Meu Vizinho é um Vampiro! escrita por KaulitzT


Capítulo 8
Corra.


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores mais lindos desse site inteiro! Estou muito feliz com o retorno positivo através dos reviews e fico emocionada em pensar nas proporções que a fic está tomando! Vocês são os melhores! Obrigada a brendinhapwk, por deixar a quinta recomendação em "Meu Vizinho é um Vampiro!" Serei eternamente grata por suas doces palavras.
Técie Torres, Silvy, Sammy, Mary e Greicy, sejam muito bem vindas! Espero que estejam gostando da fic.
Esse capítulo pode estar um pouco pequeno, mas eu precisava terminá-lo exatamente onde terminei pois vocês vão se surpreender com essa festa. Obrigada por tudo, aguardem por fortes emoções :D



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Eu me sentia a maior idiota do universo por estar chorando por Alek. Ele não merecia, não mesmo. Na verdade, eu esperava dele uma atitude que eu só poderia esperar de um homem, e ele havia deixado bem claro que não passava de um moleque.

Levantei-me, arrumei meu uniforme no corpo e sequei os olhos com as costas da mão. Eu não iria de forma alguma deixar que isso abalasse minha vida. Definitivamente eu não sou o tipo de garota que confunde homem com oxigênio. Ele queria ser frio comigo, mas eu era quente demais, tão quente que faria as coisas borbulharem e ele veria com quem estava lidando.

Lavei o rosto e retoquei a maquiagem. Quando Jake e eu terminamos eu confesso que fiquei triste, mas morrer por causa disso definitivamente não fazia meu gênero. Eu nunca corri e nem correria atrás de cara nenhum e convenhamos, se ele quisesse me trocar pela Stacie isso significa que ele é burro demais pra mim. Exagerei no lápis de olho e passei uma sombra nude com um delineador para finalizar os olhos. Nos lábios eu não economizei no batom vermelho. Eu estava linda, modesta a parte. Soltei os cabelos, puxando-o com a mão afim de deslizar os dedos por entre os fios, depois enrolei-os com os dedos e consegui um resultado espetacular de cachos nas pontas.

Levantei o queixo e caminhei pelo corredor e imediatamente fui surpreendida por assovios e elogios dos caras das outras turmas. Confesso que fiquei morrendo de vergonha, mas provocar era um dom que eu dominava. Entrei na sala e vi Eve com uma expressão de surpresa. Sorri para ela e me sentei perto de Ethan . Quando Alek me viu eu pude ver um pequeno desconforto de sua parte. O que foi? Não suporta me ver perto de outro cara? Eu quase ri com a ideia. Durante a aula eu lancei meus sorrisos mais largos e bonitos para Ethan, que sempre correspondia animado.

Assim que a aula acabou Eve e eu estávamos nos dirigindo para o estacionamento, quando Ethan chamou meu nome.

– Olha lá, seu novo amiguinho vindo correndo atrás de você. - Eve sorriu, maliciosamente.

Olhando em volta, vi que Alek se aproximava e isso era ótimo.

– Oi, Ethan. - Sorri para ele.

– Vai ter uma festa na Black House amanhã e eu queria saber se você quer ir comigo? - Enquanto Ethan falava, Alek foi se aproximando e parou ao nosso lado, envolvendo Eve pelos braços. Até parece, eles nem eram tão amigos assim.

– Claro, Ethan. - Sorri. - Você me pega que horas?

– As dez. - Ele sorriu olhando dentro dos meus olhos.

– Do que estão falando? - Alek perguntou, querendo interagir.

– Ethan convidou a Amy para uma festa na Black House. Lá deve ser um máximo. Sempre quis ir. - Eve respondeu.

– Quer ir comigo, Eve? - Não era possível. Alek estava convidando Eve para ir?

– Claro. - Eve voltou-se para mim. - Não tem problema né, Amy?

Eu sabia o que ela queria dizer, ela estava preocupada se eu me importaria por ela estar saindo com o cara que até uns dias atrás eu não sabia que queria. Mas, isso não iria acontecer. Eu iria ignorar Alek e ele ia detestar.

– Bom, eu gostaria de passar um tempo com Ethan. - Sorri, enquanto abraçava Ethan. - Mas, acho que vai ser legal.

