Romeo e a Magia Perdida escrita por Will Maverique


Capítulo 16
Vingança! Sentimentos que o tempo não conseguiu apagar!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, o Flash Back vai ser num capítulo próprio. Que vai ser postado amanhã a noite.



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Pov Will

Depois do velho careca nos chamar para entrar, ví que tinha uma garota ruiva, com maria-chiquinhas na cabana. Percebi também que a garota que devia ter a mesma idade que o Romeo, estava machucada. Parecia um corte na perna. Quando cheguei, vi que a garota estava sentada numa cama e com as mãos envoltas em energia azul, colocava-as sobre o ferimento

– Magia de cura. – falei pra ninguém em especial, o que fez a garota me olhar surpresa – Você deve ser a God-Slayer do céu de que eu ouvi falar.

– Então você consegue reconhecer uma magia de cura – falou o mago de gelo em tom de zombaria.

– Assim como magia de criação feita de modo desleixado. – falei olhando bem pra ele – Você deveria se concentrar mais. Se eu quisesse poderia ter matado todos vocês. – respondi com a voz calma, o que fez ele começar a preparam uma magia, mas o velho segurou suas mãos.

– Ele veio aqui pra nos ajudar Lyon.

– Ah, Lyon Vastia! – falei rindo – O Mago de Gelo da Lamia Scale. Um mago poderoso sim. Isso qualquer um pode ver. Mas está muito cansado.

– Eu não …

– Por favor! Parem de brigar! – falou a garota tremendo

– Chelia! – gritou Yukino que tinha ficado parada do lado de fora enquanto invocava seus espíritos celestiais para proteger a casa.

– Yuki-chan! – falou a garota, Chelia, enquanto tentava se levantar mas caia na cama de volta, gemendo de dor.

– O que aconteceu com ela? – perguntei olhando para o que parecia ser o líder.

– Ela foi ferida durante um ataque que fizemos ao castelo no centro da ilha. Lá mora um mago poderoso. Mas ele está preso a uma cadeira de rodas. – falou uma mulher também ruiva, muito parecida com Chelia – Ela foi capturada, e o homen pediu pra que ela o curasse, mas ela não conseguiu. Por isso ele fez esse ferimento nela e mandou sua subordinada a deixar na floresta para morrer. Conseguimos recuperá-la mas o Jura-san também foi ferido. – falou a ruiva desanimada.

Só então notei a atadura que cobria o abdome do velho.

– Posso ver os ferimentos? – perguntei olhando para os dois.

– O que você vai fazer? – perguntou a mulher

– Primeiro, gostaria de saber o nome de vocês, depois, acho que posso curá-los.

Isso deixou todos mudos. Ninguém sabia desse meu poder, eu não gostava de alardear sobre isso. Mas outra coisa me fez querer ajudá-los, acho que sei quem é o mago que fez isso. Um mago que fere seu inimigo e o deixa pra morrer lentamente … só pode ser ele.

– Nós somo Jura, Sherry, Lyon e Chelia. – falou o velho apontando para si, depois para a mulher que eu ainda nem sei como passou pelos espíritos celestiais da Yukino, depois para o mago de gelo e então para a garota na cama que era amparada pela Yukino.

– Ótimo! Meu nome é Willian Maverique, o dela vocês já sabem, Yukino da Saber Toth. Acho melhor eu ver o ferimento da garota primeiro. – falei andando até a garota e gentilmente tirando as mãos dela de sobre a perna. Olhando de perto, vi que a apartir da parte interna da coxa da garota até seu joelho já no lado oposto da perna, tinha um corte profundo, de onde emanava … a magia dele! – Esse homen contra o qual vocês lutaram, estava numa cadeira de rodas? – perguntei

– Sim. – respondeu Sherry enquanto a menina que estava a minha frente se encolhia

– E ele … parecia ser novo, mas … enfim, ele tinha cabelos negros e olhos como se fossem ouro puro? Sem nenhuma área branca? – perguntei olhando pra a garota que ainda se encolhia sem querer dizer nada.

