Hate To Love escrita por Minnie Colins


Capítulo 11
A Fúria de Merida


Notas iniciais do capítulo

Céus! Quanto tempo minha gente. Olha eu tenho ficado muito ocupada mesmo, muitas coisas para fazer e minha escola toma praticamente todo o meu tempo. Estou focada no Enem e tudo mais. A fic tá mofando no meu computador e está com todos os capítulos prontos praticamente. Não sei quando vou postar novamente e peço desculpas por esses caps antigos que já estão bem diferentes da minha escrita atualmente. Bom vamos la



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Foi como um “efeito Matrix” eu acho. Foi quase isso, basicamente o que eu havia acabado de fazer. Bem, eu não acredito que possa existir um lado bom nas coisas que o Frost faz contra mim, porém com esse lance de Coca-cola acabei por aprender algumas de suas ideias também.

Já prevendo no que o Vassoura faria, ou seja, jogaria aquela água suja em mim eu calculei as chances que eu teria para poder sair ilesa da situação e com um movimento planejado eu me agachei e rolei para o lado desviando do balde d’água.

O que nós dois não esperávamos era que Matilde abrisse a porta no mesmo instante em que a água foi jogada e como não temos o poder de mudar as leis da Física, o líquido acertou em cheio a cara da japonesa.

Fechei os olhos ainda deitada assim que a água entrou em contato com a pele de Matilde causando um pequeno barulho, logo depois os abri e encarei o culpado.

Frost, estava boquiaberto e estático com a bacia em mãos já vazia.

– JACK FROOOOST!

*** *** ***

Ele se ferrou, ok, vamos ser mais realistas: Ele se fodeu. Sério mesmo, o idiota até tentou enrolar e dizer algo que pudesse justificar a sua reação. Matilde era testemunha de seus atos e eu nunca havia visto ela tão brava, o que resultou com que aquele dia não entrasse para a lista de melhores dias do albino. Se é que ele tinha uma.

Frost recebeu dois dias de suspensão e eu? Bem... Matilde e Alessandro ficaram impressionados com o meu “espírito de equipe” por querer ajudar Jack Frost e me deram uma segunda chance. Depois desse ocorrido eu acho que feliz não é a palavra certa para me descrever.

Quando eu falo em segunda chance, quero dizer que Alessandro permitiu que eu fizesse o teste para líder de torcida outra vez! Eu quase sofri uma parada cardíaca. É... No final das contas, ajudar o Vassoura não foi tão ruim assim.

Passaram-se três dias, eu já tinha terminado os serviços comunitários. Além de limpar o banheiro, tive que limpar todas as salas do 3º ano do Ensino Médio e também cuidar das criançinhas que estudavam à tarde, contando histórias na hora do conto.

Durante o período da suspensão a cadeira do Frost ficou vazia e a aula mais tranquila. A palavra ‘tranquila’ não me alegrou muito. Por mais que seja um irritante, ele animava a sala de um jeito ou de outro. E nesses dias em que faltou a sala ficou comum. Óbvio que tinha brincadeiras, mas não tão engraçadas quanto as que ele faz.

Por fora eu demonstrava satisfação por sua ausência, mas por dentro...

Finalmente hoje era sexta feira, um dia tão esperado para nós alunos. Saber que amanhã não haverá aula é uma sensação incrível pois terei tempo de adiantar mais algumas coisas da escola e repassar alguns exercícios, preciso também me exercitar e ter algumas aulas com o Roby na academia lá perto de casa, porém não estou muito animada com isso. Tenho que ajudar minha mãe nas tarefas da casa, sinto que ela está sobrecarregada.

– Hey, loira! – ouço uma voz conhecida e em seguida uma cabeleira ruiva invade o meu campo de visão. Enxergo Merida com uma cara de excitação e boas ideias. Por algum motivo a possível alegria dela causa-me enjoo.

– Oi, ruiva. – cumprimento em um tom levemente entediado virando-me para abrir o meu armário no meio do corredor durante o intervalo de aulas.

– O que vai fazer no fim de semana? – Merida pergunta pondo as mãos para trás e inclina-se para frente talvez na tentativa de perceber todos os sinais de meu rosto.

