Already Fallen escrita por lmbrasileiro


Capítulo 3
Confusão, Detenção, Daniel.


Notas iniciais do capítulo

eu nao sei se avisei antes, mas essa historia se passa depois de todos os livros da saga, entao... Se voce ainda nao leu, recomendo que leia, até pq n quero dar spoiler né? Odeio spoiler.



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Gabriela continuou a gritar mais cada vez mais alto, percebi que a cada vez que ela gritava a turma ia se esquecendo da minha resposta a pergunta, e a cada vez que ela chamava aquele nome, eu ia me esquecendo da pergunta, meu coração disparava,as vezes de raiva por lembrar do modo como ele me tratara, as vezes por pura emoção. Era uma cena cômica, quanto mais ela gritava, mais Daniel parecia ignora-la, tirando cada traço de emoçao que seu rosto poderia uma dia ter mostrado.

A raiva dela atingiu seu maximo quando no meio da briga, Gabriela tentou atingi-lo com um soco e ele desviou sem o menor esforço, ela bateu com a mao da cadeira caiu no chao e começou a chorar de dor.

Vi que Daniel iria socorre-la mas o jovem dos olhos ácidos o impediu, foi um simples toque no ombro, e foi o suficiente para ele perceber que era mais sensato deixar os professores a socorrem, mas Daniel era orgulhoso, mesmo aceitando o conselho, balançou com força os ombros fazendo com que a mao do jovem caisse para o lado.

A cena de Gabi (como era chamada por todos na escola) chorando no chao, após socar, por livre e espontanea vontade a cadeira me pareceu hilária, comecei a rir, mas logo me contive, no intuito de evitar uma briga no primeiro dia de aula, nao deu muito certo. Ela se levantou e partiu pra cima de mim, e eu me preparei para o choque dos corpos, mas nao houve choque, levantei os olhos e percebi que o jovem de olhos verdes a havia detido em um abraço apertado, por um segundo a invejei, mas nao perdi tempo, corri e me escondi no banheiro.

Me arrenpendi amargamente de nao ter trazido minha bolsa, precisava de um cigarro. Sim, admito, estava viciada. Lembrei que sempre carregava um no bolso traseiro daquela calça (por sinal minha preferida), infelizmente faltava-me o isqueiro.

Estava irritada e estressada andando de um lado para o outro, tao tensa que nem percebi quando a menina de tubinho preto e maquiagem pesada entrou no banheiro, ela tambem trazia um cigarro na mao, só que o dela estava aceso. Sorri quando a vi, e ela percebeu que era por conta do isqueiro, que trazia na outra mao, nao havia nada a ver com ela, bem só um pouco.

Ela sorriu e disse:

–O que foi? - Ao contrario das palavras de Daniel, as dela fora suaves, um pouco sarcasticas, mas suaves.

–Tem fogo? - Perguntei mostrando a ela meu cigarro. Ela riu deu uma traga e respondeu:

–Essas coisas causam câncer sabia? - Olhei pra ela e com um meio sorriso disse:

–E?Ketchup tambem, entao passa o isqueiro pra ca! - Encarei o cigarro na mao dela, ela olhou pro cigarro como se nao tivesse percebido que estava ali, fingiu um susto e jogou-o no chao como se fosse uma criatura viva. Quando caiu no chao, ela o esmagou com o salto e se direcionou para a porta.

Parou na entrada virou parcialmente para trás, quando prestei atenção, percebi que aquela imagem era mais digna de uma sessão de fotos em Milão do que a uma simples conversas entre adolescentes no banheiro da escola.

–Eu sou diferente garota, esse negocio nao pode me afetar sabe? A propósito, sou Anne.

–Prazer Anne, sou Luciana, mas pode me chamar de Lu. - Anne me olhou da cabeça aos pes, riu e disse:

–É, posso... tchau Luce.

Nao entendi o motivo da risada, nem o porque de ela me chamar de Luce, mas gostava daquele apelido. Pela primeira vez na manha, me senti confortavel, como se fosse me adaptar rapidamente à escola. Antes que pudesse criar um pouquinho de esperança, a vida me mostrou que nao era assim que as coisas funcionavam.

Eu estava de costas para a porta, quando ouvi alguem entrar, pensei que fosse Anne, nao era. A coordenadora fez uma cara tao horrivel, que quase cheguei a acreditar que o cigarro fosse engolir meu dedo. Tentei refazer a cena que Anne havia reproduzido minutos antes, mas nem de longe consegui ser tao sexy, ou sedutora. Tudo que consegui foi ir pra diretoria e ter que assistir calada à sra. Baptiste ligar pra minha mae, enquanto inventava uma desculpa.

Consegui me livrar de ser expulsa ou suspensa dizendo que o banheiro estava cheio de bitucas de cigarro pelo chao e que eu obviamente estava limpando. Mas o fato de rir de uma "colega" e a resposta na aula de religiao me renderam uma detenção.

Yeeey, detençaao! Essa galera da Coeur de Lumière sabem como fazer a gente se sentir em casa! É como a Sword and Cross, só que francesa, e sem os pantanos... pensei. Ao entrar na sala, vi escrito em no quadro a frase: Indiscipline est un acte inacceptable.

Pude perceber que era frances, e que tinha alguma coisa a ver com disciplina, mas nao me dei o trabalho de tentar pensar. Quando a professora entrou na sala, acompanhada de dois alunos, a unica coisa que se passava em minha mente era o quanto eu sentia saudade dos pantanos.


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Notas finais do capítulo

MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS DESCULPAAA!!!! Eu meio que esqueci que tinha que postar o resto da fic aqui tbm! Me perdoem lindas (ou lindos, vamos manter a mente aberta)!!! Um cap todo dia a partir de hj ok?