A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 19
Julgamentos e Confiança Conquistada


Notas iniciais do capítulo

Gente, essa capítulo foi o mais rápido que eu já postei, não sei se vocês vão gostar desse, mas é como a continuação do outro, eu até gostei de escreve-lo afinal as partes boas estão chegando, tirando uma que provavelmente vai ser a mair difícil de escrever.
MUITO OBRIGADA A ALMOFADINHAS (minha xará) PELA INCRÍVEL RECOMENDAÇÃO!! VOCÊ GOSTA DE DEMI LOVATO!!! ME ABRAÇA xx.
Espero que gostem do capítulo, comentários e mais recomendações nessa e na outra temporada serão bem vindos!!



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Depois daquele acontecimento as coisas melhoraram, acreditem foi uma barra para mim. Primeiro eu fugi de todos, eu não sabia para onde ir, eu só sabia que eu queria ficar sozinha pra sempre, e também quebrar a cara de Lilá.

Corri direto para Hogwarts, ignorei Dolores gritando comigo dizendo que eu havia ficando em detenção por correr pelos corredores (sintam a ironia). Cheguei em meu salão comunal e cai em choro no sofá e como sempre dormi logo em seguida.

Mas fui acordada por varias vozes sussurrando em meu ouvido.

Todos estavam em volta de mim.

– Você é uma mentirosa, tem noção do que fez? Susie, você está saindo com o Malfoy...- Harry foi o primeiro a falar, ninguém se importou de eu estar desorientada de sono.

– Harry, pare.

– Não Hermione, chega de mentiras, sabe o que eu acho? Que isso tudo não passa de um papel seu, provavelmente deve ser amiga de todos aqueles sonserinos não é? Deve dizer o tempo inteiro sobre nós e a AD.

– Não Harry, se Susie tivesse feito isso...

– Nós saberíamos, esqueceu do feitiço que eu lancei?.

– Não sei, talvez ela tenha feito alguma coisa e...

– CHEGA, CHEGA PAREM COM ISSO – grito desesperada, eu chorava muito.- Podem em julgar eu não ligo, podem me xingar eu não me importo, mas vou dizer uma coisa, eu nunca trairia vocês, Malfoy está sendo duas caras comigo? O problema é meu, quem vai se magoar sou eu. E eu não estou traindo ninguém – viro-me para Harry.- Você uma vez disse que éramos como irmãos, que podíamos ser uma família, mas você só pensa em si mesmo, só pensa em ser o grande Harry Potter, o menino que sobreviveu.

– Você está falando besteira, eu me importo com todos, para o bem de todos, quero que todos aprendam a se defender, eu sou leal a todos aqui, coisa que você foi incapaz de ser.

– Acredite Potter, eu sou mais leal do que você, porque se eu não fosse já teria contado tudo para Draco, e de tão “infiel” que fui nem descobri que Umbridge está vigiando cada um de nós, todos os alunos da Sonserina nos segue a noite ou todas as vezes que saímos juntos paras as aulas da AD.

Cochichos e sussurros começam a aumentar, Hermione me abraça.

– Susie, me desculpa.

– Não tem problema. Mas não quero que os outros me julguem porque sou amiga de um sonserino, ele pode ser cruel com vocês mas ele tem seus motivos, bem bestas e ridículos, mas comigo é diferente ele confia em mim.

– Nem todos os sonserinos são maus.- grita Rosemary e alguns concordam.

Fred e Jorge aparecem e me pegam no colo, me fazendo ficar no ombro dos dois.

– Você vai sempre ser a nossa baixinha Susie.

– Nos desculpe por ter te julgado, mas vamos combinar que em comparação a Sonserina, nós somos os melhores.

– Sem dúvida nenhuma meninos.- Fred bagunça meu cabelo e eu rio.

– Lindo, tocante, mas como vocês ainda confiam nela? – Lilá se pronuncia, apontando para mim mas olhando para todos.- Susie Black anda com um sonserino, e o pior de todos um Malfoy. Devíamos ter nos afastado dela desde que descobrimos que ela é filha daquele assassino Sirius Black.

Em poucos segundos perdi os sentidos e parti para cima de Lilá como da última vez, a joguei no sofá e coloquei minha varinha bem debaixo de seu nariz.

– Escute aqui sua vadiazinha, meu pai não é um assassino, mas eu posso acabar virando se você continuar a falar merda.

– Susie.- Hermione coloca a mão em meu ombro e eu saio de cima de Lilá que se encolhe no sofá e começa a chorar, mas ninguém vai até ela.