– Nada – bufo aliviando meus braços do peso dos livros assim que os coloco no fundo do armário. – Por quê? – indago enquanto abro o meu armário e guardo os livros ali dentro, a última aula sempre passa muito rápido para mim.

– É que eu e a Violeta estamos programando de dormir na casa dela. – conta voltando a uma posição normal, pois sua sombra some de meu braço.

– Você sabe que eu não posso – digo e ouço o suspiro indignado de Merida e fecho o armário indo em direção ao portão de saída.

– Ah, Punz! – Merida segue-me a passos rápidos e logo caminha ao meu lado. Essa cena se repete como um filme em minha mente. Quando éramos crianças Merida convidava-me para sair com seus pais, uma ida ao parque ou uma brincadeira com Barbie. Góthel não permitia que eu brincasse em sua casa já que a nossa amizade era muito recente e Merida sempre insistia.

– Merida, sabe como minha mãe é. – comento andando calmamente pelos corredores do Lemos Salesianos e vendo o movimento dos alunos transitando de um lado para o outro para guardar os materiais.

– Eu sei, mas não custa tentar. – Merida insistiu.

Eu não poderia ir. Estou de arrumar a casa com ela faz duas semanas e nunca posso, obviamente ela vai cobrar esse serviço assim que eu chegar em casa. Por mais que eu esteja desconfiada já que Góthel não toca no assunto faz dias, não sei se deixaria.

Dormir na casa das minhas amigas nas férias já é um sacrifício pleno, então como é de se esperar em um final de semana qualquer não era provável. Nego com a cabeça e Merida solta um rugido de indignação.

– Ok! – revira os olhos.

Caminhamos em silencio por alguns minutos apenas escutando os passos pesados da ruiva ao meu lado. Quando chego a certo ângulo posso ver Toothiana e suas amigas em um canto, elas tentavam anima-la, pois desde a suspensão do Frost a morena havia ficado para baixo.

Como ela pode gostar tanto dele? Será que ela o deixa respirar pelo menos? Assim que ela me encara seu rosto se enfurece. Tenho a leve impressão de que Toothiana também não vai com a minha cara.

– Já sei! – Merida pula ao meu lado e meu coração começa a bater mil vezes por minuto.

– Ah, o que foi?! – pergunto em um sussurro indignado desconcentrando-me de Toothiana e nosso breve contato visual nenhum pouco amigável.

– Vamos dormir na sua casa. – diz triunfante com sua conclusão ilógica. A encaro tentando encontrar algum indício de brincadeira em sua expressão porém não encontro, pois Merida falava sério.

– O que? Desde quando? – digo parecendo irônica com a ideia.

– Ué, já que você não pode dormir fora de casa, tudo bem. Mas dormiremos lá, de qualquer forma vamos fazer uma “festa do pijama” – Merida gesticula aspas nas ultimas palavras.

– Quem te garante que minha mãe vai deixar?

– Ah Rapunzel! Colabora! Para de ser pessimista, você está chata essa semana, acho que está carente. – Merida dá um tapinha em minhas costas.

– O que? Eu não estou carente! – esbravejo irritada.

– Está sim, acho que é falta do Jack. – diz sarcástica e com um quê de satisfação.

– Tchau, a gente se vê depois. – bufo e saio andando para casa, já que o sinal de fim de aulas tinha tocado, deixando para trás uma Merida risonha.

Isso já estava me estressando. Tudo bem, são minhas amigas e só querem me ver irritada. Poxa, estão conseguindo. Já disse que não me importo com esse albino idiota. Quero que ele morra ou desapareça.

Bom, mas não vou gastar meus nervos à toa. Precisava me concentrar para o teste de Líder de Torcida semana que vem. Nenhuma candidata fora bem na ultima vez, então haverá outro teste e deste eu poderia participar. Eu espero, a não ser que o Vassoura apronte outra para cima de mim.

O que eu não duvido muito, ele deve estar bufando de raiva por ser suspenso e eu não. Ainda vai querer se vingar de mim, estou com medo do que esta por vir. Eu só queria que isso tudo acabasse. Eu não gosto de ter inimigos, mas Jack é tão irritante. Eu não quero ser amiga dele, mas queria parar com essa implicância. Isso me deixa mal.

Saber que você é odiada por alguém é uma sensação estranha. Saber que aquela pessoa faria de tudo para te ver apunhalada é uma sensação estranha. E eu não queria ter essa sensação.

