Chronos; A Traição De Atena escrita por Fernando Onofre de Amorim


Capítulo 20
Preparados para batalha




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Capítulo 20

Preparados para batalha

Animado com a conquista de seu amigo, Caesius toma posição à frente dos demais, mesmo sem ser ordenado. Atena achando graça por seu entusiasmo, faz sinal para Pegasus, dando a entender para que não interferisse.

–--Caesius; Ó! Presta atenção vocês dois ai, pra ver como é que se faz!

Tentando imitar Tauro, o garoto inconsequente queima abruptamente seu cosmo, indo de zero ao máximo em poucos instantes. Hefesto senti algo estranho, no início era só uma impressão, porém, que logo se confirmou, o cosmo desse jovem possuía uma tendência maligna, o forjador sabia ver o que havia no interior de suas criações e não era muito diferente com as pessoas, sendo elas humanas ou divinas. Transformar uma sapuri para servir a deusa da sabedoria, era uma coisa totalmente diferente de entregar uma armadura muviana qualquer, a um infante com tendência ao mau.

No entanto ele também presumia, que Atena, sendo a deusa com maior capacidade lógica, já deveria saber e ter diversos planos para conter qualquer problema futuro, com base nisso Hefesto apenas se aquieta, à espera do que viria a acontecer. Caesius consegue manter-se no limite por cinco minutos, uma eternidade quando se está exposto a dor, por fim, seu único resultado é nada além do fracasso, o cosmo se apaga e ele cai ao chão sentindo dores nas cochas e braços.

–--Caesius; Ai! ... Dor! ... Ah! ... Ajuda! ... Ai! ... Câimbra!!!

Caesar vai em seu auxilio, primeiro esticando as pernas enquanto o próprio esticava os braços.

–--Pegasus; Em toda a minha existência, jamais vi alguém ter câimbras por queimar demasiadamente o cosmo!

Hefesto cai na gargalhada, enquanto sua aprendiz olha atônita para aquela cena.

–--Zhang; Isso é sério?

–--Aegir; Como alguém consegue ter câimbra manifestando o cosmo?!

–--Tauro; Ele consegue!

–--Caesius; Calem a boca! Ta doendo pra caramba!

–--Caesar; Fica quieto Caesius, senão não vai passar!

Atena que sempre fora educada e apenas esboçava sua felicidade com um singelo sorriso, começa a dar risadas da situação, dessa vez quem olha espantado por um momento é Pegasus, a muito tempo ele não a via rir daquela maneira, sempre sobrecarregada com a dor e a carga de todos ao seu redor.

***Pegasus; “Fico feliz em saber que a felicidade ainda habita o seu coração, espero poder lhe conceder essa graça mais vezes, e para isso preciso pôr um fim a essa guerra!”

O forjador senta em uma cadeira que havia perto dele, sua perna defeituosa lhe causava dores as vezes, caso ficasse muito tempo de pé, no entanto ele sempre tentava fazer com que esse problema passasse despercebido, mas Dália sendo sua aprendiz e convive, sabia quando o incomodo se tornava dor, a garota pega um pano e o afoga em um tonel com agua e gelo, o torce e depois entrega para seu mestre. Hefesto espera até Caesius se recompor, então compartilha sua franqueza com os demais, ele exclama que mesmo levando em consideração, não imaginou que três dos cinco não despertariam armadura alguma, porém, no caso o problema não era a falta de cosmo, mas a falta de domínio.

Atena intercedi em defesa dos jovens, indagando que dessa vez seria sábio ajudá-los, mesmo não sendo o correto. Pegasus também concorda. Já os jovens ficam em silêncio, não existia muito o que ser feito naquele momento, seus fracassos já falavam mais alto que suas justificativas, o que ela não sabia, era que seu irmão jamais pensou em desistir deles, mesmo que não fosse da maneira correta, os cinco usariam suas armaduras. Com a exceção das de ouro é claro!

–--Hefesto; Pois bem, então faremos como queira Atena.

–--Atena; Obrigado irmão!

Com a exceção de Zhang que continha suas emoções, Caesius e Aegir demonstram alegria em poder ter uma nova chance.

–--Hefesto; Atenção os três! Desta vez faremos algo similar a purificação da sapuri de Minotauro.... Você também irá ajudar Atena!

–--Atena; Sim, como puder!

Ordenada por seu mentor, Dália pede a deusa que libere uma pequena parte de seu cosmo, enquanto isso a jovem percorreria o salão observando a resposta das armaduras. Feito isso diversas urnas emanam seu brilho cósmico, a razão era para demonstrar se elas estariam dispostas, a aceitar um pretendente indicado por Atena.

