Bofes, Tanques Guerras e Amassos escrita por meehdotta, Brenda Vitoria


Capítulo 30
Cap.30 – É natal. E ano novo também! Part II.


Notas iniciais do capítulo

E aqui o prometido! AEAE
O próximo capítulo colocarei amnhã. Sei que não é dia de postar. mas é que é pequeno, e é a Ash escrevendo no seu diário, falando um pouco do que aconteceu nesse Natal besta. '-'
Bem, está quente, saindo do forno.
Espero que gostem aí.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/43018/chapter/30

Mêeh PDV.

Sim o intervalo estava um saco...Até os garotos chegarem...

“GENTE FELIZ NATAL E ANO NOVO ADIANTADO!” - Jared gritou.

Não disse?

“Para você também.” - Todos gritaram juntos.

“Acreditam? Último dia do segundo ano. Não acredito, passou tão depressa!” - eu confessei.

“Bem, passou mesmo, e além do mais. O que farão nesse natal e ano novo?” - Belinha perguntou.

“Eu irei viajar.” - Cahzinha falou.

“Eu passarei o natal em casa e o ano novo na praia.” - comentei.

“Irei para uma chácara.” - Tatinha falou.

“Eu vou ficar em casa mesmo.” - Melody e Joseph falaram.

“Bem, eu irei viajar.” - Jared falou.

“Eu passarei o natal em casa. Mas o Ano novo na casa da Nicole.” - Ash disse.

Nicole sorriu. Como será que elas voltaram a ser tão amigas, depois de tudo. Sabe acho que elas superam muito rápido!

“Eu também ficarei em casa. E você Bela?” - Jake perguntou.

“Eu também. Só irei sair com minha família para a casa da minha avó no natal. Mas ano novo to livre.” - ela falou feliz.

“Quer passar o ano novo comigo?” - Jake perguntou.

“Aiai.” - falei baixo. – “Ela vai aceitar.”.- Comentei com a Ash.

“Claro que aceito!” - Belinha interrompeu.

“Como soube?” - Ash sussurrou com sarcasmo.

“Sou uma vidente.” - sorri e ela riu.

O intervalo acabou depressa demais. E eu não achava a Bebeh, ela tinha sumido nas primeiras aulas. Eu tinha visto ela no estacionamento falando com o Eduardo, mas depois ela saiu correndo e sumiu. Tudo bem, ela tem aula comigo então a encontrarei rapidinho.

Subi as escadas que nos levam para a sala de aula, e a encontrei falando com o Eduardo novamente.

 

Bebeh PDV

 

      Parei diante a porta da entrada confesso, que senti um friozinho na barriga, não sabia o que ia falar a meu pai só sabia que teria que ser profundo.

       Por um momento senti um vazio entre os dedos e logo soube o por que.

      “Ah... acho que ta na hora de me mandar” - Ouvi uma voz meio roca atrás de mim, ta agora seria bem mais difícil então tentei argumentar. (palavrinha legal).

      “Ah, mas... Mas você...” - respirei – “Ta bom não sou tão boa com as palavras, ta nem um pouco boa”.

      “Eu o que?”.

      “Pensei que... Você...” - ele me interrompeu.

      “Desculpa gata, mais nessa você ta sozinha” – O que? Puta que pariu! – “Já deu a minha hora, to indo”.

      Ele se aproximou me deu um beijinho - muito do sem graça - no rosto se virou e começou a caminhar em direção a seu carro, estacionado perto da entrada.

      “Ah vai! Não faz essa cara...” - Não sei exatamente como estava minha expressão mais imagino que era do tipo ‘cachorrinho que foi chutado da mudança’- “É que eu não sou muito ligado a essas coisas de família e todo esse amor me deixa enjoado” - ele deu uma risadinha meio apagada - muito fofa – e eu também ri – “E acho que você consegue fazer isso sozinha“ – NÃO.

        “Claro que consigo dã, não há nada que eu não consiga fazer” - Falei séria.

       “Tudo bem eu acredito” – Que pena que não posso dizer o mesmo – “E pode ficar tranqüila por que eu não vou contar para ninguém o que aconteceu hoje entre nós” - Ele falou isso como se estivesse havido mesmo algo entre nós, o que aconteceu? Conversas?Arregalei os olhos e ele ficou sem jeito ao perceber a besteira que falou

       “Quero dizer...” - ele ficou meio vermelho, ergueu o braço e coçou a cabeça– “E– eu... eu quis dizer... q -que...eu e você e”- ele gaguejou e eu dei uma risadinha-“ É que... Ah, esqueci.”

