Os anos passaram... escrita por MeeLissa


Capítulo 25
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

Demorei eu sei mas o bom é que eu voltei!!! Obrigada por sua recomendação "Naty Naxi e Leoncesca forever" achei super fofa e me incentivou para fazer esse capitulo! Isso com o dedo da Fran me fez lembrar um dia que quase quebrei o dedo quando prendi na escada da lancha da minha amiga...
Esse capitulo é um dos maiores quase 3 mil palavras eu acho que mereço algum apoio!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/429583/chapter/25

Francesca (narrando):
Acordei com a campainha tocando me levantei quase caindo no tapete, meu pescoço estava doendo pela posição que dormi e por cometer o erro de dormir no sofá fui ao banheiro e tentei arrumar o cabelo que mais parecia uma juba de leão então decidi prender no segundo toque eu fui ate a porta e abri e não tinha ninguém quando me virei para trás deparei com o André e dei um grito igual de filme de terror que acabei fechando a porta no meu dedo então eu comecei a gritar e chorar quando André percebeu meu dedo na porta quase sendo amputado ele abriu e eu tirei correndo para a cozinha procurando gelo, quando achei a bolsa térmica segurei contra meu dedo, nessa altura eu já avia acordado, André que ria com os olhos de mim subiu para meu quarto e eu o segui com raiva batendo os pés, ao chegar no meu quarto ele já estava deitado na minha cama como se tivesse direito, joguei uma almofada que bateu em suas mãos onde segurava seu celular eu só vi um lindo iPhone voando pela janela aberta, imediatamente comecei a rir.
–O... feititi..ço..se voltou..con...tra..tra..o..feiticeiro!!!! Falei rindo igual uma retardada mental enquanto ele me lançava um daqueles olhares mortais, tirei minha atenção dele e observei meu dedo, parecia que eu tinha um tumor nascendo nele, estava super inchado e roxo coitadinha da minha unha quebrada em três partes diferentes tinha até sangue, olhei para a cama e André avia sumido, assustada e com medo comecei a chamar por ele.
–André onde você esta? Olha não tem graça assustar meninas indefesas! André! Aparasse logo! Andreeé! Pare com essa sua brincadeira idiota! André não temos mais 8 anos!
–Podemos não ter 8 anos e ainda nos divertir...
Ele disse atrás de mim bem no meu ouvido me fazendo arrepiar.
–Ok vamos nos divertir depois de irmos tomar café da manhã!
Peguei minhas roupas e me troquei no banheiro, fiz um curativo no meu dedo e fomos até uma lanchonete lá perto, ficava próxima a esquina e era meu segundo local favorito o primeiro eu ainda não classifiquei mais não é lá, comemos normalmente igual pessoas comuns eu estava pronta para ir embora quando o André me chama e me mostra um folheto da cidade o olhei sem muita animação e não achei nada de interessante sai e virei a esquina e quando coloquei o meu pé na facha alguém segurou meu ombro e quase me fez cair para trás.
–Vamos na pista de skate!
–André eu não acho uma boa ideia nem sei andar...
–Você pode aprender! Vamos!
Nem pude responder fui puxada igual um cãozinho e só paramos quando finalmente chegamos na maldita pista, André alugou os skates e começou a me forçar a andar, eu convenci ele de ficar olhando por um tempo só para aprender (mentira básica), observei todas suas manobras e achei uma em especial muito legal chamado Fakie Hardflip eu identificava as manobras dele olhando em um folheto com imagens e nomes , quando ele parou pensei que iriamos embora mas ele queria que eu tentasse pelo menos andar 7 metros sem cair e sozinha o que era impossível ele me ajudou no começo, comecei mantendo o equilíbrio depois andei um pouco com a ajuda dele é claro ele segurava minha cintura deixando tudo mais fácil, a primeira vez que ele me soltou cai sentada no chão então ele começou a me soltar aos poucos passando de duas mãos a uma na minha cintura, segurando meu braço depois a mão até que eu consegui ficar sozinha e andar os 7 metros que agora parecia pouco, finalmente fomos para casa acho que gastamos umas 2 horas nesse passeio, almocei com a Flavia, era uma mulher que conheci em uma aula de ioga e que me ligou recentemente nosso encontro foi meio acidental eu estava andando distraída olhando para meus pés e de repete alguém me empurrou no chão e era ela que estava correndo e sem querer esbarrou em mim então fomos juntas almoçar, cheguei em casa e fui ao meu quarto, tomei um banho bem demorado e fiquei evitando a agua cair no meu dedo e no meu joelho que estava um pouco ralado por conta das minhas tentativas de suicídio no skate, sai do banheiro e comecei a pentear meus cabelos ao terminar coloquei o pente ao lado de meu celular na cômoda então o peguei e quando liguei tinha 12 chamadas não atendidas de León, fiquei louca, tinha esquecido totalmente dele, liguei de volta e deu caixa postal fiquei um tempo assistindo televisão e em cinco em cinco minutos via se tinha alguma resposta ou ligação dele.
