Pregnancy Days escrita por Lizzie-chan


Capítulo 5
Capítulo 5 - Love can be sweet


Notas iniciais do capítulo

E... Ok, vamos lá, penúltimo capítulo, vocês só tem que aguentar esse e o próximo e a tortura acaba kkkkkkkk Casal mais criticado/comentado/intrigante/inusitado de todos os que tem aqui nessa fic, porque todo mundo que disse que eu pus casais inusitados comentou sobre ele xD Vamos ver se eu faço alguém amá-los, apesar de esse num ser exatamente meu objetivo kkkkkk

De qualquer jeito, desejo a todos uma ótima leitura!!
(Título: Amor pode ser doce/ preparem-se para o açucar~)



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Erwin entrou no quarto sorrindo. Seu pequeno anjo ainda estava acomodado sob as cobertas, os cabelos levemente ruivos espalhados por seu travesseiro de plumas. Seguiu até ela, sentando-se no lado em que costumava deitar da cama, colocando a bandeja com o café da manhã dela que trouxera ao quarto sobre o colchão antes de inclinar-se e plantar um beijo leve sobre a bochecha macia.

Petra fez um pequeno barulho de satisfação antes de abrir as pedras preciosas que eram seus olhos e observá-lo, um sorriso gentil formando-se em seus lábios perfeitos.

– Bom dia, Erwin, meu amor – sussurrou, espreguiçando-se antes que ele delicadamente a segurasse pela cintura para ajudá-la a sentar-se.

– Tudo bem com você hoje? – ele perguntou, puxando a bandeja com o café da manhã e posicionando-a sobre as pernas de Petra, tomando a liberdade de passar a geleia de amora favorita dela sobre as torradas antes de dá-las para a esposa, afinal, sua barriga de quase nove meses a atrapalharia.

– Oh, sim, eu me sinto ótima – foi a resposta dela antes de tomar a torrada dos dedos de Erwin e dar uma boa mordida. – E você? Já está preparado pra hora?

Ela não precisou indicar sua grande barriga para que ele entendesse.

– Sim, estou totalmente ansioso – respondeu Erwin, passando geleia na segunda torrada. – Espero que ele ou ela não nos faça esperar muito, nove meses já foi uma tortura.

– Né? – Petra riu-se. – Podia nascer cedo como a de Hanji e Rivaille. Se bem que assim sua saúde estaria em risco.

– É verdade – o louro riu-se, entregando-a a próxima torrada. – Acho que vale à pena esperar.

– Com certeza – Petra sorriu gentil para ele antes de continuar a comer.

Demorou um pouco para que terminasse a refeição, mas eventualmente ela foi finalizada e Petra suspirou satisfeita após encher o estômago. Ela observou o marido conforme ele recolhia os utensílios e talheres, empilhando-os de volta na bandeja antes de levantar-se com ela.

– Nee, Erwin – começou, então, quando ele colocou uma mão sobre a maçaneta. O louro virou para ela, sorridente, perguntando-a com o olhar o que estava errado. – Você vai voltar, não é? Quero dizer, vamos passar o dia juntos?

– Ah, sim, eu tirei o dia de folga para aproveitarmos – o capitão sorriu, olhando-a carinhosamente. Sua grande e redonda barriga só tornava-a ainda mais fofa e frágil, em sua opinião. Ele não se lembrava de antes tê-la visto mais linda, nem em seu casamento. – Vamos nos divertir hoje, se você não se sentir mal ou algo do tipo.

– Não, não, não sinto nada – Petra sorriu gentil, fazendo menção de levantar-se para aproximar-se de Erwin. – Você sabe que eu não tenho enjoos ou mal estar.

– Sim, mas eu só queria me garantir para o caso de que algo esteja estranho, afinal, já está chegando a hora, né?

– Ah, entendo... – quando ela deixou a cama, um barulho estranho surpreendeu o louro. Ela também pareceu surpresa, a julgar pela expressão aturdida com que olhou para baixo, para as pernas, por onde uma água um pouco amarelada escorria antes de sujar o chão. – Ah, Erwin, acho que minha bolsa estourou.

