City of Demigods escrita por Tia Loly


Capítulo 11
Nico


Notas iniciais do capítulo

uma década e meia depois, eu voltei õ/



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Nico

Uma filha de Dionísio, quem diria. Na minha vida toda, eu só conheci dois brevemente, e um deles morreu. Agora isso foi uma boa revelação da parte do Sr D. Eu não quero detalhes, estou bem assim.

A Tina na hora, achou que era um tipo de brincadeira, ela duvidou muito. Também, acho que ela tá certa. Não foi esperto da parte do Luke Skywalker acreditar na hora que o Darth Vader era o pai dele. Eu também não acreditei na hora. Francamente, ninguém acreditou na hora.

Você é meu pai? -ela ria e olhava em volta como quem dizia: olha esse cara! Ele é louco! Mas acho que todo mundo estava espantado, que aos poucos ela parecia mais confusa do que entretida.

–Por que a dúvida, Karina? - Sr D falava com um sorriso.

–Christina -ela falou nervosamente, que na minha opinião, o olhar dela era de quem ia pular no pescoço do Sr. D. (Ei, pra que a tentativa de agressão física?) - Você não acerta nem meu nome!

–Na verdade ...-Arya se adiantou. -Ele faz isso com todos nós.

–Ana diz a verdade -Sr D assentiu

–É Arya, senhor -Arya sorriu, como se fosse uma velha piada.

–Então esse homem...-Tina falou.

–Deus -eu corrigi, a interrompendo.

–Esse Deus é meu pai? -ela continuou. -Ele nunca se deu o trabalho de mandar 10 dólares para mim e agora depois de 16 anos aparece falando que é meu pai?

–Não posso interferir com a vida de meus filhos -Sr D deu de ombros.

–Mas 10 dólares...-eu falei.

–Di Caprio, leve Tina para o chalé.

–Di Caprio? -eu brisei naquela hora. -Onde?

–É você, Nico -Arya me cutucou avisando.

–Ah, tá -eu levantei num pulo. -Vamos, Tina -eu me sentia bem sem-graça na hora.

–Valdez, leve Jason e Elizabeth para o chalé de visitas.

–Eu? - Jason falou confusamente.

–Não! Ele! -ele apontou para Jace.

–Esse é Jonathan, Sr. -Leo falou com um sorriso travesso.

–Finalmente! -exclamou Jace. - Você me perguntou isso hoje umas três vezes.

–Starkweather, vinho? -Sr D falou, tirando uma garrafa do além. Nisso, ele dispensou todo mundo.

Na saída, Jace falou antes de irmos:

–Acho que isso é adeus por enquanto.

–Relaxa, vamos ver você no jantar -Emma riu enquanto falava.

–Não vai se livrar tão fácil assim -Jason deu uns tapinhas nas costas de Jace.

–Acho que não mesmo, Sr Espelho -Jace dava muita risada.

–Hashtag Partiu -Leo falou e começou a tocar todo mundo para frente. -Até depois, Di Caprio.

–Di Caprio? -Tina virou para mim confusamente.

–É Di Angelo -eu acabei rindo e comecei a levá-la em direção dos chalés.

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–Então... você é filho de...-ela falou, querendo continuação.

–Hades -eu falei, e eu tenho certeza que meu tom não era muito... legal. -Rei do Submundo, deus dos mortos, riquezas, Senhor do Mundo Inferior, etc...

–Nossa.... então você é rico? -ela ria.

–Ahn...

–Nossa, você é mesmo! -ela começou a rir mais, só que ainda parecia nervosa.

–Normal.

–Claro. Muito. Demais -ela balançava a cabeça

–Tá! Chega. E você, qual é a sua história?

–Chega? Mas você nem contou a sua!

–Só conta logo.

–A minha? Mas e a sua?

–Depois.

–Promete?

–Por que eu tenho que prometer? -falei confuso.

–Só para ter garantir que você não vai boicotar.

–Tá... eu falo depois. Agora você.

–Okay -ela limpou a garganta, satisfeita. -Minha mãe é uma empresária de música que sempre, vira e mexe ela sai para alguma viagem. Ela casou com Jerry há.... nove anos. E se divorciou ano passado, mas eles ainda são "amigos de viagem".