O passo seguinte foi dado pelo forjador, dizendo aos jovens que agora bastavam queimar os cosmos, e, independente do resultado, elas os serviriam por submissão a sua deusa detentora, mas que logo tratassem de evoluir e dominar a essência de seus cosmos, caso ao contrário as armaduras seriam sua desgraça. Mesmo compreendendo tal importância e perigo, nenhum deles cede, impulsionados por suas próprias razões e índole, os três dirigem-se para o centro e passam a manifestar os cosmos, como era de esperado, desta vez as armaduras são facilmente despertadas, mas somente as de bronze.

–--Caesius; Conseguimos!

Aegir e Zhang são os primeiros a pegarem suas urnas, sendo elas, cisne para o viking e dragão para o discípulo de Naiya.

–--Aegir; Cisne?!

–--Dália; Sim, cisne! Essa armadura possui uma cosmo energia de natureza gélida, é a ideal pra você.

–--Aegir; E como pode afirmar isso?

–--Dália; Posso afirmar porque estudei afundo sobre os treze guardiões, sei sobre suas habilidades e poderes, também sei a natureza de cada armadura muviana presente aqui. Desde pequena fui criada entre elas, cresci ajudando meu mestre Hefesto a consertá-las, por essa razão posso afirmar que a armadura de cisne é sua melhor opção.

–--Zhang; E quanto a minha?

–--Dália; A sua lhe dará certas vantagens em lutas corpo a corpo, assim como a de libra.

–--Zhang; Excelente.

Tiradas algumas dúvidas, todos voltam seus olhares para Caesius que ainda procurava por sua armadura, Caesar e Pegasus vão ajudá-lo, com o auxílio eles rapidamente acham a urna, era a armadura de Leão Menor.

–--Caesar; Finalmente! Estamos todos equipados agora!

–--Caesius; Não!

–--Aegir; Por que não?!

–--Caesius; Porque os sentimentos dela não são os mesmos que os meus!

–--Aegir; Caesius, isso não tem nada haver com sentimentos, tem haver com poder e afinidade!

–--Caesius; Não! Não é ela!

–--Dália; Caesius, ela não possui a mesma natureza da armadura de ouro de Leão, mas as duas possuem a mesma intensidade cósmica, digo, a maneira agressiva de queimar o cosmo!

–--Caesius; Eu te entendo Dália, mas não é ela!

Dizendo isso Caesius volta a procurar uma armadura que o representasse, uma que transformasse suas fraquezas em força e força em poder de luta, uma armadura que correspondesse ao seu coração e não somente ao cosmo. Todos o observam enquanto procurava, bem ao fundo ele vê uma urna com o selo de Hefesto.

–--Caesius; O que essa armadura tem?

–--Dália; Ela tem um problema que não conseguimos resolver, por mais que ela seja banhada pelo cosmo de Atena, ainda continua gerando uma energia negativa, em outras palavras, é uma armadura amargurada.

–--Aegir; Amargurada, o que isso significa?

–--Hefesto; A armadura de Lobo provavelmente deve ter sofrido algum trauma em Mu, nunca descobri o que foi, mas desde que me foi confiada ela sempre procurou a escuridão, creio que tentando se proteger. Depois de algum tempo começou a ficar revoltada, a emanar um cosmo sombrio e quando meus aprendizes chegaram, não demorou muito pra que tentasse contra suas vidas, então antes que acontecesse o pior decidi lacrá-la.

Mesmo ouvindo essas palavras, Caesius retira a urna da prateleira e a leva ao chão, sem hesitar retira o selo picando-o em pedaços.

–--Dália; O que está fazendo?! Pare!

–--Caesius; Estou ajudando a ambos.

Os deuses ali presentes, veem facilmente que os cosmos do jovem e da armadura se correspondem, era como se estivessem dialogando.

***Hefesto; “Esse garoto ... possui um grande cosmo, intenso, agressivo... qual será seu papel nessa guerra? Será de destaque ou apenas um coadjuvante!”

–--Caesius; Eu ficarei com ela. Algum problema?

–--Hefesto; Essa decisão cabe a Atena. Vocês e essas armaduras são responsabilidade dela agora!

–--Atena; É certo afirmar que, nós três vimos que o fluxo da cosmo energia de ambos interagiu perfeitamente, mesmo levando em consideração a tendência dos dois. Acompanho esses garotos a muito tempo, na maior parte de longe é claro, mas sempre pude estar com eles através do meu cosmo e acredito que isso possa ser algo benéfico. E você Pegasus?