– Oh! – foi tudo o que ele disse antes de apoiar a bandeja numa escrivaninha ao lado da porta e seguir até Petra, passando um braço por sua cintura. – Você está bem? Vamos até a ala médica.

– Ah, sim – a ruiva sorriu, seu olhar tão gentil e adorável quanto normalmente após superar a pequena surpresa. – Eu estou bem, não se preocupe, só fui pega desprevenida. Não estou sentindo nada estranho, mas vamos lá, está na hora.

– E a gente ficou aqui remoendo a ideia de que o bebê nasceria logo – Erwin riu-se, seguindo com ela até a porta novamente. – Aposto que ele ouviu a gente e resolveu se apressar.

– Será? – Petra riu-se conforme deixaram a quarto, começando a seguir pelo corredor.

– Ah, sim, amor, a ala é meio longe, você quer que eu te carregue ou algo assim? – Erwin disse, tentando ser o mais atencioso possível.

– Não, está tudo bem, eu me sinto ótima – ela riu-se. Conforme passavam pelo corredor, cruzaram com uma Christa de cinco meses de gravidez que os acenou alegremente sobre sua barriga redonda.

– Capitão Erwin, senhorita Petra, bom dia – ela cumprimentou, passando o olhar sobre o braço dele na cintura dela. – Estão indo dar um passeio para aproveitar a manhã ensolarada?

– Ah, não – a ruiva deu uma pequena risada, inclinando a cabeça e sorrindo gentil para a loura mais jovem. – Estamos indo ao médico, nosso bebê está nascendo.

Christa ficou calada por um minuto, a expressão calma em seu rosto sendo substituída rapidamente por um par de orbes azuis arregalados, sua boca abrindo-se um pouco em surpresa.

– Você está em trabalho de parto? Quer dizer, agora?

– Ah, sim – Petra deu de ombros. – Minha bolsa acabou de estourar.

– E você parece... Tão calma... – a loura observou-a chocada conforme a esposa do capitão deu de ombros novamente.

– Desculpe, Christa, eu adoraria conversar hoje, mas eu preciso ir até a ala médica – explicou-se, por fim, acenando para a baixinha antes de continuar a andar. Erwin riu-se, acompanhando-a, tentando ignorar o olhar perplexo que os seguiu até virarem o corredor.

Demorou um pouco para que os dois chegassem até o consultório do médico grisalho que costumava atendê-los, um dos dois disponíveis para as tropas de exploração. Ele pareceu um pouco aturdido ao vê-los tão cedo pela manhã, mas logo um sorriso largo espalhou-se por seu rosto.

– O bebê está a caminho? – perguntou. Petra e Erwin entreolharam-se antes de assentir alegremente. – Me deixem só terminar um caso que veio antes de vocês dois e então nós poderemos começar.

– Petra? – a voz embargada que a chamou fez com que a ruiva olhasse por cima do ombro do médico para um Auruo sentado numa maca segurando gaze sobre a boca.

– Auruo? Mordeu sua língua outra vez? – ela riu-se conforme ele a fuzilou com o olhar. – Tudo bem, doutor, pode atendê-lo, eu estou ótima – foi o que disse antes de Erwin seguir até as pequenas cadeiras de espera do lado de fora do cômodo. Sentou-se ao lado dele, suspirando conforme o médico fechou a porta.

*

– Muito bem, senhorita Smith, como se sente? – Erwin observou com o médico a deitou na maca antes ocupada por Auruo, examinando sua barriga grande.

– Eu? Ótima – Petra deu mais um sorriso e o louro não pode deixar de pensar que ela parecia realmente feliz aquele dia. – Não sinto dor nenhuma, pra ser sincera, só uma pequena pressão.

– Sério? – o doutor pareceu surpreso, mas logo deu um sorriso encorajador. – Então provavelmente vai ser rápido. Senhor Smith, poderia nos deixar a sós um pouco?

– Ah, claro... – Erwin deixou a sala calmamente e sentou-se numa cadeira para esperar que sua adorável esposa terminasse o trabalho sozinha. Seu único consolo era que ela parecia ótima como nunca, o que o fez sorrir.

Demorou quase meia-hora, mas logo o chamaram para adentrar a sala e conhecer seus filh...

