Androids escrita por Stella Nogueira


Capítulo 7
Pra onde vamos ?


Notas iniciais do capítulo

Depois de trilhões de anos eu reapareço T.T
Aossy quem lê.. Mas a fic tava dando TAAAAANTO ibope que eu TIVE que parar UAHSuahs
Mas... agora eu resolvi voltar, minha criatividade anda direcionada à fic então é bom eu continua a bendita =)
Enfim.. ( eu e minha mania de enfim)

Enjoy!



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_Ah como seria bom ter alguém que localizasse outros viu! – Luk falou enquanto comia e mantinha o olhar longe.

_Ótima idéia Luk! – minhas idéias andavam cada vez melhores, principalmente quando vinha do Luk o início.

_Ãn?? O que eu falei?

_De localização.

_Continuo sem entender.

_A gente pode tenta reproduzir aquele GPS estranho, só que com um alcance bem maior.

_Ah ta... – olhou ironicamente pra mim – e você sabe mexer com esse treco por acaso?

_Não, eu não sei, mas eu conheço alguém que sabe. – não muito, mas conheço.

_E quem seria esse cara? – ai se ela ouvisse isso.

_Não esse cara, mas essa garota. – e extremamente inteligente por sinal.

_Uma garota? – ele arregalou os olhos e cuspiu a coca.

_Exato, e o nome dela é Emilie.

_Eu não acredito que você quer acabar com minha paz de espírito bem agora! Justo uma garota pra atrapalhar... – revirei os olhos.

_Se ela te ouve falando isso você é um cara morto sabia? – arqueei uma sobrancelha.

_Foda-se. – dei uma gargalhada histérica, Luk, o cara irônico, estressado , bad boy do pedaço reclamando por causa de uma garota, a Emi ainda!

_Ela não é como você pensa ta?

_Ta – descrente ela calou a boca e terminou o lanche.

_Partimos amanhã. – nem deu resposta, virou pro lado, ficou quieto acabou dormindo.

 

Aquele barulhinho irritante de novo, ninguém merece ter um despertador. Droga, droga, mil vezes droga. Era hora do show. Estava tão bom dormindo.

_Acorda Luk...Luk, acorda rapaz, anda... – chacoalhei ele e nada, peguei o copo de água em cima do criado mudo e joguei metade do que tinha nele no rosto do Luk.

_Puta que pariu! Não tem um jeito melhor de acordar a gente não? – ficou bravo, mas ele nunca acorda quando eu chamo. Além de que era legal ver ele entrar em curto-circuito. Água e eletricidade não se dão muito bem, pelo menos não quando ele não sabe que vai encostar na água, aí ele mesmo controla e depois que quando a gente dorme os poderes se expandem, aí sim fica pior. Os braços dele levaram um choque tremendo. Seu corpo estremeceu, e o pior é que ele me confessou que isso não machuca, só faz ele arrepiar.

_É que você nunca acorda, eu tinha que dar um jeito, daqui a pouco a gente fica atrasado pro show. – ele resmungou alguma coisa e foi por banheiro. Esperei ele um pouco e tomei um banho relaxante, troquei de roupa e saí do banheiro.

_Ainda não colocou a roupa toda? – ele ainda colocava a camiseta lentamente.

_Eu não sou desesperado que nem você – notava-se de longe que ele era uma lesma.

_Ta, que seja, agora anda. – peguei a chave que estava no bolso da minha jaqueta e joguei pra ele – Sua chave. – semana passada, com toda a perseguição eu consegui roubar outra moto pro Lucas, já que ele sempre reclamava de ter que ficar com a mochila. Além de ser mais fácil de nos locomovermos.

 

 

_Boa noite Louis! – o dono do estabelecimento veio na minha direção enquanto eu entrava pela porta dos fundos.

_Boa noite! Estamos atrasados?

_Que nada meu rapaz, estão no horário certo. Mandei meu pessoal terminar de arrumar o palco para vocês e fazem o que for, testes e essas coisas. É só entrar e fazer o show.

_Obrigado.

_Vão lá se aprontar – ele indicou uma sala pra gente ficar e esperar um pouco ensaiando alguma coisa antes de entrar.

_Lu, você acabou de errar, da um jeito nessa mão viu!

_Luk, fica quieto e poupa sua voz pro palco ta?

_Que seja, de novo. Um... dois...três...

Ensaiamos mais umas duas músicas e uma garota que devia trabalhar ali  chamou a gente pra entrar. Nosso show não tinha sido anunciado nem nada do sentido antecipadamente, foi de uma hora pra outra, a banda que ia tocar desistiu por algum motivo algumas horas antes de eu chegar e ver se dava em alguma coisa nós dois ali. Antes era só eu que tocava e cantava, mas como eu descobri o talento do Lucas pra tocar, eu desisti do posto duplo.

_Estamos indo. – respondi pra garota, que saiu assim que eu falei.

_E lá vamos nós! – foi a última coisa que falamos antes de entrar no palco.

O show rendeu muitos aplausos e vários assobios, tocamos musicas acústicas das antigas e aquelas mais inspiradas em Beatles e derivados. – Sailos S Lament (do Creedence Clearwater Revival) foi uma das mais aplaudidas, e é uma das minhas favoritas.

Enquanto descíamos do palco várias pessoas vieram falar com a gente, assuntos meio banais com muitos elogios. Demoramos um pouco por ali e fomos para o camarim.

_Ah! Como é bom terminar um show! Desestressante! – exclamei deixando o violão encostado na parede.

_Concordo – Lucas se largou no sofá e ficou encarando o teto. – Sabe, eu não me importaria de viver só assim, sem clone, sem ciência, sem andróides... – sentei ao seu lado e fiquei olhando para os pés.

_Nem eu me importaria, não mesmo...

_Cara, eu to em crise de identidade! É péssimo você se ver ali, perto de humanos, sendo considerado um, mas não..você não faz parte daquilo... mas ninguém sabe... ninguém... Isso irrita muito!

_Eu sei... já passei por isso. – ficamos em silêncio por uns minutos e logo fomos interrompidos pela mesma garota que nos tinha chamado mais cedo pra começar o show.

_Er... Licença, tem uns senhores ali fora querendo conversar com vocês. – ela falou com insegurança.

_Hum, ok. Já estamos indo. – ela acenou e saiu.

_Ah cara! Mais humanos! – reclamando de novo.

_Eu sei... eu sei... – murmurei e dei um leve tapa nas suas costas enquanto saíamos do cômodo.


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Notas finais do capítulo

Eu posto o próximo cap QUANDO eu receber pelo menos um mízero review ( vamos ver se algo acontece )

Até a próxima!



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