The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill


Capítulo 14
Capitulo - Broken Heart




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Refletindo sobre o que tinha ocorrido com o Duque, ainda podia sentir a forte e quente respiração dele em sua nuca. Aquela voz inebriante e rouca que fazia cada pelo de seu corpo se ouriçar.

Deixou uma pequena risada escapar lhe pelos delicados lábios rosados, agora sabia quais eram as sensações de se estar apaixonada, não tardou muito até sair da banheira, mas parou na frente do belo espelho em formado oval, encarou se por alguns sentenciamos de segundos.

– Lhe aguardo em meus aposentos. - O Duque havia sussurrado.

A loura retirou a pequena presilha que prendia seus belos cabelos, fazendo os caírem sobre seus ombros em forma de uma cascata, rapidamente os arrumou sobre o ombro direito. Sentia suas pernas ficar moles e seus ossos trepidarem, um sorriso abobalhado tomou conta de seus lábios.

Um dia entendera o que é amar alguém que a mereça.

Tinha razão, deveria ir a fundo mesmo que tudo fosse contra ambos.

Ela se enrolou na macia toalha que continha o brasão dos Argon's, não tardou a se apressar, pois o Duque deveria estar a sua espera.

A jovem parou próxima a porta ao ouvir ruídos, como se duas pessoas estivessem conversando de forma calorosa, deduziu que fosse sua tia a sua procura ou outro serviçal a mando do Duque, sentiu sua garganta queimar, não poderia deixar que a vissem daquela forma, pois iria denegrir a imagem não que estivesse preocupada, já que não tinha acontecido nada entre ambos.

Curiosidade sempre fala alto, Kathe tomou coragem e segurou na maçaneta da porta, girou a com cuidado para não fazer barulho, deixando assim uma pequena fresta para espiar quem estava no aposento do Duque.

Era uma mulher de cabelos longos e escuros e dona de uma silhueta perfeita.

Sentiu seu coração subir até a boca, levou a mão para abafar o gemido de tristeza, mas continuou a observar ambos conversarem, pode notar que o Duque estava próximo a janela encarando com um olhar perdido, os olhos de Kathe estavam inundados em lagrimas, mas as segurou.

– Não a esperava tão cedo, minha doce Helena. - sussurrou enquanto se ajoelhava na frente da moça.

Aquelas palavras pareciam navalhas na direção da loura que espiada atrás da porta aquela cena metódica que, mas parecia ter saído de um conto de fadas.

– Deve me perdoar, mon cher. – respondeu a tal Helena. Katherine de forma tristonha,deixou escapar de sua mão fazendo um pequeno barulho, chamando assim atenção de ambos para a porta, mas fora rápida e se escondera.O que foi isso? - questionou a bela morena.

Os olhos do Duque se arregalaram, como pudera se esquecer da pobre moça dentro do banheiro? Mas ele voltou se na direção da bela dama que estava sentada a sua frente.

– Devem ser ratos. - mentiu descaradamente. - Irei me certificar, espere apenas um minuto.

A morena concordou, o Duque caminhou rapidamente na direção do banheiro, assim que entrou deu de cara com a jovem que segurava de forma nervosa a toalha, o rosto de Kathe ficou rubro de vergonha.

– Mil perdões, mas é que minha visita chegou. Não a espera essa noite! – desculpou-se o Duque.

Antes de terminar a frase a loura interrompeu de forma áspera.

– Tudo bem, não deve se importar comigo. Pois devem ser apenas ratos não é. - a voz da loura estava modificada, carregada de tristeza.

O Duque encarou-a por alguns segundo, como poderia ferir assim os sentimentos de tão bela criatura?

– Irei aguarda que ela saia, não se preocupe, meu senhor. - disse de forma automática sem ao menos encará-lo.

Sem dizer nada ele se afastou na direção do aposento deixando-a sozinha, a jovem caminhou na direção onde deixara seu velho vestido, sentou se na cadeira estofada e não resistiu às lagrimas que se apoderaram de seu delicado rosto, sentia se humilhada.

– Devo alertá-la que o Duque é um homem de âmbito diferente do nosso. - disse desviando os olhos para outro canto, tentando achar as palavras certas. - E tem que se prevenir, pois esta escancarado em seu rostinho o quanto esta encantada com ele. Talvez sua mãe não tenha conversado sobre essas coisas. - disse, enquanto Kathe permaneceu inerte encarando a toda sem jeito. - Paixonites bobas podem ser ilusórias a ponto de te ferir.

Deveria ter ouvido os conselhos de sua tia, agira de forma vulgar e precipitada, sem delongas a jovem colocara seu vestido, tentando controlar se para não ter uma crise de choro, para que a tal visita não a ouvisse.

Agira como uma vadia.

Respirou fundo e tentou conter as lágrimas, mas não conseguiu, algumas caíram rapidamente, mas tentou não soluçar e apenas se concentrar em arranjar um modo de sair dali.

Enquanto esperava um dos dois saírem dali, ajoelhou-se ao lado da banheira apoiando a cabeça na borda e rezou para que tudo aquilo fosse apenas um sonho ruim.

– Bom, vamos buscar suas malas? – o Duque sugeriu à sua amada.

Assim que ouviu a porta fechar Katherine levantou-se e correu em direção ao seu próprio aposento.

Trancou a porta e se jogou na cama minúscula. Como pudera ser tão ingênua?

Porém sabia

Que amanhã era outro dia

E não podia

Se entregar à dor que é amar.

Katherine sorriu ao seu lembrar-se da canção de ninar que a mãe cantava ao pé de seu ouvido quando mais jovem.

Pois a letra tinha razão! Amanhã acordaria e se dedicaria apenas ao seu trabalho de criada, não deixaria e nem queria que o Duque a visse.

A vida continua.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!



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