Crônicas Do Acampamento- A Lira Roubada escrita por PelasBarbasDeMerlin
Notas iniciais do capítulo
La la la la Aracne la la la la
Segui com os três caçadores em direção a colina do Acampamento. Avistei Quíron,Argos o chefe de segurança do local e Willian,o filho de Zeus.
–Tudo pronto para partimos Quíron.- exclamei ao centauro- porém, nossa carruagem pegou fogo ontem a noite.
–Ah,receio que sim. Argos pode levá-los até Nova York –
–Não precisa,eu dirijo.- disse lançando um olhar á Willian e á Argos.
Quíron deu de ombros. Argos simplesmente piscou,os cem olhos.
–Bem, quem quer uma aventura que pode nos matar?-perguntou Lavínia para quebrar o gelo- Só eu? – ela abaixou os braços.
Entramos na van. Sentei-me na frente com Helena ao meu lado. Os outros dois caçadores e o campista se acomodaram no banco de trás.
Sai da colina Meio-Sangue e segui em direção á estrada.
Eu já estava pirando. Helena havia ligado o rádio e cantava junto da musica. Lucian e Lavínia jogavam um entediante Pedra-Papel-Tesoura, na qual Lucian levava a melhor.
E Bill, o garoto deslocado, havia colado o rosto na janela da van,e colocado os fones no ouvido.
–Sabe o que cairia bem?-perguntei á Helena.
– Uhn? O que?
– Um atalho para São Francisco.
Ela deu uma risadinha e continuou a cantar.
Pov Bill
A noite surgiu. Formando silhuetas monstruosas na estrada. Chovia forte, a van deslizava.
Estamos todos seguros agora nessa estrada vazia. A noite. Como eu queria estar certo.
Drew dirigia calmamente. Helena havia parado de cantar e agora olhava pela janela embaçada da van. O que aconteceu a seguir foi muito rápido. Drew gritou e virou o volante bruscamente, o que foi um erro,pois o a van era pesada. A van girou trezentos e sessenta graus. Lavínia fora jogada em minha direção,fazendo com que eu batesse a cabeça com força no vidro.
–Ai!Drew! o que houve?-exclamei,massageando o rosto.
–Uma coisa! Atravessou a estrada e parou na frente da Van!-Ofegou o tenente.
Saímos todos com pressa da van,para ver o que era. Uma senhora,estava parada na frente da van. Era baixa e magra,parecia uma professora que eu tivera no ensino fundamental. Olhos ferozes se fixaram em mim. O que me chamou a atenção foi as presas de formiga que saiam dos maxilares da velhota. Ela arrancou com violência a capa preta, o medo paralisou meu corpo. Helena e Lavínia ambas ao meu lado,estavam paralisadas também. Onde deveria estar as pernas e da mulher, havia um corpo preto e grotesco. Oito patas pretas e pegajosas agitavam-se.
–Aracne!- rosnou Drew,em um tom de raiva.
Ela sorriu e estalou as presas. E atacou.
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