Ébano escrita por Ferana


Capítulo 14
Xeque-Mate


Notas iniciais do capítulo

Ahhh, finalmente terminei essa luta! Depois de semanas de bloquei criativo, trabalhos voltados á estaca zero e pedidos esdrúxulos de clientes, finalmente organizei um tempo pra escrever... Ok, um dia, admito que fiquei o dia tentando fazer dessa luta algo decente x.x Espero que tenha valido à pena!

Boa leitura à todos ^^

Ps: Me desculpem se tiverem erros de digitação... Revisei esse capítulo de uma forma bem, erm... Porquinha x.x'



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Lucien rosnou de ira e satisfação ao ver o estado de Royena, totalmente despertada diante dele. Por um lado temia que todo seu plano fosse por água abaixo, por outro via a possibilidade de recrutar uma parceira de forma permanente. De qualquer forma, agora era o ápice para ambos os lados, significando vitória ou derrota. Os Guardiões continuavam a lutar contra os pequenos diabretes de fogo tentando impedir sua chegada á floresta para aumentar ainda mais os incêndios, que Jack se esforçava para manter sob controle. Breu continuava desacordado atrás de Royena quando esta começou a andar na direção de Lucien.

– Ainda vai reclinar minha proposta de parceria?

– É óbvio.

O tom ríspido da garota surpreendeu Lucien. Ele acreditava que ela estaria corrompida por estar com seu lado Hinkypunk 100% desperto, mas sua voz e sua consciência estavam em perfeito estado, não chegava nem perto de ser o ser insano e com sede de sangue que era quando ficava com parcela de sua consciência maligna desperta... Aquilo definitivamente não estava nos planos dele.

– Certo, então não vejo opção além de te aniquilar... E mais tarde os seus amiguinhos guardas-florestais. – Lucien entrava em posição de luta da forma mais séria que se vira até então.

Royena não falou nada, apenas partiu para o ataque. Sua expressão séria escondia uma quantidade inacreditável de fúria e vontade de destruir o inimigo, mas sabia que não podia expor isso, pois seria apenas mais uma arma para Lucien – o que ela não sabia é que as palavras do inimigo também eram mentirosas.

Lucien lançou uma chuva de labaredas na direção da garota, que desviava com o podia. Percebendo que não se aproximaria mais, começou a responder as labaredas de Lucien com suas flechas – agora incandescentes com um azul profundo. Ambos foram atingidos e suspenderam seus ataques, recuando. Encaravam-se silenciosamente, até Lucien quebrar o silêncio.

– Parece que conseguimos nos ferir, afinal. – disse ele, sentindo a pele arder sob o fogo azul.

– Pra ser sincera, não achei que conseguiríamos queimar um ao outro, afinal, somos o fogo... Mas parece que a natureza não é tão gentil com seres malignos. – ela sorriu.

– O universo não é gentil com seres malignos. – ele devolveu o sorriso. – Não acha que deveríamos dar uma lição nele?

– Talvez quando ele deixar de cumprir seu dever. – o sorriso no rosto de Lucien se contraiu com a resposta.

Royena disparou contra Lucien mais uma vez, dessa vez deslizando sobre a terra como costuma fazer para aproximações rápidas – teve uma sensação estranha a princípio, mas a ignorou. Circundou o inimigo, que lhe atirava bolas de fogo incessantemente, procurando por uma brecha. A garota disparou flechas no solo para tentar novamente a estratégia das ‘minas terrestres inteligentes’. Era um verdadeiro campo de guerra que se formava, com flechas, fogo, espadas brandindo e bumerangues voando em todas as direções. Porém Royena repentinamente foi jogada para afrente, sem motivos aparentes, rolando no chão para tentar evitar uma queda direta. Ela parou ajoelhada e atordoada, olhando para Lucien, tentando entender o que acontecera.

– Hohoho, parece que alguém atingiu um limite aqui! – ele ria, voltando a exibir seu sarcasmo d alguns meses atrás.

Royena encarou Lucien e então percebeu que cometera um grande erro, se superestimara por ter desperto eu lado maligno e o controlado, mas se esquecera das consequências que isso traria.

– Você realmente é muito inocente. – Hinkypunk ainda ria. – Seus poderes podem de fato ser ilimitados se formos contar que você domina dois elementos, mas seu corpo ainda possui limites, minha amada.

– Certo, eu não contava com isso... Mas não esqueça que a única vantagem que isso te trás é que você não está mais tão abaixo de mim em questão e poder agora. – Royena exibiu ironicamente um sorriso, seus dentes agora afiados como os de Lucien.

– É o que veremos... Não fique exibida só por que consegue soltar umas faíscas. – disse o homem, torcendo o nariz.

