Diário de Nick e Charlie-como sobreviver no CHB escrita por Luh Love Percabeth


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

I'm sorry, je suis desolé, lo siento, Λυπάμαι, mi dispiace, es tut mir leid, Mне очень жаль,...
Enfim, sinto muito. Muito, muito, muito, muito, muito, muito mesmo. Eu disse que teria mais tempo, pq estava de férias, mas a verdade é que eu tava de férias da escola, mas eu tb tinha uma apresentação de ballet, nado sincronizado, jazz e etc. eu faço aula demais. minhas férias de verdade só começaram dia 15 de dezembro e aí tinha todas as festas, e natal, ano-novo, amigo oculto, e sempre que eu sentava na frente do Pc eu mal escrevia 10 palavras e eu tinha que fazer alguma coisa. Sorry, sorry, sorry. eu juro que vou tentar ser mais rápida. ñ sei se tá mto bom o cap, mas o nyah disse que se vc acha que ñ tá bom reescreva, e eu não tenho mais tempo. boa leitura!



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Diário de Nick

Capítulo V

Claro que há dois dias eu não estava preparado pra ver uma garota que era meio que uma amiga pular de absolutamente lugar nenhum em cima de uma vampira com um nome em grego que eu de repente conhecia e temia. Mas assim que isso aconteceu, parecia estranhamente normal. A empousa havia se desintegrado em pó amarelo com o impacto, e Natalie havia dado a adaga dela a Charlie, que agora lutava com outra empousa.

Ainda restavam quatro. Ethan, Natalie, Charlie e eu. A conta dava certo. Ethan parecia ter dificuldade com o monstro, já que sua única arma eram dardos tranquilizantes que saíam do relógio, e ele tinha uma péssima mira, além de mini-mísseis que ele atirava próximo aos pés desiguais da empousa para mantê-la afastada. Ou então ele não conseguia mirar os mini-mísseis também.

Eu e Charlie tentamos conjurar nossas armas, mas nada aconteceu. Talvez o colar pensasse que não estávamos em perigo. Ou talvez fosse porque nós simplesmente não conseguíssemos acreditar que isso daria certo. Seja como for, Natalie havia me dado uma espada que saiu sei lá de onde, que eu conseguia controlar (mais ou menos), mas que era, tipo, uns dois quilos a mais do que a minha espada imaginária (que seja). A empousa era rápida, e eu não conseguia controlar minha espada o suficiente para alcançá-la.

A pequena batalha ainda acontecia ao meu lado. Charlie havia recolhido um dos dardos de Ethan e arremessara contra a empousa com a qual ele estava lutando. Ela não havia se desintegrado, mas estava lenta e tonta, o que facilitou pra ele, que a destruiu com um mini-míssel e foi ajudar Charlie. Eles trocaram as armas e isso fez toda a diferença. Ethan era rápido e ágil, e Charlie tinha uma mira perfeita. Não conseguia ver Natalie. Mas voltando a mim (porque sou muito egoísta, só que não), tentei usar o truque de desarmar que havia aprendido. Ridículo. Como eu conseguiria desarmar alguém que não tinha armas?

Tudo bem, eu já conseguira ferir ao menos alguma parte dela? Não! Como aquele monstro era rápido eu não sei. Deve ser difícil andar com uma perna de metal e outra de burro. Mas ela não estava ligando. Observei Ethan e Charlie, quase derrotando a empousa.

Deve ser muito mais fácil fazer isso com duas pessoas. Pensei.

Foi aí que tudo piorou. Senti como se estivesse sendo observado. Rapidamente virei-me de costas, bloqueando a adaga que vinha em minha direção.

A adaga de Natalie.

Não, não era Natalie que estava segurando. Fala sério, se ela quisesse me matar não teria aparecido ali. Mas eu preferia que fosse. Porque agora eu tinha que lutar contra duas empousai, e Natalie...

O desespero me atingiu. Se Natalie não estava mais lutando e a empousa ainda estava viva, só podia significar que Natalie havia perdido a batalha.

Olhei para trás. Natalie estava caída no chão, com vários cortes e inconsciente. Por favor, não esteja morta, pensei, por favor, não esteja morta. Se Natalie, que havia ido até lá para nos salvar, não conseguia derrotar aquele monstro, quem conseguiria?

Mas eu não podia desistir. Natalie tinha se sacrificado (ou ao menos se ferido muito) por causa de mim e de Charlie. E aquela empousa ia se ver comigo.

A empousa de charlie já estava quase sendo derrotada, então Ethan veio me ajudar, já que eu tinha duas empousai para me preocupar.

–Ethan!– Gritei. As empousai ficavam sussurrando que ele era meu inimigo, que eu devia atacá-lo ao invés delas. Mas eu estava preocupado com Natalie. E nada iria me tirar da cabeça de que elas eram as verdadeiras inimigas.– Vou ajudar Natalie. Consegue segurá-las?

—Vou tentar, mas não tenho muita certeza de que conseguirei controlar as duas. Pelo amor dos deuses, vai rápido! Tem ambrosia na mochila.

Agarrei a mochila de Ethan e corri até Natalie. Ao colocar ambrosia e néctar em seus machucados, pude sentir que ela ainda respirava. Com dificuldade, mas estava viva. Forcei-me a engolir um pouco de ambrosia também, já que também havia arranjado muitas feridas.

