Pregnancy Days escrita por Lizzie-chan


Capítulo 4
Capítulo 4 - She doesn't love anymore


Notas iniciais do capítulo

Yeeey, chegamos ao quarto! Calma, calma, gente, só mais 2 depois desse e chegamos ao final ;D Não falta muito não, respirem fundo, yeees kkkkkk
Tá, chega, tô muito estranha né? xD Desejo boa leitura pra quem chegou a ler isso aqui kkkkk
(Título: Ela não ama mais)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/427469/chapter/4

– Certo, senhorita Sasha, parece que está tudo bem com você e com seu bebê – começou o médico grisalho, sorrindo para ela do outro lado de uma pequena mesa de madeira escura. Tinha outros pacientes para atender, mas Jean podia perceber que não estava com pressa, afinal, tinha de ter cuidado com uma mulher no estado como a sua. – Só temos um pequeno problema...

– O que há de errado, doutor? O senhor disse que estava tudo bem comigo e com o meu bebê, certo? – a preocupação na voz da morena era evidente e Jean não pôde deixar de sentir-se tenso à perspectiva de qual poderia ser o problema.

– Senhorita, eu gostaria de falar um pouco com seu forte e atraente marido a sós – pediu ele, apoiando os cotovelos sobre sua mesa e o rosto sobre as mãos.

Sasha olhou para o belo moreno, seu rosto apreensivo. Ele tentou reconfortá-la ao colocar uma de suas mãos sobre o ombro pequeno, fazendo uma pequena pressão onde ele, como um marido exemplar, sabia que as dores musculares causadas pela gravidez a afetavam com maior frequência. Ela pareceu sentir-se um pouco melhor e seu olhar o perguntava silenciosamente como ele poderia saber o que a incomodava além das palavras do médico. Parecia que ela se perguntava como ele podia ser tão perfeito.

– Vá um pouco, Sasha – pediu ele, dando um sorriso brilhante que a fez corar um pouco antes de...

*

– Tá, Jean, todo mundo sabe que você tá manipulando isso aí – Reiner bateu na mesa, chamando a atenção do moreno. – Sasha nunca corou pra você na vida, é sempre o contrário.

– Como você pode ter certeza? – o Kirchstein levantou uma sobrancelha, desafiador.

– Além disso, eu não acho que o médico te chamaria de forte e atraente – Eren rodou os olhos.

Claro, e eu não achava que Mikasa ia gostar de um perdedor como você, mas as coisas acontecem, certo? – o Kirchstein rodou os olhos.

– Tá, garotas se apaixonam, mas médicos não chamam maridos de musculosos – Bertholdt riu-se ante as palavras de Reiner.

– É, você está manipulando descaradamente a história – Eren concordou com a cabeça para dar ênfase a sua afirmação. – Você não pode fazer isso.

– Eu não est...

– Será que dá pra contar essa porcaria direito de uma vez? – a voz ácida de Rivaille interrompeu sua discussão e todos sentaram retos sobre o banco, até mesmo Armin, que não tinha dito nada. Haviam esquecido por alguns momentos da presença incômoda do cabo e de sua autoridade severa.

– Tá, ok, vou começar de novo... – a voz de Jean saiu um pouco trêmula de seus lábios.

*

– Certo, senhorita Sasha, parece que está tudo bem com você e com seu bebê – começou o médico grisalho, sorrindo para ela do outro lado de uma pequena mesa de madeira escura. Tinha outros pacientes para atender, mas Jean podia perceber que não estava com pressa, afinal, tinha de ter cuidado com uma mulher no estado como a sua. – Só temos um pequeno problema...

– O que há de errado, doutor? O senhor disse que estava tudo bem comigo e com o meu bebê, certo? – a preocupação na voz da morena era evidente e Jean não pôde deixar de sentir-se tenso à perspectiva de qual poderia ser o problema.

– Senhorita, eu gostaria de falar um pouco com seu marido a sós – pediu ele, apoiando os cotovelos sobre sua mesa e o rosto sobre as mãos.

Sasha olhou para o moreno, seu rosto apreensivo. Ele tentou reconfortá-la ao colocar uma de suas mãos sobre o ombro pequeno, dando-a apoio. Seus grandes olhos preocupados o incomodavam.

– Vá um pouco, Sasha – pediu ele, dando um sorriso para tentar acalmá-la. Ela assentiu silenciosamente e levantou-se da cadeira simples na qual se sentava, seguindo para fora do pequeno consultório da ala leste das instalações das tropas de exploração com sua grande barriga de sete meses.

