Gefährliches Dreieck escrita por Harley Quinn


Capítulo 19
Por Antony:




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Depois do breve momento que tivemos com meu tio, Rachel e eu fomos pegar o metrô. Ela estava calada, eu achei estranho, pois a visão que eu tinha da morena era de uma pessoa muito falante. Eu respirei fundo, e me curvei pra apoiar a cabeça na cabeça dela.

Senti seus braços circundando minha cintura, e seu rosto contra meu peito.

– Tudo bem?

Perguntei preocupado, levando minhas mãos até os cabelos dela e acariciando.

– Mais ou menos, é que sei lá, eu notei que não sabemos nada um do outro- ela murmurou tão baixinho, que eu tive que fazer um grande esforço para entender- eu me senti deslocada, quando seu tio falou da sua tia, da sua prima e da sua mãe...

Ela disse, sua voz tinha um tom de desconforto. Deslizei minhas mãos por seus braços e abracei seu corpo, enquanto buscava uma solução e respirei fundo.

– Uhn, vamos fazer assim, vamos pra sua casa, tomamos banho e depois vamos deitar e faremos um jogo de perguntas, vale qualquer pergunta. Ok?

– Ok.

Ela levantou o rosto pra me encarar e havia um principio de sorriso em seus lábios, ela também estava de nariz franzido.

– Mas antes de tudo eu quero um beijo.

Quinn disse para eu ser um bom namorado, então eu seria. Namorados se beijam, certo?

Ela ficou na ponta dos pés e eu senti seus lábios tocando o meu.

...

Finalmente chegamos ao apartamento, Kurt estava na sala vendo televisão, com um balde pipocas na mão e bebendo refrigerante.

– Boa tarde, Kurt.

Eu desejei, enquanto via Rachel ir de encontro ao rapaz.

– Hey, Antony, não é?

– Uhum.- eu murmurei- Rachel, vamos lá, tomar banho e descansar, você está com cara de cansada.

– Minhas pernas doem, to com preguiça de ir.

Eu fui até a ponta do sofá e fiquei de joelhos encarando-a e mexendo em seus cabelos.

– Vamos lá, baixinha, tomar um banho de agua quente e mais tarde eu faço uma comida pra você.

Rachel levantou e eu segurei suas mãos, fomos até o quarto, eu a vi separando um pijama.

Peguei meu short de dormir e vi que Rachel foi ao banheiro, eu me lembrei de hoje de manhã quando eu tive uma visão do corpo nu daquela morena. Meu pau ficou duro dentro da bermuda que eu usava, corri ao banheiro e bati na porta. Rachel abriu e me encarou confusa, eu empurrei seu corpo, fechei a porta e beijei-a, rocei minha ereção nela.

Ouvi um gemido e sorri, tirei minha camisa e puxei a blusa dela e me deparei com seu sutiã, me livrei daquela peça também e tive contanto com os seios da morena, sentei no vaso sanitário, puxei o corpo dela entre minhas pernas, segurei na sua bunda e comecei a chupar seus seios.

Mais gemidos, parei o que eu estava fazendo, me livrei da bermuda e da cueca e fiquei nu, Rachel também tirou o short e a calcinha, eu sorri, puxei-a pra dentro do box, onde liguei na agua morna, trocamos beijos, mordidas e mais beijos, senti as unhas dela nos meus braços, rumei minha mão até sua cintura e nem precisei de muita força pra tê-la em meu colo, meu pau logo entrou dentro da intimidade ensopada de Rachel e comecei a estocar profundamente, seu rosto estava no vão do meu pescoço e eu sentia tanto desejo, me controlava pra não gemer e pra não gozar rapidamente.

– Mais rápido.

Ela pediu.

– Não, não- eu disse encostando suas costas na parede ela gemeu fortemente- Pra quer ser rápido?

Perguntei, enquanto socava bem lentamente, ela me socou no ombro e eu abri um sorriso besta. Senti suas paredes me apertarem e suas pernas soltarem de meu quadril, eu segurei suas coxas pra poder continuar segurando-a naquela posição e estoquei mais duas vezes até gozar.

Senti beijos nas minhas costas e eu peguei o shampoo que estava no banheiro e eu passei em meu cabelo, senti as mãos de Rachel tentando alcançar o topo de minha cabeça e acabei rindo, por ela ser tão baixinha. Eu me abaixei e fiquei na altura de sua barriga, que tinha uma pequena proeminência, eu sorri pra barriga e deixei um beijo ali.

Rachel esfregava meu cabelo e depois eu levantei e me enfiei debaixo d’agua. Trocamos caricias, beijos e tomamos banho, quando saímos do banheiro, ouvi a voz de Santana e soltei um muxoxo. Rachel colocou o pijama e eu vesti meu short de dormir.

Depois do ato em si, eu me senti meio culpado. Quinn gosta dessa garota, mas quem está aqui com ela sou eu. Minha mente parecia pesar uma tonelada.

– Que horas são?

Rachel perguntou, me tirando das abstrações.

– Cinco da tarde, quer comer alguma coisa?

– Não, quero ver filme e ficar deitada.

Eu me deitei ao lado dela, senti seu peso contra meu peito e comecei acariciar seus cabelos.

– Qual o nome da sua tia e da sua prima?

Ela perguntou, enquanto me analisava.

– Minha tia se chama Susan, e tenho duas primas a Sofia e a Karla, a sofi tem 5 anos e a Kaká tem 16. -Eu respondi.- Você tem irmãos?

– Não, sou filha única.- ela disse- você sempre morou com seus tios?

– Uhun, sempre, eles são como uns pais que eu nunca tive, sou muito grato por tudo que eles me deram... Qual o nome dos seus pais?

– Leroy e Hiram, sim, eu tenho dois pais e quero que isso não seja problema pra gente...