Ethan não poderia ser melhor. Ele me segurou com força, enquanto encarava Alek.
– Nos vemos amanhã, Amy. - Ethan sorriu, enquanto dava-me um beijo na bochecha.
Eu precisava confessar. Ethan perdia por pouquíssimos pontos para Alek no quesito perfeição. Ele tinha a pele levemente bronzeada, cabelos pretos desarrumados de maneira sexy. Diferente de Alek, Ethan tinha olhos negros. Seus músculos eram visíveis e seu abdômem super definido.

– Vamos, Eve? - Perguntei voltando-me para minha amiga, ignorando Alek completamente.

– Eu preciso de uma carona, Eve - Ouvi a voz de Alek por detrás dos meus ombros.

– Hoje só a Amy está de carro, Alek. Ela vai me deixar em casa, porque o meu carro está com defeito.

Eu quase gargalhei com a situação. Alek precisaria falar comigo e ainda melhor: me pedir um favor. O mundo dá voltas, agora eu acredito.

– Amélia, você pode me dar uma carona? - Perguntou, relutante.

Não respondi nada, apenas dei de ombros. Nós três seguimos para o meu carro e Alek abriu a porta para Eve e depois se sentou do meu lado.

– Não é um Audi como o seu, mas acho que você não está em condições de reclamar, Alek. - Provoquei-o, com um sorriso vitorioso no rosto.

– Está ótimo. - Foi tudo que ele se submeteu a dizer.

Durante o percurso, segui o viaduto até o fim, depois dobrei a rua 44 e cheguei a casa de Eve. Deixei-a na porta e segui para a minha casa. No caminho, Alek permaneceu em silêncio. Ele parecia incomodado. Ponto para mim.
Estacionei o carro na minha garagem e desci. Logo ouvi ele bater a porta.

– Obrigado, Amélia. - Disse ele, sem graça.

– Disponha, Alek. - Apoiei-me no capô do carro e fiquei observando-o.

– Você está muito bonita. - Disse ele.

– Pena que você não percebeu isso mais cedo. - Retruquei.

Ele parecia não ter argumentos.

– Você e Ethan estão saindo a muito tempo?

– Na verdade, amanhã será nosso primeiro encontro. Começamos a nos falar hoje. - Respondi seca.

– E você já aceitou sair com ele? - Alek perguntou com um tom de superioridade e incredulidade.

– Sim. E dai? Isso não é um namoro, Alek. Você precisa se acostumar com a America. - Sorri, dando de ombros.

– Você não é assim, Amy. - Ele olhou-me sem expressão.

– Você não sabe nada de mim, Alek. - Respondi fria. Virando-me de costas para ele.

– Sei o suficiente para dizer que seu comportamento é ridículo.

Só podia ser brincadeira. Quem ele achava que era para me dizer isso?

– Olha só, Bathory. - Cuspi as palavras. - Você mora do lado da minha casa a menos de um mês. Não sabe absolutamente nada sobre mim, não me conhece. Você não passa de um vizinho indesejavel, e idiota. E além de não me conhecer, você não é ninguém para me dizer o que eu devo e não fazer, muito menos como eu devo ou não agir.

Ele permaneceu observando-me.

– Você. - Ele começou a dizer e a se aproximar. - Não sabe de nada. Eu te conheço muito mais do que você pensa. Te conheço tão bem que poderia prever o seu futuro se quisesse e te dizer o motivo pelo qual você nasceu. Mas você ainda é só uma garota fraca que não suportaria a verdade.

– O que você quer dizer? - Gritei.

– Eu quero dizer - Ele me segurou em seus braços. Senti a respiração dele nos meus lábios. Perto demais, perigoso demais. - Que você pertence a mim. Sou eu quem decide. Você é minha.

Meu coração pulsava dentro de mim de forma descontrolada. Eu estava suando frio e sentia meu corpo tomado por uma sensação mista de medo e desejo. Alek parecia perigoso, mas seus olhos brilhava em sensualidade. Prendi a respiração quando ele passou a mão por trás do meu cabelo, e vibrei em extase quando a palma da mão dele tocou minha nuca.

– Me solta. - Pedi. Mas minha voz saiu como um gemido. Nada firme.

– Espero que tenha entendido o que eu disse, Amélia. - Ele depositou um beijo demorado em minha testa. - Você pertence a mim.
Assim que o vi entrar em casa, saí correndo e entrei no meu carro. Dirigi sem rumo. Eu precisava fugir.

Sentia-me uma presa fácil, que por mais rápido que corresse, seria facilmente capturada.


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Notas finais do capítulo

E então?