– Tudo bem galera, sei que você amam uma boa “julgada” nos outros, mas não podemos fazer isso com a Susie porque ela anda com um sonserino, Rosemary tem um irmão que é sonserino, o Chester, ele é meu amigo e muitos aqui conhecem ele, Draco Malfoy pode ser irritante, um loiro idiota, mimado, encrenqueiro que adora perturbar a todos, retardado, imbecil e...

– Silene, nós já entendemos.

–...mas, Susie confia nele, e é como ela disse, se ele vacilar com ela quem vai se magoar e ela, não vocês, e eu espero que todos aqui em entendam que mesmo a Sonserina sendo uma casa rotulada por pessoas más, tem pessoas muito boas lá, amigos fieis e conselheiros. Não é só porque Susie anda com um sonserino que todos vocês vão julga-lá por isso.

– Silene está certa, mesmo eu odiando Malfoy com todas as forças possíveis.- Gina se pronuncia e depois segura em minha mão, eu digo um obrigado bem baixo e ela sorri.

– Tudo bem, já deu para perceber que todos aqui querem que a Black...

– Meu nome é Susie.- interrompo Harry, ele parece surpreso.

– Tudo bem, parece que todos querem que a SUSIE, continue na AD.

– Como assim? Abriram votação para me chutar de uma coisa que eu faço parte?.

– Esqueceu que Harry é o líder?.- pergunta Dino, não acredito que até ele.

– Não, não esqueci, mas não acredito que vocês chegaram ao ponto de quererem me colocarem para fora do grupo.

– A decisão é de Harry, Susie.- diz Rony seco para mim.

– Tudo bem, se é assim, quero que risquem meu nome dessa droga de organização, se querem mesmo acabar com Voldemort ou Umbridge, façam isso sozinhos. Afinal, todos cagam e andam nessa droga de casa.

– Susie, não fala assim.

– E que jeito eu falaria Mione? Todos aqui me olham com nojo, até pessoas que eu pensei que eram meus amigos, meus irmãos – olho para Harry, Rony e Simas.- Lealdade, coragem, eu tive, tenho essas duas coisas em mim. Mas e vocês? Será quem tem grifinórios?

Subo as escadas do dormitório e antes esbarro meu ombro no de Harry, ele não diz nada, ninguém pronuncia uma palavra quando vou embora.

Troco minha roupa e deito-me na cama, me cobro dos pés a cabeça, e como antes começo a chorar, não me importo quantas pessoas entraram e saíram do meu dormitório e me viram chorar, eu só não conseguia parar de pensar no que estava por vir.

(....)

Como eu havia dito as coisas melhoraram um pouco para mim (tirando minha detenção no outro dia com Dolores), os dias que se seguiram me fizeram ver quem estava do meu lado e quem não estava. Fred e Jorge confessaram que odiavam Malfoy, mas que sabiam o que eu estava fazendo e confiavam em mim, e é obvio que como sempre eles disseram que eu sempre seria a baixinha deles. Gina disse que desconfiava de mim, mas o coração dela dizia que eu era a mesma Susie, sua amiga. Hermione nunca desconfiou de mim, apenas disse que ficou assustada com o fato de eu estar andando com Malfoy em Hogsmeade em pleno dia dos namorados, ela também me disse que Rony estava com saudades de mim, mas que sei orgulho falava mais alto, eu sabia que eu teria que esperar um tempo até ele voltar a falar comigo.

Já Dino, Simas e Andrew me evitavam a todo o custo. E eu achando que os gêmeos iriam de degolar viva.

Harry agora era a única pessoa que não saia da minha cabeça, ele não olhava para mim, não chegava nem perto e tentava me evitar o tempo todo, inclusive nas aulas de adivinhação, nossas turmas foram divididas, Sibila quase fora demitida e Dumbledore teve que contratar um novo professor. Ele era um centauro chamado Firenze, muito bonito, 50% da classe queria ter aulas com ele ( essa porcentagem é feminina). Por causa de meu orgulho e uma porcentagem de orgulho de Harry eu acabei ficando com a turma de Sibila e ele com a de Firenze, pelo que Hermione me disse ele dava as melhores aulas, bem melhores do que as de Sibila.

Tirando toda essa confusão, visitei a ala hospitalar e fui ver Rustie, minha coruja, segundo Madame Pomfrey ela estava melhor, mas deveria evitar voar para muito longe. Ignorei o que ela disse e mandei Rustie levar duas cartas para Sirius, contando tudo o que aconteceu nos últimos dias. Eu não tinha medo de Umbridge, ela podia me fazer quantas ameaças forem, eu nunca iria entregar a localização de meu pai.

