Para Sempre escrita por Myla Oliveira


Capítulo 34
Antiga nova amiga




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“Apenas fingindo... – Glee.”

POV – Scorpius Malfoy

Fiquei observando enquanto a examinavam, ela fez uma careta mas não reclamou. Eles trocaram a bolsa com soro dela e colocaram uma cheia, pedindo para que quando acabasse eu tocasse a campainha.

– Isso é chato – ela reclamou e eu sorri indo para o seu lado.

– Tudo bem – disse sentando na cama e segurando sua mão.

– Eu quero sair daqui – reclamou ela.

– Você ira, logo recebera alta – disse meu pai aparecendo na porta com um sorriso fraco. Eu me levantei de imediato, mas continuei segurando sua mão – Como se sente?

– B-bem – disse ela nervosa o encarando.

– Scorpius me contou sobre sua bulimia – ele disse e ela corou abaixando os olhos – Não é algo que tenha que se envergonhar, ele ter dito isso ajudou muito na sua recuperação.

– Okay.

– Posso ver sua garganta? – pediu ele se aproximando dela e ela o encarou.

– Para que?

– Para ver se esta ferida, para o alimento não machuca-la mais ainda, se estiver – disse ele e eu apertei sua mão de leve e depois a soltei.

Ela abriu a boca enquanto ele a examinava e ficou olhando para o teto sem muito interesse.

– Não esta muito ferida, mas esta arranhada – ele disse se afastando e ela confirmou com a cabeça – Dói?

– Não – ela respondeu balançando a cabeça negativamente e eu voltei para o seu lado.

– Tudo bem, qualquer coisa fale comigo – ele disse, percebi que ele queria a confiança dela – Eu queria que você soubesse que não me importo pelo fato de você e meu filho estarem juntos.

– Você não liga? – perguntou ela surpresa arqueando as sobrancelhas.

– Não – ele disse rindo e eu ri internamente – Só prometa fazer meu filho feliz.

– Eu o amo – ela sussurrou e ele sorriu.

– Você também, a faça feliz – ele disse apontando para mim e saindo.

– Não sabia que ele aceitava – disse ela quando ele fechou a porta e eu voltei a me sentar na cama.

– Nem eu também – disse acariciando seu rosto – Mas fico feliz por isso.

– Pelo menos alguém aceita, não é? – disse ela respirando fundo e fechando os olhos.

– Não fique assim – pedi baixinho e ela abriu os olhos novamente, havia lagrimas ali.

– Eu não quero ficar longe de você – ela sussurrou deixando as lagrimas escorrerem por seu rosto limpo, eu me aproximei dela e beijei suas lagrimas.

– Você não vai, ficar longe de mim – disse colando nossas testas – Eu te prometo, vamos dar um jeito.

– Não tem jeito – sussurrou – Meus pais nunca vão aceitar.

– Você fugiria? – perguntei baixinho sem a encarar nos olhos, estava com medo da sua reação.

– O que? – perguntou ela engolindo um seco – Fugir com você?

– Desculpe, daremos outro jeito e...

– Eu faria qualquer coisa por você – ela disse segurando minha mão com força.

– Fugir não é brincadeira, Ross – disse atento a qualquer movimento dela.

– O que eu sinto por você, muito menos – ela respondeu e eu beijei sua testa.

– Então daremos um jeito, meu amor – disse e ela assentiu – Você tem que fingir não gostar de mim, por um tempo.

– Quanto tempo? – pediu ela agoniada mordendo o lábio com força.

– Te encontrarei antes de o dia marcado para ir para Hogwarts – prometi e ela balançou a cabeça.

– Tudo bem, só não demore – ela pediu baixo.

– Eu tenho que ir, seus pais devem vir aqui a qualquer momento.

– Ah não – ela resmungou e eu sorri a beijando – Como irei saber que você vai me buscar?

– Você não saberá – disse dando de ombros e ela me encarou com as sobrancelhas erguidas.

– Como?

– Eu combinarei tudo com Alvo e seus outros primos, não se desespere. Lembre-se você terá que fingir que me odeia, que acha que tudo que vivemos foi um erro – disse serio e a beijando novamente – Te amo.

– Te amo – eu beijei sua testa e relutante sai daquele quarto.

*****

Duas semanas depois

POV – Rose Weasley

Duas semanas haviam se passado e nada de Scorpius dar algum sinal, eu também estava proibida de falar com qualquer um dos meus primos ou amigos. Só falava com meu irmão, disse aos meus pais que o pior erro da minha vida foi me relacionar com um Malfoy e que havia me cortado por estar com vergonha pela decepção que causei a eles, acreditem se quiser mas eles acreditaram em tudo e ficaram felizes.

Expliquei a Hugo sobre tudo o que Scorpius havia me dito e ele prometeu tentar falar com Alvo sempre que possível.

– Rose, querida – disse minha mãe e eu a encarei.

– O que?

– Quero te apresentar uma pessoa – disse ela sorrindo – Vá se vestir, vamos sair para você conhecer alguém com quem deve se relacionar. Aquela sim é uma amiga de ouro para você.

– Tudo bem – respondi dando de ombros e subindo para tomar um banho e me trocar, quando fiquei pronta fui ate o quarto de Hugo – Conseguiu alguma coisa?

– Não – disse ele e eu respirei fundo – Eu sinto muito, estou fazendo tudo o que posso.

– Eu sei, obrigada – disse e ele confirmou com a cabeça me abraçando.

– Rose! – gritou meu pai do andar de baixo e eu revirei os olhos, Hugo apenas riu.

– Vai lá – disse ele.

– Eu te amo – disse saindo do quarto.

– Também te amo, maninha.

Desci as escadas e meu pai sorriu, eu tentei sorrir também mas eu não queria.

– Vamos?

– Claro, papai – disse e fomos para o carro. Eles dirigiram comentando qualquer coisa rindo, hora ou outra olhavam para trás e eu fingia gargalhar também, eles não estavam bem, estavam completamente fora de si.

– Chegamos – disse minha mãe saindo do carro e abrindo a porto de trás para mim.

– Ahn... obrigada – disse a olhando com as sobrancelhas franzidas e saindo do carro.

Estávamos parados em frente a uma casa branca de dois andares.

– Vem – disse meu pai se referindo a mim e eu subi as escadas que davam para porta, eles tocaram a campainha e eu fiquei encarando a porta.

– Ah, vocês chegaram – disse uma mulher de cabelos extremamente negros e lisos.

– Claro que sim – disse minha mãe a abraçando.

– Entrem, entrem – disse ela e entramos, ela fechou a porta e me encarou – Você deve ser a Rose.

– É – disse forçando um sorriso.

– Só um segundo meu bem – disse ela passando as mãos no meu cabelo e indo até a escada – Desça, a visita chegou.

– Tudo bem? – perguntou minha mãe.

– Sim, ela já ira descer – disse ela simpática – Sentem-se.

– Ai está ela – disse meu pai e eu virei para escada ver quem era.

– Olá Rose – disse a menina de trajes pretos.

Era Lysa Englert.


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