Bofes, Tanques Guerras e Amassos escrita por meehdotta, Brenda Vitoria


Capítulo 28
Cap.28 - Perdoar nunca foi fácil.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Grandão para saciar suas cabeçinhas..HASUASUAS.
AVISO; Girls and Boys. Irei viajar (hoje mesmo dia 29/12), e não postarei até dia 7 ou 8 ne são me engano. Então, ficam aqui com esse capítulo, que ele ta lindo, eu gostei. .
E espero que vocês gostem.



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Bernardo PDV
Eram 5:00 da manhã , eu estava chegando de uma festa não muito boa *por que uma tal de Nicole ficou grudando em mim *, mais ta ok .Cheguei em casa tomei um banho pra refrescar tava o maior calor .Depois do banho e comi um pedaço de pizza  que pelo meus paladares estava fria, tentei dormir mais..Porra que calor infernal
Fui tomar outro banho para refrescar entrei no banheiro, mas...
“Porra Bernardo sai do banheiro tenho que tomar banho “- Gabriel me gritou de fora do banheiro
“A não enche, nem ta na hora de você ir pra escola “ – Falei abrindo a porta pra ver a cara do energúmeno .
“É serio, sai daí" - ele disse isso enquanto eu saia do banheiro e ele entrava
“Nossa tudo isso não deve ser pelo aprendizado.”- ele deu um riso sarcástico “Tudo bem já entendi você quer deixar de ser burro né, claro deve ser isso “- ele ignoro minha piadinha
“Haha...sério muito engraçado me migei agora." - Ele paro  fiz uma cara  do tipo ‘fala logo porra‘ e ele continuou –“Eu vou falar com a Ash hoje por isso quero sair cedo daqui de casa , por que vou ...’- puta merda ele não vai fazer o que eu to pensando – “Eu vou me declarar pra ela"
O idiota abriu um sorriso torto do tipo muito imbecil. Ele fechou a porta na minha cara e foi tomar banho
Veio-me a cabeça uma única pergunta E A BRENDA?
Ta eu tinha que falar com ele, ou pelo menos saber o que ele ia fazer com ela, okay, na verdade queria saber se já posso dar em cima dela...Mas tudo bem ignore essa parte. Sentei no sofá esperando a besta sair do banheiro mais... Bom, acho que dormi, porra, sim eu dormi! Quando acordei já era 13:30, cassete dormi pra caramba, levantei do sofá duro da sala, tentei fazer um miojo...sem sucesso, caramba nem um miojinho simples eu consigo fazer , ta tanto faz nem comi aquela porcaria derretida. Fui entrar no computador quando Gabriel chega em casa
“Eai maninho, falou com sua gata?”- falei zoando ,ele, no entanto só me encarou
“Não é da sua conta “- ele falou calmo o que mais me irritou, então me lembrei da Brenda
“E a sua ex- namorada a... Brendinha “- Disse o apelido com uma voz bem fresca
“Não sei dela e nem quero saber “- ele parecia com raiva
“Nossa por que tanta raiva?”
“Por quê? Por quê? Pelo simples fato de que a Ash não me quer por causa dela por causa daquela garota fútil, e boba, que tem atitudes de uma garotinha de 6 anos"- sabe sinceramente preferia não saber. Naquele momento senti uma raiva brotando dentro de mim. E não me segurei
“Ha você ama ela vai"- tentei ser sutil mas bem irritante –“Se você não gostasse mesmo dela não estaria com ela até agora"- ta eu tava zoando ele para passar a raiva.
“ Vai se ferrar Bernardo você sabe muito bem da minha história com a Brenda.”- ele estava tão abalado que nem quis discutir comigo -
“Tanto faz" - comentei grosso -  "Mas você não pode sair falando que ela é boba e fútil.”
“Você só a defende por que quer ficar com ela , acha que eu não sei , e só quer ficar com ela por que ela é minha namorada, só por que ela gosta de mim e não de você.” - Ele sabia que aquilo me afetava. Mas não queria demonstrar isso.
“Ex-namorada, ela é sua ex- namorada" - só disse isso , na verdade só consegui falar isso, me senti com vergonha de mim mesmo, contei ate 3 e... tudo bem  já passo a vergonha.