– Sim, mas como você sabe como ele é? – disse de novo a prima da garota.

– Só mais uma pergunta, e essa é para a Chelia somente. – disse e me aproximei mais da garota, segurando seu rosto nas mão e gentilmente o virando pra mim – Ele abusou de você? – perguntei baixo, pra apenas ela ouvir e percebi que ela ficou rígida, enquanto Yukino colocava a mão sobre a boca, já que ela ouviu o que eu disse por estar muito perto. Sua prima, Sherry também ouviu e olhou pra mim cheia de suspeita

– Como você pergunta uma coisa dessas pra minha prima! – falou ela envolvida por uma aura rosa e estendendo as mãos pra mim

– Não funciona. – falei ao sentir a magia dela, magia pra controlar bonecos, tentar tomar o controle do meu corpo, sem qualquer sucesso – Magia que interfere na vontade, emoções ou qualquer parte interna minha, não funciona.

– Mas … como é possível! – falou ela surpresa

– Ainda preciso saber Chelia … esse homem … ele … te violentou? – perguntei com a voz mais calma que eu conseguia naquele momento enquanto rezava pra todos ou deuses que eu conhecia para que não fosse quem eu estava pensando. Esse era o teste final, se a resposta fosse sim … não quero nem pensar no que está acontecendo com a Wendy e no que Romeo vai fazer quando descobrir.

– Você não preci … – começou Sherry me olhando feio, mas foi interrompida pela Chelia

– Sim. – sussurrou ela.

Meu mundo caiu

– Pensei que o tivesse matado 15 anos atrás. – acabei falando alto demais, o que deixou todos confusos.

– Como assim? – perguntou Chelia me olhando com os olhos cheios de lágrimas e ainda tremendo por causa da ferida.

– 15 anos atrás, enquanto vocês lutavam contra os dragões invocados pela magia do livro de Zeref, eu lutava minha própria batalha para salvar o mundo, contra esse homem. Ele é tão perverso que eu nem gosto de pronunciar seu nome. Nomes tem poder. E a magia que causou seu ferimento foi a magia que ele usa. Uma magia tão sombria que a magia Demon-Slayer parece magia de luz perto dela. Magia Matadora … de Titãs.

Assim que terminei de falar, foi como se todo o calor da sala tivesse sido roubado.

– Mas eu pensei que fosse apenas uma lenda! – falou Sherry.

– Explique melhor essa história! – falou Lyon me olhando curioso

– Depois! Agora tenho de curar a Chelia, senão sua alma será devorada pela maldição da lâmina que a feriu. A Foice do Titã.

Quando disse isso, todos ficaram quietos. Felizmente todos conheciam a lenda dessa magia. Uma magia que amaldiçoa seu alvo e faz com que um expectro devore a alma do seu inimigo lentamente, causando dor intensa, pesadelos e alucinações.

Coloquei as mãos sobre a coxa dela, em volta do ferimento e comecei a invocação.

– Meu nome é William Neo Maverique, portador da chama divina e herdeiro do poder do Reluzente! Rogo em nome do contrato que conceda o poder de suas chamas divinas, para que eu possa queimar a maldição que aflige esta moça! Conceda-me o poder de teu divino aço para que eu possa purgar esse corpo! – disse e logo tinha minha Messoren em minhas mãos e enfiava a ponta de sua lâmina no centro de ferimento.

Num movimento surpreendentemente rápido, Jura tentou me parar, mas prevendo isso, tinha preparado um feitiço escudo que o impediu de se aproximar de mim.

Logo as chamas que estavam na espada, correram pelo corpo de Chelia sem a queimar, mas ela gritou muito, então vimos um expectro, uma sombra negra sair pelo ferimento e tentar escapar, mas as chamas a consumiram antes que ela alcançasse a janela. Assim que a sombra saiu, eu tirei a espada da perna dela.

– Agora o ferimento está limpo. – falei guardando a espada novamente no espaço mágico.

– Você está louco! Enfiar uma espada na minha prima! – Sherya gritou depois de se livrar do choque!

