Cap. você

Atravessei a rua e parei na calçada a frente da casa da tal sakura havia uma musica tocando, não sei bem o que era parecia um rock de garotinha.

Me aproximei da entrada, sim eu pulei o muro e daí?

A janela estava sem as cortinas... lá dentro uma garota de cabelos róseos, camisetão e shorts curto, dançando como se quisesse provocar alguém que existia unicamente em sua imaginação,

Ela foi até outro cômodo pegou uma fruta para fazer uma batida, apertei o botão da campainha, mas, a musica alta a impediu de me ouvir, ia me virar para ir embora, quando a porta abriu.

Apenas virei à cabeça para ter certeza de que era ela, ela me olhou, e me olhou fundo nos olhos, um misto de incredulidade com sei-lá-o-quê, a musica lá dentro ficou mais pesada com o solo de guitarra, ela se encostou no batente da porta e me virei para ela, ela mexia na barra do short minúsculo os olhos se encheram de lagrimas eu tentei gesticular e explicar o porquê eu tava ai, mas então ela deu dois passos acabando com a distancia entre nós ergueu a mão e enroscou os dedos na minha nuca e com os olhos em lagrimas, sem eu esperar ela me puxou para um beijo, não recuei.

Encostei ela na parede dando liberdade para ela aprofundar o beijo, não sabia direito se eu deveria ou não tocá-la me senti um virgem. Então ela desceu os beijos pelo meu pescoço, e serio isso não se faz! Não me contive puxei ela para o meu colo e entrei dentro da casa

–eu odeio você... -disse a rosada chorosa no meu colo segurando minha gola como se eu fosse fugir

–continue me odiando assim e vamos ter muitos bebes... -puxei ela para um novo beijo abri um botão da blusa dela deixando o seu colo do seio exposto distribui mais beijos e me demorei no pescoço

–sasu... ke...kun...hum...- coloquei ela de pé e um lampejo de memória seguiu

“com certeza que ela meche com os meus sentidos, mas isso é quase um instinto...

Puxei-a pelo braço sem muita delicadeza, na tentativa de ver até aonde ela suportaria, ela perdeu o equilíbrio e me joguei por cima do corpo dela cheio de "boas” intenções.

Segurei seus braços antes que ela quisesse sair do meu enlaço, fiquei um minuto tentando controlar meu corpo que ficou acordado com a proximidade, olhei a mulher gostosa que tava em meu domínio, tive vontade de transar com ela naquele instante...

Olhei para seu rosto de anjo, que puta que tesão... meus olhos procuravam nos dela, alguma permissão para aquilo que eu pretendia fazer...”

Repeti a cena... Mas ao invés de um choro, dessa vez tive meu pagamento, os lábios cor de cereja procuraram pela minha boca, sedenta pela sua doçura.

“Você poderia ser a minha escolha não intencional

Para viver o resto da minha vida

“Você poderia ser aquela que eu sempre vou amar”

–achei que você não me encontraria mais, -A rosada balbuciava baixinho me abraçando, agarrada comigo ainda nua, no tapete da sala.

“Você poderia ser a única que ouve minhas mais profundas inquisições

“Você poderia ser aquela que eu sempre vou amar”

– o que houve entre nós?- perguntei

“Eu estarei lá assim que eu puder

Mas estou ocupado

Consertando

“Pedaços da vida que eu tinha antes”

–eu não sei... Disse a rosada olhando o teto e ajeitando o cabelo

“Primeiro houve a que desafiou

Todos os meus sonhos e todo o meu equilíbrio

“Ela nunca poderia ser tão boa quanto você”

–e o que aconteceu agora?

“Você poderia ser a minha escolha não intencional

Para viver o resto da minha vida

“Você deveria ser aquela que eu sempre vou amar”

–eu não sei- ela disse se virando para o meu pescoço e entre um beijo e outro só repetia-eu... não...sei...

“Eu estarei lá assim que eu puder

Mas estou ocupado consertando

“Pedaços da vida que eu tinha antes”

Puxei sua boca pra mim, e a tomei novamente para mim mesmo

“Antes de você”

Ela dormiu enrolada nos meus braços, eu não consegui pegar no sono ainda tinha receio de voltar a dormir... depois de tudo. Comecei a olhar para o teto tinha tanta coisa para resolver... Precisava encontrar Naoko, precisava sair de tudo aquilo, precisava cuidar da minha filha,

Minha filha, depois que ela nasceu... depois que eu me toquei da cagada que eu tinha feito, me desliguei de todo o movimento que eu estava.

Daí foi fácil, ficha limpa 19 anos, recém formado no ensino médio, me candidatei à policial queria apagar todo mundo na própria casa afinal eu sabia onde estava, cada um dos malandros, mas quando me formei e finalmente me apresentei, eles vieram com um papinho de que eu não seria policial por que tinham investigado o meu histórico...

Me lembro que fiquei assustado pra caralho afinal eu não tinha um plano b ou era isso ou era isso...

“-você é um bostinha que mora sozinho no bairro mais perigoso da cidade e quer me fazer acreditar que você não tem envolvimento nenhum com aquele bando?

–senhor, eu...

–cala a boca que eu to falando, mas antes eu tenho uma pergunta pra você, você é a porra de um policial?

–senhor eu acredito que eu tenha todas as qualidades neces...

–não seu idiota você não tem qualidade nenhuma aliais sou eu quem digo o que você tem e o que você deixa de ter ta me entendo?

–sim senhor, mas...

–mas nada e agora sai da minha sala porque se depender de mim você nunca vai usar uma farda!

Aquilo simplesmente foi um tapa na minha cara –senhor posso saber por que você não me quer aqui?

–ahhh agora você quer saber o porquê eu não te quero aqui eu acho que você ta é querendo saber demais! Você não acha Naoko que ele quer saber demais?

–acho. Mais acho que ele devia saber o que tem nesse envelope que você esta segurando Gaara...

–você quer saber o que tem aqui seu estúpido?

–não acho que o senhor queira que eu veja...

– ai é que você se engana... Você foi o melhor da turma.

–o que?- perguntei pegando o envelope que ele esticava em minha direção

–dentro desse envelope ta o quanto queremos te pagar por ano claro, mas para isso você não vai poder usar uma farda...

–o que o Gaara quer dizer é que precisamos de você, para operações maiores do que prender hoje e de novo no mês que vêm precisamos que você seja o moleque que mora sozinho e que me traz as informações preciso que você seja um infiltrado.”

Então eu só tive que tomar um porre e bater nuns caras pra me aceitarem de volta.