Affectum Serpentis escrita por Lady Holmes


Capítulo 21
Adeus e obrigada pelos peixes!


Notas iniciais do capítulo

SERÁ O FIM DO MUNDO?
Não, é apenas eu, retornando do mundo dos mortos.

Bem, como é que posso começar e explicar e pedir perdão por ter abandonado Amy e Tom, ter abandonado essa história que tanto amei.

Não sei explicar. Na realidade quando vi, já não gostava do caminho que eu conduzi a fic e não consegui mais escrever nela. Eu tenho um problema sério com escrever. Acho que faz mais de dois anos que eu estou com um bloqueio. Na realidade tudo que escrevo parece um monte de palavras juntadas em um ordem e que nem ao menos elas formam uma frase coerente.

Hoje eu decidi fazer esse epílogo. Ele não continua de onde parei, e por isso, irei explicar o que deveria acontecer.

Comensais invadiram o castelo. Uma batalha épica esta acontecendo! Amy não sabe como usar sua magia e nem mesmo se quer usá-la. Contudo, vendo os feridos decide que não pode deixar Calli vencer. Por isso, foge de Tom e encontra-se com Dumbledore que lhe explica que sua magia vem de suas emoções.
Com isso Amelia enfrenta Callidora e acaba vencendo. E quase morrendo.
Na realidade, magos de sangue morriam pois gastavam todo sua energia vital transformando emoções em encantos complicados e impossíveis. Para um mago de sangue sobreviver ele precisa de alguém disposto e compatível a dividir a energia vital.
Adivinhem quem é compatível com Amelia? Isso mesmo, nosso Tom preferido!
E então todo mundo sai bem dessa e feliz e, principalmente, vivo.

É isso ai que eu tinha planejado para Affectum, mas não saiu. Não adianta, não consegui escrever.

Mas escrevi esse epílogo curtinho. Não é muito, e nem é bom, mas vai dar um final ao nosso casal preferido.

Amo vocês, todas que leram e comentaram e recomendaram. Muito obrigada. Saber que havia gente que gostaria de saber do final me fez, realmente, escrever esse epílogo e postar ele hoje.

Eu tenho um problema de apenas produzir algo quando não estou bem. E não ando nada bem. Esse é o motivo de ter sumido e também de reaparecer. Mas não se preocupem, as coisas vão entrara nos eixos, eventualmente.
Eu acho
Espero.

Fora isso, eu ando postando one-shots originais minhas por aqui e no wattpad.
Deixarei os links no final do capítulo.

Uma última vez minhas lindas: perdão pelos erros e XO.



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(LEIA AS NOTAS)!

— Você conseguiu o trabalho? – Pediu Amy, com os olhos brilhando de curiosidade.

— Começo no próximo ano! Vou dividir as turmas com outro professore, mas mesmo assim... Tem outra coisa! Dumbledore me pediu para assumir como chefe da casa da Sonserina.

— AIMEUMERLIN Tom, parabéns! – Disse a loira, pulando sobre o moreno e abraçando. Ela estava genuinamente feliz.

— E você? Como foi a sua entrevista?

— Bem, não vou virar chefe da Grifinória, não roubaria esse posto de Minne nunca! Mas ela vai ter que dividir as turmas comigo, também!

— Parece que vamos continuar morando em Hogwarts. Ao menos, durante o período letivo... Teremos que nos comportar.

— Como os professores que seremos, claro...

              O casal riu, e Tom abraçou sua namorada por trás, se jogando na cama de seu dormitório.

        Hogwarts estava se reconstruindo, depois de tudo que havia acontecido. Os Comensais estavam presos ou mortos e Callidora havia sumido depois que Amy havia consegui lhe tirar a magia. O colar estava trancafiado a sete magias em algum lugar no mundo que apenas Dumbledore tinha conhecimento. E assim ficaria, para todo o sempre. A magia de Callidora era perigosa de mais para ficar exposta como um troféu da vitória, como o Ministro da Magia desejava.  

— Vamos, temos que jantar! – Disse Amy, levantando-se da cama.

             Era o último jantar deles como alunos. Na manhã seguinte teriam a formatura e o baile e então estariam de férias. Bom, até dia primeiro de setembro quando iriam retornar a escola, mas como professores.

           Nem Amelia e nem Tom conseguiriam pensar em uma vida fora daquelas paredes de pedra. Aquele castelo que continha tanta história, era o lar do casal, por tantos motivos. E também teria Marcus. Ele nunca deixaria a neta ir para muito longe. Amy não via a hora de contar ao avô que também iria lecionar naquela escola. Que iriam residir um pertinho do outro, como uma família de verdade.

                Caminharam de mãos dadas até o Grande Salão que, desde a batalha, não possuía mais quatro mesas distintas. Agora, todos podiam se sentar onde queriam. Com quem queriam. As casas sempre iriam existir, mas a animosidade, a competição, essa, seria perdida com o tempo. Amy puxou Tom até onde via Harry, Ron, Ginny e Mione.

