Gefährliches Dreieck escrita por Harley Quinn


Capítulo 18
Por Rachel:


Notas iniciais do capítulo

1.095 acessos ao total. O ultimo capitulo alcançou 35 acessos (apesar dos anteriores terem uma média maior que isso). 17 leitores, e pouquíssimos comentários. Acho que vou começar a fazer as personagens sofrerem bastante para ver se mais pessoas resolvem comentar por aqui.
Enfim, quero agradecer as pessoas que comentam, e saibam que só continuo postando por causa de vocês.



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Sexta-feira chegou, eu não tive contato com Santana ou Kurt, só os via na hora de ir para faculdade e agora eu voltava mais cedo e Santana arrumou um emprego... Eles não paravam em casa. Dormi muito, comi muito e estudei também. Antony chegou de noite, parecia cansado, tomou banho colocou uma cueca e se jogou na minha cama, perguntou algumas coisas sobre mim e como eu estava me sentindo e depois dormiu. Ele tinha uma tatuagem na panturrilha e uma barriga bem definida, que me chamou bastante atenção, tentei limpar minha cabeça dos pensamentos que se formaram e me deitei ao seu lado, fiquei passando as mãos em seu cabelo macio e dormi junto dele. Acordei sendo apertada por braços grandes circundando minha cintura e uma respiração quente no meu pescoço. Me virei dentro do aperto e nossos rostos ficaram próximos.

Antony estava vestido com uma bermuda xadrez, e uma camiseta azul, e com seus cabelos molhados, ele estava de óculos de grau.

– Bom dia, Rae.

Ele disse, enquanto alisava meus cabelos. Achei engraçada como aquele apelido escapou dos seus lábios com tanta naturalidade.

– Que horas são, hein?

Perguntei sonolenta, enquanto fitava seus olhos verdes e tapava minha boca com as mãos, para tentar amenizar meu hálito matinal.

– Oito da manhã, Kurt e Santana acabaram de sair e tem um café da manhã delicioso te esperando lá na cozinha, vamos lá preguiçosa...

Ele inclinou-se e me deu um beijo na testa, eu levantei e fui seguindo-o até a cozinha. A mesa realmente estava bonita, tinha suco de laranja, café, chá, torradas, ovos mexidos, presunto, queijo, pão e bolo... Perguntei-me se já havia aquilo tudo dentro da dispensa, ou se ele estava fazendo compras pra minha casa.

Eu peguei a xícara e ia colocar café, quando ele tocou em minha mão.

– Café não pode, por causa do bebê- ele disse, enquanto beijava minha bochecha e depositava uma rosa cor de rosa em frente ao meu prato- mas recomendo esse chá, é de maçã, faz bem pra pele e pra voz.

Sorri animada e me servi do chá, ele colocou ovos mexidos e torradas em meu prato, enquanto se servia de um sanduíche de ovo, queijo, bacon e presunto.

– Isso que você está comendo é muito gorduroso, e nojento.

Eu impliquei com ele.

– Eu sei, mas é que durante a semana eu como coisas tão light, que no final de semana acabo extrapolando.

Ele comentou, enquanto levava aquela gororoba até a boca, eu senti uma sensação estranha atingir eu levantei correndo e cheguei a tempo ao banheiro, onde levantei a tampa da privada e comecei a colocar tudo que havia comido na noite anterior. Senti as mãos de Antony na minha nuca, deslizando em meus cabelos e segurando no rabo de cavalo.

– Sai daqui, você não precisa ver isso...

Eu o repreendi, enquanto respirava fundo.

– Rachel, para de graça- ele murmurou, contra meu ouvido- eu vou cuidar de você!

Quando eu terminei de vomitar, ele soltou meu cabelo e perguntou se eu estava bem, eu murmurei que sim e pedi pra ele me deixar sozinha. Tomei banho e escovei os dentes.

– Antony!

Gritei por ele, que apareceu na porta do banheiro, com uma toalha na mão. Eu sorri, ele se aproximou de mim e estendeu a toalha, senti as minhas bochechas vermelhas.

– Você está com vergonha?- ele perguntou, enquanto um sorriso bobo cresceu em seus lábios- Vem cá, vem se arrumar pra ir pegar um solzinho comigo...

Ele convidou-me, me cobrindo com a toalha e beijando a ponta do meu nariz. Eu estava me sentindo uma criança de cinco anos, fomos ao quarto, e eu peguei uma calcinha e um sutiã pra vestir. Um conjunto rosa cheio de corações, Antony não me olhava enquanto eu colocava a roupa.

– Quer passar creme na sua pele?- ele perguntou, me estendendo um vidrinho da Victoria’s Secrets- Eu ouvi dizer que evita estrias.

Eu aceitei o vidro e comecei a passar pela minha pele, Antony se ofereceu pra me ajudar, colocou creme em suas mãos e passou em minhas costas, em minha barriga e em meus seios.