Corri na direção de Charlie. Enquanto eu dava ambrosia pra Natalie a empousa “extra” do Ethan foi pra cima dela.

Tentei atacar a empousa por trás, mas ela era rápida demais. Ela se virou e cortou meu ombro com as garras, me derrubando no chão. A espada deslizou para longe e caiu num bueiro. Tentei me levantar, mas eu não conseguia mover minha perna, e logo vi o porquê. Ela tinha me derrubado em cima de uma lixeira virada. Minha perna estava embaixo da lata e em cima de pilhas de cacos de vidro. Lentamente, empurrei a lata para o lado. Isso era muito ruim. Eu não vou descrever isso, mas posso afirmar que é horrível ver seu próprio sangue assim. Eu já vi pessoas desmaiarem tirando sangue em postos de saúde, imagina uma delas se machucando assim?

A empousa nem olhou para trás. Acho que ela viu os machucados e pressupôs que eu tivesse morrido. Isso era de certo jeito bom, porque eu poderia ao menos ficar ali e me arriscar, em vez de jogar fora meus restos de dignidade e rastejar para algum canto enquanto meus amigos e minha irmã lutavam.

Charlie estava ficando cansada, e as empousai com quem estava lutando pareciam que poderiam lutar para sempre. Ethan estava se saindo um pouco melhor, mas eu sabia que os monstros iriam ganhar. Elas eram quatro e nós quatro, mas eu e Natalie não estávamos em condições de lutar. A última empousa estava indo para cima de Natalie. Mesmo se ela pudesse acordar a tempo, o que eu duvidava, ela não poderia se defender, porque sua adaga ainda estava comigo.

Pensei em arremessar a adaga, mas minha mira não era tão boa assim, e aquela faca era muito fina para ser atirada. Por outro lado, se eu só continuasse parado, Natalie não ia ter chance.

Atirei. Mirei na cabeça da empousa, mas a adaga era leve demais e foi mais baixo, atingindo-a na barriga. A empousa se dissolveu em pó dourado, me lembrando uma explosão de glitter no carnaval. O problema foi que isso distraiu Charlie, que foi arremessada no muro e desmaiou.

As três empousai se viraram para Ethan. Quando achei que atirar a adaga nos faria ter mais chances, acontece justamente o contrário: agora não tínhamos chance alguma contra elas. Eu amo minha vida.

Ethan parecia a ponto de desmaiar. Somos um ótimo time: dois desmaiados, um quase e um sem condições de levantar.

Natalie se levantou, meio mancando no início, mas parecia bem. Ela estava coberta pela areia dourada, e ela parecia brilhar no Sol. As empousai não perceberam sua aproximação, tentando convencer Ethan que se não lutasse e se entregasse para elas, elas não o feririam, mas o fato de elas o chamarem de “alimento” não ajudava a convencê-lo.

—Não. — disse Natalie. Agora não fazia sentido pra mim, porque ela estava na sombra e o brilho dourado continuava. —Ethan, resista. Isso é mentira. Ainda temos chances.

—Natalie, sei que você é corajosa, mas não dá. Eu não consigo mais lutar, elas estão em maior número.

— Eu nunca disse que você ia lutar. Disse para não se entregar.

Ethan empalideceu.

— Você... Você não pode lutar sozinha.

—Quem disse que eu estou sozinha? — ela assobiou.

Dois imensos cavalos alados, um branco e preto como um dálmata e outro com um pêlo quase dourado aterrissaram em cima de duas das empousai. A terceira empousa havia desaparecido, possivelmente fugiu depois de ver a repentina reviravolta na luta.

As empousai se dissolveram, e um vento frio vindo do nada as levou pra longe. (N/Gari valeu, Éolo. Você poupa meu trabalho:D)

Por um segundo pensei ter visto um movimento nas sombras do beco. Forcei meus olhos e vi a empousa que havia sumido, se preparando para pular em cima de Natalie, que estava de costas. Natalie parecia relaxada, como se tivesse certeza de que tudo havia acabado. Eu precisava avisá-los, mas minha voz não saía, como se tivesse perdido a voz.

A empousa saltou das sombras, mas Natalie virou-se numa velocidade impossível e segurou-a pela gola da roupa de garçonete (acho que todas as empousai saíram daquele restaurante. Eu tenho pena dos clientes).

— Desista. Você não tem chance contra nós.

A empousa riu. Chutando Natalie, que cai no chão, e a liberta.

— Eu não tenho chance? Vocês é que perderão. Sua “equipe” não conseguirá lutar a tempo, você esta fraca e sem armas. E eu ainda posso chamar mais... Amigos. Desista.

— Você sabe que sua magia não funciona se a pessoa já estiver esperando por ela.

O estranho brilho de Natalie ficava mais forte a cada palavra, e agora começava a ficar de um laranja fraco

— Você não pode se defender.

— Vamos ver.

Natalie puxa a perna da empousa, que cai sobre Natalie, rolando no chão, agora com Natalie por cima dela.

—Ainda dá tempo de desistir.

— Você... você não pode me ferir. Não tem armas, nem mesmo algo afiado.

Natalie agarrou a empousa pelo cabelo em chamas.

E as duas entraram em combustão.


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Notas finais do capítulo

e aí? ficou legal? por favor comentem, eu nunca sei se a pessoa gostou do cap ou leu e jogou fora, rsrs.



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