León (narrando):
Quase perdi a hora mas sonhando com a Francesca quem iria querer acordar, fui correndo ao aeroporto e faltava apenas cinco minutos para decolar foi tudo um pouco corrido o bom é que deu tempo, a viagem toda fui dormindo só acordei quando faltava meia hora para aterrissarmos, cheguei lá e para piorar me perdi e não conseguia pegar nenhum taxi depois de meia hora de sofrimento consegui um e fui direto para o colégio, uma mulher me ajudou seu nome era Patrícia e também era estudante, ela disse que ficaria com uma colega de quarto novata e que meu quarto era 284 ao me mostrar as salas ela saiu me deixando no corredor 280 separados por números par a direta e impar a esquerda, segui para a direita e entrei no meu quarto, vi uma figura loira conhecida, bati na porta já que nem notou minha presença ao se virar soltou um sorriso e correu ate a mim.
–León você aqui no México?!
–É... Que faculdade você vai fazer?
–De direito e você?
–Também! Muito Obrigada eu não queria ter que criar amizade com garotos...
–Por causa do Federico?
–Não estamos dando um tempo, ele é muito ciumento, eu só não quero caras dando em cima de mim...
–Pra isso eu estou aqui...
–Engraçadinho bem que seria útil você fingir ser meu namorado, mas a Fran não ia gostar nada dessa historia...
–Não mesmo, mas , também separamos..
Comecei a arrumar minhas coisas de cabeça baixa e um pouco triste acho que mais decepcionado pela Fran não me atender quando alguma criatura inventa de jogar agua em mim.
–Me diz por que algum ser na terra trás uma arma de agua para uma faculdade?
–Defesa pessoal, gatos não gostam de aguas eu também posso colocar sabonete liquido e jogar nos olhos deles... Disse ela refletindo sobre oque disse, a olhei com cara de o que você esta arrumando garota? sim eu desenvolvi essa cara por causa da Fran e vamos dizer que eu usava muito, sem dizer eu consegui uma resposta.
–Se você não estivesse aqui eu teria uma arma para espantar aqueles garotos pervertidos que querem me agarrar! Ela disse já alterando a voz. E com você eu queria fazer uma guerra... Na piscina as 15:00 topa?
–Claro! Me aguarde...
Rimos e terminei de organizar as camisas que eu costumo usar mais no guarda-roupa enquanto a Ludmila brigava com uns garotos a cada 1 segundo quando batiam na porta, instalei meu Xbox na televisão que tínhamos no quarto e enquanto a Ludmila se trocava fiquei jogando Assassin's Creed até ela desligar a televisão e parar na minha frente cruzando os braços.
–Já são 15:14:33 e você nem se trocou! Ela disse olhando no celular.
–Olha eu sou homem e posso me arrumar em 5 segundos!
–Então vai!
Me levantei pegando minha bermuda e uma camiseta e fui ao banheiro e sai logo em seguida.
–Pronto quanto foi meu tempo?
–Um minuto e 12 segundos.
–Eu disse só demorei por que tive que arrumar o cabelo!
–Nossa que coisa difícil.. Ela disse revirando os olhos e me arrastando na direção da piscina lá ela deitou em uma toalha e ficou tomando um pouco de Sol até que começaram chegar uns meninos dando em cima dela e pareciam uns animais brigando por uma fêmea no sio, sim eu pensei isso, ela se levantou irritada enquanto uns ate se batiam e veio até a mim.
–Olha eu faço o que você quiser se fingir ser meu namorado, qualquer coisa!
–Vai ter que jogar comigo! Com desafios para quem perder! Vai durar o mesmo tempo que nosso namorinho...
–Ok, agora faça o papel com naturalidade e cuidado com alguns.
Ela disse se virando e encarando uma roda de garotos se batendo tentando chamar a atenção dela, a mesma pegou os óculos escuros e os colocou, prendeu o cabelo em um rabo de cavalo e se deitou de bruços próxima a mim.
