Hate To Love escrita por Minnie Colins


Capítulo 7
A Baixo da Cintura


Notas iniciais do capítulo

Gente.... Oi. Não me matem, poxa :( Enfim, acho que a palavra "demorar" não justifica o meu sumiço, porque na real isso não foi uma demora, foi um sumiço XD
Bem, mas o importante (ou não) é que eu voltei.
Gente, eu acabei de escrever isso mas o Nyah bugouuuuuuuuuu e terei de escrever de novoooo!!!!!!!! que raivaaaaaaaa
Bom pessoas, ~repitindo~ esse capítulo está consideravelmente pequeno e uma bosta, bem não está uma bosta, mas tem melhores. Além do que está mofado, cheio de bolores e fungos lá no Word faz um tempão..... Pois é, guys, eu estou bem adiantada na fic....... Eu reli esse cap antes de postar porque sinceramente não me lembrava sobre o que contava e tive que mudar quase tudoo!! Mas resolvi parar porque se continuasse eu ia acabar o mudando por completo e não poderia pois ele é importante para o próximo, que é importante para o próximo do próximo e enfim, acabei deixando assim mesmo.
Estou lendo uma infinidade de livros novos e devido a isso, a minha escrita mudou DEMAIS, DEMAIS MESMO.
Well, pessoas. Líder de Torcida. Eu simplesmente amo a nossa Rapunzel nesse cargo, e felizmente aqui no Nyah temos bastante fics com a loira lá agitando os pompons. TUDO TEM UM PORÉM. Não quero que pensei que copiei alguém, é que realmente seria muito importante, pois já imaginei assim muito antes eeeeeee..... é isso.
MEIRE, eu sei que você love Astrid mas sabe como anda a situação aqui né? CALMA que não será sempre assim.
Enfim, leiam.
E.... CAPA NOVA PESSOAS!!!



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O ódio. Agora eu sei como é esse sentimento e eu nunca passei por algo parecido em toda a minha vida porque sempre me dava bem com as pessoas, mas acho que tem sempre uma primeira vez para tudo, inclusive para o ódio.

Há dois dias o Vassoura Branca havia me xingado pelo seu Ask.fm, e tenho que confessar que na hora eu não quis demonstrar tudo o que eu estava sentindo para Merida. Eu sei que ela é minha melhor amiga, mas sabe sempre tem aqueles momentos em que você prefere ficar um pouco sozinha e meio que quebrar tudo o que ver pela frente, enfim, só você e as coisas do seu quarto para quebrar.

Se eu ia deixar por isso mesmo? Não, claro que não! Só que eu ainda não faço ideia do que fazer para me vingar... Dizem que vingança e ódio não é um jeito bom de levar a vida, mas isso é o extremo. Não posso deixar tudo passar como se não tivesse acontecido nada além do que não adianta muito, se eu não fizesse nada Merida faria por mim. Oh, disso eu tenho certeza.

Mas enquanto eu penso em algo para me vingar do Jack Vassoura eu vou seguindo com a minha vida. Ontem fiquei sabendo que a Renata, uma das líderes de torcida lá do Lemos Salesianos, quebrou o pé e vai ficar ausente por várias semanas. É a minha chance. A Luci, capitã, vai organizar um novo teste para entrarem no lugar da Renata até ela ficar boa, mas se a aluna que for fazer o teste for tão boa, Luci pode arranjar uma vaga permanente.

Violeta e Merida me deram todo o apoio e me incentivaram a fazer o teste. Nem preciso dizer o quanto a tia Elinor está feliz com isso e já me deu toda a certeza do mundo que vai me ajudar. Contei para minha mãe, eu acho que ela está feliz já que não demonstrou muitos sentimentos. Já estou acostumada.

Ontem foi o melhor dia da minha vida, além de saber sobre essa “vaga” no grupo a professora Márcia fez algumas mudanças nos lugares da sala, e graças aos Deuses ela me trocou de lugar, ou seja, o Frost não está mais atrás de mim. Agora eu estou na fila do outro canto da sala, no terceiro lugar. Qualquer lugar estaria bom contanto que seja longe dele.

Pois é, isso tudo passa pela minha cabeça uns cinco minutos depois que o celular toca avisando que tenho que me acordar para ir à escola.

