Tales of Lost Love escrita por Drix


Capítulo 121
Bad Things


Notas iniciais do capítulo

As coisas estão começando a fazer sentido e a turma está descobrindo como resolver os problemas que os cercam.
As peças estão se encaixando, e logo tudo será resolvido.



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Damon seguiria com Katherine para o Bayou após deixar Adrienne e Stefan num local que parecia abandonado se não fosse no meio da cidade.

— Vocês têm certeza que querem ficar aqui? - Ele perguntou.

— Sim, algo me diz que estou certa.

— Então o que diabos eu vou fazer no Bayou se você acha que eles estão aqui?

— Conferir!

— Isso não faz o menor sentido, ruiva!

— Damon, você pode apenas seguir os planos sem reclamar? - Stefan concluiu.

— Não faz sentido, Stef! Se ela tem certeza, a gente procura junto e resolve. Eu vou pro outro lado da cidade apenas pra conferir? Confere aqui, se não for, vamos pra lá.

— Tudo bem, Damon, fazemos do seu jeito. Eu tinha pensado em você ir pro Bayou por causa da Kath, mas, já que agora ela é outra pessoa, não tem problema. Onde você quer começar?

Ele ficou confuso. Não estava acostumado com Adrienne concordando com ele. Olhou em volta e não viu nada que pudesse ser suspeito. Então, ela mesma resolveu.

— Fazemos assim. Eu vou com Kath e vocês dois seguem juntos. Se encontrarem algo, nos avisem, pode ser?

— Não, baby. Vamos seguir o plano inicial. - Stefan insistiu.

— Stef, a gente tenta assim, se não der certo, fazemos de outro jeito. Me sinto mais segura tendo ela comigo. – Adrienne deu um beijo no rosto dele que aceitou e seguiu com Damon pro lado inverso das duas.

Assim que se separaram e se afastaram, Adrienne questionou Katherine.

— O que vocês viram ontem?

— Ahá! Eu sabia que não ia demorar muito.

— Fala logo, Katherine. Damon também mandou uma gracinha pro Stefan.

— Vocês estão parecendo coelhos, docinho. Não consegue ficar longe não?

— Fala logo!

— Nada, eu não vi nada. Eu ouvi um barulho e percebi a silhueta de vocês através da cortina. Damon que viu alguma coisa, mas, não disse nada.

— Hum... Eu também tô estranhando esse comportamento do Stefan, mas a gente tava comemorando no dia que chegou, e tinha tanta adrenalina por causa do minha briga...

— Faz um pouco de sentido. Ele está sóbrio, né. Voltou a ser o antigo Stefan sem a parte da depressão. Ele era bem taradinho antes de ser vampiro, confesso.

Adrienne riu e mudou de assunto. - Hey... Por que vocês saíram, aconteceu alguma coisa?

— Não, eu tava com fome, ele me levou pra comer e bebemos um pouco. Estou fora de forma, só isso. Eu juro. - Katherine afirmou, olhando a cara de desconfiada de Adrienne.

Do outro lado, Stefan e Damon conversavam sobre a saída na noite anterior também.

— Então, eu levei ela pra comer. Foi só.

— Parece que vocês estão se entendendo.

— Bom, sabe como é, é a Katherine.

— Ela tá muito diferente depois que tomou a cura.

— Sim, está. É como se... Você lembra, quando ela chegou lá em casa, parecia uma menina frágil, antes da gente saber de tudo. É como se agora ela fosse mesmo essa menina.

— Hum... Ei... Vem cá, por que a indireta hoje? Você viu alguma coisa? - Stefan não aguentou a curiosidade.

Damon deu uma gargalhada e respondeu. - Eu tava passando na frente do quarto de vocês. Só quero dizer que a cortina é mais fina do que você pensa.

— Fala logo, Damon.

— Não vi nada, Stef. Só o movimento dentro do quarto, e a sombra de vocês crescendo na porta. O resto ficou na imaginação mesmo. Relaxa, não vi sua namorada nua! - Stefan resmungou e continuaram andando e olhando em volta a procura de alguma pista.

As duas conversavam sobre as memórias que tinham da cidade, e após algumas voltas Adrienne notou uma coisa curiosa.

— Espera... - ela parou, segurando o braço de Katherine. - Você não acha estranho que no meio de vários balcões de estoque, um que está escrito “reciclagem” seja justamente o que tem uma quantidade exagerada de seguranças em volta?

— Hum, espera. - Katherine mexeu na bolsa, pegando um espelho, pra disfarçar que pararam. - Sim, é muito estranho. Vamos chegar mais perto?

— Vamos fazer o seguinte, vamos tentar distraí-los e Damon e Stefan tentam descobrir algo. Vou enviar uma mensagem.

Stefan recebeu a mensagem de Adrienne e deu um jeito de chegar o mais rápido possível enquanto as duas caminhavam brincando. Assim que os dois confirmaram chegar, elas se aproximaram do armazém, chamando a atenção dos seguranças.

— Olá, me desculpem, acho que nos perdemos. - Katherine disse, mexendo no celular como se procurasse algo e deixando o decote a mostra. Adrienne observava os movimentos e tentava ouvir algo, enquanto jogava o cabelo, fazendo charme. Ambas fingindo estarem bêbadas.

