Vidas Em Guerra - O Falcão e o Lobo escrita por A Granger


Capítulo 33
Proximidade


Notas iniciais do capítulo

E...aqui estamos...33° cap. Eu sempre soube que essa temporada seria maior que a primeira. Antes de tudo quero agradecer a todos que continuam a acompanhar; até mesmo aos leitores fantasmas que não aparecem nunca...ou não aparecem mais....não sei bem. De toda forma, como todos os altos e baixos e os contratempos que a história sofreu por minha culpa...ainda há alguém lendo e isso me deixa muito contente.

Isso era pra ser só uma cena fofa antes de eu começar a finalizar pontos importantes....mas, no final Aria resolveu começar a me encher a cabeça e eu acabei fazendo um POV dela....e dai eu perdi o controle...mas ficou tão...acho que fofo que eu resolvi postar assim mesmo.
Gente eu não tenho muito tato pra momentos fofos.....eu não sei muito bem ser fofa; quem me conhece sabe disso e....bem...ñ tem ninguém que me conhece lendo então..só acreditem eu mim. Eu não sou boa com coisas fofas
Mas achei isso td fofo....espero que achem também.
Desculpas àqueles que queriam mais ação....não tem mt ação hoje.....
Espero que gostem



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POV Aria

Era fim de tarde e eu tinha acabado de sair das forjas. A primavera continuava como deveria ser e o clima naquele inicio da noite estava com uma brisa fresca do lado de fora, contrastando com o calor das forjas e o ambiente abafado de dentro dos corredores do castelo. Meu cabelo estava completamente molhado de suor hoje já que eu tinha passado a tarde toda trabalhando com o forno e metal quente. Tudo o que eu queria era sentar e descansar apreciando aquele clima fresco do lado de fora.

Caminhei pela lateral do castelo até chegar ao bosque e quando entrei por debaixo das primeiras árvores respirei o ar fresco daquele lugar. Amava aquele lugar porque me lembrava do tempo em que passei pelas estradas e florestas com Tommy e minha mãe. Fazia eu me sentir calma e tranquila; fora que eu sempre sabia que poderia encontrar Rendon ali, ainda mais nessas horas do dia. E, para minha surpresa, acabei por já encontra-lo sentado na beira do pequeno lago que havia ali.

Ele vestia apenas uma camisa de um azul claro de linho de mangas longas que estavam erguidas até acima dos cotovelos. Estava sentado de frente para o lago, uma das pernas dobrada com o pé apoiado no chão; ele apoiava o antebraço direito no joelho dessa perna. A outra estava esticada no chão à frente dele. O cabelo ainda mantido curto parecia mais escuro com a falta de luz. A lua nova dificultava que eu notasse mais alguma coisa.

Enquanto eu me aproximava pude ver os ombros dele se moverem enquanto ele levava a mão esquerda até a parte de trás do cabelo e depois descia até a nuca; Rendon estava suspirando e parecia muito cansado. Parei atrás dele e o olhei por algum tempo, então coloquei uma mão no ombro dele e me sentei ao lado de Rendon.

– Aria! – ele exclamou meio assustado quando sentiu minha mão; eu adorava pegá-lo de surpresa, o que não era mais tão fácil assim – Não te ouvi chegar....

– Eu notei. Você parecia bem distraído – falei cruzando minhas pernas e apoiando minhas mãos sobre elas – Algo está te preocupando??

– Trevor Prencyton está me preocupando – falou ele esfregando o rosto com a mão direita e deixando-a parada sobre o queixo e o maxilar.

– Ainda sem notícias do Oeste – eu disse e não era uma pergunta – Rend, eu sei que isso te preocupa, mas você não pode se deixar abater tanto assim por esse assunto.

– Não estou deixando – ele me falou virando o rosto para mim – Mas em alguns momentos eu ainda posso me permitir ficar assim. Eu não sou inatingível, Aria.

– É....eu sei que não é – falei suspirando também, antes que eu notasse minha mão direita foi até os cabelos dele e começaram um afago lento.

Não era a primeira vez que eu fazia isso e, assim como da primeira, eu nem havia notado o que estava fazendo até fazer. Mas dessa vez Rendon não me encarou assustado, ele só virou um pouco o rosto e então deu um meio sorriso fraco e fechou os olhos virando o rosto para frente. Então senti e vi os ombros dele relaxarem e ele abaixar a cabeça deixando-a pender sobre o peito. Eles estava tão, ou talvez até mais, cansado do que eu e isso era claro pra mim. Por esse motivo, mesmo que uma parte de mim ficasse nervosa com aquele contato, eu me forcei a ignorar essa parte de mim e fingir que não era nada demais.