Me levanto e começo a me arrumar.

–X-

– Já está bem com o Wilbur? – pergunto a fim de receber um “sim” como resposta, já não aguentava mais ver Violeta naquela depressão.

– Mais ou menos Punzie, ele é um cara muito ciumento. Essa briga toda foi porque eu estava ajudando o Toninho a estudar e ontem ele veio me agradecer e me deu um beijo no rosto, e para desgraça do destino o Wilbur viu. – Violeta suspirou e logo depois amarrou a cara – E ficou todo bravinho e ciumento!

– Já reparou que todas nós estamos com problemas amorosos? – Merida fitava o chão e seus passos eram lentos e despreocupados.

– Como assim todas nós? – perguntei parando abruptamente de andar, fazendo com que ambas levassem um leve susto.

– Ué, eu com o Soluço, Violeta com o Wilbur e você com o... Jack? – Merida coçou a cabeça e depois fez um gesto com a mão, como se aquilo fosse óbvio.

Soltei uma gargalhada forçada no meio da rua, eu realmente não esperava que Merida dissesse isso. Óbvio que o que tenho com o Frost não é problema amoroso. As duas ficaram olhando para mim com uma expressão confusa.

– Eu e o Jack? Ah fala sério, meninas! – disse, parando de rir e num tom totalmente sério.

– Por que não? – Violeta sorriu com malicia – Dizem que tanto ódio resulta em amor, hein? – me cutucou com o cotovelo e Merida concordou.

Revirei os olhos, ajeitei minha mochila nas costas e comecei a apressar o passo me distanciando delas o mais rápido possível, hoje eu não estava em um bom dia. Era mais conhecido como a famosa TPM em mulheres, então não estava com paciência para aturar brincadeirinhas de mau gosto.

– Ei Rapunzel, qual é! A gente estava brincando! – Ouvi Merida falando de longe. Logo elas deram uma corridinha para me alcançar.

– Nossa, a gente não sabia que você iria ficar tão brava assim. – Violeta franziu a testa assim que cruzou os braços.

Encarei Violeta por alguns segundos e baixei a cabeça sorrindo. Eu exagerei afinal elas sabem o que eu sinto por ele e só estavam brincando comigo. Em TPM costumo mudar de humor facilmente e isso é algo normal para todos que me conhecem.

– Desculpe meninas, é que eu não consigo me imaginar com aquele idiota – bufei.

– Ok, ok. Então eu vou reformular a frase: só eu e a Vi é que temos problemas amorosos, está melhor assim? – Merida mostrou a língua, brincando.

– Agora sim! – levantei as mãos comemorando.

Gesto digno de risadas, risadas até o portão de entrada da escola.

–X-

Ontem quando faltavam dois minutos para tocar o sinal do fim das aulas eu saio apressadamente de minha sala e fui ao encontro de Luci a fim de saber mais sobre os testes para líder de torcida. Quando finalmente consegui encontrá-la e introduzir o assunto, ela disse que estava sem tempo e pediu que eu voltasse a procurá-la amanhã, que no caso seria hoje. Concordei, embora desconfiasse que Luci não estivesse era a fim de falar comigo.

O sinal do recreio tocou e eu estava disposta a procurá-la outra vez. Merida e Violeta disseram que me acompanhariam até lá e obviamente eu não recusei. Precisava mesmo que elas estivessem ali com o apoio que só suas amigas podem lhe dar.

Quando desço as escadas e caminho em direção ao ginásio, o encontro. Lá estava ele, sentado em um dos bancos que tem no pátio, todo metido e arrogante. Com ele estava Soluço, Wilbur e Astrid. No seu colo estava a Tothiana... O que ela está fazendo no colo dele?! Por acaso eles estão ficando? Ótimo, assim ele me esquece.

– Ninguém merece. – Merida bufou quando viu Astrid abraçada no Soluço.

– Relaxa amiga. – tentei acalma-la.

– Eu não consigo! Quando eu vejo Astrid me dá vontade de socar a cara dela. Agora imagine quando eu a vejo abraçada com Soluço. – cerrou os punhos e ao mesmo tempo franziu a testa, indignada.

– Vamos falar com a Luci sobre o teste. – disse Violeta tentando baixar a tensão.