Gabriel me olhou frio. - "Não acredito que esteja gostando dela." – disse ele entre dentes. - "Você não pode."
"Se eu tivesse culpa de algo, acho que não estaria aqui com você, estaria?" - Deixei-o ali e sai de casa, fui andar de skate com meus amigos, nossa tava um saco, então fui pra casa já era umas 16:30 eu já tava em casa quando o celular do Gabriel tocou  CRÉU ...CRÉU..CRÉU...CRÉU  toque horrível olhei, *de curioso*  na tela e vi escrito Bebeh.
Ele passou por mim deu uma rápida olhada viu quem era
“É a Brenda não vai atender?”- perguntei.
“Não quero perder meu tempo ouvindo ela.”- O telefone parou de tocar, e logo tocou novamente.
“Acho que é importante, atende" - sugeri
“Importante pra ela “-ele riu –“ ela deve ter quebrado uma unha ou o salto agulha e precisa de ajuda" ele riu descaradamente e saiu. Eu peguei o celular dele e atendi
“Alô?"
“Alo , Gabriel ?”- não parecia a voz de uma menina
“Hã..." - queria saber o assunto então... -“Sim sou eu mesmo. Quem é ? “
“Sou eu o pai da Brenda e eu preciso da sua ajuda"- Já pensei o pior claro “Eu não a encontro em lugar algum e faz tempo que ela sumiu estou preocupado e preciso fala com ela, sabe onde ela ta ?”
“Acho que não passou pela sua cabeça ligar no celular dela né? Mais não, não sei"
A voz do outro lado parou por um longo tempo mais logo prosseguiu.
“Há você que a conhece melhor do que eu. Pode me ajudar a procurá-la ?” – nossa nunca imaginei que aquela garota desse uns perdidos do tipo que nem sua família a encontrava , e logo tratei de responder 
“É...claro que ajudo, vou agora mesmo procurá-la, mais antes posso saber  o que aconteceu se não for pedir de mais ?“-
“É que ela perdeu um familiar muito próximo eu queria dizer isso a ela mais acho que outra pessoa falou por isso que ela sumiu. É, pensando bem vou ligar pra ela também. Mas traz ela aqui se a encontrar”- ele desligou. Na minha cara, e meio confuso, fui procurar a Brenda
Dirigi por um longo tempo e de repente eu vejo uma coisinha pequena sentada em uma caçada qualquer
Corri em sua direção
“Brenda! Brenda”- gritei enquanto corria – “Brenda por que fez isso garota? Ficamos preocupados com você garota, ficou doida?” - Ela se levantou e eu continuei – “Seu pai esta muito triste e você aqui passeando." - eu ri e depois voltei a minha cara de poker. -"Aqui é perigoso e ainda mais pra você...Uma garota sem maldade"- ta, duvido da parte sem maldade. Ela parecia não me ouvir, mas finalmente falou algo
“Bernardo Oi pra você também” – fitei ela me lembrando da preocupação de seus pais.
“Sinto muito...”- Sussurrei a ela
“Senti muito o que?? “- ela me fitou paralisada PQP percebi que o super educado pai dela não ligou para ela.
“É melhor seu pai te contar” – eu falei me afastando e indo em direção ao carro.
"Mas o que meu pai tem a ver com o Gabriel?" – O que? Sinceramente ela está se preocupando com ele! Sim, eu estava perplexo.
"Gabriel?" – Não podia acreditar no que estava ouvindo - "Ah, claro. Ainda pensa nele? Se fosse só por isso..."
"Co-como assim?" – ela me interrompeu.
“Como eu disse, seu pai explica. Deixa que eu te levo pra casa.”
“Espera me responde! “-ela segurou meu braço, ela era tão fraquinha. Que vontade de protegê-la... – “O que aconteceu?" - ela resmungou.
"Vem, entra no carro." - Eu disse entrando no carro
Ela entrou, e ficamos em silêncio todo o caminho.Chegando em sua casa tinha um povo um tanto quanto estranho na sala.
“O que aconteceu?"- ela gritou
“Temos que conversar filha, e é muito serio”- seu pai despejou essas palavras sobre ela.
“Fala logo!O que é?”- ela já estava muito alterada e preocupada com certeza...