Sem que eu realmente desse qualquer ordem consciente ao meu corpo meu braço se apoiou nas costas dele, dando mais movimento à minha mão que agora poderia alcançar mais do cabelo dele. Era uma sensação estranha, mas era incrivelmente agradável sentir a textura dos fios vermelhos entre os meus dedos. Nisso acabei me aproximando mais dele e, sabe-se lá porque, apoiei meu queixo no ombro esquerdo de Rendon. E aquilo foi perturbador porque eu não fico tão perto dele assim, aliás, nos últimos tempos só fiquei tão perto dele assim quando lutamos, dois meses atrás.

Eu sentia que tinha que dizer mais alguma coisa. Era óbvio que ele tinha estado nervoso e preocupado com aquele assunto do Prencyton; assim como era óbvio que governar o Reino estava exigindo demais dele dos últimos dias. Mas eu me sentia tão estranha naquela situação que simplesmente não conseguia formular nada a dizer. Mesmo assim, enquanto acariciava o cabelo dele, mesmo sem dizer nada, pude notar como Rendon estava relaxando com aquele carinho. Como se ele não precisasse realmente de nada mais do que aquilo de mim no momento.

Respirei fundo e comecei a me afastar, já estava tarde e ele provavelmente deveria estar indo pro quarto dele descansar. Mas, quando minha mão parou os afagos e começou a se afastar, a mão esquerda dele a segurou contra os fios vermelhos da sua nuca.

– Por favor – ele pediu numa voz cansada – Continua só mais um pouco. Só mais um pouquinho.

Eu não pude ver o rosto dele, nem poderia mesmo se ele não tivesse mantido o rosto abaixado, por causa da falta de luz. Mas dava para notar no tom de voz que ele ainda não estava pronto para sair do bosque e ir enfrentar de novo o que tinha deixado lá fora. Mais por querer que ele ficasse melhor do que por querer realmente ajudar com seja lá qual fosse a dificuldade dele, eu voltei a acariciar o cabelo de Rendon e senti ele suspirar de alívio por isso.

– Você está parecendo a Key implorando carinho desse jeito – eu disse numa tentativa de descontrair o clima estranho entre a gente, mas essa declaração envergonhou mais a mim do que à ele e eu soube disso quando ele riu de forma divertida enquanto eu dava uma risada sem jeito.

– Então diga, Hawkey – ele falou ainda com riso disfarçado na voz calma – Como vai indo seu projeto nas forjas? Porque pelo cheiro de fumaça que eu estou sentindo da sua roupa você estava nas forjas por um bom tempo.

Parte de mim odiava o fato de Rendon conseguir ignorar situações que deveriam ser constrangedoras para ambos com tamanha facilidade que até fazia parecer que ele não se importava. Isso porque em algumas dessas situações, era incrivelmente difícil para a minha pessoa fingir que eu não estava nada afetada por essas situações.

– Bem – balbuciei tentando encontrar algo para dizer à ele de forma que não revelasse qual era o projeto; mas sentir ele tão perto não fazia muito bem ao meu raciocínio e isso me irritava piorando ainda mais minha capacidade de pensar – Acho que estão...está indo muito bem...Até meio adiantado na verdade. Mas mesmo assim, não rápido o bastante. Tenho muito pra melhorar.....Afinal, já tive que recomeçar um dos.....eh...acabei tendo que recomeçar alguns procedimentos algumas vezes por ter feito algo errado – falei quase dizendo coisa demais.

– Ah é? – ele perguntou virando o rosto para mim, minha mão acabou não seguindo o movimento da cabeça dele e, quando nos demos conta, eu estava tocando com os dedos a lateral do rosto dele e dessa vez Rendon pareceu se constranger com isso – Que...ótimo – ele falou sem conseguir me encarar.

Mas eu não conseguia era me mexer. Dava pra sentir a barba dele, áspera por conta dos fios começando a nascer, assim como também dava para sentir a textura da pele nos lugares onde não havia barba nascendo. Por algum motivo eu estava encarando a minha própria mão sem saber o que fazer. Então, surpreendendo à mim mesma dessa vez, eu relaxei o braço e deixei que toda a palma da minha mão tocasse o rosto dele. Foi o que fez Rendon me encarar, mas era difícil distinguir muito o rosto dele; entretanto, isso foi um alívio para mim já que, por algum motivo, eu sentia algo estranho acontecendo ao meu rosto e se eu não poderia enxergar o rosto dele ele também não deveria estar vendo o meu.

– Aria? – chamou a voz dele num sussurro em uma pergunta muda, mas eu não conseguia responder – Aria? – ele chamou de novo, mas dessa vez colocando a mão dele sobre a minha que estava em seu rosto; foi quando eu acordei e puxei a minha mão para longe dele.