– Agora ela pode se curar. Aquele expectro estava impedindo ela de se curar. Se eu o tirasse de outra forma, poderia ferí-la ainda mais. Essa era a forma mais segura de se fazer isso. – falei me controlando, afinal, era compreensível, afinal ,eu tinha enfiado uma espada em chamas na perna da prima dela! Antes que ela pudesse continuar, Jura a interrompeu

– Não imaginei que o Romeo-kun conhecesse o Archanjo.

– Claro! Só ele consegue treinar comigo. – respondi ainda olhando bem pro ferimento da Chelia que ainda estava desmaiada por causa da dor. Então resolvi a curar – Acho que ela não vai coonseguir usar magia por um tempinho, acho melhor eu fechar logo esse ferimento – falei e pus uma mão sobre a ferida enquanto fechava os olhos e usava a possessão divina pra usar o poder de cura dos ofanins, logo minhas mãos emitiam um brilho dourado que fechou o ferimento deixando nada além de uma fina cicatriz que logo sumiu.

– Co-c-c-como você conseguiu fazer isso?! – perguntou Yukino me olhando surpresa

– Eu uso vários tipos de magia. Fogo, água, gelo, vento, raio, luz, sombra, escuridão, cura, terra, plantas, transformação, sono, emocion-link e várias outras. – respondi contando nos dedos e usando uma ilusão pra parecer que eu tinha mais do que 5 dedos em cada mão, quando todos inspiraram fundo pelo choque de me ver com 7 dedos em cada mão eu sacudi as mão desfazendo a ilusão. – Agora vamos cuidar do sr. Jura

Logo ele também estava curado. Então começamos a discutir sobre a situação na ilha. Ouvi que eles chegaram na ilha e logo acharam a origem daquele gelo todo. Viram o castelo e avançaram até ele. Sherry usou sua magia dos bonecos e fez Golens de pedra que destruiram a muralha e dos destroços ela fez mais Golens, porém, a Demon-Slayer de Aço destruiu os Golens e reconstruiu as paredes com sua magia de aço negro, então ela os atacou apenas com os punhos, mas Jura conseguiu passar por ela e tentar atacar o mestre que estava na sacada olhando a luta com uma garota sentada em seu colo. Segundo Jura, quando ele chegou perto do homen, parecia que o tempo tinha desacelerado e ele não pode fazer nada enquanto a foice que o homen mantinha segura em sua mão direita fez um corte em seu abdome. Era uma dor diferente de tudo o que Jura já tinha sentido, parecia que sua alma estava sendo dilacerada também. Segundo eles, Chelia foi captutarada ao tentar resgatar Jura, ela conseguiu, mas foi pega pelo homen que mesmo numa cadeira de rodas, era ainda muito mais forte do que qualquer um deles. Ela foi achada por eles quando no dia seguinte eles tentaram salvá-la. Ela estava na floresta, desmaiada e com um corte na coxa.

Quando lhes disse sobre o time que tinha vindo conosco, menos quando disse que Romeo e Meredy tinham ido para o norte, para o centro da ilha e desanimaram de vez quando contei sobre os 9 duques do inferno que pareciam ter no mínimo o mesmo nível da Demon-Slayer de Aço, fora que ainda não sabíamos se ela era ou não um dos 9 duques e se fosse, qual sua posição em relação a eles? Se ela fosse o mais fraco deles, teríamos um enorme problema. Só queria saber onde Romeo estava agora.

Pov Romeo

Estávamos andando já a algum tempo e percebi que Meredy estava tremendo de frio usando apenas aquela capa a armadura em forma de maiô.

– Desse jeito você vai ter hipotermia – falei continuando a andar

– Eu não sinto frio – respondeu de forma seca, ela não tinha aceitado bem ter vindo comigo ao invés de com o Jellal.

