Obliviate escrita por Fabiih, Fabiih Pink


Capítulo 9
08. Flashes


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Bom, primeiro queria dizer que todas [ou quase todas] disseram que o que havia na caixa eram fotos dos dois na época em que namoravam, e erraram! kkkkk
Eu queria pedir a vocês que lessem a minha nova fanfic original, até agora ninguém leu, a não ser a Jé Malfoy e a Filha de Hades, então será que poderiam ler? Eu agradeceria muito >.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426766/chapter/9

Capítulo VIII – Flashes

Hermione Granger

Nela havia uma rosa lilás, incrivelmente linda. Como ele havia encontrado tal rosa, eu não sei, pois nunca ouvira falar em uma rosa lilás.

Pelo que eu me lembrava, as rosas lilás tinha um significado, significava mistério, esplendor e... Amor à primeira vista.

Peguei-a na mão, e assim que aproximei ao meu nariz para sentir seu perfume, um flash apareceu em minha mente, como um pequeno trecho de um filme.

Eu estava com uma rosa lilás idêntica a esta e sentia seu perfume também, sorri com o aroma doce e dei um beijo na bochecha de alguém, não conseguia ver o rosto da pessoa. Era como um sonho, que quando você acorda não se lembra de nada do que aconteceu, apenas pequenos trechos. Estranhei e aproximei a rosa para sentir seu cheiro novamente, mas nada aconteceu.

Deveria ser coisa da minha cabeça.

... Na outra tarde...

— Aonde vai? – Lilá me perguntou enquanto eu terminava de me arrumar para o meu encontro com Draco.

— Vou à Hogsmeade com o Draco. – disse.

— Ah... O QUE? – gritou – Draco? Draco Malfoy?

— Claro que não, o Draco Granger. – revirei os olhos.

— Bom, então bom passeio e boa sorte. – sorriu maliciosa.

Assim que terminei de me arrumar desci para o salão comunal onde Gina e Harry estavam de saída, assim que me viu Gina disse:

— Hermione, o Malfoy me pediu para avisar que foi na frente, porque ele precisava resolver uma coisa importante. – deu de ombros – Disse que te encontra onde haviam combinado de ir.

— Obrigada. – agradeci e assim eles saíram pelo buraco do retrato da mulher gorda.

O que será que ele tinha de tão importante para resolver que me fez ir sozinha para Hogsmeade? Espero que tenha sido algo realmente importante.

Sem ter mais o que fazer resolvi ir indo. A escola estava praticamente vazia, já que todos os alunos do terceiro ano para cima resolveram ir à Hogsmeade.

Não demorou muito até que eu chegasse ao povoado, onde vários casais andavam de mãos dadas, amigos riam, garotas cochichavam... Cheguei a frente a Casa de chá da Madame Puddifoot, abri a porta e entrei.

O que eu mais gostava naquele lugar era a decoração. As paredes cor-de-rosa claro com cortinas vermelhas com babados, mesas redondas e cadeiras estofadas. E no dia dos namorados a decoração era totalmente romântica, com direito à cupidos com flechas.

— Olá. – disse Draco levantando da cadeira para vir até mim – Desculpe não poder te acompanhar até aqui, tinha alguns problemas pessoais para resolver. – afastou a cadeira para me sentar e foi sentar-se na minha frente.

— Obrigada. – agradeci pela gentileza – E não se preocupe, gosto de andar sozinha para pensar. – sorri.

— Bom, eu tenho uma surpresa para você. – disse sorrindo mais ainda.

— Outra? – perguntei.

— Sim. – concordou – E gostou da rosa?

— Sim, muito linda ela.

— E... Não se lembrou de nada? Nadinha? – perguntou esperançoso.

— Não. – respondi triste.

— Tudo bem. – deu de ombros, triste – Aqui está sua outra surpresa. – disse entregando-me um buquê de tulipas vermelhas.

— Oh meu Deus! São lindas. – peguei-as maravilhada.

— Sabe qual é o significado de tulipas vermelhas? – perguntou sorrindo e apenas neguei – Amor eterno.

E novamente aquilo aconteceu, outro trecho de um filme, no qual o personagem dizia a mesma coisa, com o mesmo tom e a mesma expressão. Só que desta vez eu pude identificar o personagem, ele era Draco.

Sacudi a cabeça livrando-me daqueles pensamentos sem sentido, não fazia ideia do que poderia significar tudo aquilo. Será que eu estava ficando louca?

— Boa tarde queridos, o que vão querer? – uma mulher gorducha e simpática apareceu perguntando à nós.

— Um chocolate quente e um bolo de cenoura. – pediu ele – Com cobertura de chocolate. – e olhou para mim, para que eu fizesse meu pedido.

— O mesmo, só que eu gostaria de pedacinhos de chocolate amargo no meu. – sorri agradecendo.

— Já voltarei com os pedidos.

Ficamos nos encarando por um tempo até que desviei o olhar sem graça, e cocei meu braço, uma demonstração de nervosismo.

— E então – ele rompeu o silêncio -, não conseguiu se lembrar de nada ainda?

— Não. – lamentei – Mas, não é por falta de tentativa. Às vezes fico um bom tempo pensando, tentando puxar alguma coisa na memória, mas... Nada.

A mulher voltou com nossos pedidos e começamos a comer. Às vezes trocávamos uma palavra ou outra, mas nada, além disso. Embora ele estivesse sendo um cavalheiro e muito gentil, eu ainda não me sentia totalmente à vontade com ele. Quem sabe com o tempo isso mude?

— Vamos, então? – perguntou assim que nós dois havíamos terminado de comer.

— Sim. – levantei e ele veio até o meu lado, dando-me seu braço para que eu pudesse segurá-lo.

Saímos da casa de chá e fomos andando, bem lentamente, de volta para o castelo enquanto conversávamos sobre algumas coisas.

— Sempre íamos lá quando namorávamos? – perguntei curiosa.

— Sim, costumávamos ir ao Três Vassouras também, de vez em quando. – sorriu – Mas, passávamos lá depois, porque a Madame Puddifoot sempre ficava chateada se não íamos vê-la. – riu com a lembrança.

— É tão... Estranho, não se lembrar de nada. – murmurei – Frustrante, na verdade.

— Não se preocupe, irá se lembrar de tudo no momento certo. – sussurrou passando o braço para me abraçar de lado – Tenho certeza de que vai. – e sorriu.

— Espero que sim.

Quando finalmente chegamos ao castelo, Draco insistiu em me levar até a Torre da Grifinória. Segundo ele, era a obrigação dele, já que não havia me acompanhado na ida.

— Está entregue! – sorriu.

— Obrigada. – agradeci. – Por tudo, adorei o passeio. O presente também. – disse erguendo o buquê.

— Não há de quê.

— Malfoy? – perguntou Harry aparecendo com Gina ao lado. – O que faz aqui?

— Ele veio me trazer. – respondi por ele.

— Então já pode ir. – retrucou Harry de cara fechada.

— Harry isso são modos? – perguntei.

— Não, tudo bem. – Draco disse – Já estava indo mesmo. – olhou para Harry – Até mais, Hermione. – despediu-me dando um beijo em minha testa.

— Até. – sorri para ele.

Quando ele virou o corredor, olhei de cara feia para Harry e sem dizer uma palavra, neguei com a cabeça e entrei dizendo:

— Desnecessário.

|Contratada para Amar|


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se o link não funcionar, está aqui http://fanfiction.com.br/historia/446839/Contratada_para_Amar/

Espero, realmente, que leiam. Espero que tenham gostado do capítulo, um beijo e até o próximo.