      “Tudo bem eu entendi o que você quis dizer” –Ele se virou novamente e foi embora. Certo, eu vou ir bem, para com isso Brenda, seu pai está furioso com você. Okay chegou a hora era agora ou nunca – mentira -, entrei em casa meu coração acelerou, pensei em mil frases pra dizer, me aproximei do meu pai e juro que naquela hora todas elas sumiram, escaparam como água entre os dedos muito rápido. Então fiz uma coisa que eu sabia que resolveria qualquer coisa, eu simplesmente o abracei. E disse apenas 6 palavras que o deixou alegre.

“Pai me desculpa. Eu te amo”.

Parei de pensar nesse dia, o dia em que soubemos que minha mãe tinha morrido. E que eu a perdoei... Foi bem emocionante. Olhei no relógio, 20:00 é isso ter nada para fazer.                 

Já havia sido o enterro da minha mãe um enterro que por sinal eu nem me dei o trabalho de ir, pois bem estava sozinha como sempre em meu lindo quartinho e... Amanhã será o ultimo dia de aula! Graças a deus, mas é só amanhã segunda feira, puta merda que escola acaba as aulas em plena segunda feira? Mais tudo bem hoje ainda é domingo, e caçamba já esta chegando o natal. Diferentemente do que os outros pensam, eu nunca gostei muito dessas festas como ano novo, carnaval, páscoa, dia dos namorados aniversários e... Natal. Pra mim tudo isso não passa de uma jogada de marketing de empresas para lucrar em cima das pessoas, mais não sei por que esse ano me senti diferente ao perceber que o natal logo chegaria

Afe!Essa até eu sei o porquê desse sentimento de ‘satisfação’ se podemos dizer assim.

 É eu estou feliz assim por que esse será o primeiro ano em que eu vou passar com seu pai, será o primeiro ano em que eu não vou estar odiando minha mãe...

É claro...E o fato de seu amado Gabriel estar aqui não conta não é?

Claro que conta né - Ri sozinha – que sem noção. Eu rindo sozinha...gente preciso de um terapeuta.

É você precisa...Fica ouvindo vozes em sua cabeça...

Ah claro, e essa voz é você!

Minha conversa com a Vnc parou por aqui, fui até o andar de baixo, corri pelas escadas e passei pelo escritório do meu pai, ele estava sentado em sua poltrona extremamente grande, confortável e cara, e mesmo diante de tal maravilha ele perecia preocupado e digo até irritado.Decidi falar com ele

“Oi” - essa fala idiota é minha, claro “Algum problema? Você parece aborrecido”. – Momento ‘Oi secretária’.

“É que surgiu um problema na empresa” - Meu pai é dono de uma empresa de advocacia - “Um dos diretores... blá, blá, blá...” - Não ouvi mais nada e mesmo que tivesse ouvido não teria entendido todos os termos técnicos que ele deveria ter usado.

“Mas... é só por isso?” -Temia a resposta.

“E talvez eu vou ter que viajar no Natal, talvez, nada certo ainda mais... se eu for não vou poder passar com você né”.

“Há mais o natal é só daqui a uma semana, talvez dê tempo de você resolver antes né” - Ele só afirmou com a cabeça, o telefone tocou e com pressa ele atendeu. Distraída, aproveitei para sair de fininho. Voltei para meu quarto pra ficar sozinha.

Ooooi - Não tão sozinha.

O que foi agora cassete? - apesar da má Companhia ainda estava me sentindo bem.

Eu ouvi isso okay, e você não deveria esta tão feliz sabia.

E por que, misericórdia de Guardalupe?

Por que... Por que não tem motivo! Ficou tudo na mesma, igualzinho ano passado e retrasado. E porque Guardalupe? Poderia ser a Maria mesmo!

 Claro que...Não – Olhei para a Janela – Acho que não. E deixe minha Guardalupe!

Claro que sim, pensa, por mais que você ter perdoado sua mãe não vai mudar nada, você não a tinha antes e não terá agora, e o Gabriel, ta ele ta aqui mais não com você o que é pior que se não estivesse, e agora seu pai, você não passou os outros natais com ele e vai continuar assim. Devemos pensar o seguinte, sua vida é um cu.

Sabe ao invés de te chamar de Vnc vou te chamar de Fran.

Fofo, mais Fran de que?

Fran de Frankenstein, meu Deus eu criei um monstro! Acabou aqui, já me chateou.

A culpa não é minha se eu simplesmente pego as informações da sua cabecinha oca e passo pra você com um pouquinho de opinião.

