Pregnancy Days escrita por Lizzie-chan


Capítulo 3
Capítulo 3 - Love hurts, baby


Notas iniciais do capítulo

E então, chegamos ao nem tão esperado assim ReinerxChrista xD Pra dizer a verdade, eu até que gosto deles dois, apesar de ter um pouquinho de medo do Reiner depois dos últimos capítulos do mangá kkkkkkkk De qualquer jeito, não tem spoilers, então fiquem calmos, pessoas que só acompanharam o anime!
Enfim, espero que alguém goste kkkk Nos vemos nas notas finais

Boa leitura!
(Ahh sim, esqueci de pôr a tradução do título do capítulo anterior. Mas vamos lá:

Capítulo 2 - Cale a boca ou eu não vou mais te amar
Capítulo atual - O amor dói, baby)



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– Nee, Reiner, estou cansada – resmungou Christa, que se sentava numa cadeira de balanço ao lado da cama, um pequeno livro em mãos. Observava como seu marido louro trocava de roupa do outro lado do quarto, preparando-se para um pequeno treinamento noturno programado por Erwin. Aparentemente estavam planejando tentar sair à noite, testando a teoria de Hanji Zoe de que os titãs não ficavam acordados àquelas horas, mas os soldados não estavam acostumados a agir no escuro, então eles iriam fazer alguns treinos antes de se arriscar de verdade.

– Ah, eu também – respondeu ele, abotoando a camisa branca. – Eu realmente queria dormir aqui hoje, me desculpe – olhou-a de esguelha conforme ela sorria gentil ao observá-lo.

Às vezes ele se esquecia de quão angelical ela era capaz de parecer. Desviou o olhar, o rosto levemente corado, e voltou a atenção para as roupas que estava vestindo. Pegou as amarras de seu equipamento e começou a prendê-las em suas devidas posições.

– Realmente não me sinto muito confortável em deixar você aqui sozinha – seus oito meses e meio de gravidez o assustavam. Havia ouvido falar que a líder de esquadrão Zoe havia entrado em trabalho de parto enquanto estava indo ao banheiro, então tinha medo de deixá-la s...

*

– Espere aí – Rivaille bateu a mão na mesa, o olhar desaprovador sobre o louro. – Como assim Hanji entrou em trabalho de parto em um banheiro? Quem falou essa idiotice pra você?

– Ah, tava todo mundo falando disso depois que a sua filha nasceu, cabo Rivaille – explicou Bertholdt, atraindo os orbes irritados do moreno para si. – Eu não sei de onde veio, mas virou um boato bem popular.

– As pessoas não encontram nada mais pra inventar hoje em dia, né – o baixinho rodou os olhos, puxando a mão sobre a mesa de volta para o colo. – Eu vou descobrir quem foi o bastardo que disse isso e arrancar a pele dele antes de mostrá-lo o inferno.

Todos, exceto por um sorridente Erwin, estremeceram ante suas palavras.

– Mas era mentira ou não, afinal? – perguntou Reiner após um minuto, percebendo logo em seguida seu erro ao ter aquele par de olhos irritados sobre sua figura novamente. Eles diziam para que pensasse bem antes de duvidar da mulher de seu superior.

– Escuta, por que você não termina de contar sobre como sua esposa quase o matou antes que eu faça isso por ela? – o olhar cínico em seu rosto o fez estremecer, e ele soube que era melhor fingir que aquilo não havia acontecido.

Então...

*

Então, ele tinha medo de deixá-la sozinha e ela começar o trabalho de parto dentro daquele quartel general vazio. Mas ele não podia evitar ir ao treino, afinal, sua vida também seria arriscada quando deixassem as muralhas.

– Ahh, Elise não para de me chutar – reclamou ela, mas logo deu um sorriso, pondo uma mão sobre a grande barriga. – Acho que ela quer sair logo daqui e conhecer o mundo. Não que tenha tanta coisa boa assim pra ela ver – soltou uma risada triste, colocando o livro que segurava numa pequena mesa de cabeceira e apoiando-se nos braços da cadeira para se levantar lentamente.

– Hm, é verdade. Mas ela pode ver você, deve ser isso que ela quer fazer – respondeu Reiner, terminando de prender o DMT rapidamente. Virou-se para ela, sorridente. Christa riu de volta, aquele sorriso bonito com o qual ela costumava presenteá-lo de manhã quando não estava sentindo-se mal devido à gravidez.

– Você acha? – ela sentou-se na cama, mas logo deu um pequeno pulo conforme ele se aproximava, botando as mãos sobre o ventre volumoso por sob sua grande camisa. – Ele ou ela está me maltratando bastante dessa vez.

– Sério? Eu posso sentir? – Reiner sentou-se ao lado dela, estendendo as mãos conforme ela o dava permissão e colocando-as sobre a roupa da loura, sentindo o calor gostoso da pele dela passando pelo tecido. Seu perfume, que continuava doce como habitualmente, tomou suas narinas conforme esperava.

Não demorou muito para que sentisse um pequeno chute em sua palma. Piscou, surpreso, e ela pareceu achar sua reação engraçada a julgar pelo sorriso maior que se esboçou rapidamente em seu rosto.

– Hey, Reiner, eu te amo – sussurrou ela, rindo docemente para o modo como ele olhava maravilhado para sua barriga.

Passou-se um minuto, dois, o bebê chutou-a mais uma vez e ele não disse nada.

– Hm... Eu te amo, sim? – ela repetiu um pouco mais alto, esperando que ele não a tivesse ouvido da primeira vez.

Reiner ainda estava distraído com o bebê, mas logo piscou, olhando pela janela, de onde já podia ouvir algumas vozes.