No fundo Royena começava a temer que todo o plano desse errado. Ela não tinha mais como prender Lucien ao chão e nem sabia se poderia flutuar como ele – nem havia tempo para descobrir. Mas ela não podia se deixar levar, mesmo que com menor intensidade, ainda podia controlar a terra e agora tinha uma maneira muito mais eficiente de atingir o objetivo: se substituísse o fogo de Lucien dentro da lanterna do rapaz pelo dela, ele perderia o poder e voltaria a ser um Hinkypunk normal. Sem tempo a perder, ela começou a traçar uma nova rota de ataque, sem a ajuda de Breu. Lucien começou a fazer turbilhões de fogo brotarem do chão, na tentativa de acabar com a garota com um único golpe.

– Ninguém ganha de mim no meu jogo. – sibilou o homem, atacando com cada vez mais intensidade.

Royena desviava com a maior perícia que conseguia, mesmo sabendo que não poderia ficar naquele jogo de gato e rato por muito tempo. Após desviar de um turbilhão por centímetros, olhou o solo e teve uma idéia. Ela então se concentrou como podia e começou a fazer turbilhões de fogo azul voarem na direção de Lucien, mas eles eram muito menores que os do rapaz e tinham um alcance baixo demais para atingi-lo, mesmo com Lucien parada em pleno ar.

– É tudo isso que tem para me atacar? Hahaha! – exclamava Lucien nas alturas, até observar Royena ficar estática repentinamente, bater o pé direito no chão e abaixar levemente o corpo. – O que foi, desistiu da sua vida finalmente? É uma pena, seria uma bela parceira para mim, mas... MORRA!

Lucien fez o turbilhão vir exatamente sob os pés da garota, mas inesperadamente a porção de terra sob ela se manteve inteira, formando uma espécie de chão sobre o topo do pilar de fogo, permitindo que a garota subisse aos ares sobre ele.

– O QUE?! – exclamou Lucien, surpreso. – isso é algum tipo de golpe suicida? – perguntou-se em seguida, divertindo-se com as idéias bizarras da garota.

A terra se desintegrava durante a subida do pilar, devido á força do mesmo. Quando estava praticamente esmigalhada, Royena usou os restos de terra para se impulsionar contra Lucien, agarrando-o pela cintura e caindo em queda livre, surpreendendo o homm que tentava se livrar de seus braços à todo custo. Próximos da colisão, Royena apoiou os pés nas coxas de Lucien e usou toda sua força para empurrá-lo para baixa e sair da linha colisão que havia planejado. Uma nuvem de poeira levantou-se quando os dois caíram a certa distância um do outro. Os gritos dolorosos de Lucien quase cortavam a noite e assustaram os guardiões, que ainda lutavam contra o pequeno exército do inimigo. Quando a nuvem baixou, puderam ver o plano da gaota.

– Acha que vai me impedir me afundando nesse maldito lodo de fogo?! – Lucien gritava, irado.

O homem estava enterrado até as coxas em algo que parecia terra lamacenta, mas na verdade era uma espécie de lava criada pelos contínuos turbilhões de fogo que Royena criara no mesmo lugar. A garota levantou-se e rapidamente cobriu a lava com terra úmida, selando Lucien no mesmo lugar.

O homem tinha um olhar de animal acuado nos olhos, o que significava perigo extremo. Animais encurralados podem fazer qualquer coisa para se verem livres novamente, pensava Royena, e ela sabia bem como era essa situação, lembrando-se do resultado da sua última transformação. Lucien ergueu sua lanterna e enterrou o cabo no chão, fazendo uma barreira de labaredas dançarem ao seu redor, como um gigantesco escudo, e se colocou a atirar bolas de fogo para todas as direções. Era como um tirador preso numa árvore e cercado por feras, enlouquecido.

A garota desviada e interceptava com flechas as bolas que iam na direção dos guardiões. Ela não podia manipular a terra próxima à Lucien, pois ele poderia se libertar e nem investir contra ele através dos escudos. Ela estava sem idéias de como iria intervir no ataque desenfreado e louco do homem, até que surge uma luz para ajuda-la... Ou melhor, uma sombra. O círculo-escudo de Lucien se dissipou quase instantaneamente quando foi engolido por uma onda de sombras quase palpáveis e furiosas.

– Breu! – Royena se voltou para o Bicho Papão e Lucien parou abruptamente os golpes, aterrorizado.

– Mas como?! Aquele golpe deveria ter te derrubado por dias! – gritava ele, sento tomado pelo terror.

– Não fale besteiras, espiritozinho de merda. – Breu estava visivelmente furioso. – Você e Royena não são os únicos que tiram forças do medo, lembra? Se você está transbordando poder, também estou eu.

Dito isso, o Rei dos Pesadelos pisou com todas as forças no chão e uma massa de sombras engoliu Lucien, que gritava em agonia.

– Não, breu! Assim vai mata-lo! – Royena gritava de longe.

