Pregnancy Days escrita por Lizzie-chan


Capítulo 6
Capítulo 6 - So I love you


Notas iniciais do capítulo

E... Chegamos ao último caoítulo xD Não me responsabilizo pela personalidade provavelmente OOC da Annie, mas justifico qualquer mudança à gravidez, nunca se sabe né~ *fungindo das pedradas*

Tá ok, boa leitura, pela última vez *¬*



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Armin abriu os olhos devagar conforme sentiu Annie se mexendo entre seus braços. Precisou de alguns segundos para assimilar que ainda era madrugada e, com a ajuda da luz de uma vela que estava ao lado da cama, pôde perceber aqueles grandes globos azuis céu observarem-no inquietos.

Deu um pequeno sorriso, inclinando e vendo como ela fechava os olhos como um pequeno animalzinho quando ele beijou-a na testa antes de afastar-se e alisar seus cabelos bonitos.

– Qual o problema, Annie? – perguntou, sabendo que sua voz soava levemente sonolenta.

– Armin... Eu estou com um desejo... – foi o que ela disse, e pareceu envergonhada ao esconder o rosto na camisa dele após pronunciar as palavras. Ele sabia que ela ainda não estava acostumada às necessidades e atitudes femininas que apresentava quando estava ao redor dele, mas isso só a tornava mais linda.

– Sério? Wow – ele continuou a passar os dedos pelas madeixas claras, sorrindo gentilmente. – O que você quer?

– Carne... Carne com aquele tempero gostoso de Sina que eu não sei o nome direito... – foi tudo o que ela disse, a voz saindo abafada devido à camisa do louro.

Armin permitiu que o sorriso sumisse de seu rosto por um momento. Vasculhou em sua mente os alimentos que haviam sido comprados na semana anterior. Havia carne, apesar de pouco, mas nenhum tempero exótico. Engoliu em seco.

– Annie, eu não posso atender o seu desejo agora... – foi só começar a sussurrar sua resposta que ela rapidamente separou-se dele, os olhos sérios sobre sua figura, fazendo-o estremecer. – Nós não temos o tempero aqui, e a cidade do lado está toda fechada a essa hora, então...

– Você está dizendo que você não vai sequer tentar? – ela sentou-se alarmada, deixando de lado a fachada inocente que tinha alguns segundos antes, fazendo com que o louro lembrasse de que as mulheres mudavam de humor muito rápido durante a gravidez. – Você sempre foi tão frouxo assim?

– Não, mas... – não pôde terminar porque ela rapidamente chutou-o para fora da cama. Armin caiu de costas no chão frio, fazendo um baque alto que provavelmente acordaria algumas pessoas do quarto abaixo.

Levantou-se, o rosto contorcido em dor, e olhou-a na cama com a expressão feroz.

– Annie, você não devia fazer isso, esse tipo de movimento pode não ser bom para o beb...

– Cale a boca! – ele levantou-se rapidamente quando a viu procurando com a mão algo para jogar nele. Quando encontrou o travesseiro, não hesitou em atirá-lo sobre seu marido confuso, acertando-o no rosto com força e fazendo-o cair novamente, dessa vez com menos violência do que da primeira. – Eu já estou aqui, morrendo de dor nas costas, nos pés, em lugares que você nem pode imaginar, Armin, e você não faz sequer um pequeno esforço pra me fazer sentir melhor? Eu não acredito que eu me casei com um idiota como você!

O loiro deu alguns passos para trás, afastando-se de sua esposa irritada, que continuava procurando algo para atirar além de travesseiros e roupa de cama. Ele estremeceu quando os dedos dela tocaram no equipamento de DMT no criado mudo ao lado do leito.

– Annie, você devia manter a calma antes que faça algo perig...

– Saia daqui agora! Eu te odeio, seu cachorro medroso! – Armin abaixou-se antes de ser atingido pelo tanque de gás de Annie, que se chocou contra a parede fazendo um baque alto antes de cair no chão. Àquela altura já deviam ter acordado metade dos soldados do quartel, mas ela não parecia muito preocupada com isso.

– Mas, Annie, eu...

– Tomara que o meu filho não...

*

– Tá, pode parar, Armin – Jean balançou uma mão, dando ao louro uma expressão solidária.