Jean suspirou, tomando o lugar dela calmamente para então dedicar seu olhar ao médico do outro lado da mesa. Este o observou por alguns segundos antes de suspirar ele mesmo, fazendo com que o moreno começasse a se preocupar também sobre o que poderia tê-lo incomodado na saúde de Sasha.

– Então, senhor Kirchstein – começou o doutor, tirando os cotovelos da mesa e inclinando-se contra sua cadeira. – Devo dizer que sua esposa está realmente muito bem, mas há algo que me preocupa. Ela não está engordando, como é normal na gravidez, mas sim perdendo peso.

– Sasha está perdendo peso? – Jean recapitulou em sua mente os últimos meses. – Sim, parece que ultimamente ela não tem comido tanto quanto antes... Mas eu não achei que fosse algo tão problemático assim.

– Mas é – continuou o médico. – Uma mulher não pode emagrecer no estado dela, como o bebê continua ganhando peso quer dizer que ela perdeu mais quilos do que aparenta. Ela precisa de mais reservas energéticas, isso pode afetar o desenvolvimento da criança e seu próprio desempenho no parto e após ele.

– Você quer dizer que ela pode morrer? – o moreno levantou as sobrancelhas, surpreso.

– Bem, todas as mulheres correm esse risco quando decidem ter filhos. Infelizmente, nossa medicina ainda não é avançada o suficiente para dar boas chances de sobrevivência, depende muito mais da mãe do que de nós – explicou ele, cruzando os dedos das mãos e apoiando o rosto sobre eles, colocando os cotovelos sobre os braços de madeira de sua cadeira. – A saúde dela está ótima, mas temo que isso se torne um problema no futuro.

Jean engoliu em seco, apreensivo.

– E você a pediu para sair da sala por que...

– Sim, eu gostaria que você a ajudasse a ter uma dieta em que ganhe mais peso – o médico foi direto ao ponto. – Acho que isso poderia estressá-la se ela soubesse, então você poderia fazer isso discretamente, se possível.

– Entendo, doutor. Obrigado pelo aviso – e ele realmente estava agradecido. O grisalho sorriu.

– Claro, nos vemos daqui um mês, garoto, e espero que esteja tudo bem com a sua jovem esposa. Ela parece realmente nova – afirmou ele, levantando-se para guiar o pai à saída.

– Oh, sim, somos adolescentes – Jean deu de ombros. – Meus amigos também estão tendo filhos um atrás do outro, é até um pouco assustador.

– Ah, depois da filha de Hanji Zoe, parece que se tornou bem comum gravidez no exército – o médico passou uma mão pelos cabelos, rindo-se. – E eu que nunca imaginaria viver para ver o dia em que os soldados ficariam felizes de botar mais pessoas no mundo.

– Hm... – o moreno acenou antes de sair, batendo uma mão sobre o coração como modo de agradecê-lo. O grisalho sorriu, abanando os dedos para dizê-lo que saísse logo, que estava tudo bem.

*

– Nee, Jean, o que o médico queria te dizer? – a voz de Sasha interrompeu conforme ele preparava o jantar aquela noite, um ensopado especialmente vitaminado e com adições generosas de massa e outros alimentos que engordam rápido em pouca quantidade.

O moreno observou-a pelo ombro, sentada à modesta mesa de madeira da cozinha das tropas de exploração. Já que sua esposa precisava de uma alimentação mais rica que a da maioria dos soldados, lhe fora dada permissão para preparar refeições após o horário do jantar. Continuou a remexer o caldeirão fundo em que estava cozinhando o ensopado que provavelmente não duraria muito tempo, se estivesse com sorte.

– Ah, nada de grave, só queria me perguntar sobre como tenho lidado com a coisa de ser pai e tudo o mais – deu de ombros, agradecendo a Deus que uma vez na vida sua habilidade infalível de mentir o estava favorecendo.

– Sério? Eu achei que eles só monitorassem as garotas – Sasha soava surpresa, porém convencida. Antes que ela pudesse continuar, ele puxou a panela para a ponta do forno de pedra, longe do fogo, onde não seria mais esquentada. Retirando uma concha de metal prateado de uma das modestas gavetas ao lado do forno, Jean encheu cuidadosamente uma tigela com o ensopado, tendo o cuidado de pegar o máximo de batatas e carne, que eram os favoritos dela. Quando o recipiente estava repleto até a boca, levou-o até a mesa onde ela sentava-se, depositando-o frente a ela e indo pegar uma colher.