“Filha a Natali..."
“O que tem" - ela disse seca sem sentimento algum, mas espera! Não era um parente próximo ?
“Ela e o Claudio sofreram um acidente de carro e...”- puta merda acho que já sei
“Fala logo o que aconteceu"- seus olhos se encheram de lagrimas ...
“Ela esta morta filha, sua mãe morreu no hospital"- eu entrei em choque e olhei para a Brenda. Nenhuma lágrima ousou escorrer no rosto dela, ela ficou em choque por um tempo.Seu pai foi na direção dela e uma mulher no fundo da sala se levantou e se aproximou também – “Eu sinto muito filha, sinto mesmo" - disse o pai dela.
Mas ela não perecia  sentir o mesmo – “É que pena mesmo" - ela falou fria, o que nos assustou. "Era só isso?"- sua voz era raivosa como se tivesse se livrando de um peso –“Não se preocupe eu mando flores"- ela disse isso se virando, passou por mim e já ia subir para o andar de cima , eu no entanto não sabia o que fazer.
“Olha aqui mocinha  não pode falar assim”- o pai dela atravessou a sala, foi atrás dela, e segurou seu braço, o que me pareceu com muita força –“Ela era sua mãe!"
“Mãe!" - Disse ela incrédula. -"Minha mãe, francamente pai você não está se importando comigo, só está assim por que ainda achava que ela voltaria pra você, MAS ELA NUNCA IRIA VOLTAR POR QUE ELA TE ABANDONOU!" - O pai dela ergueu um braço, porra ele iria bater nela?
Minha resposta foi confirmada quando a mão dele voou no ar e eu a segurei. Senti o corpo da Brenda atrás de mim se mexer e sair correndo para fora da casa. Olhei em volta e todos pareciam assustados, eu deixei o pai dela se soltar, e aquela mulher chegou mais perto e o abraçou. Sussurrou algo em seu ouvido que eu não pude ouvir, ele me encarou e se desculpou com todos e foi para a cozinha.
Uma mulher mais velha do que a outra se aproximou de mim –“Olha menino, é melhor você ir falar com a Bebeh." - Ouvi ela. E fui andando, na verdade corri para fora da casa.
Fui correndo para o nada. Que idiota! O que eu estava fazendo aqui? Porque estava seguindo ela? Porque estava a procurando?
Eu já sabia a resposta. Mas não queria confirmá-la.
Achei ela sentada num banco, não muito longe da casa.
“Está tudo bem ?”- Mas que pergunta estúpida
Fiquei curioso pelo que ela iria me dizer.
"Você acha que está?" - ela perguntou.
"Não, acho que não " - falei.
Ela suspirou.
"Poderia me explicar?" - perguntei.
"O que?"
"Essa história da sua mãe." - disse me sentando ao seu lado.
"É uma história triste e sem graça nenhuma nada do tipo que você se interessaria alem disso é muito chata." - falou olhando para os pés.
"Você não sabe o tipo de historia que eu gosta ." - suspirei. Acho que ela não queria falar mais eu queria ouvir - "Resume então."
"Okay." - ela aceitou. - "Minha mãe abando meu pai quando eu tinha uns 5 ou 6 anos , ela falava que meu pai só se importava com o trabalho e que nunca estava em casa, por fim acabou  conhecendo Claudio.. e depois disso eu não a vi mais, nem eu e nem ele." - ela terminou como um sussurrou.
"Entendo.." - não, eu não entendia. - "Mas parece que você não sofre com isso." - fui sincero.
"huum." - ela não disse mais nada.
Eu me levantei, se ela não queria conversar, não conversaria. Algo segurou minha mão, e um espasmo passou por meu corpo, algo que eu nunca tinha sentido, eu olhei para trás e ela estava segurando minha mão, não forte o bastante, mas decidida.
"Fique pelo menos." - sua voz estava embargada. Ela estava de cabeça baixa.
"Mas..." - não consegui falar pois algumas lágrimas cairam de seu rosto. - "Não chore." - eu só conseguia dizer isso. Segurei o queixo dela e levantei seu rosto para me olhar, tinha várias lágrimas escorrendo por ele. Eu as limpei com meus dedos.