– Bom, acho que é hora da gente ir dormir, não acha?? Afinal, estamos os dois exaustos – falei com um tom estranho até pra mim; apressado, um tanto confuso...talvez um pouquinho exasperado eu devo admitir – Boa noite, Rend. Até amanhã – disse me apoiando no ombro esquerdo dele para levantar.

No ultimo instante que eu tinha acabei me inclinando e beijei de leve a testa dele, perto do olho esquerdo. No instante seguinte eu estava em pé me controlando para não correr para longe dele e me amaldiçoando tanto quanto me questionava sobre o porquê de eu tê-lo beijado daquele jeito. Aliás, eu me questionava o porquê é que, por todos os raios do mundo, eu o havia beijado naquela hora....na verdade acho que posso dizer que eu queria era abrir a minha cabeça para tirar de dentro dela a razão de eu ter feito tudo o que fiz desde o segundo em que sentei do lado dele na beira daquele lago.

POV Rendon

Havia sido a coisa mais estranha e mais prazerosa de toda a minha vida sentir Aria mexendo nos meus cabelos. Eu me controlei a cada segundo daquilo para apenas ficar imóvel mesmo que o que eu quisesse mesmo fosse me aproximar mais dela. Mas...Céus!! Era a Aria!! Como saber que aquele carinho não viraria um belo tapa na minha cabeça se eu me movesse????? Por que...bem, vamos combinar que ela sempre faz isso quando eu faço algo idiota; mesmo que pra isso ela tenha que ficar na ponta dos pés para me acertar com a força que gosta de usar.

Mas de toda forma, aquilo foi tão bom que me deixou incrivelmente melhor. Sentindo o toque dela eu até conseguia esquecer por completo as minhas preocupações; e olha que eram muitas mais do que eu gostaria. Era fácil esquecer do mundo quando eu estava com ela, mas daquele jeito...foi como se o mundo deixasse de existir e não fosse apenas esquecido. Claro que eu tenho certeza absoluta de que a sensação foi essa pelo simples fato de que eu estou completamente apaixonado por ela. Se fosse outra pessoa....duvido sequer que eu me sentiria confortável com isso.

Mas as coisas com Aria Hawkey não podem ser fáceis por muito tempo e eu, sabendo disso, estava me preparando para qualquer imprevisto....Menos o que aconteceu. Afinal; quando eu poderia esperar que aquela situação estivesse deixando-a tão confortável quanto a mim a ponto de fazê-la apoiar a cabeça no meu ombro?????? Não que tenha sido ruim...foi ótimo...Perfeito. Eu podia sentir a respiração dela vindo na direção do meu rosto e pescoço, era quente e confortável, assim como a presença dela ali tão perto de mim. Pude sentir o cheiro dela de perto, como há dois meses, quando lutamos.

Aria tinha um estranho cheiro de couro misturado a ferro, mas em meio a tudo isso havia um cheiro que eu não sabia decifrar o que era, mas dessa vez pude notar que vinha do seu cabelo principalmente. Nunca pensei que ela usasse coisas no cabelo como minha mãe fazia. Eu não tinha ideia do que era, e não sabia o que poderia ser, mas aquele cheiro...aquele frescor, combinava perfeitamente com ela. E, apesar de estranha, a mistura ficava perfeita em Aria; mas talvez apenas nela...ou talvez seja apenas para mim.

Podia sentir ela me encarando. Talvez tentando achar algo a dizer, eu não tenho certeza. Mas, infelizmente, comecei a perder meu foco com aquela caricia nos meus cabelos. O excesso de preocupação e de trabalho estava cobrando seu preço e o cansaço já estava se infiltrando até nos meus ossos. Junto a isso o fato da mão dela continuar nos meus cabelos só fazia meu corpo inteiro começar a relaxar e desistir de qualquer outra coisa que não estivesse perto de um sono profundo. Eu não queria nem precisava de nada além daquele momento.

Então escuto uma respiração profunda dela e sinto Aria começar a se afastar. Eu não estava pronto ainda, eu não queria que aquele momento tão estranho e bom acabasse ainda. Eu precisava daquele carinho vindo dela só por mais um pouco. Não pensei nas consequências disso quando segurei a mão dela ainda na minha nuca e pedi para ela ficar. Assim como também não controlei meu tom de voz para não parecer desesperado para que ela ficasse. Quando senti ela voltar ao lugar de antes e recomeçar os afagos não pude segurar um suspiro de alívio.

– Você está parecendo a Key implorando carinho desse jeito – ouvi a voz levemente divertida dela sussurrada num tom baixo enquanto fazia piada de mim; não tive outra escolha a não ser brincar também...não podia deixar que ela notasse o quanto eu ficava abobalhado com ela daquele jeito ou isso talvez a fizesse desconfiar de algo.