Eu caminhava pelos corredores a noite, lendo O Pasquim, Harry havia dado uma entrevista para a revista do pai de Luna confirmando o retorno de Voldemort, a escola inteira estava falando disso e é claro, eu não podia deixar de ler.

Escutei alguns passos vindo do corredor da Sala Precisa e corri em direção para ver o que era, todos os alunos da AD estavam fugindo, Dolores e alguns alunos da casa da Sonserina lançavam feitiços para parara alguns alunos.

Sem pensar muito peguei minha varinha e corri em direção a Harry que iria ser atacado por Goyle.

Estupefaça – Harry me olhou surpreso e eu revirei os olhos.- Anda logo, corre!.

Harry e eu corremos muito rápido, íamos chegar até as escadas e correr em direção ao nosso Salão Comunal, mas não tivemos tempo de nos deliciar com essa esperança.

Draco acabara de lançar um feitiço em Harry e isso o fez cair no chão.

– Azaração do Tropeço, Potter! Professora... PROFESSORA! Peguei um!.

– Susie, corre.- Harry gritou, mas eu permaneci imóvel olhando para Draco, ele nem sequer olhou para mim, me ignorou completamente.

– Susie, o que está fazendo?.- pergunta Draco quando percebe que minha varinha estava apontada para sua cabeça.

– Solte ele, solte Harry e me leve.

– Não, nem pensar.- diz Draco sério.

– Draco, se você não solta-lo vou machucar você.

– Você não vai fazer isso.

– Susie, para, não faça isso.- agora era Harry quem pedia, eu ignorei.

Eu não precisava pedir mais vezes, Draco entendeu com um simples olhar. Soltou Harry e o mesmo se foi, mas antes olhou para trás.

Draco me empurrou no chão e chutou minha varinha para longe, sua cara não era muito a das melhores, e eu acho que ele não fez aquilo apenas para encenar uma luta.

Umbridge surgiu em uma extremidade, ofegante, mas sorrindo satisfeita.

– Ela, sim ela! Parabéns Draco, cinquenta pontos para a Sonserina – Dolores segurou meu braço com força e me puxou.- Quero que você e a Srta.Parkison procurem mais deles. E você Black, vai fazer uma pequena visita ao seu Diretor.

As palavras diretor foram pronunciada com leveza, eu sabia que aquilo não ia acabar em coisa boa.

– Black? Susie Black?.

– Ela faz parte da organização? – perguntou Fudge, o Ministro.- Bem a cara dela mesmo, sendo filha de quem é. Mas não é ela quem queremos Dolores, é Potter.

– Tudo bem, vá andando Black.- Dolores me empurrou mas eu desviei e voltei a encarar todos da sala.

– Escutem, Harry não tem culpa de nada, a ideia foi minha, ele só concordou e como era melhor em feitiços do que eu acabou sendo professor e o líder, mas não é culpa dele.

– Isso é verdade, Srta.Black? – perguntou Dumbledore com suavidade, ele sabia que eu estava mentindo. Aquele homem era bom mesmo.

– S-Sim senhor, é verdade.

– Bom, já que é assim, Dolores, você se encarrega da menina, não tenho motivos para expulsa-la afinal de contas ela não apresenta uma ameaça como o pai, mas precisa de disciplina.

– Não se preocupe Ministro, vou me encarregar muito bem dela.- Dolores segura meu ombro com força e me empurra para fora.

– Mas traga Potter!.- disse Fudge antes de Dolores ir.

Antes de ir venho uma silhueta feminina, era Marieta a amiga de Cho Chag, seu rosto estava terrivelmente desfigurado por uma quantidade de pústulas roxas muito juntas que cobriam seu nariz e suas faces formando a palavra "DEDO-DURO".

Então fora ela a dedo-duro, Marieta contou sobre a Armada, a culpa era dela. Se Dolores não estivesse atrás de mim eu teria enchido Marieta de marcas que nunca sairia dela.

Quando sai da sala de Dumbledore vejo Crabbe trazendo Harry até Dolores, ela deu um sorriso vitorioso e parabenizou Crabbe dando-o cinquenta pontos, como fez com Draco. Ela me empurrou até o mesmo e disse:

– Leve-a até minha sala, e não a deixe sair até eu chegar.

Enquanto Crabbe ia me arrastando Harry segurou meu braço e disse bem baixo, mas para que eu pudesse escutar:

– Me desculpa.


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Notas finais do capítulo

comentários??!