Ela fechou os olhos ao meu toque, e vi como ela era bonita, mesmo chorando.
"Vai me responder?" - perguntei.
Ela ainda estava de olhos fechados, e eu ainda não tinha tirado minha mão do seu rosto. Ela se levantou sem dizer nada e foi indo em direção a casa.
Eu estava confuso, corri em sua direção e a puxei fazendo - a se virar e me encarar.
"O que foi? Porque está assim agindo tão estranhamente, você não parece mais a Brenda." - joguei as palavras na cara dela.
Em pura surpresa ela me abraçou, forte. Ela enterrou o rosto em meu peito e ficou lá.
Eu fiquei em choque, porque ela me abraçou? Tudo se passava pela minha cabeça. TUDO! Eu não entendia aquela menina, e ela não explicava também!E isso as vesses me dava raiva 
Eu estava confuso, mas mesmo assim a abracei forte, para que ela soubesse que não poderia se afastar de mim tão rápido.
"Agora me responde, o que foi?" - perguntei.
Ela respirou fundo, e me empurrou um pouco para poder me olhar.
"Er, pode me soltar agora." - ela pediu, e eu sorri.
Eu a soltei e ela suspirou, quantas vezes iria suspirar?
"Bom , acho que no fundo , eu nunca a perdoei por ter esquecido de mim. Tenho raiva dela e não." - ela deixava escapar algumas lagrimas
“ e alguém sabe disso?”- perguntei com voz fraca
“Até agora só você e a Melissa. Eu não gosto de falar sobre isso com ninguém, não quero que ninguém sinta pena de mim ou que pense que só por isso eu sou fraca.”  
"Mas encrenca, você já é considerada a fraquinha..." - ia continuar mas parei.
"Viu! É isso o que me chateia." - ela respirou fundo. - "É ver que as pessoas só me conhecem como a fraquinha, ou a paty... Mas quer saber, eu não sou!" - ela gritava as palavras, quase sem fôlego.
Não consegui responder.
"Sabe as vesses me pergunto se o problema é comigo, só pode ser , já não bastava minha mãe e agora o ...- Ela parou se soltou de mim e virou de costas – “Nem o Gabriel gosta de mim e ele era a pessoa que eu mais gostava em todo o mundo.Mas agora ele esta distante e eu já não o reconheço.Ele não gosta de mim agora eu tenho certeza  " - ela acusou e eu perdi o ar.
Ela sabia do Gabriel com a Ash?
"C-como assim?" - perguntei.
"Eu sei que o Gabriel não gosta mais de mim. Por isso demos um tempo. Algo nele me é estranho, ele está estranho. E eu sei que ele não me agüenta mais." - ela respondeu em um sussurro.
Que bom, ela nem sabia metade da história.
"Eu não entendo porque gosta dele." - confessei.
"Porque...nem eu sei." - ela disse.

Bebeh PDV.

Sim, eu estava com o Bernardo, fora de casa, falando sobre o Gabriel.
"Mas, você deveria falar com seu pai e se abrir." - ele mudou de assunto.
"Eu não consigo.e não quero " - desabafei.
"Porque?"
"Porque eu sei que irei machucá-lo, sei que ele ainda espera que minha mãe apareça e diga que tudo será como antes e que serão felizes e agora com esse acidente, e a morte dela.."
- eu parei tentando digerir ainda - "Tudo se acabou, ele realmente acreditava que ela voltaria ele tinha sonhos e agora ele não tem nada."
"Ele tem a você." - ele disse.
"O que quer dizer...Nada."
Ele suspirou, mas ficou quieto, ele queria que eu pensasse? Não ia adiantar nada.
"Não acho que você seja nada. Acho você diferente." - ele falou olhando para o céu.