– Mas... Ainda não acabou – o mais baixo o olhou confuso e percebeu como os outros ocupantes da mesa também retinham expressões semelhantes a do moreno, a exceção de Rivaille, que continuava parecendo irritado com tudo o que aconteceria.

– Acredite, pirralho, nós já sabemos o final – o cabo rodou os olhos.

Arlert observou a todos confuso.

– Nee, Armin... – o louro deixou os olhos pousarem sobre seu melhor amigo do outro lado da mesa. – Vamos dizer que todos do quartel têm agora uma boa noção sobre a sua vida pessoal – e indicou com o olhar algumas regiões mais abaixo, que a mesa de madeira cobria.

Armin ficou vermelho instantaneamente, gaguejando palavras desconexas antes de esconder o rosto nos braços, apoiando-os na mesa. Reiner e Jean riram-se um pouco conforme Eren colocava uma mão sobre o ombro do louro, solidário.

– Pelo visto essa vai ser difícil de resolver. Nunca vi Annie com tanta vontade de comer algo antes – Bertholdt pensou em voz alta. – Eu achei que ela preferisse doces, mas pedir salgados condiz com as mudanças que vocês falaram antes.

– A questão não é o que ela quer comer, a questão é que ela não vai ter – Reiner pôs uma mão sob o queixo, parecendo pensativo. – Olha, já passou muito tempo desde que ela te expulsou do quarto, eu sugiro que você volte e peça desculpas e implore pela sua vida. Talvez ela pense no seu caso.

– Pensar no caso dele? Ihh – Jean rodou os olhos. – A Annie tem cara de durona, eu não acho que ela esqueceria algo que a deixou zangada assim tão cedo.

– Bem, não custa nada tentar, certo, Armin? – a voz gentil de Erwin fez com que o louro levantasse a cabeça. – Você tem que mostrar coragem, logo você será pai.

Ele pareceu pensar por um momento, mas logo afastou a mão de Eren, levantando-se do banco e seguindo para a porta, a expressão decidida. Parou por um momento antes de deixar o cômodo, dirigindo o olhar para os ocupantes da mesa.

– Você tem razão, capitão Erwin, eu não posso ficar aqui chorando. Eu já devia ter voltado e pedido desculpas. Obrigado pela ajuda de todos vocês, conto o que aconteceu depois.

– Isso se a gente não ouvir, né – o sussurrou de Rivaille fez os garotos rirem após Armin deixar o refeitório. – Bem, dane-se, não sei nem o que eu estou fazendo aqui, estou morrendo de sono – levantou-se, seguindo pelo mesmo caminho que o louro.

– Gente... – Bertholdt chamou a atenção dos outros antes que eles saíssem. – É impressão minha ou o cabelo do Armin continuava ridículo quando ele saiu?

– É, não era impressão – Jean riu-se. – É capaz da Annie perdoá-lo de pena.

E todos saíram sorridentes para seus quartos.

*

Armin abriu a porta do dormitório que dividia com a loura lentamente, vasculhando o interior à procura de sua esposa. Engoliu em seco ao percebê-la deitada na cama de costas para a entrada do cômodo.

Entrou cuidadosamente e fechou a porta, sentindo um arrepio quando a maçaneta fez o pequeno som indicando que estava trancada. Então se virou para a cama e seguiu até ela lentamente, sentando-se no colchão e sentindo-o inclinar sob seu peso.

– Nee, Annie... – chamou baixinho, temeroso de acordá-la caso ela estivesse adormecida. – Desculpe não cumprir o seu desejo. Eu te amo, mas eu não poderia fazê-lo àquela hora. Prometo tentar mais tarde...

– Você promete? – a voz dela o fez estremecer. Ele observou-a virar o rosto lentamente para olhá-lo, a expressão parecendo um tanto emburrada. O louro permitiu que um largo sorriso se desenhasse em seu rosto, deixando os dedos seguirem até os cabelos dela e passarem por entre os fios. Ele sabia que ela adorava quando ele fazia aquilo.

– Sim, é claro que prometo. O que eu não faria por você, né – inclinou-se, deitando ao lado dela de novo. – Desculpe por sair correndo naquela hora, eu não queria te deixar sozinha, só estava... – sentiu-se um pouco envergonhado de admitir. – Assustado.

– Ahh – seu tom deu a entender que compreendera. Passou um braço pela cintura dele, aproximando-se do rapaz. – Desculpe por gritar com você e por... Falar mal dos seus... Dotes.