– O que não quer dizer que seu corpo não esteja frio. Você neutralizou seus nervos, mas não acabou com a queda de temperatura. – respondi tranquilo, nem ligando pro mau humor dela – eu posso mantê-la aquecida. – falei sem maldade alguma, mas ela não entendeu e logo estava apontando uma lâmina de energia rosa pra mim

– Você só pensa em sexo! Eu soube o que você fez com a Yukino! A Ul me ensinou a usar magia de bola de cristal! – falou ela me olhando com raiva enquanto fazia uma bola de cristal aparecer – Assim como me deixou o livro com a magia Arco do Tempo! – e agora mandou a esfera de vidro na minha direção tentando me ferir, mas a Kami no Yoroi não foi nem arranhada.

– Eu só me ofereci pra emanar ondas de calor mantendo você aquecida! Ou poderia lhe emprestar um casaco sua doida! E a sua magia não me afeta!

– A Emotion-Link não, mas o Arco do Tempo pode neutralizar seus ataques! – falou confiante

– Tenta avançar ou retornar o tempo pra essa estaca de ferro! – falei estendendo meu braço e o quebrando enterrado no chão. E ela tentou mas …

– Porque não funciona? – perguntou com raiva tentando umas 15 vezes avançar e retornar o metal divino

– É magia divina! Você não pode interferir nela, é impossível! – falei me controlando pra não rir. Nessa hora agradeci pela armadura de ferro não demontrar direito as emoções.

– Droga! – disse ela chutando a estaca com mais força do que seria aconselhavel e fazendo soar um estalo alto e logo depois um grito de dor que deve ter chamado a atenção de metade da ilha. Ela tinha conseguido quebrar o pé.

– Idiota! – falei me abaixando e tentando segurar seu pé.

– Me deixe! – falou se afastando um pouco, mas logo gemendo de dor com o rosto branco como cera e as feições distorcidas pela dor excruciante. Logo vi 3 ossos finos pra fora da bota.

– Fica quieta! Se você não me deixar ajudá-la e parar de infantilidade não vamos conseguir salvar a Wendy e ainda vamos morrer aqui e pode ter certeza, antes de morrer eu faço a Erza e os Jellal saberem sobre as suas atitudes. – falei deixando a raiva transparecer na minhas voz e também no aço que recobria meu corpo e que agora estava vermelho em vários pontos

– Tá bom. – falou ela baixinho deixando uma lágrima escorrer, eu não sabia se era de dor ou de arrependimento.

Então comecei o “tratamento”. Comecei por queimar a bota dela usando um fogo negro chamado amaterassu que só queimava o que eu quisesse. No caso, só sua bota de couro macio. Então usei chamas especiais para anestesiar seu pé.

– Como você fez isso?! – perguntou ela surpresa por não sentir mais dor

– Chamas especiais. Posso fazer oque eu quiser com o fogo. Dar a ele as propriedades mais diversas. Mas agora chegou a parte mais difícil. Você vai sentir um desconforto mas logo passa. – falei olhando bem pra ela.

– Faça! – falou decidida.

– Redire ad priorem statum! (Retorne ao estado original) – falei apontando dois dedos e com o polegar pra baixo e com a mão torcida. Com um estalo seus ossos voltaram para o lugar mas a carne continuou ferida – Agora a carne – falei enquanto minhas mão eram envoltas em chamas douradas. – Sacred Flames: Healing! – falei e logo sua carne voltou ao normal sem deixar nenhuma cicatriz.

– Que lindo casal! – falou uma voz fria que eu reconheci como sendo a sequestradora da Wendy.

Me virei e a vi em pé. Ela tinha cabelos louros e olhos castanhos. Ela usava roupas mínimas mesmo estando fazendo muito frio. Mas usa pele era coberta por escamas negras e seus olhos eram como o de répteis e ela tinha uma calda farpada também.

– Pelo visto você resolveu aparecer! Estive chamando por você, deixando um rastro de magia, finalmente achou!

– É. Pelo visto você quer lutar mesmo! – falou ela com um sorriso estranho.

– Vamos logo. – falou Meredy já de pé.

– Você não vai conseguir feri-la. – falei em alto e bom som.