"E você acha isso bom, ser diferente?" - não queria uma resposta, então continuei. - "Por toda a minha vida sempre ouvi meu pai dizendo que eu era diferente de todas as outras meninas, que eu era a mais bela de todas, e que eu iria ser sempre a filha dele. Ouvia as mesmas coisas da minha mãe, mas quando ela falava soava falso, soava como se fosse forçado. Depois de tempos, ela parou de voltar para casa, e depois nos abandonou. Eu descobri isso antes de meu pai, antes dela mesmo ter contado para mim. Eu vi, ela com outro homem, conversando e se beijando. Eu sei, que ela não era feliz com meu pai, e que aquele homem a fazia feliz, isso eu entendo. O problema é que ela me deixou com meu pai e foi embora. Ela me deixou...Parece que ela não me ama, na verdade, é como se ela não me amasse, e não desse a mínima para mim. Acho que isso é verdade, ela nunca me amou por isso quando ela reapareceu a uns dois anos eu não queria saber dela .Se ela abandonando a antiga vida se ela foi embora foi ser feliz longe de todos nos , foi abandonada por quem ficou , por quem a amava " - eu estava chorando, e não percebi que eu estava gritando.
Ele não falou nada, ele estava olhando para meu rosto, vendo algo mais profundo do que eu via, querendo saber mais? Mais o que?
"Porque você está me olhando?" - perguntei e ele balançou a cabeça.
"Nada, só estou vendo o quanto você é madura, mas se esconde." - ele me olhou e deu um sorriso. - "Duvido que tenha se aberto para mais alguém assim." - ele mudou de assunto.
Fiquei pasma, ele estava certo. Porque me abri tanto com ele?
Algumas gotas de água caíram pelo rosto dele, e só depois percebi que era a chuva. Não nos mexemos. Continuamos ali nos olhando enquanto a chuva nos banhava fortemente, uma água pura nos molhava como nunca antes.
Nunca percebi o quanto a chuva me purificou, ela me lavou e tirou os pensamentos pesados de minha cabeça, eu levantei meu rosto e respirei fundo, aquele cheiro de terra molhada me inebriou.
Eu olhei de volta para ele e ele estava de olhos fechados com a cabeça levantada para um céu escuro, com sua boca entre-aberta, ele estava lindo.
Não Brenda, não entre nessa de novo.
"Obrigada." - suspirei.
Ele ficou naquela posição por um tempo até que me olhou.
"Pelo que?" - ele perguntou.
"Não sei. Mas por me fazer desabafar, você é diferente."
"Não acho que ser diferente é ruim. Acho que é ser único." - ele sorriu, um sorriso abrasador.
Eu fitei seus olhos cor azulado. Algo neles estava diferente, não conseguia pensar no que eles estavam querendo me dizer, apenas continuei os fitando.
"Não acho que sua mãe não te ama." - ele disse ainda me fitando. - "Se ela não ama o seu pai, ela os deixou pelo bem dele, para não vaze-lo sofrer ainda mais, ela deve tela deixado com ele porque sabia que com ele você estaria melhor. Acho que ela queria te proteger de algo, não sei dizer, ela que é a mãe. Só sei que ela tem quis viver feliz a vida e não triste .Você não acha que pra ser feliz vale tudo ?" - ele perguntou fitando minhas mãos.
"Mais ser feliz a base da tristeza dos outros." - falei calmamente mais ainda meio que com raiva e ele sorriu. - "Acho que tem razão." - abaixei os olhos para o chão. Percebi que ele tinha mesmo razão - "Minha mãe fez as escolhas dela, e acho que ela merecia ser feliz." - mudei para o passado, pois sabia que aqui ela não seria mais feliz.
Ele suspirou aliviado, estava tirando um peso das costas? Porque?
"Que bom que entendeu. Acho que assim você poderia a perdoar." - ele afirmou.
"Não, eu não disse isso." - falei e ele me olhou assustado. - "Eu falei que achava que você estava certo e que ela deveria ser feliz. Mas do mesmo jeito ela me deixou, e do mesmo jeito ela nunca mais vai voltar. E por isso eu nunca a perdoarei, pois ela nunca mereceu o meu amor, e o do meu pai, para depois joga-los em um canto e deixa-los lá, sozinhos." – mesmo com tudo o que eu pensava não conseguia a perdoar. - "Não..eu nunca a perdoarei!" - gritei dando passos para trás prestes a correr, mas ele me segurou.
Suas mãos me seguraram não forte, mas com firmeza meus braços. O que me impedia de fugir.
"Olhe para mim." - ele ordenou e eu obedeci.
Sim, eu obedeci, e fiquei o fitando, vendo um garoto lindo na minha frente a centímetros de distância.