– É um fim digno desse verme. – Breu apenas olhava Luciens er consumido aos poucos, agoniante.

Royena então correu e se lançou entre as sombras, sendo também engolida.

– O que está fazendo?! – Breu gritou, arregalando os olhos.

– Breu, pare, ou var mata-la também! – gritou fada, assistindo tudo de longe enquanto se livrava dos diabretes.

Porém a preocupação durou pouco. A garota logo saiu das sombras com a lanterna de Lucien em mãos, com uma chama quase em brasa dentro. Ela rapidamente abriu a lanterna e fez uma chama azul se acender no lugar da antiga chama vermelha. Quase imediatamente os diabretes de fogo se dissolveram no ar diante dos guardiões, e um turbilhão e fogo muito maior do que qualquer outro visto antes surgiu dentre as sombras de Breu, que se dissiparam. No meio do turbilhão, era possível ver Lucien se contorcendo, sentindo todo poder deixar seu corpo. O turbilhão foi diminuindo até virar um feixe e se apagar, deixando apenas um Lucien atordoado preso na terra, agora endurecida. Ele olhada para os lados, aterrorizado por estra cercado pelos guardiões e com sua lanterna nas mãos de Royena.

– Po... Por favor... Não me mate. – ele olhava para Royena, com os olhos quase lacrimejando.

A garota fez um movimento rotativo com as mãos e a terra cuspiu Lucien, que se levantou desengonçado e tremendo, com a roupa toda queimada e chamuscada. Royena jogou a lanterna para ele novamente.

– Não... Vão me matar?

– O equilíbrio é precioso, te matar o destruiria. Mas não abuse da minha piedade, suma da minha frente nunca amis apareça.

Lucien, num último engasgue de humilhação e dor, encarou a garota com desprezo e sumiu por entre as árvores, deixando seus inimigos numa careira desolada e circundada por floresta queimada.

– Por que deixou ele fugir?! – esbravejou Breu. – estávamos á um fio de cabelo de acabar com ele definitivamente!

– Se acabássemos com ele, acabaríamos também com o equilíbrio da floresta... Foi você mesmo quem me disse isso, de outras formas. – Respondeu Royena, séria.

– Bah, você já tem ruindade suficiente dentro de você mesma! Pra que deixar mais disso solto por aí?! – Breu ainda esbravejava, mas sua fala fez Royena rir... Rir descontraidamente pela primeira vez em meses. – Está rindo do que? Ah, deixa pra lá... Mas ainda acho que foi piedosa demais.

– Infelizmente pra você, nós não seremos, Breu.

O sorriso no rosto de Royena desapareceu tão rápido quanto Lucien. Em segundos os guardiões estavam cercando Breu de forma ameaçadora.

– Ei, ei, o que estão fazendo? É algum tipo de comemoração estranha pela vitória? – perguntou Royena, com um olhar confuso, olhando para Jack Frost (tão confuso quanto ela) e Breu (em posição de defesa).

– Não, Royena, infelizmente... Não é. – Noel continuava a falar, frio e apontando as espadas para Breu. – Precisamos deter o Rei dos Pesadelos agora que ele está tão poderoso.

– Mas ele não ajudou vocês agora mesmo a acabar com o homem-tocha esquisitão?! – Jack argumento, ainda confuso. – Achei que estivesse no mesmo, hã... ‘Time’.

– Nós nunca estivemos no mesmo time, nem vamos estar. – rosnou Coelho. – Agora fique na sua, menino floquinho, temos negócios de espíritos de verdade para resolver aqui.

A fala do Coelho pareceu atingir Jack no peito como uma lança. O menino apenas levantou as mãos como quem diz ‘ok’ e saiu voando violentamente. Royena queria impedi-lo, mas o seu ”Jack, não...!” morreu na garganta, pois o rapaz voou mais rápido.

– Royena, como última missão da nossa união temporária, nos ajude a detê-lo! – gritou Coelho, ainda olhando para Breu.

Fada e Sandy se olharam, como se um choque tivesse percorrido ambos no momento que Coelho fez o pedido. Eles observaram Royena empalidecer levemente enquanto os encarava um á um. A garota deu um passo trêmulo para trás.

– Eu não posso.

– Como assim não pode?! – Coelho gritou. – Te ajudamos a proteger essa maldita floresta, por que não pode nos ajudara agora?!

– Minha missão ao lado de vocês era deter Hinkypunk, nada além disso.

– É assim que nos agradece, então?! Ou será que você fez uma parceria com Breu, hein? Por isso está querendo protege-lo, não é? Responda!

– Eu não fiz parceria com ninguém além de vocês! – Royena gritou, articulando o braço direito para o lado e fazendo uma rachadura gigantesca aparecer no chão, que ia exatamente à direção do Coelho. – Se quiser me acusar de traição baseado em achismos sem qualquer fundamento novamente, aí sim vai ter uma traição, Coelho! Não ouse me contestar no meu território, sob as minhas regras.