– Hm... – Armin sentiu o rosto esquentar. – Tudo bem...

Ela enterrou o rosto no peito dele, como ele imaginava que ela gostava de fazer, já que sempre acabavam nessa posição de noite. Sentir a respiração dela sobre seu peito por cima do pijama o fez arrepiar-se e ele tinha certeza de que fazia algum tempo que não ficava tão envergonhado antes.

E também o fez certificar-se de que a amava.

Afinal, ela era a única capaz de fazê-lo sentir aquela coisa estranha no peito apenas por sua aproximação. E pensar que aquele pequeno bebê no ventre dela seria algo que eles dividiriam, uma criança que ele rezava para que tivesse os mesmos olhos expressivos e cabelos claros que ela, fez um sorriso se desenhar em seus lábios trêmulos.

– Annie, eu te amo, está bem? – sentiu-a inquieta conforme ouvia suas palavras. Logo ela as respondeu, gaguejando:

– E-eu te amo também, Armin...

*

Bertholdt seguia pelo corredor calmamente, pensando em todas as histórias que havia ouvido aquela noite. Tinha se levantado de madrugada por falta de sono e encontrado Eren e Reiner por acaso. Surpreendente, então, foi a chegada de Armin, trazendo consigo aquele assunto polêmico e hilário.

Riu-se ao virar o último corredor que o separava de seus aposentos, deixando o sorriso esvair-se de seus lábios ao ver parada frente a sua porta sua bela namorada, Ymir, que se balançava para frente e para trás em seus pés calçados com chinelos velhos.

– Ymir? – chamou-a, aproximando-se rapidamente. Ela virou-se e soltou um suspiro aliviado ao vê-lo. Provavelmente estivera esperando-o há muito tempo, ele pensou. – Qual o problema?

Hm, Berth... – começou ela, franzindo os lábios como se pensasse o melhor jeito de dizer aquilo que viera contar. Pareceu decidir, por fim, e ele imaginou que ela seria bem direta, como era de seu costume. – Vamos nos casar.

Passou-se um minuto.

– Ah... – perdeu a fala ante suas palavras, olhando-a estupefato. A morena apenas o fitou, esperando uma resposta. – P-para quê toda a pressa? Eu ia pedi-la logo, de qualquer jeito, mas...

Ymir abaixou a cabeça, suspirando para si mesma, e o moreno perguntou-se quão grave podia ser o assunto. Repentinamente algo passou por sua cabeça e ele arregalou os olhos antes mesmo que ela se pronunciasse de novo.

– Eu estou grávida. Dois meses e meio...

E por seus lábios só saíram duas palavras.

Ah, não...


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Notas finais do capítulo

Oook, acabou, yep, acabou mesmo, fim, the end, shalakabum. Tá, chega.
Esse final foi dedicado especialmente pra Luud-senpai, porque eu lembrei que ela gosta dessas coisas de extra no final enquanto eu escrevia xD Espero que tenha agradado todo mundo!
Nosso esperado AruAnnie finalmente chegou o/ E... agora ele acabou xD Sinceramente, ninguém ficou desconfiado desse final não? Quero dizer, sete casais, seis capítulos, tava faltando algo aí kkkkkkkkkkk Bem, eu tentei kkkkkkkk Eu ri muito sozinha enquanto terminava xD Mas enfim.
Espero que tenham gostado *¬* Já peço desculpas antecipadas pra Sagi-chan, que me pediu extras com os bebês, porque não tive ideias pra isso (pelo menos não ainda, quem sabe no futuro né) e é isso mesmo, não tenho mais nada a dizer xD
Espero sinceramente que a fanfic tenha sido do agrado de vocês! Pra quem nunca comentou, não fiquem com medo de falar comigo agora xD Pros lindos que já estavam comigo antes, obrigada por lerem, acompanharem, comentarem, favoritarem e o diabo a quarta que dá pra fazer aqui nesse site com essa bagaça o/ Amo todos vocês~ Espero vê-los em projetos futuros.

Beijitinhooooooooooooooooooooos
PS: quase me esqueço kkkkkkk Eae, alguém imagina o que a Ymir vai fazer com o coitado do Berth? Porque, oh, nem posso imaginar xD Boa sorte, moreninho kkkkkkkkkkk



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