Tanto faz.

“Tanto faz o que?” - Fui surpreendida falando ‘sozinha’.

“Pai nada não, é besteira, algum problema?” - Perguntas idiotas só você faz né?Pela cara dele já dava pra adivinhar que há algum problema!

“É que eu vou ter que viajar”

“Ai que droga” - interrompi

“Mais é pior do que você pensa, eu vou ter que ir amanhã mesmo pena que nem o seu aniversario vou passar com você, 17 anos em...” - Acho que eu não contei algumas coisinha né

“É to virando adulta” - falei caçoando.

“Mais ainda é de menor mocinha” – Fala sério eu que me criei praticamente – “Mas só vim falar isso mesmo” - Ele se virou e saiu da porta, nossa história não havia mudado. O bom do meu pai é que ele me deixa livre, e o ruim é que ele me deixa livre!Ah sei lá! Já era tarde então fui dormir afinal amanha é segunda feira.

Acordei nem um pouco disposta, aliás, quando se trata de escola é sempre assim, pois bem tomei banho, acho que demorei muito, pois quando sai do chuveiro faltava meia hora pra aula começar.

Vesti-me correndo de qualquer jeito nem me arrumei direito peguei minha mochila e minha nécessaire para me arrumar no carro. Corri para fora de casa mais com tanta pressa, odeio a escola mesmo, mais queria ver toda turma, abri a porta do meu lindo carrinho amarelo e... Vi uma caixinha não muito pequena e toda embrulhadinha no banco do passageiro e um cartão amarelinho.

Peguei a caixa e o cartão, observei tudo por alguns minutos e abri o cartão que dizia com letras bem formais: “É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar esse momento da sua vida e não se arrepender de seus atos. Descubra o verdadeiro valor das coisas e pessoas, pois a felicidade está nos pequenos gestos vida. Com amor de seu Pai e feliz aniversario adiantado!”.

Depois disso decidi não abrir agora porque temia o conteúdo da caixinha e por que eu estava muito atrasada. Entrei no carro e sai disparada, mais mesmo me preocupando com minha péssima direção, não deixava de encarar a droga daquele presente.Olhei loucamente para ele tentando adivinhar o que tinha lá dentro

I.D.E.O.T.A pra que se torturar abri logo

Vnc! Não se manca que eu não te quero mais ou você é muito i.d.e.o.t.a pra perceber isso

Putz nem sabe falar idiota.

Mais sabe de uma coisa eu vou abrir - Pensei me inclinando para pegar quando...

NÃOOOO. Burra ideota dos infernos! Você ainda esta dirigindo! Meu extinto me pôs em alerta.

Extinto o cassete! Fui eu VNC - ela disse com orgulho.

Como se isso fosse algo para se orgulhar.

Do mal você. Não fala mais comigo.

Bufei. Cheguei na escola e posso jurar que vi um vulto quanto passei pelo portão, e acho que esbarrei em alguma coisa quando entrei no estacionamento. Mais ok estacionei o carro de qualquer jeito e vi o Edu, queria saber sobre o Gabriel, cheguei em sua direção e perguntei a ele onde estava o Gabriel. E ele me disse que estaria no refeitório na hora do intervalo, e depois sem mais nem menos saiu andando sem nem falar um “Tchau”. Brava corri pra sala de aula.

Minhas primeras aulas foram... Foram de... Ah sei lá só, sei que fiz par com a Mêeh e no intervalo, estava doida a procura do Gabriel. Mas nada de achar ele...

Achei só o Edu, e decidi conversar com ele.

“Não tem notícias do Gabriel?” - Perguntei ao Edu.

“Nada”.

“Mas você me disse que ele estava no refeitório!” – acusei.

“Eu o vi lá. Mas depois que fui te avisar, ele sumiu!”.

“Você contou a ele que eu estava o procurando?”.

“É, acho que contei”.

“Foi por isso que ele sumiu!” – suspirei.

“Me desculpe”.– Edu olhou magoado.

“Desculpa. Apesar de tudo, obrigada Edu”.- sorri, mas ele só virou de costas para mim e saiu andando pesadamente.

Estranho...

Gabriel morreu!

Cala a boca...Não morreu nada. Ta doida?

Não...É sério. Ele deve ter morrido! Sumiu!

Poderia ela ter razão?

Acredite. Sempre tenho.

MENTIROSA.

Okay, okay. Mas você sabe que eu sou apenas sua mente...

Está bem. Eu sei, por isso não acreditarei em você.

