The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill


Capítulo 13
Capitulo - On the Brink of Doom




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Sentimentos vem para nos trazer
Novas sensações, doces emoções
E um novo prazer

Katherine estava respirando ofegantemente, mal havia conseguindo sentir o chão ir para longe de seus pés e quando abriu os olhos estava na cama?

O Duque estudava a face da criada, sempre tão linda! Mas aquilo não podia acontecer, ele não podia dar esta liberdade eela estava chegando.

Estava alisando as laterais do corpo da loura quando seus pensamentos foram interrompidos. Katherine o beijava.

O Duque correspondeu ao beijo, as línguas se cruzando e os lábios pressionados, fazia tempo que aquilo não acontecia! Era como voltar para o colo da mãe.

Katherine estava segurando no pescoço do Duque, depois teve coragem e levou a mão à nuca do seu senhor.

O puxou para perto e desabotoou o primeiro botão da camisa e o Duque se levantou, assustado.

– Não, Katherine. - disse ofegante, abotoando o botão.

– Por quê? – Katherine choramingou. – Você correspondeu ao...

– Beijo, sim. O fiz, mas não Katherine, vá.

– Mas...

– Isto é uma ordem. – interrompeu, o Duque mais severo desta vez.

Katherine saiu da cama completamente frustrada. Ele a havia curado de seus ferimentos, a cantado e a beijado, mas logo naquela hora negar? Como ele pôde?

“Isto é uma ordem.” Isto era para si própria aprender que ela é apena uma serviçal bonita. Fim.

X

Sabendo que não conseguiria dormir, pois tamanha era a dor da humilhação resolveu ir para a cozinha.

Preparou todo o café da manhã enquanto chorava descontroladamente.

“Maldita hora em que se envolveu. Maldita hora!”,pensava.

O Duque sabia que havia ferido os sentimentos da moça e de maneira cruel. Mas não podia trair Helena, não conseguiria.

Mesmo assim resolveu manter seu papel de patrão. Desceu rapidamente, mal sentindo os degraus e foi caminhando com uma nervosa rapidez até a cozinha, ele sabia que ela estava lá.

– Katherine, apareça no meu quarto amanhã de manhã. Quando eu voltar do café quero você na banheira. – fez uma pausa. A serviçal continuava de costas, mas seu corpo, traiçoeiro, ansiava em ver o rosto de Argon, ver seu corpo e tocá-lo. Katherine secou as lágrimas e fungou, respirou fundo e observou o Duque.

– Sim, senhor. – Fungou novamente, limpou o rosto enquanto segurava a faca e apoiou na bancada. – Estarei lá. – O Duque assentiu e ambos se viraram.

Quando o Duque estava quase saindo lembrou-se de um detalhe.

– Te espero na banheira. Nua.

Assim que a loura se virou para encará-lo, era tarde já havia se afastado na direção do salão principal, um sorriso surgiu lhe de surpresa nos delicados lábios. Era impossível o Duque se apaixonar por ela! Impossível? Mas talvez fosse apenas uma simples palavras que deveria riscar de seu vocabulário.

Rapidamente finalizou seus afazeres, caminhou com passos lentos na direção dos aposentos do Duque que ficavam na alta torre, sentia seu estomago se retorcer, pois ainda era moça pueril, o manto escuro envolvia toda a dimensão da escadaria.

As batidas de seu coração pareciam uma leve e sombria musica, mas prosseguiu.

Ao se aproximar do aposento do Duque, bateu três vezes como de costume, mas não houve resposta, adentrou sem a permissão dele. Estava escuro, mas não ouviu o resmungar do tal. Respirou fundo e caminhou receosa na direção do banheiro.

Não é prudente uma moça se despir na frente de um homem que não seja seu marido.

A voz de sua mãe pegou a de surpresa, sentou se em uma cadeira próxima a pia de porcelana, percebeu que a banheira azul marfim estava cheia com as pétalas brancas e a suave essência de alecrim, por alguns segundo refletiu, mas suas mãos aos poucos iam desabotoando os pequenos botões do belo vestido de seda.

Ergueu se da macia cadeira e caminhou na direção da banheira, enquanto o vestido deslizava por seu corpo franzino, colocou a ponta do pé direito para verificar se estava fria, mas ao contrario estava morna.

Encostou se na banheira, fechou os olhos, aqueles minutos eram os piores de toda sua vida. Mas o som do ranger da porta, fez com seu coração disparasse, mas conteve a vontade de se virar, rapidamente seu rosto corou. Sentiu seu corpo se arrepiar, dando lhe uma sensação nova e diferente.

– Não sabes o quanto esta me fazendo bem. – grunhiu de forma rouca, enquanto se aproximava da jovem que estava de costas para ele.

Argon ajoelhou se, estava tão próximo que Kathe podia sentir a respiração nervosa dele em seus cabelos, a jovem segurou nas bordas da banheira.

– É algo que não podemos evitar, tão forte, mas distante. – sussurrou nos ouvidos da loura, praticamente a levando a loucura.

Kathe mordeu os lábios tentando se controlar, antes que pudesse dizer lhe algo, sentiu a enorme e firme mão do Duque descer por entre seu ombro, chegando aos seus seios onde parou e fez uma pequena pressão, fazendo a jovem soltar um gemido reprimido dentro da garganta.

Um pequeno sorriso apareceu nos lábios do Duque, era um bom sinal, mas prosseguiu com o trajeto com a mão, assim que chegou próxima a intimidade da jovem, pode notar que ela segurava as bordas da banheira de forma nervosa, sabia que ela era virgem, nunca iria machucá-la, rapidamente seus dedos começaram a massagear o clitóris da loura de forma lenta enquanto se deliciava com os gemidos vindos dela.

– Sente o quanto isso é necessário. – murmurou enquanto aproximou seu rosto ao dela, Kathe apenas balançou a cabeça de forma positiva.

Ele segurou o frágil rosto de Katherine com a outra mão forçando o de leve na direção do seu, beijou lhe a face rosada da jovem, enquanto sua outra mão continuava a massagear a intimidade da loura.

O Duque ameaçou retirar sua enorme mão dentre as pernas da jovem, mas sentiu a delicada mão dela impedi-lo. Necessitada de muito, mas. Kathe permanecera com os olhos fechados enquanto murmurava aquela explosão de sentimentos a estava deixando na beira do abismo da perdição e parecia estar disposta a se jogar sem nem um questionamento.

– Lhe aguardo em meus aposentos. – sussurrou aos ouvidos da jovem.

Kathe permaneceu imóvel por alguns segundos, assim que abriu os olhos, mirou o teto e soltou uma pequena risada de satisfação.


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Notas finais do capítulo

Tradução do Capitulo - À beira da Perdição
Boa Leitura!



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