Ao menos minhas notas na escola estão boas, tirei 9,0 no trabalho de física. Talvez eu usasse esse argumento para “subornar” minha querida mamãe para ela deixar as meninas dormirem aqui em casa hoje à noite.

E foi exatamente o que eu fiz. Esperei até o momento certo para falar com ela. Ao final da tarde Góthel sempre está mais descansada depois de um dia longo de trabalho. E quando eu fui ao seu encontro lá estava ela no seu quarto, sentada em sua poltrona. Usava seus óculos para leitura e lia um bom livro.

Engoli em seco e dei duas batidinhas na porta.

– Entre. – permite sem tirar os olhos do seu livro.

– Oi mamãe! Posso falar com você? – me posiciono em sua frente.

– O que você quer meu bem? – ainda fita o livro.

– Mamãe, é sério.

Finalmente me encara, um pouco perturbada por eu ter interrompido sua leitura. Temos pouco tempo para conversarmos, a não ser no café da manhã ou na hora de dormir. Desculpe mãe, mas sua hora de leitura vai ter de ser realmente interrompida.

– Bem, é que... Eu queria perguntar se... As-meninas-podem-vir-dormir-aqui-essa-noite? – finalmente digo um tanto rápido. Não sei porque sinto essa insegurança toda, afinal é só um simples pedido, mas me traumatizei a sempre receber um “não” como resposta.

– Pra que? – levantou uma sobrancelha, desconfiada.

– Ah, é que eu to sem programação nenhuma e também para comemorar. – explico com um sorriso amigável.

– Comemorar o que exatamente? – pergunta tirando seus óculos e os pendurando na gole em “V” de sua blusa vermelha que ela tanto adorava.

– Meu 9,0 em física. – disparo orgulhosamente mostrando o papel que estava atrás de minhas mãos. Óbvio que eu fui prevenida e levar minha nota para ela é uma ótima prevenção.

Mamãe voltou a por os óculos e analisou o papel. Sua expressão facial era séria, e ela parecia não estar contente. Quando de repente, um sorriso brotou em seus lábios.

– Parabéns minha flor, acho que pode sim convida-las. – diz.

– Ah! Obrigada! – comemoro sorridente depois de ouvir o que queria.

Ainda é uma luta pedir algo para ela, não sei como pode ser tão fechada. Se eu conhecesse meus avós maternos talvez poderia descobrir com quem ela se parece mais, porém Góthel não gosta da família, nunca entra em contato com ninguém, nem em datas comemorativas.

O Natal por exemplo, quase sempre passamos sozinhas, digo quase sempre pois as vezes Merida nos convida para passarmos todos juntos. O que é um grande alívio para mim.

Quando chego ao meu quarto, pego meu celular e envio uma mensagem para Merida.

Rapunzel: “Hey, deu certo! Podem vir!” :)

Merida: :) :D :P

– X -

Estava tudo pronto. Meu quarto parecia um hotel, pelo fato de ter um monte de “camas” espalhadas por ele. Filmes em ordem alfabética separados, para elas escolherem qual querem ver. Pipocas prontas, umas fazendo e outras para fazer. Óbvio, não era a primeira vez que eu dormia fora de casa ou que minhas amigas dormiam aqui, mas eu sempre fico ansiosa para nós começarmos logo a nos divertir.

Nos vemos todos os dias na escola, mas quando elas chegam parece que não nos vemos há um bom tempo, também o fato de que minha mãe quase não me deixa sair, isso ajuda a ter certa empolgação. E foi exatamente o que aconteceu.

Ao som da campainha, eu vou animadamente abrir a porta.

– Hey Loira! – Violeta e Merida dizem em uníssono.

– Oi! – sorri e abracei ambas.

Elas adentraram a minha casa com malas e sacolas, parecia que iam ficar uma semana na minha casa, e era apenas uma noite. Merida parou de andar do nada e me olhou com olhos semi cerrados fazendo um gesto com a cabeça.

– Na cozinha. – respondo porque certamente Merida estava perguntando onde estava minha mãe.

Sim, são minhas amigas desde meus onze anos, então já me conhecem há bastante tempo, cinco anos para ser exata. Então foram correndo para o meu quarto, sem nem pedir licença. Ah, e antes disso, passaram correndo pela cozinha e deram um “oi” rápido a minha mãe.

