Hate To Love escrita por Minnie Colins


Capítulo 8
Outra Vez Você?


Notas iniciais do capítulo

kkkkkkkk tenho que rir. Bem, eu disse que tentaria voltar antes do Natal e voltei e principalmente eu disse que postaria no Domingo. Bom, tecnicamente ainda é domingo já que são 23:34.
Bem, pessoas. Mais uma vez temos aqui um capítulo minúsculo, porém meio importantezinho.
Tenho que rir porque disse que esse seria bom, quando na verdade é o próximo. Que confusão, é que realmente eu não havia lido esse, mas sabia que um bom viria.
Enfim, boa leitura.



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– Acredite Rapunzel, você está ótima! – disse tia Elinor com o seu otimismo que eu sempre admirei.

– Obrigada, mas... Eu não me sinto segura. – sentei na cama e abracei meus joelhos, aflita. Estava com uma mistura de sensações... Nervosismo, ansiedade, cansaço, pessimismo, sem confiança, brava comigo mesma.

O fato de que eu soube somente hoje que o teste seria amanhã dificultou-me em muitas coisas, eu passei a tarde inteira treinando para poder dar o meu melhor para Luci e garantir a vaga para Líder de Torcida. Fui para a casa de Merida treinar, ela, Violeta e Elinor estavam me ajudando e me impedindo de desistir no meio do caminho.

– Rapunzel, você não tem motivos para estar assim! As meninas que irão competir com você não tem a menor chance! São tudo umas lerdas, feias, retardadas e mongas. – Merida as descreveu para me incentivar e animar o clima.

– Merida! Olha os modos! – repreendeu sua mãe.

Como era de se esperar, a ruiva revirou os olhos e resmungou alguma coisa o que me fez rir. A sua relação com a tia Elinor era complicada, mas ao mesmo tempo única. Tendo suas próprias características e tornando-se completamente diferente da qual eu tenho com minha mãe. Embora as duas briguem e discordem em quase tudo, não consigo imaginar Merida com outra mãe se não for Elinor e por sua vez, Elinor com outra filha senão Merida.

– Olha quem já está rindo. – Violeta me abraçou percebendo o mísero sorriso que se formou em meus lábios – Vai dar tudo certo, tá? – confortou-me com suas palavras doces. Elas eram perfeitas, enquanto uma me reconfortava com seu jeito “prático” a outra era com palavras gentis.

Mas mesmo assim para elas é fácil falar, não são elas que irão ter que se apresentar amanhã à tarde e dar o seu melhor e causar boa impressão.

– Bem, então eu estou indo nessa, ok? – disse meigamente já pegando a minha bolsa.

– Ok vai lá minha querida, e não se preocupe você se sairá bem. – Elinor depositou um beijo em minha testa e me conduziu até a porta.

No caminho até minha casa estava pensando que, eu preciso conversar com alguém, com um amigo. Não somente com Merida ou Violeta elas são mesmo as minhas melhores amigas, mas... Preciso falar com um menino, um que eu confie muito.

Talvez eu queira uma opinião masculina, saber o que os meninos pensam não é tão ruim. É o lado bom de ter amigos homens. Estou precisando falar com...

– Rapunzel! Rapunzel! – escutei uma voz masculina familiar. Me virei a fim de ter certeza de quem era.

– Ah, oi Flynn – bem, não era exatamente ele que eu queria ver.

– Sumida! Não te vejo desde o dia do Beach House – sorriu mostrando todos os dentes praticamente.

– Pois é, eu ando ocupada com o colégio... – passei a mão pela nuca, um pouco desconfortável. Eu gosto do Flynn não só o evito, é que no momento eu não queria mesmo falar com ele, mas acho que sou “educada demais” para dizer isso.

– Já contei que fui transferido para o Lemos Salesianos?

Ah, então talvez fosse ele que entraria novo na minha turma, aquele que a Marta havia dito.

– Que legal, Flynn! – sorri forçado – E, em que turma vai ficar? – perguntei como se não soubesse a resposta.

– Na 202. Acho que é a mesma sua não? – enfiou as mãos no bolso e jogou o cabelo para o lado.

– É, é sim – que conversa entediante, minha vontade era de sair correndo dali.

Ele me fitou sério e se aproximou, passando uma de suas mãos pelo meu rosto.

– Rapunzel, eu quero mesmo me reaproximar de você. – Levou seu dedo da maçã de meu rosto até a ponta do queixo.