–Nossa -eu acabei por rir. Sim, eu estou ciente que isso me faz uma pessoa horrível.

–Enfim -ela sorriu com a minha reação. -eu nunca me dei bem com ele. Jerry sempre queria me colocar em internatos, intercâmbios ou escolas para meninas. Ou seja, ele queria me segregar da sociedade. Quando eles se separaram, minha mãe finalmente me colocou no colégio normal de novo em vez do habitual internato de Long Island... se bem que um ano me mandaram para um internato que devia ser devotos do capeta de tão ruins, porque eles achavam que a minha dislexia era praga do diabo então eu pegava detenção por ser disléxica. -ela começou a rir.

–Você é disléxica?

–Aham.

–Sabe por que?... não, claro que não sabe. Seu cérebro foi feito para ler em grego antigo. Deixa difícil de ler inglês ou qualquer outra língua.

–Você é disléxico também?

–Mais ou menos. - ninguém nunca perguntava da minha vida. Isso era algo muito estranho. Então eu achei melhor mudar o assunto. -Só isso?

–Da minha vida?

–Bem... é -ela estava me confundindo nessa hora.

–Hm... não tem muito mais o que falar...

–Amigos?

–Colegas.

–Família.

–Pft.... família para mim? Não é unida -ela olhou com sarcasmo e sorriu como se fosse normal. -Sua vez.

–Eu....-eu ia começar a falar e eu dei de cara com ela.

–Nico? Tina? -Piper parecia confusa. Naquele sol que mal tinha saído, ela ficava meio loira e os olhos meio azuis. Mas mudavam tão rápido, eu nunca sei dizer a cor de verdade.

–Ah, oi Piper! -Tina sorriu.

–McLean- eu assenti com a cabeça, cumprimentando. Só que eu imediatamente me arrependi dessa decisão pela cara dela.

–.... Di Angelo -ela retribuiu o aceno, mas era meio gélido. Se eu fiz daquele jeito, eu sou um completo babaca. - O que vocês estão fazendo?

–Conversando um pouco -Tina deu um soquinho no meu braço, bem mais calma do que quando saímos da Casa Grande. Acho que ela estava mais conformada.

–Nicholas não conversa com garotas. -disse uma voz de trás. Claro que era ele. Tinha que ser né. Meu primo, Peter. Acho que aquilo só ferrou ainda mais a situação com Piper, porque ela não parecia mais fria, ela parecia profundamente irritada.

–Claro que não. -eu falei cheio de sarcasmo e virei para Peter. -Bom dia, criatura que devia estar na cama.

–Bom dia, criatura que nunca está na cama -ele me cutucou com um sorriso travesso e virou para Tina. -seu nome, moça?

–Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahn........

–Ahn? -Peter falou, rindo.

–Tina -ela falou prontamente. E eu percebi que nessa hora Piper parou de olhar para Tina com aquela raiva, do nada. Ela olhava rindo e eu simplesmente não entendo algumas garotas.

–Bem, Tina, reclamada? -Peter sorriu cordialmente. Eu não percebia nada, até Piper me puxar pela jaqueta até o lado dela e quase cravar as unhas no meu braço (algo que dói, Pipes! Dói!)

–Como? -Tina perguntou.

–Seu pai divino -Peter completou.

–Ah, Dionísio, eu acho. -ela falou se embaralhando um pouco, porque parecia meio confusa.

–Filho de Zeus, muito prazer -Peter pegou a mão dela e se curvou, como se isso fosse o século XIX ou coisa do tipo. Isso divertiu a mim e Piper, mas Tina parecia simplesmente espantada. Algumas pessoas acham que Peter é louco quando o conhecem.

–Bem, nós vamos sair daqui -Piper me deu um cutucão forte até eu assentir com dor.

–Sem problemas, eu cuido dela -Peter passou o braço em volta dos ombros de Tina.

–Okay, então. Nico, vamos, eu tenho que te mostrar algo. -ela me empurrava com força pra sair até deixarmos os dois sozinhos.

–Pra que a agressão? -eu falei, esfregando meu braço, quando finalmente estávamos longe.

–Talvez um dia você entenda, Nicholas -ela balançou a cabeça negativamente para mim.

E sabe a verdade? Eu entendi.


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Notas finais do capítulo

foi uma luta pra fazer esse capítulo, mas foi õ/



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