Eu não corri, fui andando normalmente até chegar lá. E quando entrei me deparei com a cena:

Merida deitada na minha cama, mexendo no meu Ipod e usando os fones de ouvido e Violeta sentada no colchão, verificando os filmes que eu tinha separado para assistirmos repetindo freneticamente “Já vi”.

– Hey Merida! Olha só esse filme – Violeta mostra o filme para a ruiva que subitamente levanta-se e tira os fones para poder escutar o que a morena falava.

– As Vantagens de Ser Invisível? Há, eu amo esse filme – Merida arranca o filme da mão de Violeta e fica admirando a capa – Vamos ver?

– Agora não. – digo com veemência. – Agora é hora de outra coisa... – completo com um sorriso. Ver filmes é apenas quando já estamos cansadas de comer e beber e loucas para deitarmos.

– Sério? – Merida me olhou com cara triste.

– Pois é, temos mesmo outra coisa para fazer? – Violeta pega o pote de pipocas próximo a ela e me fita um tanto confusa.

– Óbvio que sim, faz tempo que quero fazer isso. Vamos jogar “verdade ou consequência”?

Merida apenas ri e desce da cama para se sentar ao chão e Violeta apenas se aproxima um pouco mais com o pote já com as pipocas pela metade. Sempre fui fascinada por sua velocidade em comer.

Eu gosto desse jogo, podemos provocar as outras pessoas e rir bastante com as respostas. Embora eu já soubesse quase tudo de Merida e Violeta é sempre bom jogar isso com elas. O nome é Verdade ou Consequência, mas obviamente não são só essas opções.

– Quem começa? – pergunto.

– Merida. – Violeta aponta para a mesma.

– Ok, Ok! Eu vou perguntar para você Violeta, já que disse que eu sou a primeira.

– Ah, fala sério – Violeta revira os olhos e logo sorri.

– Gente enquanto isso eu pego o meu computador, vou mudar o meu status. – aviso indo em direção ao Notebook.

– O que você escolhe? – ouço Merida começar.

– Verdade.

– Ahá, essa eu quero ver – provoco enquanto digito.

– É verdade que você está ajudando o Toninho com as lições de biologia só para causar ciúmes no Wilbur? – Merida atiça. Ela com certeza já sabia a resposta, mas gostava de ver o circo pegar fogo.

Violeta riu.

– É... Mais ou menos...

Rimos espontaneamente. Violeta gostava dos dois eu acho, mas em minha opinião, ela deveria ficar com o Wilbur. Sei lá, eles combinam mais. Enquanto mudava o status do Facebook alguém me chamou no chat. Quando a janelinha sobe, leio o nome de Astrid e franzo as sobrancelhas pois ela nunca veio falar comigo por aqui.

Astrid: Eu sei que não sou amiga da Merida, mas acho que ela deveria ver isto.

Rapunzel: Como assim, Astrid?

Astrid: Ask.fm/Frost_Jacktesão

Meu coração acelerou, sinceramente eu estava começando a odiar esse site, tudo que acontece de ruim é lá! Nem pensei duas vezes para clicar no link, aproveitando que as meninas estavam ocupadas demais se provocando.

Torci para que não fosse tão ruim assim, na verdade eu nem fazia ideia do que era.

Fui vendo as perguntas e vendo as respostas. Até que uma das perguntas falava sobre Merida.

Anônimo: “O que você acha mesmo da ruivinha que estuda no Lemos Salesianos? Merida Dunbrooch dizem que ela parece um homem.”

Resposta: Acho que é mesmo kkk deve ser por isso que ninguém quer ela, muito menos o Soluço. Ainda bem.

Fechei um dos olhos depois de ter lido. Eu não sabia o que fazer, não sabia se isso fazia sentido. Por que falariam isso de Merida? Só porque ela não era como as outras garotas e simplesmente gostava mais de andar de skate do que se maquiar? Não havia mal algum nisso. Por que perguntaram isso justo para ele? Como a Astrid ficou sabendo tão rápido? Será que o Soluço tem alguma coisa a ver com isso? Que idiotice.

Suspirei. Esse moleque já estourou todos os níveis da criancice.

