Pov Drew

Tomei a defensiva, sacando minha faca encurvada de caça. Lucian fez o mesmo. As garotas e Bill,haviam ficados paralisados.

–Morra sua aranha nojenta!-gritei e me joguei em direção a ela

As presas estalaram. Ela cuspiu uma teia gosmenta que envolveu meu tornozelo. Normal,estava acostumado ao estilo romano de combate. Redes.

Lucian atirou sua faca. O bronze cravou-se no peito dela,ela fumegou e riu

– não podem matar o que de vento é feito!-e cuspi uma seqüência de teias,que foram ao encontro de Helena e Lavínia. As prendendo na van.

As garotas gritaram quando tentavam se libertar.

Ótimo,outro transporte destruído pelas forças do caos. Tentei não pensar nisso. Me virei para Bill.

–Willian!- rugi- posição de ataque garoto!

Ele me olhou e compreendeu.

Em pouco tempo ele segurava uma espada de ouro. Ela emanava eletricidade.

Disparei minha faca em direção ao monstro. Ela desviou.

Fingi ficar desapontado, quando ela baixara a guarda e dera a chance para Lucian disparar três flechas em sua direção.

As flechas se alojaram em seu abdômen.

Willian avançou e desferiu um ataque em Aracne, fazendo-a recuar.

Posicionei-me atrás dela e saquei uma flecha comum de minha alija. Convoquei o poder de meu pai. A flecha pegou fogo. E com um movimento rápido a cravei nas costas da inimiga.

Ela engasgou e se incendiou.

Aracne riu enquanto padecia. Ela exclamou um ultimo suspiro:

“- Terão inimigos piores. E logo nos encontraremos na ascensão do céu-“

A voz gélida foi levada pelo vento.

Ajudei Lucian a libertar as garotas da van destruída.

–Pelos deuses, Aracne- achei que ela estava presa no Tártaro.

–Graças aos deuses estamos vivos, isso devemos a eles -Lucian exclamou se colocando ao lado da van.- acho que conseguimos chegar a Filadélfia. Não estamos longe.

Se você procura um GPS humano, Lucian é o cara. Eu nem sabia onde estávamos. Mas ele sim. Ele é o cara.

–Certo, todos para dentro - disse dando tapinhas no ombro de Bill,que me olhou assustado – você se saiu bem, Willian. Mas não pense que confio totalmente em você.

– Claro, que não...

Revezei com Lucian a posição de motorista.

Sentei-me no banco de trás com Lavínia e Bill. Afundei-me no estofado da van e comecei a limpar minhas flechas.

A noite ficava mais densa, o ar gélido balançava os galhos das arvores. Já estávamos na estrada a mais ou menos duas horas. Helena estava assustada, seus olhos fixos na pista, Lavínia ainda choramingava ao meu lado. Encontrar Aracne não deixa ninguém com um ar confiante. Deixei as flechas de lado e encostei minha cabeça no vidro. Adormeci.