– Sim, mas vamos por outro caminho. – realmente eu não queria passar pelo Frost. Eu queria ir com calma falar com Luci, mas se passasse pelo Frost eu com certeza ficaria brava e isso não iria me ajudar depois.

– Está louca? Agora sim que você deve passar por ele. – Merida me fitou com um olhar esperto – Você não tem nada a perder, estamos aqui para te proteger e você é linda, pode passar por ali confiante e talvez ele perceba que você não é a menina boba que ele pensa. – a ruiva deixando transparecer confiança e tentei ignorar o “ataque” que Merida deu quando viu Astrid.

– Não, valeu – dei meia volta. Merida ainda não tinha me convencido.

– Ah vai sim! – as duas me puxaram – Aja naturalmente.

Não tive outra opção, fiquei no meio das gurias... Elas têm razão! Ele não pode me agredir fisicamente e se for verbalmente eu revido. Passei a mão pelos meus longos cabelos loiros, agindo naturalmente e sorrindo o tempo inteiro.

Soluço me viu e me cumprimentou, pisquei para ele. De canto pude ver Jack olhando para mim, bem não diretamente para mim... Ele olhou um pouco mais para baixo, ou seja, bunda e pernas.

Não pude deixar de rir com isso, ele me odeia, mas mesmo assim não deixa de olhar, e as meninas pareceram perceber isso.

– Você viu que ele chegou até a virar o pescoço? – Violeta comentou assim que adentramos ao ginásio.

– Vi. – disse tentando esconder o riso.

– E você gostou, não é? – Merida me cutucou.

– Claro que não! – é mentira eu sei, eu gostei que ele ficou olhando para mim, mas não queria demonstrar isso. É como quando todos pedem para você experimentar uma comida gostosa e você recusa. Experimenta um tempo depois, mas mesmo sabendo que é deliciosa ainda contradiz.

– Sei... Mente que eu finjo que acredito. – Merida revirou os olhos.

– Gente, a Luci está ali. – Violeta apontou para a capitã que treinava junto com o resto do grupo de líderes de torcida.

– Boa sorte! – disseram em uníssono e eu fui falar com ela.

Caminhei até Luci, um pouco nervosa. Ajeitei o meu uniforme e trancei meu cabelo para o lado rapidamente. Ela só notou a minha presença quando eu a cutuquei logo depois que disse “oi”.

– Rapunzel! Você veio. – Ela me cumprimentou com um beijo em cada bochecha – O que faz aqui? – sorriu amigavelmente.

– Oi, ér... v-vim saber sobre o teste para líder de torcida – gaguejei sem jeito.

– Óh, sim! Bem, muitas alunas já se candidataram e essa vaga está sendo muito concorrida, nós vamos nos reunir amanhã depois das aulas aqui no ginásio e faremos um pequeno teste para ver quem se sai melhor! – explicou-me com um olhar curioso. Luci me fitava como se estivesse ansiosa para ver como eu me sairia no dia do teste e principalmente, se a impressionaria.

Meu coração parou assim que Luci revelou o dia do teste... AMANHÃ? Não podia ser eu tinha que me preparar se quisesse conseguir alguma coisa. Diga-me uma pessoa que consegue se preparar para algo assim em menos de vinte e quatro horas? Essa pessoa teria de ser eu. Precisava treinar a partir de agora.

– E, tem algum uniforme em especial? – não fazia ideia do que vestir.

– Olha, se você tiver um colete, sabe, alguma coisa como calça legging pode trazer. Do contrário, pode vir com o uniforme escolar mesmo. – sugeriu.

– Ok então, obrigada. – Sorri meio sem jeito, minha vontade era de gritar.

Me despedi e fui ao encontro de Merida e Violeta, eu precisava de ajuda.


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Notas finais do capítulo

Luci - eu adorei esse nome :D
Pois é, Jack sendo Jack. Ele é homem, se tem bumbum vai olhar.
Não tenho muito o que dizer sobre o capítulo, se pudesse eu o excluiria.. acho que o próximo será mais melhor de bom hehehe, sim isso mesmo, mais melhor de bom.
Vou tentar não demorar muito e voltar antes do Natal
BEIJOS