–--Pegasus; Uf! Durante os nove dias que convivi com eles, aprendi muito sobre suas índoles e personalidades, é claro, não posso esquecer dos defeitos... e se tem uma coisa que aprendi sobre esse garoto, é que ele jamais usaria a armadura de Leão Menor simplesmente por mandarmos... ah ah... deixe-o usar a armadura de Lobo. Mas lembre-se Caesius, caso você perca o controle e tente contra a vida de Atena eu mesmo te matarei.

–--Caesius; Faça a minha alegria, tente!

–--Pegasus; Uf! Garoto.

–--Caesius; Obrigado.

–--Atena; Só lembre-se de uma coisa Caesius, vocês dois estão cheios de lembranças ruins do passado, não as deixe estragar seu futuro.

–--Caesius; Eu compreendo Atena, obrigada.

Agora, finalmente os cinco tinham conquistado suas armaduras, trajes que lhes trariam maiores chances para fazerem frente aos deuses, o legado dos muvianos cujo Hefesto a muito custo consegui ressuscitar. Com as urnas posicionadas a frente de seus usuários, o forjador dos deuses senta novamente e começa a explicar as virtudes e capacidades de cada armadura. Primeiramente trata de alertá-los para os limites físicos de cada armadura; as armaduras de bronze congelam a uma temperatura de “-150G”, as de prata a “-200G” e as de ouro a “-273G”. Já no outro extremo da tabela as de bronze entram no ponto de “fusão” a uma temperatura acima de “900G”, as de prata a “961,7G” e as de ouro a “1.064,18G”.

Em meio as caras de compreensão, a de Caesius era a única confusa e Dália percebera isso.

–--Dália; Sr. Hefesto, desculpe interromper, mas creio que Caesius não entendeu o que acabara de dizer.

–--Caesius; Como não! Entendi tudo!

–--Dália; Ah é! Então me explica o que é ponto de fusão?

–--Caesius; É simples, ponto de fusão é o ponto em que as armaduras se fundem!

Alguns riem, enquanto outros mais sérios como Zhang e Tauro o chamam de idiota, Caesar por sua vez dá um tapa em sua nuca, estando este vermelho de vergonha pela asneira dita pelo primo.

–--Caesar; Não me mata de vergonha! Se esqueceu que o ponto de fusão, é o ponto onde os materiais saem do estado sólido e vão para o liquido! Te ensinei isso várias vezes!

–--Caesius; Esqueci, fazer o que!

Hefesto tosse, chamando a atenção dos demais para não fugirem ao assunto. Com as capacidades estabelecidas, ele ressalta que isso não era uma lei que não poderia ser quebrada, tudo variaria de acordo com a capacidade dos cavaleiros, como dito antes, se eles fossem fortes suas armaduras seriam igualmente fortes, tudo dependeria da capacidade de cada um, mas caso fossem fracos, as armaduras seriam equivalentes e morreriam antes mesmo de atingirem os limites delas.

Agora segue-se as habilidades em particular de cada uma; Primeiro a de Flecha, esta possuía todas as capacidades básicas de uma armadura de prata, seu diferencial era a proteção reforçada do lado direito, o que concedia uma defesa maior, quando Caesar precisasse se expor para um melhor disparo. A sapuri purificada de Minotauro continha dois machados, nada excepcional, já que sua força estava na força de seu usuário, também possuía todos os limites de uma armadura de prata. Cisne, seu diferencial eram as asas retrateis, que lhe concediam a capacidade de voar, não possuía armas de combate, visto que o usuário poderia fabricar suas próprias, utilizando-se de seu cosmo gélido, possuía um escudo no braço direto e os limites já ditos das armaduras de bronze, com um porém, caso Aegir dominasse por completo o cosmo, poderia suportar o zero absoluto. Lobo, não continha armas e menos ainda um destaque especial, esta sim seria apenas uma típica proteção de bronze comum, mesmo assim preocupava Hefesto por seu cosmo sombrio, havia segredos nela que sempre lhe intrigou. E, finalmente, a armadura de bronze de Dragão, “talvez” a melhor armadura de bronze disponível, seu cartel de acessórios era o mais extenso dentre as despertadas, possuía um escudo que só era equiparado pelo da armadura de prata de Escudo e superado apenas pelos da armadura de ouro de Libra, a parte referente ao rabo poderia converter-se em uma lança e uma barra dupla ou tripla, também possuía asas retráteis.

Após esse breve manual de instruções ditado, Hefesto pede para enfim abrirem as urnas, entusiasmados, todos puxam as correntes fazendo com que as tão aguardadas armaduras se revelem. Tanto a sapuri de Minotauro quanto a armadura de Flecha possuíam um forte brilho, iguais ao título de sua patente, eram prateadas e com alguns pequenos adornos em outras cores. Já as de bronze, embora tivessem seu brilho, eram mais foscas e opacas, nada que diminuíssem sua beleza.