– Ah, Jean... – ouviu a voz feminina conforme procurava o talher em uma gaveta. – Você pôs um pouco demais pra mim...

– Por quê? – fez-se de desentendido, encontrando a colher e levando-a até a mesa onde ela encarava sua comida com um olhar particularmente alarmado. – Você sempre come isso, certo? Principalmente as batatas, olhe quantas.

– Sim, mas... Eu não tenho vontade de comer mais tanta coisa – explicou-se Sasha, mordendo o lábio inferior em seguida, os olhos ainda pregados no ensopado.

– Mas, amor, você precisa comer bastante. Não é mais só por uma pessoa que você come – ele estreitou os olhos, esperando que ela entendesse onde ele queria chegar.

– Você está me dizendo para engordar? – levou menos do que alguns segundos para que aqueles globos achocolatados pousassem sobre a figura de Jean, as faíscas que os deixavam provando quão irritada ela estava.

– Não, não engordar... – o moreno enrolou-se nas palavras, procurando as certas para explicá-la sem irritá-la. – Apenas quero que você coma como você comia antes de engravidar...

– Você está dizendo que eu era gorda antes? – o tom ácido da morena o fez estremecer. – Escuta, porque você não come isso aqui e fica gordo, seu cabo de vassoura? Tá se preparando pra virar modelo ou algo assim? Eu não acredito que eu casei com um metidinho como você – ela rodou os olhos levantando-se.

– Mas, Sasha, não é nada disso, é que...

– Jean, vai pro inferno antes que te mande pra lá ou peça pro Eren fazer isso – ela nem sequer virou-se para olhá-lo. – Vê se se enxerga antes de falar assim comigo, seu... – antes que ela pudesse continuar, escorregou no piso de pedra da cozinha, que provavelmente cabo Rivaille havia limpado aquela semana depois que se decepcionou porque o seu bebê era uma menina...

*

– Tá, chega! – Rivaille bateu a mão na mesa pela enésima vez, ganhando a atenção de um assustado Jean. – Será que alguém pode me explicar por que ou eu ou Hanji ou o bebê está em todas as histórias?

– Vocês não estavam na do Eren... – Armin sussurrou, ganhando um olhar irritado do superior antes de desviar a atenção quietamente para as próprias mãos como da primeira vez.

– Ah, se estivéssemos, nós teríamos um problema, Yeaggar – o tom ameaçador de suas palavras fez com que o garoto de olhos verdes estremecesse assim como Jean, engolindo em seco a seguir. – Enfim, alguém me explique.

– Bem, no caso de Jean era um outro boato popular – começou Reiner, passando uma mão pelos cabelos louros. – Estava todo mundo dizendo que você queria um menino, só que nasceu uma menina e você estava irritado e pra aliviar o estresse você estava limpando todo o quartel general.

Rivaille levantou as sobrancelhas, parecendo surpreso. Logo depois franziu a testa, tirando a mão da mesa e praguejando baixinho.

– Não tenho nada contra a minha filha, ela é muito melhor que esses garotos pervertidos por aí – foi tudo o que disse aos outros presentes, fazendo um sinal vago para que Jean continuasse, o que ele prontamente fez.

*

– Vê se se enxerga antes de falar assim comigo, seu... – antes que ela pudesse continuar, escorregou no piso de pedra da cozinha.

– Sasha! – desesperado, o moreno estendeu uma mão, correndo até ela e pegando-a a tempo de evitar que se chocasse com o chão.

Ele caiu de joelhos segurando-a pelos ombros para que ela pousasse sobre seu corpo ao invés do piso frio. Sasha soltou uma exclamação surpresa antes de virar-se lentamente para ele, os olhos assustados.

– Desculpe, Jean, você está bem? – sua voz não passava de um sussurro e seus dedos carinhosos fizeram um caminho rápido até o rosto dele, que a encarava preocupado de que ela tivesse se machucado.

O moreno suspirou, aliviado de que aparentemente ela estava bem. Deixou-a continuar a escovar seu rosto com as mãos sem dizer uma palavra por algum tempo, mas logo decidiu que era melhor se pronunciar.