– Isso foi um convite pra luta? – os olhos do roedor se estreitaram de forma ameaçadora.

– PAREM! – Fada gritou assim que viu Royena invocar uma chama azul. – Ela não pode fazer isso.

– Como assim, fada? O que está dizendo? – dessa vez foi a ver de Norte contestar.

– Ela não pode atacar Breu, pois está apaixonada por ele!

O espanto foi geral, exceto por Fada e Sandy. Royena ficou ainda mais pálida do que já estava, mesmo sem sair da posição de ataque. Norte e Coelho arregalaram os olhos na direção da garota, assim como o próprio Breu. A situação permaneceu tensa tanto pela luta que ameaçava começar a qualquer instante quanto pela revelação da Guardiã das Memórias.

– Que tipo de problema você tem com homens malignos, hein?! – Coelho exclamou, a olhando pasmo.

Porém Royena foi poupada de dar respostas constrangedoras. Breu aproveitou o baque geral que a informação tinha causado e rapidamente deslizou pelas sombras.

– ELE FUGIU! – gritou Norte, que pôs-se a correr atrás de Breu.

Todos os guardiões deixaram a clareira rapidamente, seguindo seu antigo inimigo. Fada não conseguiu deixar de lançar um olhar de desculpas para Royena, que apenas a encarou com um olhar sem vida.

Desde esse dia, a floresta voltou a ter sua tranquilidade. Viajantes pararam de se perder em grandes números e crianças pararam de aparecerem perdidas após crises de sonambulismo, aparentemente tudo tinha voltando ao normal. Royena seguia como a guardiã dos viajantes e moradores locais, agora com uma pequena diferença: assustava e fazia se perderem caçadores e fazendeiros gananciosos com sua forma de Hinkypunk. Logo boatos de que havia um animal sagrado ou guardião espiritual vivendo ali começaram a reviver e deixa-la mais forte. Ela estava feliz, mesmo sabendo que havia perdido aliados, amigos e a pessoa que amava. Porém, isso estava para mudar com. Era uma tarde fria de outono quando Royena sentiu ares diferentes pela floresta e encontrou ninguém menos que Toothiana.

– Royena... Podemos conversar?

– Se não for tentar me matar, claro que podemos. – respondeu a jovem, de forma seca sem dar muita atenção á fada.

– Não, não... – Fada disse fazendo movimentos negativos tímidos com a mão, sem graça. – Eu, na verdade, vim te pedir desculpas.

– Desculpas? – Royena se voltou para Fada desta vez, sem entender o que ela quis dizer.

– Sim, por ter te exposto daquela forma diante de todos... Eu apenas queria evitar um confronto entre você e o Coelho, principalmente depois da luta dura que tivemos, especialmente você... Seria péssimo se nos tornássemos inimigos naquele momento. Mas acabei indo muito além do que deveria.

– Bom, acho que as coisas não deram muito certo no fim... Aprecio a sua sinceridade, mas não acredito que vão me aceitar novamente depois de saberem a verdade...

– Norte e Coelho podem não admitir em alto e bom tom, mas eles se arrependem do que fizeram com você naquele dia... E, sobre... Bem...

– O Breu? – Royena sorriu de canto e encarou Fada, que corou levemente.

– Erm, sim... O que aconteceu entre vocês depois? – fada ainda estava corada, não de vergonha puritana, mas por estar querendo saber o que houvera.

– Nunca mais o vi. – Royena mantinha a expressão zombeteira, com o sorriso expondo os dentes pontudos – nunca perdera a aparência de Hinkypunk desde que despertara completamente -, mas Fada podia sentir uma ponta de tristeza em sua voz. – Pra ser sincera, acho que foi até melhor assim.

– Por que diz isso? – fada parecia surpresa.

– Olhar na cara dele com ele sabendo que tenho um sentimento tão bobo por ele seria beeem complicado.

As duas riram e continuaram a conversar amigavelmente desde então. Depois de algumas horas, Fada se despediu, precisava voltar ao seu posto de Guardiã assim como Royena. O espírito da floresta observou a fada voar, se distanciando até sumir em um ponto do horizonte, e assumiu uma expressão de tristeza.

– Me desculpe, Fada. Espero que não me odeie muito depois do que pretendo fazer em breve.


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Notas finais do capítulo

E é isso aí =D Quantos de vocês me odeiam agora? XD
E se não me odeiam ainda, provavelmente vão odiar no próximo capítulo, o final/epílogo ^^' Mas,s em spoilers :3

Muito obrigada por lerem e, por favor, deixem reviews com críticas, sugestões, perguntas e, nesse capítulo, ódio moderado também é permitido XD



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