Ele voltou a acariciar o pequeno volume na minha barriga, me fazendo rir da forma boba e carinhosa com a qual ele fazia isso.

– Oi bebê, sou eu, seu papai- ele murmurou- mamãe e eu estamos cuidando de você, tudo bem ai dentro?- ele acariciou minha barriga- Nós vamos ir passear agora, mais tarde nós vamos conhecer o tio Ale.

Senti o beijo quente em minha barriga e depois Antony se levantou e beijou meu nariz. Eu olhei pela janela e vi o sol sobre Nova York, era um dia raro, sorri animadamente e peguei um short jeans e uma camiseta amarelinha.

Antony estava concentrado em uma mochila, onde eu o via colocar algumas coisas e depois de sair e entrar no quarto algumas vezes, ele perguntou se eu estava pronta.

Eu calcei sapatilha preta, e vi que ele calçava o tênis.

– Vamos?

– Uhun.

Fomos andando até o metrô, ele sempre pegava minha mão e perguntava se eu estava tudo bem.

Andamos pelo Central Park, pegamos sol, ele cuidou de mim, me oferecia agua à cada cinco minutos, e passava protetor solar em minha pele. Agora estávamos sentados na grama verdinha, eu estava deitada com a cabeça apoiada em sua perna e ele lia um livro e estava com fones de ouvido.

O celular dele despertou e ele soltou uma respiração forte.

– Que foi?

Perguntei, vendo-o puxar a mochila e guardar o livro e pegar a garrafa d’agua e uma maçã embrulhada num papel transparente.

– Temos que ir, está quase na hora do almoço- ele disse- E você está de barriga vazia.

Ele me ajudou a levantar e seguimos de mãos dadas por todo caminho... Agora eu estava comendo a maçã.

– É muito longe?

Perguntei desanimada, enquanto andávamos pela calçada movimentada.

– Não muito- ele murmurou- estamos quase chegando, preguiçosa.

Ele disse, abraçando meu corpo e me guiando para atravessar a rua, fomos até um restaurante de luxo, havia um senhor sentado, ele vestia um terno preto e bebericava um uísque.

– Hey, tio...- o homem sorriu e levantou, abraçou Antony e me encarou- essa é Rachel, minha- ele parou por cinco minutos, eu via que seus olhos estavam vagos e por fim ele sussurrou- namorada.

Eu fiquei surpresa pela maneira que ele me apresentou, mas sorri, o homem me cumprimentou com um beijinho na bochecha.

– Caramba, as coisas mudaram, hein garoto!- ele parecia animado- Arrumou uma linda namorada...

Nós nos sentamos, o homem que eu descobri se chamar Alejandro fazia perguntas sobre a minha faculdade e depois perguntou sobre o hospital onde Antony trabalhava e como ia o curso na faculdade.

Enquanto eles trocavam alguns assuntos sobre os negócios de Alejandro, eu me deliciava com meu macarrão com molho de espinafre, estava uma delicia, e eu me perguntava internamente se seria feio eu pedir mais.

Antony bebericava vinho e comia seu macarrão esquisito.

– Tio, cortando seu assunto sobre a empresa- Antony disse sério- quero te dizer uma coisa, ok? Eu sei que você me aconselhou quando eu era adolescente, sei que você pode achar que a historia está se repetindo, mas não está. É diferente, porque eu vou fazer diferente.

– Você está me deixando nervoso, filho.

Antony segurou minha mão e eu senti o suor que estava acumulado em sua pele.

– Rachel e eu vamos ter um bebê.

O homem arregalou os olhos e abriu a boca vários vezes.

– Eu vou ser avô?- Alejandro perguntou, vi um sorriso nascendo em seus lábios- Eu vou ser avô? Caramba, caramba! Não acredito, meu Deus, eu tenho que falar com sua tia, com sua prima... Eu vou traze-las à New York, hoje mesmo, nós vamos comemorar e fazer uma festa.

O homem dizia rapidamente, mais rápido até do que eu. Seus olhos brilhavam e ele falava e falava.

– Tio, não precisa fazer com que elas venham até aqui, até porque eu não vou ter tempo de dar atenção à elas, e eu quero dizer pessoalmente, por isso guarde segredo até que posso dizer.

Antony insistiu.

– Mas Antony, eu não posso guardar segredo quando minha vontade é dizer pra todo mundo, sua mãe vai ficar feliz em saber...

Antony trocou seu semblante feliz por uma careta, e cruzou os braços.

– Não quero saber dessa mulher, tio, ela não vai saber de nada- ele cruzou os braços- Rachel e eu temos que ir agora, ela tem que descansar...

Antony sacou a carteira e deixou algumas notas encima da mesa, eu segui seu movimento. O homem também jogou umas notas encima da mesa e depois nos acompanhou. O clima antes agradável, se tornou extremamente desagradável.

– Desculpe, Antony, eu vou me manter calado- Alejandro murmurou, agarrando o braço de Antony- Você irá ver Karla na competição regional?

– Verei o que posso fazer até lá.


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