– Você poderia pelo menos falar baixo! – falou ela sem relutar, já entendendo o motivo

– De qualquer forma ela iria ouvi, certo. – falei olhando para a loira.

– Sim. – falou

– Vamos logo. – falei e me virei pra Meredy – Fica perto daquelas arvores e use-as como escudo – falei

– Tá! – respondeu de má vontade, logo eu liberei magia

– Asas do Deus do Aço! – falei saltando, logo ficando no mesmo nível que a mulher que tinha voado usando asas de morcego de aço negro.

– Qual seu nome? – perguntou ela me olhando sem emoção

– Pensei que já soubesse.

– Não. – respondeu ela

– Porque você quer saber? – perguntei com a voz fria estava no “modo de combate”, respostas simples e frias, economizando a energia para a luta, focando em analisar o oponente

– Eu gosto de saber o nome de quem eu mato. – falou ela com um sorriso

– Romeo Conbolt, e o seu? Um homem tem o direito de saber o nome do seu assassino, ou assassina, como pelo o que você disse, é o meu caso.

– Marine Stix – disse ela rindo mais ainda

– Bom, agora eu sei o que escrever na sua lápide. – falei, e agora quem sorria era eu enquanto ela levantava uma sombrancelha.

– Vamos ver isso, se você resistir ao primeiro ataque, talvez eu poupe a sua amiga de um sofrimento enorme e a destrua. Os outros Duques gostam de … brincar … com as reféns.

– Cale-se! – falei alto o bastante para que só ela ouvisse, então ela olhou pra mim e inspirou, ela pelo visto iria mandar um ataque de sopro.

– Rugido do Demônio de Aço! – gritou colocando as mão na frente do rosto e soltando um turbilhão de farpas de aço negro que voaram na minha direção, mas eu também estava preparado.

– Berro do Deus de Aço! – gritei também lançando um turbilhão de farpas de aço. Quando os dois ataques colidiram, o ataque dela atravessou o meu, por um segundo ela sorriu, mas o sorriso desmanchou assim que ela me viu devorando seu sopro.

– Como um God-Slayer conseguiu devorar o meu aço demoníaco? – perguntou surpresa

– Digamos que eu sou … especial! – falei apontando o braço pra ela – Pilar do Deus do Aço! – disse enquanto meu braço se tornava um pilar de aço de aço negro e a atingia, mas logo que ela atingiu o chão, segurou o pilar e o quebrou, devorando o aço em poucas mordidas.

– Você não pode lutar contra um demônio! – disse sumindo de onde estava e aparecendo atrás de mim e me acertando um soco que me lançou ao chão – Você não pode se esconder de um demônio! – disse lançando um ataque – Lenha do Demônio! – logo suas escamas saltaram de seu braço e voaram na minha direção. – Fúria demoníaca! – com isso ela sumiu e apareceu sobre mim me acertando um soco.

Estava ferido, minha armadura estava despedaçada e tinha uma clareira enorme a minha volta, e tudo isso com dois ataques.

– Pelo visto não consigo te vencer … – falei mas fui interrompido

– Que bom que percebeu …

– … pelo menos só com isso. – também interrompi ela – Rugido do Demônio de Fogo! – a ataquei lançando uma torrente de chamas vermelhas.

Me levantei e comecei a me recobrir de chamas vermelhas e logo estava parecendo um demônio com calda, escamas e espinhos.

Saltei para o ar e voei até uma altura de onde poderia ver a ilha inteira mas não consegui ficar muito tempo porque Marine apareceu sobre mim e me acertou um soco com as duas mãos na cabeça me mandando para o chão. Então ela estava sobre mim novamente e me cortou com suas garras, ou tentou pelo menos. Porque logo eu estava imitando o Natsu-ni e usando minha própria versão de seu famoso soco

– Kama no Teken! – gritei acertando um soco em sua barriga a lançando para o céu.