Dois seguranças se prontificaram a ajudá-las, e mais dois ficaram parados ainda perto da porta. O que alarmou Adrienne. Ela mexeu de novo no cabelo e tirou um dos brincos, fingiu que perdeu a tarraxa, pedindo ajuda pra distrair os outros que ficaram, e conseguiu.

Stefan e Damon correram em volta do barracão, mas, não conseguiram entrar. A porta parecia trancada por dentro, e não tinham muito tempo, ainda mais em plena luz do dia. Avistaram uma abertura alta e olharam por ali. O lugar estava escuro, e eles viram desenhos estranhos no chão, como o pentagrama do amuleto de Matt.

Desceram correndo e se afastaram. Stefan avisou Adrienne.

— Ah, que idiota que eu sou. - ela deu uma risadinha nervosa e infantil – Ficou presa no meu cabelo.

As duas agradeceram a ajuda, e seguiram no caminho que os seguranças informaram ser o que elas estavam procurando, logo em seguida, deram a volta e foram encontrar com os dois que as esperavam próximos ao carro.

— Você tinha razão, eles estão aqui! - Stefan disse assim que Adrienne apareceu.

— Eu sabia! Quando eu vi o mapa, alguma coisa me dizia que esse seria o melhor lugar, e mais distante pra mantê-los presos. Só precisamos de um plano pra tirar eles de lá.

— Plano? Que plano?! Voltamos a noite, matamos esses caras e pronto.

— Não Damon, sem mortes. Além do que, eles podem ser bruxos e no primeiro sinal de ameaça, é a gente que morre. - Stefan retruca. - E mais, aqueles desenhos, se conseguiram prender os originais ali, quem garante que a gente vai conseguir apenas invadir e tirar?

— Vocês complicam demais.

— Você que não pensa nunca nas consequências! - Adrienne se aborrece. - Você quer sempre resolver da forma mais rápida, sem pensar que isso pode gerar uma série de outros problemas. Já descobrimos onde eles estão, agora precisamos de um plano sim, pra ver como tirar eles daí. Vamos voltar pro Hotel e ver com a Bonnie como ela pode ajudar.

***

Daniel combinou com Bonnie que se afastaria vez por outra, ela caminharia tranquila, e se alguém se aproximasse e sentisse perigo, o chamaria com um sinal. Ambos passearam na cidade, e quando ela decidiu parar pra almoçar, ele estava longe, então ela foi abordada pelo rapaz que os serviu no bar, na porta do restaurante.

— Olá. Desculpe a intromissão, mas, eu ouvi você dizendo que viu a Marie ontem. Isso é verdade?

Ela olhou pra ele e sorriu. - Eu creio que sim. Ela falou comigo.

— Mas, como isso é possível? Quer dizer, ela morreu. E nossa conexão com os ancestrais foi interrompida. - ele olhava curioso e deixou Bonnie intrigada.

— Eu também já morri. E por isso, eu posso ver. - ela respondeu, cochichando, e piscando pra ele, que ficou mais curioso.

— Você toma um café comigo? - ele perguntou sem rodeios. - Preciso entender isso. Bonnie aceitou. Ele marcou. - Te espero então. Seus amigos... Também são bruxos, certo?!

— Não, não são. Estamos aqui pelo festival, acabou acontecendo isso e eles ficaram meio perturbados. Não estão acostumados com o sobrenatural. - Ela falou, tentando disfarçar.

Ele sorriu e se despediu. Bonnie decidiu comprar algo pra comer e voltar ao hotel em seguida. Daniel se aproximou novamente e ela contou pra ele o encontro furtivo.

Todos voltaram quase ao mesmo tempo, com novidades. Adrienne contou da descoberta e pediu ajuda pra um plano.

— Eu acho que esse rapaz sabe alguma coisa, e eu acho que ele pode nos ajudar. Eu encontro com ele, e podemos pensar em alguma forma pra neutralizar a magia desse lugar. - Bonnie deu a ideia.

— Isso parece perigoso. Você encontrar com ele sozinha, tão interessado em saber sobre a Marie, e falar da conexão dessa forma. Se a gente ao menos soubesse do que se trata essa colheita... - Adrienne se mostrava preocupada quando Daniel pegou o celular.

— Temos mais novidades. Jô respondeu. Ela pesquisou sobre a colheita. - Ele leu em voz alta pra todos ouvirem.

— Eles matam 4 meninas pra completar esse ritual? - Adrienne ficou indignada.

— Isso não pode ser verdade, é uma conexão com a terra, não pode ser lavada com sangue, isso é magia negra! - Bonnie disse, tentando entender. - Não foi esse poder que eu senti, eu senti... - ela parou e se deu conta. Era algo maior que a expressão e parecia correr como seiva pelo seu corpo.

— Os símbolos, Bonnie, quando lemos sobre vudu, todos eles falavam sobre magia negra. - Stefan lembrou.

— Isso é cruel demais. Matar 4 pessoas... Quatro crianças. Será que foi por isso que esse tal Marcel parou essa barbárie? Seria por isso que eles prenderam ele? Por que um vampiro ia se meter nisso? Tem alguma coisa errada nessa história, eu preciso saber. Esse encontro hoje, eu preciso descobrir tudo! - Bonnie resolveu que ia entrar na mente do rapaz, se necessário, mas, sairia com todas as informações que precisasse.




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