*

– Tá, senhor, me dê um momento para entender... – Jean pôs uma mão na testa, surpreso. – Você está me dizendo que você e senhorita Petra não brigaram nenhuma vez?

– Não, a gente não brigou – o sorriso não deixava o rosto do capitão por sequer um segundo conforme falava.

– E também está dizendo que a senhorita Petra não sentiu nenhuma dor antes nem durante o parto ou algo do tipo? – a voz de Reiner soava grave como se lembrasse de alguma cena particularmente desagradável conforme falava.

– Sim, ela não sentiu, ou pelo menos foi o que me disse – o louro mais velho deu de ombros.

– E... Ela também não teve enjoos, ficou incomodada ou dolorida durante a gravidez? Ou alterada também? – a voz descrente de Armin tomou o ambiente.

– É, não...

– Desistam, moleques – Rivaille rodou os olhos, inclinando-se um pouco para trás para se espreguiçar. – Eles dois são como um casal perfeito, eu já devia imaginar que não ia acontecer nada de emocionante com eles.

– Uh? Eu falei algo errado? – Erwin pareceu um pouco confuso, mas logo deixou isso de lado, imaginando que eles apenas não podiam se acostumar à diferença no comportamento.

– E pensar que a senhorita Petra teve gêmeos... – a voz de Armin soava parcialmente descrente conforme ele apoiava os cotovelos na mesa e a testa sobre as mãos cruzadas. – E Annie terá um bebê só... Eu espero...

– Nee, Bertholdt, não se engane – Reiner chamou o amigo moreno, que tirou os olhos do capitão para depositá-los nele. – Não é nenhum paraíso ter uma esposa grávida, na verdade sua vida vai parecer muito com um inferno.

– Pude notar pelas suas histórias – o garoto alto engoliu em seco.

Eren rapidamente espreguiçou-se, assim como seu superior cabo, e soltou um bocejo entrecortado por sua mão.

– Afinal, o que estamos fazendo aqui? Estou com sono, vamos dormir... – foi o que sua voz manhosa pronunciou.

– Tem razão – concordou Erwin. – O que estávamos fazendo por aqui mesmo?

– É que a esposa de alguém ficou gritando de madrugada – e todos fitaram Armin, que arregalou seus grandes globos azuis, surpreso de ter sido metido no meio do assunto repentinamente. – E até agora eu não sei por que fui acordado.

– Ah, bem... – o louro olhou para as mãos, apertando os lábios juntos, receoso. Sentiu as bochechas ficarem vermelhas. – Vocês querem que eu conte o que aconteceu, né?

– Obviamente, senão não podemos ajudar – Jean deu de ombros. – Vamos, fale.

– Bem, foi tudo porque...


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Notas finais do capítulo

E... yep. O que foi isso, tia Lizz? Num dei nenhuma risada e ainda achei um saco e sem conteúdo nenhum .-. Escreva algo melhor antes de voltar aqui.
Isso, lindos, foi a Lizz tentando fazer comédia xD Eu pus lá nos avisos - pra vocês verem como é importante - que era pura comédia fajuta, não se deixem ser enganados pelo meu sorrisinho brilhante ;D
Tá, ok, vamos lá kkkkk Esse casal eu montei só pra fazer a piada da "vida perfeita". Ou seja, eles são tão perfeitamente calmos que irritam os outros xD Vi isso num filme outro dia, não posso dar os créditos porque infelizmente não sei o nome, mas a ideia de um casal perfeito foi baseada nele, apesar de os acontecimentos serem diferentes, claro kkkkkkk E eu escolhi eles porque realmente os acho fofos juntos xD
De qualquer jeito, calma, respirem, já acabou, calma calma, tá tudo bem! Agora só tem mais um, o meu amadinho AruAnnie, guardado aqui há mais de mês esperando sua chance de encerrar com chave de ouro (ou quase) kkkkkkkkkk Tá bom, chega, falei demais já, tô muito inútil xD Deve ser porque estou escrevendo as notas ao agradável som de Atlas do Coldplay, e ninguém me venha falar sobre melancolia kkkkkkk
Obrigada a todos que leram até aqui *¬* Vocês são lindos, amo todos vocês s2

Beijitinhooooooooooooooooooooooos



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