Francesca (narrando):
Eu desliguei e voltei a assistir o filme e acabei dormindo lá mesmo. No outro dia eu levantei feliz e bem tarde me arrumei e fui a casa de León, quando cheguei lá a mãe dele me atendeu com muito carinho, ficamos conversando um pouco quando eu pedi para acordar León e na mesma hora a expressão dela mudou.
–Melhor não...
–Por favor deixa!
A Mãe dele assentiu e eu subi correndo as escadas em direção ao quarto de León ela abriu a porta devagar para não fazer barulho mas quando eu olhei vi León na cama dele dormindo com uma mulher loira e o André deitado em um colchão.
–O que é isso? Para piorar o André estava sem blusa deixando obvio o que avia acontecido.
–Fran?! Os dois falaram juntos.
–Sim sou eu!
–Fran não é o que você esta pensando! León disse e a loira nos olhava sem entender.
–Ah não é... Começou a chover e dar alguns trovões fazendo acabar a luz.
André (narrando):
Eu olhava a Fran sem reação e pôde perceber em seus olhos a decepção que sentia, pelo que ele me avia dito ontem a noite ela estava gravida dele e ver essa cena não seria nada agradável, mas ela interpretou a situação errada. Ela colocou uma das mãos na barriga e saiu correndo para o banheiro o León já ia levantar, mas eu o parei.
–Acho que depois de tudo é melhor não ir, e vê se explica pra ela. Disse apontando para loira. Eu fui ao banheiro e fiquei na porta esperando a Fran sair eu escutei ela vomitar e percebi que ela estava mal mesmo, ela abriu a porta e já ia correr quando eu segurei seu braço e a abracei sussurrando em seu ouvido.
–Você entendeu errado...
–Eu sei o que ele fez... Ela sussurrou de volta já chorando se desfez do abraço e saiu correndo.
Fran (narrando):
Eu sai na rua desgovernada a chuva estava forte e as lagrimas bloqueava minha visão, andei um pouco ate sentir uma forte batida em meu corpo e cai no chão a alguns metros eu sentia dor em meu corpo todo e a chuva caia mais forte contra mim deixando cada gota mais pesada, escutei uma sirene e depois outra senti meu corpo sendo carregado.
Maxi (narrando):
Hoje foi mais um dia normal eu acordei fui ao hospital, fui a clinica voltei a casa e fiquei fazendo nada apenas pensando novamente no acidente da Cami os policias estavam investigando como tudo aconteceu mas uma coisa que não se encaixava era como ela teria saído do carro parece bem obvio ela apenas voo pelo vidro e caiu mas e se ela estivesse de cinto? Eu não me devo preocupar a policia já esta investigando mais é impossível não pensar na morte e nessas coisa as campainha tocou e eu fui atender era o delegado que cuidava do crime ele entrou e começou a contar.
–Não sabemos muitas coisas ainda mas parece que o cinto se rompeu fazendo ela voar para fora, mas já fizemos testes com o carro tendo esse impacto com um boneco com as mesma medidas da Srta. Torres e o cinto ficou normal analisamos mas uma vez o cinto dela e não estava gasto nem nada suspeitamos que podia ter mais alguém no carro mas seria um pouco impossível pois na hora do acidente nenhuma pessoa viu outra sair ou entrar no carro. Vamos continuar vendo as provas e tudo indica que a Srta. Torres bateu o carro pois perdeu o controle pois ela estava chorando na hora do acidente nos só não sabemos se foi antes ou depois. Já ouvimos varias testemunhas e queríamos saber onde ela estava antes do acidente.
–Acredito que ela tivesse na casa do seu namorado Broadway mas infelizmente ele voltou ontem para Buenos Aires.