–--Hefesto; Atena, creio que agora esteja tudo em suas mãos.

Atena agradece a seu irmão e pede para que os jovens toquem nas armaduras, ao fazerem isso todas se desmancham em partes menores e vão revestindo seus corpos, ao se completar, a deusa enche os olhos de lágrimas, era a primeira vez em milênios que o ápice da engenharia muviana estava sendo utilizada, com a exceção de Pegasus é claro, mas sua armadura fora completamente modificada no passado, utilizando apenas uma base comum, no resto fora agregados os conhecimentos de Hefesto e Atena.

Agora com os cinco devidamente protegidos, enquanto testavam seus apetrechos e se acostumavam com o peso, Pegasus pode pedir para que o conduzissem até sua armadura, guiado por Dália, ele vai até a prateleira e a retira. Sem dizeres ou cerimônia, o grande cavaleiro a abre, para sua surpresa a antes imponente kamui agora dava lugar a uma simples armadura de bronze.

–--Pegasus; Hefesto, o que significa isso?!

–--Hefesto; O que significa! Não seja ingrato! Foi um milagre ela ainda estar viva, você a destruiu completamente lutando contra Hades!

–--Pegasus; Mas por que ela se tornou de bronze?

–--Hefesto; Ela estava completamente morta, não havia uma centeia de vida, durante anos tentei sem sucesso trazê-la de volta. No fim, só o consegui através do sangue de Atena, foram necessários baldes e mais baldes de sangue, durante todos os dias por cinco anos eu a afogava em um tonel de sangue. Agradeça a ela se você ainda possui uma armadura!

A deusa grita, pedindo para que o irmão se calasse, pois esse era um fato que ela o havia pedido para manter em segredo, esta era a única maneira de trazer a armadura de volta e em sua grande sabedoria, não fora difícil conceber que seu leal companheiro seria totalmente contra a ideia. Naquele momento Pegasus se enche de culpa e tristeza, sua prepotência tinha ferido a pessoa mais querida por ele.

–--Pegasus; Então de agora em diante, ela me servirá como uma armadura de bronze?

–--Hefesto; Também não me menospreze, a kamui que já fora outrora ainda dorme dentro dela, quando você atingir seu “limite humano” ela despertará, mas lembre-se... os muvianos as criaram para servirem aos mortais e não aos deuses... compreende isso?

–--Pegasus; Sim, infelizmente sim!

–--Atena; Me desculpe Pegasus, não pude fazer mais que isso!

–--Pegasus; Não importo em me tornar humano, apenas quero poder te proteger Atena, nada mais que isso.

Dizendo essas palavras os dois se abraçam, um abraço que fez todos os mortais ali presentes repensar suas opiniões sobre os deuses, não os generalizando, pois assim como os humanos, haviam seres superiores bons e ruins. A única exceção era Caesius, que fazia sinal com as mãos para Aegir, dando a entender que aquilo era mais que amizade, mas logo recebe um tapa de seu primo e fica quieto.

Agora com as urnas carregadas e devidamente preparados, nada mais ali os prendia, Atena agradece a seu irmão que pede pra que tenha muito cuidado. Dália dá uns últimos conselhos aos jovens, tendo em vista que aquelas armaduras eram o fruto de sua total dedicação. Pegasus também agradece a ambos e se despede. Com tudo feito e entregue, Hefesto pede a sua aprendiz que os teletransporte de volta a acrópole.

***Hefesto; “Agora verei se Atena estava certa.”

Assim que chegam a acrópole, Dália volta a ficar tímida e rapidamente se despede de todos, retornando para seu mentor. Não demora muito para que alguns generais recebam a deusa e seus guerreiros.

Em outro ponto mais ao sul, Hércules, Aquiles e Perseu, haviam acabado de chegar a Terra, sendo transportados pela hiperdimensão por ordens diretas de Zeus.

–--Perseu; A quanto tempo não voltamos aqui!

–--Hércules; Muito tempo.

–--Aquiles; Espero que esses tais guerreiros que Atena e Pegasus tanto protegeram valiam a pena, já faz muito tempo que não tenho uma grande luta.

–--Perseu; E então, seguiremos com o plano?

–--Hércules; Sim, já fizemos nossas escolhas, agora só nos resta definir o futuro.

Continua...

. Em relação a temperatura, só utilizei a sigla “G” porque a marcação de temperatura como conhecemos hoje, foram todas formadas recentemente, também não utilizei “°” para não confundirem com demarcações geométricas. Assim “G” aqui na fic se refere somente a temperatura na escala Celsius.

Fim do capítulo 20

Fernando Onofre de Amorim

19h 59min 29/05/2014


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