–Amor passa protetor solar nas minhas costas?
Ela disse apenas virando um pouco a cabeça enquanto apoiava seu corpo nos cotovelos apenas assenti e procurei naquela bolsa o protetor solar o que era impossível, achei quatro armas de brinquedo uma garrafa com sabonete outra com agua, bronzeador, repelente, coisas para o cabelo, óculos de mergulho e por fim encontrei os protetores um de 70 e o outro de 50 peguei o mais forte pois o Sol estava terrível e comecei a passar nas suas costas que estava quentes pelo calor, uns garotos começaram a falar e me xingar até a Ludmila se cansar de ignorar eles pegar um spray de pimenta que não tinha visto na sua bolsa e jogar em um deles que partia pra cima de mim, os outros recuaram automaticamente e foram saindo e sumindo nos corredores, coloquei a mão na testa e olhei pra ela a mesma jogou um óculos na minha direção e voltou a deitar na toalha.
–Como você consegue ficar nesse Sol?
–Eu não sou de ficar queimando não o meu problema é que sinto muito frio e quero me esquentar antes...
Ela levantou e pegou o protetor espalhando pelo rosto e corpo depois voltou a atenção a mim.
–Você também precisa de protetor!
Abri a boca para falar que estava aguardando ela, mas fui interrompido por um leve toque em meu rosto, as mãos dela eram macias e delicadas, ela passou por todo meu rosto colocando uma gota enorme na ponta do meu nariz, rindo peguei o outro protetor, joguei bastante na minha mão e corri atrás dela passando a mão na suas costas que ficaram com duas marcas de mão, ao perder o equilíbrio ela segurou meu pulso e me puxou para dentro da piscina também, levantamos rindo e eu notei que ainda estava com minha camiseta e que agora estava encharcada ela apoiou as mãos em meu peito e desceu até as pontas e puxou para cima tirando minha camisa e amarrando nos meus olhos, escutei ela sair correndo e depois pulando praticamente em cima de mim.
–Guerra!!!
Ela anunciou jogando um objeto duro contra meu peito e em seguida esguichou agua na minha cara, tentei desamarrar a minha camiseta e não consegui Ludmila riu e percebi que estava atrás de mim, mergulhei rapidamente e puxei seu pé enquanto ela se debatia com a outra mão livre puxei a minha venda sem desamarra-la e olhei para a Ludmila que sorria de baixo da agua a soltei e voltei para a superfície e ela não, esperei mais alguns segundos e fiquei preocupado mergulhei de volta e seus olhos estavam fechados me aproximei a chacoalhando já na superfície a apoiando em meus braços e de repete a criatura me abre os olhos quase me matando de susto.
–Eu já te disse que fiz aulas de mergulho?
Ela disse rindo da minha cara e empurrando com a mão agua nos meus olhos, o resto da tarde passou assim eu e ela na piscina sem nenhum garoto obcecado nos seguindo e com guerras constantes e muitas risadas, saímos de noite umas 19:00 e fomos jantar, quer dizer eu fui ela não quis ir e quando voltei com um sanduiche ela estava tomando banho, fiquei alguns minutos olhando o nada quando escuto a porta do banheiro se abrir, eu viro quase instantaneamente e ela estava só com a toalha enrolada no corpo tentando pegar algo na cômoda.
–Eu trouxe pra você...
–Obrigada daqui a pouco eu como...
Ela entrou no banheiro novamente e eu deixei o sanduiche em cima da pequena mesa que tinha lá no quarto sentei na beira da cama e peguei meu celular, tinha diversas mensagens e ligações da Francesca as mensagens eram quase todas iguais como Me desculpa! ou Liga pra mim, Atende minhas ligações, Você esta bravo comigo? entre outras respondi todas e liguei pra ela dizendo que estava tudo bem que encontrei a Ludmila e meu dia sem muitos detalhes demos um boa noite um para o outro e desligamos, coloquei o celular lá e abaixei a cabeça.
–O que aconteceu para vocês dois separarem?
Virei-me e lembrei que não estava sozinho, Ludmila estava sentada na cama dela virada pra mim comendo seu lanche.
–Aconteceu que minha prima quis que quis dormir com o André e eu no quarto a Fran pensou besteira sofreu um acidente e perdeu o bebê!
Ludmila abriu um pouco a boca sem colocar o lanche lá, eu estava nervoso e me virei de volta deixando ela de lado.