– Tudo bem, isso não é problema- murmurei, eu realmente não dava importância para aquele fato- Você é judia?

– Uhun, judia heterodoxa.- ela murmurou- E você, é católico?

– Ateu, mas quando eu era criança minha tia me obrigava a ir à missa, me vestia com um short horroroso e um uma camisa de botões que me apertava, e tinha uma maldita gravata borboleta que me deixava sufocado, ah, e meu cabelo que ela passava gel até que os cachinhos ficassem esticados. Eu odiava!

Rachel riu e apertou minha bochecha.

– Tadinho, que criança sofredora.- a voz dela saiu risonha- Com quantos anos você perdeu sua virgindade?

– Uhn, eu tinha 18 anos, foi com a professora de piano da minha prima, senhorita Tanner...

– Quantos anos ela tinha?

– Algo entre 30 anos ou mais.

Rachel bateu em meu peito e parecia invocada.

– Não acredito, não acredito- ela me cutucava- não tinha alguém mais novo ou sei lá.

– Sempre tive um forte por mulheres mais velhas.

– Vocês repetiram a dose?

– Mais uma vez, antes de minha tinha descobrir e entrar em surto, mas até hoje ela é professora da minha prima.- eu respondi- E você, foi com quem?

– Com meu segundo namorado, Finn, eu tinha dezesseis pra dezessete e ele insistiu tanto que eu fiz, mas é algo que eu me arrependo. Você já transou com muitas mulheres?

– Não, apenas quatro.

– Mentira!

– Estou falando sério, lembro o nome de todas e quando foi, e como foi...

– Diga os nomes?

– senhorita Tanner, Victoria Lancaster, Rebecca Gelbvaks e você- eu murmurei- e quer saber de um fato curioso? Todas são judias, e você é a mais nova de todas.- ela me encarou surpresa e eu dei um sorriso- E você já namorou com quantos rapazes?

– Foram três, Jesse, Finn e agora você.

– E esse tal de Brody que eu vi no seu facebook?

– Nós ficamos algumas vezes, mas ele não chega a ser de fato meu namorado...

– Assim como eu?

Rachel corou profundamente, senti quando ela sentou na cama e eu fiquei confuso.

– Eu achei que éramos namorados, quer dizer, vamos ter um bebê e transamos e você me apresentou pro seu tio...

– Eu te apresentei como namorada, pois seria mais fácil pro meu tio entender as coisas...- ela fez uma cara chateada- Rachel, eu quero namorar com você- respirei fundo- mas por enquanto não somos, eu quero pedir direitinho, pros seus pais, quero ter alguns encontros com você e te conhecer mais.

– Acho que podemos pular algumas fases, não tem problema.

– Vou pensar sobre isso...- Murmurei, enquanto me levantava- vou fazer nosso jantar, quer me ajudar?

– Não!

– Por quê?

– Pede lá pras suas judias mais velhas...

Sua voz soou extremamente irônica.

Ela estava com ciúmes? Era a primeira vez que alguém sentia ciúmes de mim, eu acho que abri um sorriso idiota. Fui até a cozinha, onde comecei a preparar a lasanha de berinjela. Kurt já não estava mais na sala, nem sinal Santana, fiquei feliz por isso. Não ia muito com a cara deles, bem, só me dava bem com Santana, mas porque ela é latina.

Entrei no quarto, Rachel estava toda bravinha e nem me deu atenção, peguei uma calça e uma camisa e fui correndo até a mercearia perto do apartamento, comprei um cupcake e uma rosa cor-de-rosa. Voltei correndo, desliguei o forno, coloquei a mesa e chamei por Rachel.

– O que tem pra comer?

– Lasanha de berinjela, caprichei pra você- ela sentou, havia um pequeno bico em seus lábios, eu rumei até a geladeira onde peguei o suco e depois peguei a rosa- Rachel, eu fiz esse jantar, especialmente pra perguntar, será que você gostaria de ser minha namorada?- ela fez uma careta- Eu fiz algo errado? É a primeira vez que eu peço alguém em namoro...

– Você nunca teve uma namorada?

– Se você aceitar vai ser a primeira.

Ela passou um tempo em silencio, eu respirei fundo e me servi da lasanha e coloquei no prato dela também.

– Eu aceito, mas quando você for à casa do seu tio, vou junto, não quero você perto dessa senhorita Tenner...

Ela me disse, comemos em silencio e depois que eu lavei a louça e guardei o resto da lasanha eu fui me deitar na cama. Antes de dormir li um pouco.

Acordei depois das dez da manhã, Rachel não estava perto, eu arrumei minhas coisas, catei meus livros e roupas, fui tomar banho e já estava pronto pra ir embora, rumei até a cozinha, onde Kurt e Rachel conversavam.

Eu cheguei, meio sem graça, me servi de café e torradas e saldei os dois. Rachel veio ao meu encontro, me deu um selinho e ficou acariciando minha cabeça enquanto eu tomava café.

– Vocês vão fazer o que hoje?

Kurt perguntou pra nós dois.

– Eu tenho que voltar à New Haven, tenho que terminar um trabalho com uma colega de classe e estudar.

– Ah, mas você tem mesmo que ir?

Rachel perguntou.

– Infelizmente sim, mas amanhã eu passo aqui pra te ver.

Eu levantei, mas Rachel agarrou no meu pescoço e começou a me beijar. Eu suspirei, minha vontade era realmente ficar, mas então lembrei-me de Quinn, eu ainda precisa conversar com ela.

– Fica, fica...

– Desculpe, minha baixinha, mas tenho que ir.- roubei um beijo dela- se alimente direitinho, faça tudo certinho e amanhã eu venho trazer seu jantar.

Me despedi do Kurt e rumei pra New Haven.


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