The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill


Capítulo 32
Capítulo - So damn what do you see?


Notas iniciais do capítulo

Booa leitura :))



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50 days, the time is passing by
Nothing in this world can be as nice as you and I
And how could we break up like this?
And how could we be wrong?

Os primeiros flocos de neve começava a cair cobrindo os campos secos, Saul bateu sem piedade no lombo do belo animal, fazendo-o cavalgar ainda mais rápido, ao ver a pequena fachada do casebre sentiu um alivio, afrouxou as rédeas e prosseguiu na direção dos fundos sentia seus dedos ficarem duros por causa do frio cortante, desmontou e amarrou o belo animal em um pilar e caminhou na direção da entrada. Assim que abriu a velha porta o ranger das velhas dobradiças, chamou atenção da mulher que estava terminando de cortar os legumes, os olhos dela estavam tristes, mas sem ódio ou ressentimento pelo que acontecera nos últimos dias.

Saul retirou o chapéu e o colocou sobre a cadeira e respirou fundo, aproximou -se da esposa com um olhar cabisbaixo e a envolveu com o braço direito, depositou um beijo no topo de sua cabeça.

– Precisa contar a Kathe sobre a morte de Zac. - disse assim que ela relaxou em seus braços. Lauren se desprendeu do esposo e o encarou perplexa. Como ela iria ajudá-lo?

O rosto dela se enrijeceu, seus olhos se estreitaram. Lauren se virou e caminhou na direção da pequena janela e permaneceu ali por alguns segundos, sua respiração estava lenta e temorosa. Antes que pudesse dizer uma palavra ouviu a porta batendo ao se virar se deparou com um rapaz de altura mediana e cabelos castanhos, continha um sorriso sombrio nos lábios.

– Quem é você? - perguntou Saul encarando-o confuso e logo chegou para perto protegeu a esposa.

– Sou apenas alguém que deseja ajudá-los, claro se me permitirem. - respondeu com um voz rouca. - Tenho todas as informações que necessitam sobre a Duquesa. - Antes que Saul o expulsasse dali, Lauren aproximou com passos rápidos na direção do estranho (apenas para o marido), encarou-o por alguns segundos e gesticulou para que ele adentrasse, trocou olhares com seu marido, mas permaneceram em silêncio.

Lauren apontou para uma cadeira, ofereceu lhe uma xícara de chá - que não fora recusado - ambos permaneceram ali sentados conversando sobre a tal Duquesa Helena, enquanto Saul permanecia encostado próximo da porta com um olhar desconfiado, as palavras do tal estranho não parecia lhe convencer, muito diferente de Lauren que o ouvia com devoção.

– Por que devemos confiar em suas palavras? - interveio Saul.

O rapaz virou-se na direção dele e permaneceu encarando-o. Antes que voltasse a falar o barulho da porta chamou atenção dos três: Katherine acabara de chegar com Roza em seus braços e se enrolou ao abrir a porta.

– Desculpe. - sorriu, fechou a porta e depois deixou a bolsa do bebê no chão. Colocou a filha na pequena cama do pequeno Isaac e voltou com rapidez para a sala.

Saul observou a moça fazer suas tarefas rotineiras, ela estava cansada e sua pele não tinha mais o brilho rotineiro. Ela parecia acostumada com tudo ali e não pareceu estranhar o homem sentado conversando com Lauren.

– Katherine, querida. Já chegou? Como fora no médico? - Lauren perguntou cortando alguma fala do homem moreno.

– Oi, Steven! - Ela abraçou o homem sentado elegantemente. - Foi tudo bem. Roza está ótima! - Ela respondeu com entusiasmo - o tom saíra como se se livrasse de uma preocupação -, mas seus olhos ainda estavam calmos, lavando as mãos. - Oi, Saul! Não fico mais em casa tenho medo de precisar de ajuda e não conseguir gritar por isso vim para cá. - Ela balançou as mãos e abraçou o homem alto dando uma explicação na qual ele não se importava muito, por que ele negaria que sua esposa conversasse com sua amiga? Por que ele negaria algo à viúva de seu melhor amigo?

– Oi, Kathe. - Ele cumprimentou e sentou-se tentando ignorar os olhares da mulher loura de ombros bronzeados e boca avermelhada para a porta, com certeza procurava Zac.

– E onde ele está? - Ela perguntou, o brilho enfim aparecendo em sua face. Saul pigarreou e olhou para sua esposa.

– Ah, Kathe. - Lauren levantou a abraçando. A loura olhava para Saul pedindo explicação para a amiga abraçá-la daquele modo, era apenas a chegada de Zac, não era? - Não sei como te falar isso...

– Falar o quê? - Ela perguntou com um sorriso ingênuo. Olhando para Saul e esperando uma explicação, Katherine sentia cada vez mais que algo ruim tinha acontecido. - O que há com Zac? - Ela perguntou de primeira.

– Não há mais nada. - Saul suspirou, baixou a cabeça e tentou segurar o choro. - Ele já se foi.

Katherine de primeira deu uma risada alta e depois procurou Zac pela casa pequena, quando percebeu que era verdade ajoelhou-se perto da porta e chorou sozinha por longos segundos.

Steven tentou consolá-la, mas ela apenas se despediu dele e foi para a casa do lado do casal de amigos. Lá em seu lar chorou como se não houvesse mais nada a fazer, e não tinha.

Estava deitada no sofá tentando descobrir sozinha o motivo pela morte de Zac quando sentiu a colônia doce de Lauren no imóvel e sentou-se olhando para ela que carregava sua filha.

– Você esqueceu isso. - Ela brincou e deu um sorriso fraco, quando Katherine não riu ela entrou e sentou-se à sua frente. - Katherine, ele pegou uma doença contagiosa com contato físico, alguém muito mal fez isso, querida.

A loura balançou a cabeça inconformada e olhou para a janela da cozinha. - Não, a culpa é minha! Eu podia ter pedido para que ele ficasse um pouco mais, mas eu estava absorvida com minhas tarefas de mãe ... Eu fui tão egoísta.

– Ele sabia do surto da doença no local.

– Por que não me contara? - Ela olhou para os braços da amiga. - Por que eu não perguntei?

– Isso não é uma coisa que se pergunta, docinho. - As duas tomaram um susto, a voz masculina de Steven encheu o ouvido das mães tristes e elas olharam para ele perplexa. - Posso entrar?

Lauren olhou para a amiga e depois para o homem recém-chegado. - Acho melhor não, ela ainda está mal, por favor, hoje não estamos prontas para suas brincadeiras, Stev. - A morena de olhos magicamente azuis pediu. Ele arqueou uma sobrancelha e apoiou o braço na porta, a manga do paletó caiu um pouco, revelando a marca que a jovem nunca esqueceria.

Um dragão virado para direita enquanto seu rabo fazia o contorno na espada que se destacava no círculo. A marca da Condessa.

O fim da maldição.

Cinquenta dias, o tempo está passando
Nada nesse mundo é tão bom quanto você e eu
E como nós poderíamos terminar desse jeito?
E como nós poderíamos errar desse jeito?


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Notas finais do capítulo

Tradução do Título: Então, agora o que você vê?

Postamos o próximo com 5 comentários, pessoal :*