Que do mal...

Eu do mal? Vai se fuder, já disse.

Mas se eu me fuder você se...

Eu sei, eu sei...Já disse isso. Só cala a boca então.

Eco...

Ignorei a idiota mini, e iria descobrir mais sobre o Gabriel, isso tem que acabar! Fui andando para a sala, que não estava tão longe, mas acabei sendo surpreendida por alguém me cutucando. Virei rápido e me deparei com a Mêeh.

“O que foi Bebeh. Gabriel morreu?” - ela perguntou sarcástica.

Não disse?Acredita nela pelo menos!

“Não... é que eu nem tenho mais notícias dele...” - comentei.

“Huum...” - ela refletiu. - “Talvez devesse visitá-lo no natal”.- ela propôs.

“Talvez”.- falei.

Ficamos quietas a viagem inteira. Não sei porque, mas estava absorta demais em certas causas. Quando chegamos na sala, sentei em uma cadeira sozinha no fundo. Não queria saber de ninguém.

Estava brigando mentalmente, com a que queria vê-lo, e a que queria mata-lo. E eu precisava dizer que a forma de mata-lo não era tão saudável.

Sim, estou ficando louca.

Mêeh PDV.

Tudo ficou quieto enquanto o professor explicava. Parecia que todos estavam de luto. Que idiotice, só estávamos entrando em férias. Acho que isso está passando dos limites.

Depois de uma hora e alguns minutos, o segundo sinal bateu.

Hora de dizer adeus.

Todos começaram a gritar e se abraçaram e saíram felizes por ser férias. Cadê o luto? Olhei para o lado e vi alguns na maior depressão.

Abracei, beijei, bati, conversei com tanta gente que perdi a conta.

Fomos todos de mãos dadas para fora da escola, ao chegarmos no estácionamento, o aperto no coração ficou mais forte.

“Que chato né gente.” - Belinha comentou.

“Sim, acho que isso está acabando.” - Jared comentou.

“Estamos nos deixando.” - Melody disse dramática.

“Pois bem. Estou ficando deprimida gente”.–Ash disse chorando no meu ombro...

O pessoal começou a rir da minha cara de tirem ela daqui...

“Qual é gente!” - interferi no lutinho ali, fazendo a Ash me olhar.- “Estamos de férias, e claro que iremos aproveitar. Duvido que em Janeiro não teremos nada para fazer né? Terá festas e mais festas. Iremos nos encontrar rapidamente! Parem com o deprê!” - parei sorri e continuei. - “Porque ninguém nos deixará tristes. Sempre seremos amigos, e nada irá nos separar... Ta ficou gay, mas vale a pena”.- gritei e todos riram.

Abracei todos e com sorrisos nos rosto entramos em nossos veículos.

Para seguir o nosso caminho.

E voltar ainda mais reunidos.

Antes de entrar no carro, olhei ao redor procurando a Bebeh, e nada. Que merda senhorita Brenda. Vai se fuder, nem para aparecer aqui... Vi o carro dela, e na roda havia um troço amarelo. Puta esqueci o nome, seria trava? Ou corrente? Okay, do mesmo jeito ela não poderia sair com o carro, com aquilo. Brenda aonde você se meteu?

Bebeh PDV

 

As outras aulas passaram voando mais em fim última aula de matemorra - como diza Belinha – e adivinha quem acabo sentando do meu lado Gabriel, é o professor falou que ele fazia muita bagunça e colocou ele do meu lado, claro ficamos nos encarando sem dizer uma palavra à aula toda. Eu queria mata-lo, mas também queria abraça-lo, e não sabia o que fazer. Merda de vida!

“Sabia que ficar ao lado da Brenda ia te fazer bem, viu como presto mais atenção” – O Professor maldito disse.

Nossa fala sério é mais fácil ele ter decorado quantos fios de cabelo eu tenho do que ter aprendido a lição.

Saí da sala super pra baixo não sei por que e fui até o estacionamento

“Ca-ram-ba”- Tinha um enorme comunicado da diretoria preso no vidro do meu carrinho .

Um comunicado que dizia “Impossibilitada de dirigir Dirija- se a direção”.

É vai dirigindo até a direção...Deus nem ela sabe escrever um comunicado direito!

Juro que minha vontade era ligar o carro e só voltar ano que vem mai um negócio amarelo enorme grudado em uma das rodas me impediu disso.

Então contra minha vontade fui pra diretoria

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram.
Quero Ver Reviews em
Beijos. s2



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bofes, Tanques Guerras e Amassos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.