Lá começamos a trocar socos, chutes, pontapés e em pouco tempo estávamos os dois no chão exaustos, mas eu não ia me dar por vencido, nem ela que pegou o resto do meu pilar de aço e comeu me deixando só olhando. Mas logo eu me recobri de aço também e comecei a lutar usando aço e fogo.

A luta estava muito acirrada, estávamos arrancando arvores adoidado e fazendo crateras enormes na floresta a cada 10 segundos. Depois de 30 hora de luta, estávamos os dois quase sem magia. Foi quando resolvi apelar.

– Sabe Marine, cansei de brincar. – falei depois de outra de nossas pausas para recuperar o fôlego. Estáva-mos os dois no limite. Pelo menos do que eu podia ficando totalmente são.

– Você está tão cansado quanto eu! E EU é que cansei de brincar! – gritou Marine pegando uma pedra no seu bolso e começando a mastigar.

– CARALEO!!!! – falei lê-se gritei quando ela começou a emanar uma aurea malignamente maligna e ganhou mais 2 caudas farpadas além de um par de chifres e uma couraça de acó tão densa que eu via que era densa, escura como uma noite sem lua. Parecia que ela sugava a luz do ambiente. – Situações desesperadoras, pedem medidas desesperadoras! – tentei fazer graça – Kansou! – falei estendendo a mão para o lado e invocando minha espada demoníaca das chamas – Desperte Kurikara! – gritei e logo tinha uma lâmina de fogo líquido nas minhas mãos. Chamas da própria espada, então … hora do lanche!

Depois de devorar parte das chamas da espada, me concentrei e assim como ela, fui recoberto de escamas vermelhas, mas eu tinha 9 caldas de fogo e um par de asas de chamas vermelhas também. Olhos vermelho-sangue e emanando tanto calor que Marine recuou um pouco, mas logo vi que ela estava mesmo desesperada porque ela me atacou como um demônio, literalmente. Não tinha nada de racional nela, na verdade, pensando bem, nem eu sei como eu lutei naquele momento. Tudo ficou vermelho e só havia raiva em mim. Só conseguia me impedir de atacar Meredy que de vez em quando passava pelo meu campo de visão, encolhida atras de uma arvore petrificada, olhando a tudo com olhos arregalados.

Ela tentou me atacar usando suas garras mas eu ainda era mais racional que ela e só me desviei e fiz um corte nas suas costas. A sorte era que a Kurikara tinha uma caracteristica especial, suas chamas devoravam o mana do inimigo pouco a pouco. Por isso, com todo o minusculo autocontrole que eu ainda tinha, resolvi arriscar tudo numa ultima seção de ataques fulminantes.

Recuei para o mais longe possível dela e da Meredy e preparei meu ataque, com o pé direito à frente, o esquerdo ligeiramente atrás, de lado e com a lâmina para trás e com a ponta voltada pra baixo, pose que eu tinha aprendido com meu mestre, e que era necessária pra ativar um feitiço especial, a “arte secreta do espadachim demônio”, era assim que Simon a chamava. Soltei o máximo de energia possível e depois a comprimi, comprimi tudo isso e espahei pelo meu corpo, de forma que eu parecia eu mesmo novamente, mas minha pele estava incandescente, vermelha como ferro em brasa. Eu era a própria chama, e como uma chama, eu comecei a entoar o feitiço com um círculo mágico negro enorme sob mim:

– Chamas do sétimo céu, vindas dos nove círculos, atendam ao meu chamado e devorem meu inimigo! Supernova: Explosão da Estrela Negra!

Assim que terminei de entoar o feitiço, uma torrente de chamas negras sairam voando da Kurikara atingindo Marine que estava quase sobre mim e a levantaram por uns 100 metros, onde a envolveram, devorando toda a sua armadura e acabando com usa energia mágica, deixando quase sem nada. Sorte a dela que eu estava com pouco poder mágico, ou teria destruído ela completamente. Por fim, as chamas cessaram, e ela caiu do céu. Corri até ela e a peguei ante de caísse no chão. Estava exausto demais pra voar, então simplesmente a segurei em meus braços quando ela caiu.

Logo depois, tudo ficou escuro.


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