"Você tem que perdoar sua mãe. Se ela teve culpa, sim! Mas foi necessário." - ele disse. E eu me assustei pelas palavras dele terem me atingido tão forte - "Você tem de fazer isso, pois assim se sentirá mais feliz, e mais leve. Não quero que sofra mais, não quero." - ele murmurou o final e eu fiquei ainda com aquelas palavras na minha cabeça.
Ele não quer que eu sofra mais...Ele gosta de mim, será?
Não sei se conseguiria fazer o que ele pediu, pois é muito difícil perdoar algo do tipo. Não entendo do porque ele está fazendo isso comigo. Do porque ele está aqui. Do porque ele está me ajudando.
Acho que ele quer seu bem - A VNC apareceu.
Sumida...
Não. Você que me despachou.
Desculpe.
Tudo bem, eu sei que irrito. Sei que ela te fez sofrer, mas o menino tem razão, você vai ficar ainda mais abalada se ficar com isso dentro de você.
Não sei...
Você sabe sim! E deve fazer isso, senão pode perder tudo, amigos...familia.
Como assim?
Sempre quando algo fica difícil,você fica longe de tudo e de todos. Por favor, faça isso por nós Brenda.
Ela pediu por favor.
Ou terceira pessoa...eu ainda estou aqui..e sim eu pedi Por favor.
Pensei bem...Acho que não custa nada custa?
Abri os olhos e olhei para o Bernardo. CARALHO ele ainda tava comigo, e ainda estava lindo...PARA BRENDA...Okay.
"Ta, você tinha razão. Você tem razão na verdade...Eu preciso perdoa-la." - falei com pouco entusiasmo e ele deu um sorriso grande.
"Então a perdoe, não deixe que isso a sufoque." - ele pediu.
Eu fechei os olhos novamente e respirei fundo. Isso era difícil, deixar o orgulho de lado e perdoar. Mas sim, eu precisava fazer isso.
"Mãe...Eu sempre senti raiva de você, mas eu sei que você fez isso para sua felicidade e para meu bem. Não gostei do fato de ter me deixado. Mas eu te entendo. Eu quero que seje feliz aonde estiver e eu a perdôo por ter me deixado aqui sozinha com meu pai, que te esperou pela vida inteira. Agora vejo também que cada um corre atrás da sua felicidade e que não foi você que impediu meu pai e até mesmo eu de ser feliz e sim nos mesmos " - eu parei, e como se eu estivesse empurrando pedra terminei de falar. - "Sim eu te perdôo.e sim eu te amo mãe e vou sentir muito sua falta " - murmurei as palavras, mas acho que o Bernardo ouviu.
Ao dizer aquilo um peso saiu de meu corpo, minha alma ficou vazia, sem nada para odiar, eu estava livre. Eu sentia isso, Gabriel me deixara voar, e eu deixei o vento me levar, na verdade o Bernardo me ajudou, e muito.
Eu abri os olhos com um sorriso estampado no rosto. Não me lembro da última vez que sorri tão feliz assim. Mas eu sabia que tinha acabado com isso. Que o passado levou aquele remorso para fora.
Olhei para o Bernardo feliz e o abracei novamente, ele estava molhado, mas o abracei forte. Ele me ajudou tanto.
"Obrigada mesmo, não sei se me sentiria tão bem se não fizesse isso."
"Eu disse." - ele se gabou.
Nós espirramos ao mesmo tempo e começamos a rir.
"Acho que devemos entrar." - resmunguei. - "Mas não sei se estou preparada."
"Claro que está. Você agüentou isso tudo por muito tempo, e só agora se libertou. Diante disso acho que conversar com seu pai vai ser fichinha." - ele brincou.
Voltamos a rir, e ele segurou minha mão e me levou até em casa. Onde eu teria que conversar com meu pai.
E lhe dizer o quanto o amava sabia que não seria fácil , por que eu odiava ter uma conversa assim com ele , e nos quase nunca nos comunicávamos mais seria preciso e eu sabia que poderia contar com alguém.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem.
Quero voltar e ver bastantes comentários..Senão não vou escrever mais, e as meninas irão me bater..HUASHSAUASHU.

Beijos.s2 Até dia 7 ou 8..HAUSHSAUASHU



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