– Então diga, Hawkey – disse depois de soltar uma risada leve e divertida – Como vai indo seu projeto nas forjas? Porque pelo cheiro de fumaça que eu estou sentindo da sua roupa você estava nas forjas por um bom tempo.

– Bem – ela disse em um tom diferente e então fez uma pausa estranha – Acho que estão...está indo muito bem...Até meio adiantado na verdade. Mas mesmo assim, não rápido o bastante. Tenho muito pra melhorar.....Afinal, já tive que recomeçar um dos.....eh...acabei tendo que recomeçar alguns procedimentos algumas vezes por ter feito algo errado – ela falou tudo de uma vez quase sem respirar entre as frases e se atrapalhando com algumas de forma que me deixou intrigado.

Aria estava escondendo algo de mim e eu sabia disso muito bem, ela não pretendia me contar qual era o tal projeto por nada no mundo. Mas, por algum motivo desconhecido por mim, nesse momento ela estava tão atrapalhada que acabou me dando algumas pistas interessantes. Mesmo sabendo que eu não conseguiria enxergar corretamente a expressão dela eu precisava do contato visual para ler o que ela estava aprontando, talvez com um pouco de insistência eu a fizesse me dizer algo.

– Ah é? – perguntei virando o rosto para ela na esperança de enxergar ao menos aqueles olhos, mas uma coisa me desconcertou ainda mais do que eu já estava.

A mão dela não se moveu junto com a minha cabeça, como se ela estivesse distraída demais para acompanhar o movimento e manter os dedos no meu cabelo. Quando parei virado para ela podia sentir os dedos dela tocando a lateral do meu rosto e isso me fez travar como nunca.

– Que...ótimo – falei acabando por desviar o olhar dela, mas sem mover a cabeça de forma que ainda podia sentir o toque dos dedos dela.

A última vez que senti os dedos dela no meu rosto foi num soco, cuja marca só agora desapareceu. Naquele dia foi a parte dorsal desses dedos que eu senti. Com aquilo nunca poderia imaginar que o toque dela dessa forma pudesse ser tão suave. Dava para sentir que a não dela era grossa, mais grossa do que a mão de qualquer mulher, comparando com o toque da minha mãe (que era a única a me tocar daquele jeito) a diferença era imensa. Mas mesmo assim era bom, tinha uma delicadeza diferente, não tão sedoso, mas tão ou mais suave. Minha barba ficou sob alguns dos dedos dela, deveria estar pinicando um pouco, digo porque pinicava minha mão quando eu a tocava.

E, quando eu achei que já tinha chegado ao céu, senti o resto da mão dela tocar diretamente minha bochecha e mandíbula. A palma toda sobre meu rosto, apenas alguns dedos fora da barba por fazer. Era quente, macio e duro ao mesmo tempo e me fez ficar vermelho. Graças à lua nova estava tão escuro que nem os olhos de falcão dela poderiam notar isso. Por algum tempo que eu não sei dizer quanto eu simplesmente fiquei sem reação apenas encarando a sobra dela que a noite me deixava ver.

Mas, como o grande idiota que eu sou, eu tinha que quebrar o encanto daquele momento com a minha curiosidade. Ela tinha ficado tão imóvel quanto eu e isso me fez ficar curioso por saber se ela também sentia as mesmas confusões de sentimentos que eu estava sentindo no momento. Isso me fez chama-la num sussurro. Ela não se moveu nem deu a entender que havia me ouvido, então repeti o chamado em tom de pergunta um pouco mais alto, mas ainda não passando de um sussurro e coloquei minha mão sobre a dela para chamar sua atenção.

E esse foi meu erro. No instante seguinte ela tinha puxado a mão e começado a se afastar. Ela estava indo embora, mas eu sentia uma confusão na voz dela e no jeito dela falar. Quando se despediu de mim ela se apoiou em meu ombro para levantar, eu apenas segui a sombra dela com os olhos, não conseguiria dizer nada e se dissesse seria impossível não notar a minha decepção com ela estar indo embora.

E quando eu já estava me preparando para ficar mais algumas horas ali no bosque me amaldiçoando pela minha burrice e sofrendo com esse meu amor não correspondido eu sinto a mão dela se apoiar mais sobre meu ombro e do nada os lábios dela estão tocando minha testa, perto da têmpora esquerda. Aquilo me paralisa e tenho vontade de que pedir para que ela não se afastasse. Eu já sabia que o toque dos lábios dela era macio, mas dessa vez não havia minha barba para me impedir de sentir aquilo completamente. E isso me deixou completamente fora de mim por horas.


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