I Feel Infinite escrita por Charlie


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpe os erros de portugês



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Querido amigo, hoje meu dia não foi bom, digo isso porque depois de 1 ano estudando em casa devido a minha gravidez estou de volta para o Mckinley High, Mercedes fazia o possível para me ensinar as matérias e ás vezes M.Schue vinha me ver, mamãe insistiu para que eu saísse dessa escola, afinal só me traria infelicidade deparar com os meus antigos colegas, porém fui firme na minha decisão.

Queria saber o que papai acha disso mas ele não fala comigo desde o dia em que ele me expulsou de casa, sinto tanto a sua falta, sinto falta dos seus abraços acolhedores, sinto falta de quanto ele perguntava como foi meu dia e amava quando ele sentia orgulho de mim. Eu sei que papai sabe que mamãe vem me visitar, ele é esperto e mamãe não é muito de sair de casa, eu não queria que papai me odiasse, eu o amo tanto, será que ele ainda me ama? Oh, Deus, papai eu te amo, me perdoe.

Enfim, finalmente coloco meus pés no Mckinley, Mercedes está segurando meu braço e eu estou prendendo a respiração enquanto andamos pelos corredores, Mercedes não diz nada e eu a agradeço por isso mentalmente, eu analiso cada canto daquele lugar, minha vida havia sido congelada, todos mudaram, caras novas, pessoas novas, porém as mesmas expressões e os mesmos grupinhos.

- Quinn? – Mercedes interrompeu meus desvaneios.

- Sim? –Percebo que estou apertando o braço de Mercedes.- Desculpe.

- Agora vou pro Glee Club, quer ir comigo? – Ela pergunta.

-Hm, acho que não, tenho que organizar meu armário e tal.- Respondi.

Não que não gostasse do Glee Cub, é que eu realmente precisava ficar um pouco só e ver como eu iria reagir diante dessa escola que em algum passado distante, mas não muito, fui ditada como uma das líderes de torcida.

Cheguei até o meu armário e quando o abri vi que eles não haviam feito a limpeza, meu mini espelho ainda estava pendurado no armário, minha escova de cabelo, minha foto no dia que fui rainha do baile, eu e as cheerios, não sabia ao certo se deveria jogar fora, afinal, aquilo foi a minha vida.

- Olha quem voltou.- Disse uma voz feminina atrás de mim, e eu reconhecia muito bem essa voz.

Virei e me deparei com Santana. Ela não havia mudado nada, ainda com o uniforme das cheerios, Brittany do seu lado direito e uma outra garota ruiva no seu lado esquerdo, meus olhos apenas fixaram nos de Santana.

Ela sorria de lado irônica.

- Realmente aquele povinho do Glee Club não estavam mentindo quando disseram que você ia voltar- Ela me olhou de cima a baixo.- Corpo nada mal para uma adolescente que teve filho aos 16. Parabéns.- Ela me olhava com desprezo. Santana virou e eu voltei para o meu armário.

-Fabray? – Me virei ao seu chamado.

- Bem vinda. E como uma forma de arco reflexo fechei meus olhos e senti o líquido gelado sendo jogado no meu rosto, ardia tanto, e eu só conseguia ouvir os risinhos afastando-se de mim, estava tudo tão escuro e eu não conseguia abri meus olhos, sentia meu rosto dormente, aquilo era tão congelado que não conseguia ter reação alguma.

- Ela é uma idiota, venha vou te ajudar.- Alguém puxou a minha mão, eu também reconhecia aquela voz mas não me lembrava de onde.

Fui levada ás cegas e a pessoa que me conduzia não dizia nada, apenas segurava minha mão firme, meus rosto ainda estava dormente e comecei a sentir o gosto do slushie, era de morango, pelo menos eu gostava de morango. Meus olhos ardiam por isso não ousava abri-los.

Suponho que eu estivesse sendo levada para o banheiro pois ouvi o barulho da porta se abrir

- Podem sair, não tem graça alguma. - Disse a voz que não segurava mais a minha mão.

Presumo que as pessoas que estavam rindo de mim foram embora, a torneira foi aberta e a pessoa começou a passar um pano no meu rosto, consegui abrir meus olhos, era Rachel Berry.

Ela estava tão linda, ainda usava aquelas roupas estranhas que a parecia ficar com ar de infantil.

- Não se preocupe com o tempo você se acostuma. Ah, e da próxima vez lembra de trazer uma roupa reserva, hoje você vai ter que andar com essa roupa suja o dia todo. Minhas roupas não cabem em você. – Ela disse.

- Obrigada, Rachel. – Era tudo que eu conseguia formular na minha cabeça, eu estava me sentindo tão mal, eu fui uma dessas pessoas que jogavam slushie nela.

Agora ela está limpando o pano, ela olha para mim e continua a me limpar.

- Não precisa mais, eu estou melhor obrigada. – Eu digo.

Há um silêncio e ela quebra.

- Sinto muito, Quinn.

- Hm, não precisa sentir, isso é normal não é? – Eu digo tentando ser indiferente quanto a situação. – Pelo menos é de morango.

Ela ri.

- De morango é muito bom, mas o meu preferido é de uva.

Nós rimos.

- Vou me lembrar disso da próxima vez. – Eu digo.

Ela começa a rir.

Ela se recompõe e diz novamente.

- Eu sinto muito, por tudo que aconteceu com você.

Não digo nada apenas saio do banheiro, eu sabia muito bem que ela queria dizer com o tudo que aconteceu, mas eu não queria falar sobre isso, não queria falar para ela sobre isso, na verdade não queria falar sobre isso para ninguém. Eu queria ir para casa. Esse ano trancada em casa me fez muito bem porque eu fugia dos meus problemas e agora tenho que encará-los.

Ver Santana me humilhando, Rachel sendo legal comigo quando nunca fui legal com ela, ver as pessoas que antes me amavam agora me olhando torto, ver meu pai me odiando e nem sequer voltar para o meu quarto, para a minha casa. Isso é tão difícil e agora eu estou andando pelos corredores sem rumo algum, todos estão na sala, e eu não me lembro muito bem onde estou, eu estou chorando é tudo que eu sei, coloco as minhas mãos no meu rosto e me bato com alguém, provavelmente grande e resistente o bastante para aguentar o choque, meus olhos estão embaçados e a pessoa está me segurando, eu reconheço esse perfume, eu costumava falar mal dele o tempo todo. Era Finn.

Finn estava me abraçando e eu estava chorando, olhei para ele e ele sorria para mim, não sei se era um sorriso, eu estava confusa e só consegui falar ‘’Um desculpe’’ e saí correndo.

A minha sorte que o ônibus escolar estava na porta da escola, sentei-me no fundo e fui chorando o caminho inteiro para casa.

Agora estou aqui deitada na cama de solteiro ao lado da cama de Mercedes, ela ainda não chegou, está com o namorado, o que me dá mais tempo de chorar.

Fui tão estúpida com todos e nem fui para as aulas. Quero que os meus dias melhorem mas não sei como. Me diga o que fazer, amigo.

Com amor, Quinn.


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Notas finais do capítulo

tchau



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