De novo não, lá vem ele com esse papo outra vez. Eu não quero magoa-lo, mas também não quero iludi-lo. Mas ele poderia perceber que eu não quero ficar com ele. Nós sermos amigos seria legal, mas eu tenho certeza que Flynn queria mais que isso.

– Ér.. F-foi muito legal te ver Flynn, m-mas e-eu tenho que ir! – gaguejei e cambaleando me afastei dali, deixando para trás um Flynn confuso e tristonho.

–X-

Cheguei em casa exalta, exalta de tanto treinar, dos papos repetitivos de Flynn e de andar. Enfiei a chave na porta e a abri, entrei rapidamente e me encostei atrás da mesma, fechando-a com o peso do meu corpo. Dei um longo suspiro e fiquei parada ali por alguns instantes.

Direcionei meus olhos verdes até a mesinha de centro e vi que ali tinha um bilhete. Caminhei lentamente até a mesinha, peguei o papel dobrado em forma de carta e o li:

Filha,

Mamãe teve que sair por motivos urgentes lá no Hospital,

Provavelmente irei ficar de plantão

Caso queira comer, tem comida pronta dentro do forno de micro-ondas.

Não deite muito tarde

Até amanhã

Beijos, Mamãe.

De fato minha mãe ainda me trata como uma criança, isso chega a irritar às vezes. Mas qual seria o motivo tão urgente assim?

Joguei o bilhete de volta a mesa e fui direto para o meu quarto. Graças a mim ele não estava tão bagunçado, pois tinha o arrumado noite passada e estava com as lições de casa adiantadas e então só me restava entrar no Facebook, já que estava cedo para dormir.

Ver aquela janela entediante de cor azul fez-me revirar o estômago. Não havia nada de novidade, como sempre. Resolvi então fazer outra coisa então. Fechei o notebook e o coloquei em cima da cama. Mais uma vez iria me preparar para amanhã.

Liguei meu Ipod em um aparelho de som no volume máximo, e coloquei uma musica bem animada, uma calça legging e um top preto. Fiz um rabo de cavalo bem alto e nos pés, sapatilhas.

Primeiro comecei com movimentos básicos, porém sincronizados. Levantando um braço, depois uma perna, pequenos pulinhos e uma volta. A batida da música era intensa e isso melhorava a minha autoestima, quer dizer... até agora. Sabe quando do nada começa a passar coisas absurdas pela sua cabeça? Foi exatamente o que aconteceu.

Por um momento passou pela minha cabeça a cena de Tothiana no colo do Frost, ela estava o acariciando e ele retribuía sorrindo para ela. Como se fossem namorados! Ainda sob o efeito dos pensamentos em minha mente levantei meu pé para realizar um movimento e sem ver o bati na cadeira violentamente, causando aquele choque seguido de uma dor insuportável.

– AAAAAIIII MERDA! – meus olhos se encheram de lágrimas e eu sentei na cama rapidamente para massagear o local dolorido. – Será possível?! É só eu pensar nesse idiota que eu já me dou mal? – bufei de raiva e de dor, massageando sem parar os dedos do meu pé direito.

Não suportando mais a dor, afundei minha cabeça no travesseiro e gritei, foi um grito abafado.

Mancando fui até o Ipod e o desliguei agora eu voltaria para o Facebook outra vez. Merida estava online, ou seja, estava preparada para ouvir tudo o que tinha acontecido comigo desde o momento em que sai de sua casa.

À medida que eu ia contando ela só sabia rir da minha cara. Ótimo apoio ela está me dando...

“Aí Merida! Colabora!”– digitei.

“kkkkk, ok foi mal! Você devia se benzer hein”– mandou em resposta.

“háhá, engraçadinha! Quer saber to indo dormir bjuus”– enviei.

–“kkk bjs”

Sem me aguentar em pé, e com o mesmo ainda doendo, me atirei na cama e dormi, o dia amanha seria longo.


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Notas finais do capítulo

HEHEHEHEHEHE Punz com ciúmes. Bater com os dedinhos do pé dói mesmo.
Gente, Flynn está na mesma turma da Punz.
Prevejo uma briga entre Jack x Flynn.
Gente, o Natal é Quintaaaaaa e como eu não fiz um especial de Natal, eu vou postar o outro capítulo no dia do Natal mesmo. E gente, o capítulo é BOM. É bem maior, e BOM MESMO. Quer dizer, com o título " A gente se odeia" tem o que esperar. Jackunzel ganha uma rachadura nesse cap hahaha, mas é engraçado.
CHEGAAA LOGO NATAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Até maisssssssssssssssssssssss