– Desculpe, Sasha, eu não queria te ofender... – começou, percebendo o olhar surpreso dela quando assimilou suas palavras. – É que o médico disse que você tinha de ganhar peso ao invés de perder, que isso podia pôr a sua vida e a do bebê em risco, e eu queria que...

– Isso podia nos matar? – a voz dela saiu chocada de seus lábios e por alguns instantes seus dedos pararam de se mover. – E você só queria nos salvar?

– Hm, sim, é basicamente isso... – respondeu-a Jean, desviando o olhar. Antes que pudesse dizer algo mais, as mãos dela estavam apertando firmemente suas bochechas, os lábios rosados comprimindo os seus próprios em um beijo gentil.

Quando ela se afastou, o rosto vermelho e os olhos cheios de lágrimas, ele suspirou aliviado e deixou-se sorrir pequeno.

– Hey, não faça mais isso, sim? Quero dizer, negligenciar a saúde e tudo o mais. É um tanto complicado.

– Me desculpe... – foi tudo o que ela respondeu. – Eu estou estranha, né? Você tem razão, eu tenho comido bem menos do que eu comia antes, é óbvio que isso ia afetar o bebê... Mas não sei, não tenho sentido tanta fome. Acho que bebês mudam mesmo algumas coisas das mães deles...

– Sim – ele riu-se, levantando uma mão e bagunçando os cabelos dela. – Mas calma, vai ficar tudo bem...

– Espera, eu negligenciei a vida do meu bebê também, não é? – ele parou os movimentos quando percebeu o tom de voz dela. – Oh, ele ainda nem nasceu e eu já sou uma mãe horrível pra ele...

S-sasha...

*

– E demorou um tempão pra eu acalmar ela de novo – Jean passou uma mão pelos cabelos, finalizando seu relato. – E foi isso que aconteceu.

– Certo, acho que a sua foi a pior história até agora – Erwin riu-se conforme os outros assentiam, até mesmo um irritado Rivaille. – Vocês parecem mal, meninos.

– E como, capitão... – Eren deu um sorriso bobo, fechando os olhos, fazendo uma expressão que deixava claro que provavelmente estava lembrando-se do tempo em que a asiática estivera grávida novamente. – O pior é que semana passada Mikasa me disse que vamos ter um bebê de novo...

– Sério? Hanji fez isso também, mês passado – o cabo levantou uma sobrancelha, parecendo levemente surpreso.

– Se Sasha fizesse isso, acho que eu estaria com problemas – Jean riu-se, nervoso.

– Mas, capitão Erwin, só por curiosidade... – começou Bertholdt, interrompendo o momento de lamentações. – O senhor disse que eles parecem mal, mas a sua esposa também não estava grávida alguns meses atrás?

– Ah, Petra? Sim – o louro deu de ombros. Imediatamente os olhos curiosos de seus subordinados – incluindo o cabo, o que o fez dar um sorriso surpreso – estavam sobre si. Riu-se baixinho, como já tinha feito várias vezes aquela noite. – Vocês querem que eu conte sobre nós?

Ante o assentimento com a cabeça que todos os jovens fizeram, seus olhos azuis tornaram-se mais gentis conforme ele os fechava, recordando-se de um tempo inesquecível.

– Certo, então...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eaeeee, como foi o JeanxSasha? Yeeey o/
Juro que me esforcei, mas duvido que esteja engraçado xD Realmente, não presto pra comédia, eu devia parar de tentar kkkkkkkkkkk Ou ver mais stand up na TV, sei lá, talvez ajudasse kkkkkkkk xD
De qualquer jeito, espero que esteja do agrado de vocês *-* Pessoalmente eu gostei, apesar de ter achado o final meio melado o/ Quem não gosta de melado, se prepara pro próximo, porque ele sim vai ser difícil xD Chegamos no ErwinxPetra, quem diria kkkkkkkkkk O casal esquisito que tava todo esperando pra debochar kkkkkkk Me aguardem xD Não prometo que tenha ficado bom, na verdade esse casal entrou pra adicionar uma comédia básica antes do AruAnnie do final, mas até que eu gostei de como ficou, então que seja o/
Enfim, obrigada a todos que leram e comentaram até agora *O* Espero que vocês tenham gostado do capítulo de hoje! Acabei de revisá-lo, mas o sono traiu minha eficiência, então me avisem se virem algum erro, sim? n.n

Beijitinhooooooooooooos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pregnancy Days" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.