— Amanhã vocês estarão livres desse lugar! – Disse Ron, invejoso. – Nós temos mais um ano inteirinho.

— Pare de reclamar Ronald! – Disse Hermione, dando-lhe um tapa no braço. – Não acredito que ano que vem é o nosso último!  

— Hogwarts sempre será nossa casa. – Amelia disse. – Acreditem, vocês podem se surpreender.

             Tom e Amy sorriram, cúmplices, e começaram a se servir. Amy acenou para Marcus, na mesa dos professores, dando sinal que gostaria de falar com ele depois da janta.

             Nada poderia tirar a felicidade que esse grupo havia encontrado. Nem ninguém.

*

— Amy, você está atrasada! – Gritou Mione da escada.

— Eu sei Hermione! Eu sempre estou atrasada, é de praxe. Faz parte do meu charme. Tom vai entender.

— Você só se forma uma vez, poderia chegar na hora, para variar.

           Amy desceu as escadas correndo, passando com uma morena bem raivosa.

— Vamos Mione, ou vamos nos atrasar ainda mais! – A morena riu, seguindo rapidamente a loira que ia quase pulando em direção ao grande salão. Seu vestido esvoaçava enquanto quase corria pelos corredores da sua escola uma última vez.

          Quando chegou perto parou e se arrumou uma ultima vez. Conferiu se tudo estava correto e viu, ao longe, seu par da formatura parado com Ron na porta de entrada do Grande Salão.

         Tom estava olhando para todos os lados, mas quando viu Amelia caminhar graciosamente em sua direção, pareceu esquecer de como era respirar. Ela estava, por falta de palavras no dicionário, linda.

— Até depois, Mione. – Disse Amy, abanando para Ron e deixando a amiga seguir para o baile.

— Vo-você está linda. Merlin! Mais do de linda, Amelia você está deslumbrante.

— Tom não exagere sim? – Ela respondeu, envergonhada. – Mas você achou mesmo? Estava com medo que achasse o vestido muito... Bem, sem panos é o melhor termo.

— Ele é perfeito. Você é perfeita.

— Muito bem, misterioso Tom. Acho que é hora de terminarmos com isso. – E, dizendo isso, o casal adentrou o salão.

         O baile parecia que ia demorar horas para acabar quando o Tom deu a ideia de que caminhassem um pouco. Amy achou que era uma ótima ideia e seguiu o namorado. Quando percebeu, estavam na torre de astronomia e sorriu, aquele era o lugar preferido de Amy por novos motivos. Por Tom.

— Você sabe, eu pedi para Dumbledore na entrevista, sobre o arranjo de moradia dos professores por aqui.

— E?

— Ele disse que apenas casais casados podem dividir o mesmo quarto. Para não influenciar os alunos, dar bom exemplo e tudo mais.

— Regra velha idiota.

— Eu não acho que seja uma regra idiota, loira. Na realidade, eu a acho... Brilhante.

— Pois você pode dormir sozinho em seu quarto, Sr. Ideia Brilhante.

        Tom a olhou e sorriu. Sua Amelia, sua loira, sua namorada, sua... Bem, seu amor. Sua salvadora. A pessoa que fez com que Tom Riddle não se transformasse em um monstro e que, no fim, fosse verdadeiramente feliz. Amy era o amor da vida de Tom e ele sabia que nada mudaria isso.

— Amy e-eu queri-a lhe pedir uma coisa.

         Amy encarou o namorado sem entender o que estava acontecendo. Desde quando Tom Marvolo Riddle gaguejava?

— Você é uma mulher incrível. A garota que conquistou meu coração, a leoa que fez a serpente se apaixonar. Você me mostrou que eu estava errado, que eu era um monstro. Mostrou que o amor existe e é real e que há outras maneiras de viver fora aquela que um dia sonhei.  O que eu quero dizer com tudo isso é: Amélia Jessica Gillian, você me daria à honra de ser minha esposa?

        A loira não reagiu, olhou fundo nos olhos do namorado e apenas pode sorrir. Deixou que algumas lágrimas idiotas corressem seus olhos e então, sem saber muito bem o que falar, beijou o namorado ainda rindo.

— Sim, Tom.

— Sim?

— Sim eu serei sua esposa!

    De súbito, Tom ergueu a noiva no ar, girando-a com toda sua emoção.

— Céus, eu a amo. Amo você Amelia.

— Por Merlin Tom, eu o amo há tanto tempo, pare de fazer fiasco! Vamos voltar à festa, futuro marido.

— Claro, Sra. Riddle.

     Mas o casal não andou. Eles se voltaram para as estrelas e ali, naquele momento, sentiram que eram um só.

Acho que tenho que mandar um presente pro Filch, afinal, tudo isso foi culpa dele!!


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Notas finais do capítulo

https://www.wattpad.com/story/63604777-alec

https://fanfiction.com.br/historia/674105/Mi_Tormenta/



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