Maxi (narrando):
Acordei gritando com um dos piores pesadelos que se podia ter, eu vi tudo a cena do acidente completa depois estávamos em um tipo de santuário eu estava de quatro chorando sem força escutando o repentino barulho da agua correndo a minha frente, meus soluços eram altos e meus dedos se estabeleciam no chão doloridos igual aos meus braços, uma mão tocou em meu ombro me virei quase sem força e olhei com meus olhos entre abertos e vi a Cami sorrindo, flashbacks passavam em minha mente como fotos de cada momento meu e dela depois eu cai em buraco profundo e negro sem fim até chegar ao fundo do oceano lá via o sangue se misturando com a agua olhei para minhas mãos encharcadas, olhe para todos os lados enquanto escutava uma risada sinistra e malévola por perto ao meu lado tinha o corpo da Cami desta vez avia 3 tiros comecei a ficar sem ar e subir para cima, não via um raio de sol e aceitei que minha morte seria assim, me deitei ao seu lado segurando sua mão esperando que tudo acontecesse fechei os olhos e apareci em uma praça junto com a Naty um pouco mais velha de cabelos compridos balançando um menino de 3 anos de idade eu não me via direito meu rosto estava escuro tampado com uma sombra, minha visão se mudou agora encarava a Cami em forma de anjo no mesmo local ela apenas disse: fico feliz por aprender a seguir sua vida e me esquecer, as vezes imagino como seria estar no lugar da Nathalia, acordar todos os dias ao seu lado até a eternidade, com seus carinhos e beijos diários, o único problema foi ter deixado você enquanto eu ainda estava viva e nunca ter essa oportunidade, já agora morta só posso te observar e deixar minha imaginação fazer o resto, obrigada por não desistir de mim, buscar meu assassino e fazer a justiça... Espero te encontrar Ixam! Depois desse breve momento acordei gritando não para sua imagem que sumia com o vento, como ela se lembrou do Ixam? Esse era nossos apelidos no grupo secreto que criamos quando éramos crianças de apenas 6 anos de idade, Naty se levantou assustada e me encarou eu comecei a chorar e recebi um abraço confortante dela a sensação ruim que tivera a segundos atrás sumira com seu gesto ao nos separarmos levantei da cama e coloquei outra calça e uma jaqueta.
–Eu tenho que visitar a Cami!
Avisei brevemente a Naty e sai a toda velocidade em direção ao hospital eram 4:20 da manha e o enfermeiro Gustavo estava no quarto dela dando lhe uma injeção bati na porta e ele me olhou rapidamente então saiu sentei ao seu lado na cama e passei meus dedos nos cachos do cabelo dela.
–Imac , sinto sua falta, esses sonhos me deixam mais louco, o que houve com você? Me de outra pista, ajude me eu gosto de você também e quero saber se suas palavras são reais, por favor não morra eu ainda preciso de você em minha vida mesmo tendo a Naty, filhos e qualquer coisa do tipo, eu não vou aguentar perder você, de alguma forma estamos conectados um ao outro pela nossa amizade, lembra no seu aniversario de 7 anos? Você não queria ser uma princesa queria ser uma bruxa má por que todos gostavam de princesas e odiavam bruxas então você rasgou o vestido e sujou de lama quando caímos próximos a um lago que tinha na sua casa, sua mãe ficou furiosa e brigou com nós dois mas você não parou, sua inimiga a Laura tinha ido a festa e estava de princesa também, você puxou o cabelo dela arrancando um tufo daqueles cabelos loiros depois pulou em cima dela e mordei seu braço as crianças se juntaram e gritavam briga, briga, briga, até seu pai riu apanhando de sua mãe logo em seguida no final só ficou minha família na festa e eu e você escalamos uma das maiores arvores que tinha lá eu cai de cabeça e fiquei com um galo enorme e você ria de mim me chamava de fraco me mostrava a língua e ficava dizendo que era tudo por causa de um feitiço que você jogou nas bebidas... Nessa idade também fugiu de sua casa durante um castigo e foi até a minha, estava chovendo e seus pais ficaram desesperados e quando foi na minha casa te encontrou lá dormindo segurando suas balas de framboesa que você disse que eram provas que a vizinha queria raptar as crianças do bairro...
Fiquei falando e lembrando dos nossos momentos as vezes ria tanto que até chorava e outras chorava de saudades.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei que muitas vezes não sabemos o que comentar numa historia então apenas deixei uma carinha é sempre bom deixar algum incentivo para os autores, não façam isso somente na minha fic façam em todas que vc não sabe o que comentar... Apesar de ser uma coisas simples ajuda muito! ; )