Os Jogos Recomeçam escrita por UncoverLarry


Capítulo 2
A Colheita




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A presidente de Panem logo apareceu e começou a dar um discurso.

"Boa tarde, povo de Panem! Hoje eu estou aqui para dar a entrada ao recomeço dos Jogos Vorazes.

Primeiro eu queria dizer que estou realmente muito feliz por recomeçar os Jogos.

O motivo pelo qual eu escolhi recomeçá-los foi que meu avô, o presidente Snow, antes da rebelião, pediu para que eu continuasse o seu legado. E eu o farei.

Eu espero que todos saibam o motivo que existiram os Jogos Vorazes, e se não souber, eu não irei explicar.

Antes que eu esqueça! Não há ninguém que possa me impedir! Porque eu matei Katniss Everdeen e os outros rebeldes. Exceto Peeta Mellark, porque aquele ali não faria mal a uma mosca. Ele foi preso junto com seus filhos em uma prisão especial.

Vamos dar início à 76ª edição dos Jogos Vorazes. Feliz Jogos Vorazes. E que a sorte esteja SEMPRE ao seu favor!" Ela deu ênfase no Sempre e depois riu.

O telão apagou e uma mulher, que se apresentou como Angelique Frankzx, apareceu e falou:

"E agora vamos sortear os nossos sortudos tributos! Damas primeiro, como sempre."

Ela remexeu a mão em meio aos papéis e leu o nome.

"Alícia Roosevelt."

Como assim? Eu fui a sorteada, mas meu nome era apenas um entre dezenas de papéis! Eu pensei.

Comecei a chorar. Não chorar desesperadamente, apenas chorar. Subi os degraus vagarosamente e fiquei ao lado dela. Olhava para o meu pai, pois por algum motivo minha mãe não estava ali.

Então Angelique sorteou o tributo masculino. O nome dele era Allan Shnider. Ele era alto, forte, tinha os cabelos mais negros que eu havia visto em toda a minha vida, e os olhos azuis. Aparentava ter 16 anos. Se eu não estivesse na situação que eu estava, eu iria me sentir atraída por ele. Afinal de contas, ele era um menino muito bonito. Porém, eu nunca o havia visto no distrito 3.

Angelique cortou meus pensamentos quando disse: "Se cumprimentem! Vamos lá, vocês não vão perder as mãos!" Eu o cumprimentei e ela continuou.

"Parabéns aos sortudos, e que a sorte esteja SEMPRE ao seu favor! Agora, eu apresento a vocês o mentor dos Jogos do Distrito 3."

Ela fez uma pausa.

"Opa, dessa vez é uma mentora! Valeria Roosevelt suba aqui no palco querida!"

–Como assim? Minha mãe já participou disso? E conseguiu vencer! E ela nunca me disse nada sobre isso, ou sobre algo.- Pensei.

Após o choque, que foi descobrir que a minha mãe participou dos Jogos Vorazes, eu segui para uma sala.

A sala tinha apenas uma poltrona e um sofá. Quando eu me sentei no sofá, meu pai entrou. Ele me abraçou, me deu um beijo e falfou:

"Filha, você tem que ganhar isso! Por mim, por sua mãe e, tenho que falar sobre isso, pelo Marcelo!" Ele fez uma careta quando disse o nome Marcelo.

"Pai, eu não tenho chance alguma de ganhar isso. Eu nunca treinei, nunca briguei!"

"Não diga isso! Você vai vencer! Eu não vou conseguir viver sem você. Você e sua mãe são tudo para mim! Se eu te perder..."

"Pai, eu vou tentar vencer. Por você." Ele me deu outro abraço, e saiu quando um pacificador entrou avisando que o tempo havia acabado.

Logo depois do meu pai sair, após alguns minutos, entrou outra pessoa.

Era o Marcelo, a primeira coisa que ele fez foi me beijar.

"Alícia, você tem que ganhar isso! Eu não tenho ninguém além de você! Eu te amo! Eu não posso viver sem você!" Marcelo era muito bonito, ele tinha cabelos escuros, olhos verdes e era mais alto que eu.

"Marcelo, não tem como eu ganhar isso! Eu não sei lutar."

"Alícia, você tem que me prometer que vai pelo menos tentar ganhar isso. "

Eu ia dizer para ele que não conseguiria ganhar quando ele me beijou novamente. Esse beijo foi diferente, foi um beijo de desespero. Como se nós estivéssemos nos despedindo. E, para ser sincera, nós estávamos.

"Marcelo, a gente tem que terminar. Eu não posso te prender a mim enquanto eu estiver nos Jogos. Se eu voltar, nós resolvemos a nossa situação. Mas agora, nós temos que terminar."

"Não, a gente não vai terminar. Eu te amo. E eu vou te esperar para sempre. E nunca mais repita isso."

Depois um pacificador entrou e disse que o tempo havia acabado. Nós nos despedimos com um beijo e ele saiu.

Minhas amigas entraram pela porta, para dizer tchau. E depois delas, ninguém entrou.


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