– Hey Punz, o que você tá fazendo aí? – Merida pergunta e em seguida toma o notebook do meu colo e o põe no seu, sem nem dar o tempo de fechar a janela.

– NÃO! – tento impedir sem sucesso.

– O ask do Frost? – a ruiva estranha. – Você tá falando com a Astrid?! – pergunta incrédula assim que viu a janela do chat dela aberta no Facebook.

– Não! Quer dizer, estou, mas é que... – gaguejo algo sem saber exatamente o que vou dizer. Que situação, nem sei como Merida irá reagir.

– Punzie, você sabe que eu não gosto dela. – Merida me olha com decepção.

– Eu sei. Eu não chamei ela, foi ela que me chamou. – explico tentando ao máximo não me enrolar com as palavras, geralmente isso indica que a pessoa está mentindo. O que não era verdade claro, mas diante de uma situação dessas eu realmente me enrolaria.

– Para quê? – Violeta pergunta, agora com a testa franzida. Ela também não estava acreditando no que ouvia.

– Ah... Para... Para me mostrar isso. – digo finalmente. Merida demorou uns dois minutos até captar o que Jack tinha feito. Ficou olhando para a tela do computador esse tempo todo, Violeta e eu nos encaramos um pouco receosas. Merida não era de ficar sabendo uma notícia dessas e engolir. Mais cedo ou mais tarde ela explodiria e teríamos de ficar ali ouvindo tudo o que tinha para dizer.

Merida fechou os olhos por um instante e eu olhei de relance para a sua mão direita, e me deparo com a mesma fechada. A ruiva tinha cerrado os punhos de tão brava que ficou. E o momento dela explodir veio logo depois.

– QUE CRETINO! CRETINO! – se levantou bufando de raiva. – Como ele pode falar isso de mim?! Nem me conhece! Dizer que pareço um homem?! Que nada haver!

– Não grite Merida, minha mãe vai vir aqui perguntar o que está acontecendo. – a repreendo. Góthel tem o ouvido mais apurado do que o de um cão nessas horas, mais um pouco e ela com certeza subiria aqui.

– AHH! Eu com muita raiva! – ela sussurrou as últimas palavras com os olhos marejados. Ver Merida assim, abalada por causa do idiota do Frost também me deixou com raiva, ela não fica assim por qualquer coisa. Costumava chorar quando estava com raiva.

– Merida! Não liga pra isso. – Violeta tenta acalma-la. – O que você tem que fazer é ignorar! Eles querem que você perca a cabeça, não vai dar esse gostinho para eles. – Levanta-se um pouco alterada. Sei que não é uma boa hora para eu pensar nisso, mas é estranho e engraçado ver a Violeta irritada, ela nunca perde a cabeça. Acho que em termos de paciência, nós duas estamos empatadas.

– Não tem como! Ele é um idiota, eu não fiz nada para ele! Pelo menos não diretamente, como a Punzie já fez!

– Eu disse que ele é ridículo. Agora vocês me entendam e parem de ficar falando que eu gosto dele, ou que combinamos, ele é horrível! – digo me sentindo coberta de razão.

– Quer saber? Não vou ficar assim, fala sério ele é muito criança! – diz enquanto prende os cabelos em um coque.

– Vai fazer alguma coisa para ele? – pergunto um tanto curiosa.

– Vou te ajudar a transformar a vida dele num inferno, vai ser pura diversão. E, sabem, acho que a Astrid é quem mandou essa pergunta, é bem a cara dela. – comenta Merida já se recompondo.

– Óbvio que foi, mas o que é dela já ta guardado.

– Amanhã vocês pensam em alguma coisa para fazer com eles, vamos continuar a festa do pijama? – Violeta pede voltano a se sentar no colchão.

Ela tem razão, ele não vai estragar tudo o que é bom para mim. Vou confessar uma coisa, eu devo ter dançado um samba em volta da cruz porque não mereço isso. Esse garoto não cansa de ser ridículo. De fato, ele sabe de outro jeito para me atingir que é machucando minhas amigas, isso foi o “troco” pela sua suspensão. Mas, é claro que vou tirar isso limpo e do meu modo.


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Notas finais do capítulo

É isso aí gente, desculpem mais uma vez. E eu acho que não foi o Jack que escreveu isso aí hein, mas tudo bem. Beijos e até algum dia



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