– Nossa, vou me atrasar! – exclamou, levantando-se de um salto e seguindo para a porta. – Boa noite, Christa!

Quando tocou na maçaneta, a voz dela interrompeu seus pensamentos.

– Você não vai, hm, dizer que me ama também? – perguntou ela. Seu tom parecia levemente irritado e ele virou-se para olhá-la surpreso. Seus orbes azuis bonitos o sondavam, como se o avisassem que era bom que a desse a resposta certa.

– Eu amo você também – ele disse simplesmente, temeroso daquele ar perigoso que nunca vira ao redor da baixinha antes.

– Ah, agora que eu pedi você fala, né? Quer saber, vá pro inferno, Reiner – Christa fechou a cara, deitando-se rapidamente de costas para ele. – E fique lá por um bom tempo antes de voltar.

– Mas o que eu fiz de errado? – o louro franziu a testa, os olhos arregalados observando as costas de sua esposa subirem e descerem conforme ela respirava.

– Por que você não pensa nisso você mesmo? Você tem um cérebro, certo?

*

– Oh, não, ela não disse isso – Eren o observava, envolvido por seu relato. – Essa é a pior coisa que as mulheres podem dizer.

– Né? E o pior é que eu nem podia responder, ela ia me matar se eu falasse mais alguma coisa – ele engoliu em seco.

– E então, como vocês se reconciliaram? – Armin o encarou curioso. O final de sua história o lembrava do que o acontecera mais cedo e ele aguardou esperançoso que a do louro pudesse ajudá-lo a resolver seu problema.

– Ah, isso? Foi estranho. Mais tarde naquela mesma noite ela entrou num daqueles trabalhos de parto falsos – explicou Reiner. – Daí eu...

*

– Christa? – o louro entreabriu a porta, olhando para dentro do quarto temeroso. Já fazia algum tempo que a havia deixado para o treino, que acabara de findar. Voltou tão logo pôde, esperando encontrá-la adormecida.

Seu coração quase parou quando ela virou-se para ele, deitada na cama, e ele pôde perceber sua expressão de dor.

– Christa? Está tudo bem? Qual o problema? – aproximou-se, sentando-se ao lado dela na cama e observando temeroso como ela segurou seu braço, parecendo tentar sentar-se. Passou a mão por sua cintura, ajudando-a até que ela conseguisse e então continuou a segurá-la para o caso de perder o equilíbrio.

– Precisamos procurar à senhorita Hanji ou aos médicos da tropa – sussurrou ela. - Acho que Elise está com pressa mesmo. Talvez ela queira que a gente se reconcilie ou algo assim, porque ela ficou muito agitada depois que você foi embora – explicou.

– Certo, vamos procurar um médico – foi o que Reiner respondeu, puxando-a para que ficassem de pé rapidamente.

Andaram bastante até chegar à ala de tratamento. Às vezes faziam pequenas paradas porque ela não conseguia aguentar a dor. Um médico de plantão olhou-os surpreso quando apareceram, mas depois de examiná-la rapidamente, riu-se ao dizê-los que ainda não era a hora de verem seu bebê.

Quando Christa sentou-se na maca após ser atendida e o doutor resolveu dá-los um pouco mais de privacidade, Reiner rapidamente passou uma mão pelos cabelos dela, colocando-os atrás da orelha pequena, e beijou seu nariz arrebitado.

– Desculpe, por culpa do estresse que te causei você se sentiu mal – sussurrou ele, afastando-se um pouco para ver a expressão dela.

– Não, eu que me desculpo por ter me irritado. Você estava ocupado, né? – ela sorriu, sua franja caindo sobre seus olhos e a fazendo parecer tão angelical quanto normalmente. – Mas não se esqueça de responder da próxima vez, ok?

– É claro...

*

– Tá. Isso terminou que nem conto de fadas infantil, todo mundo pede desculpa e fica feliz – Jean rodou os olhos, a voz exasperada.

– É, dessa vez eu tenho que concordar com ele – Armin disse, apertando os lábios juntos. Não era um truque que poderia usar com Annie e seus seis meses de gravidez, ela não entraria em trabalho de parto tão cedo.

– Jean, você parece que não está achando que as histórias são realmente graves – afirmou Eren, observando seu companheiro moreno com as sobrancelhas levemente erguidas. - Por acaso você tem alguma situação boa que queira nos contar?

– Ah, sim, tenho sim – Kirchstein abanou a mão, apoiando um braço na mesa. – Até agora suas esposas fizeram algumas coisas estranhas, mas eu vou lhes contar, quando Sasha estava grávida ela mudou totalmente de personalidade.

– Totalmente? – Rivaille franziu a testa. Imaginou por um momento o que teria acontecido se Hanji tivesse se tornado o oposto do que era durante a gravidez. Engoliu em seco. É, as coisas teriam ficado bem complicadas.

– Sim, totalmente – reafirmou Jean. Assentiu com a cabeça para dar ênfase. – Teve um dia que...


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Notas finais do capítulo

E... jajan o/ Foi... isso? Sério mesmo? Yeah, nem uma risadinha. Acho que eu não estava tão inspirada assim quando eu fiz esse xD Alguém riu de algo? Compartilhem sua diversão comigo o/
Então, eu reli o capítulo agora, já que estava revisando. Faz cerca de um mês que eu o escrevi, então eu não lembrava muito bem xD Eu dei umas risadinhas aqui e acolá, mas no geral eu achei ele mais fofo do que engraçado, então espero não ter decepcionado as pessoas que não curtem o casal mas acompanham a fanfic x.x
De qualquer jeito, eu gostei dele, até, mas eu sou super culpada pra falar. Me digam se tiverem gostado também *O* Obrigada a todos que chegaram até aqui!!

Beijitinhooooooooooooooooooooooooos



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