–Tudo bem podemos vascular a casa do mesmo jeito só temos que ter um mandato. Eu apenas assenti e esperei ele sai e corri para o hospital para conversar com a Cami. Quando cheguei fui para o quarto dela e de novo tive uma alucinação ela falou para eu me lembrar de cada detalhe naquele dia e eu fiquei reconstruindo tudo na minha mente. Eu estava indo pra casa e tinha transito eu fui ver o que era e me deparo com a Cami deitada no meio da rua vou ate ela e me deito ao seu lado seu sangue escorria pela cabeça porque atravessou o vidro e se cortou, seu rosto estava todo borrado de maquiagem pois ela chorava, sua boca tinha um pequeno corte no lábio inferior mas para a esquerda, sua mão estava um pouco fechada e com um numero 8 bem apagado e do lado do 8 tinha outro numero só não sei se era 6 ou 9. Depois de reconstruir isso na minha cabeça uma ideia se forma em minha cabeça o seu celular talvez ela falasse com alguém ou mandava uma mensagem talvez tivesse alguma pista me despeço dela e vou ate a delegacia eles me dão o celular que estava com a tela um pouco rachada voltei para a casa e lembrei da senha dela que era 2580 logo que desbloqueei estava nas mensagens ela já avia escrito a 1 mês e 8 semanas atrás as 15:02 uma meia hora antes dela sofrer o acidente então ela não devia ter escrito no carro estava escrito é verdade me enganei ela ainda não tinha colocado pra quem era fiquei mexendo em tudo e nada aconteceu durante o acidente. Escutei meu celular tocar e fui atender finalmente era a Naty.
{Ligação}
M: Pensei que nunca mais iria falar comigo... O que foi aquilo?
N: Eu pensei que gostasse de você mas quando o beijei não senti nada...
M: E porque não me ligou antes?
N: Eu estava cansada! E ai novidades sobre a Cami?
M: Eu estou mexendo no celular dela agora e não achei nenhuma prova...
N: Que pena... Alguma melhora?
M: Não só eu que cada dia estou mais louco!
N: Mas aconteceu algo com a Fran... Tenho que desligar!
M: Ta bom tchau beijos, depois me fala o que houve.
N: Okay...
{Ligação}
Eu continuei mexendo no celular da Cami ate me cansar vi todas as conversar dela as fotos tudo! Se ela tivesse aqui com certeza me mataria...
Francesca (narrando):
Depois acordei em um quarto branco um medico conversava com a Sra. Vargas, o León mexia no celular, a Naty rezava e o André me encarava sem piscar eu tentei forçar um sorriso a ele e ele se aproximou.
–Oi... Ele disse baixinho.
–E agora o que acontece? Eu perguntei no mesmo tom de voz que ele.
–Eu não sei. O medico me olhou e veio em minha direção ele pediu para ficar apenas 2 pessoas e ficou o León e a mãe dele, o André saiu fazendo um tchau com a mão e eu o mesmo, então o medico começou a falar sem enrolação foi direto ao ponto.
–Srta. Reys você perdeu o bebe. Lágrimas saíram do meu olho e tomaram conta de meu rosto.
–Que bebe?!
–Mãe a gente ia contar no momento certo! Ele também estava chorando.
–Você não teve nada grave tirando isso e apenas tomara alguns remédios. O medico e a Sra. Vargas saíram me deixando sozinha com o León.
–Fran não precisava disso...
–Caralho você acha que eu queria perder meu bebe? Que porra nada disso teria acontecido se você não tivesse me traído! Eu estava triste e nervosa então comecei a gritar.
–Que desgrassa eu não te trai! Aquela era minha prima!
–Então por que dormiram juntos e por que você e o André estavam sem camisa?
–Ela dormiu apenas dormiu! E geralmente eu e o André dormimos sem camisa porque somos homens e sentimos calor?!
Nesse ponto já gritávamos e discutíamos um com o outro ate que León em uma de suas frases me machucou.
–...Eu te amava...
–Então você não me ama mais?!
–Não é isso mas...
–Por favor me deixe sozinha!