A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 18
Dia dos Namorados


Notas iniciais do capítulo

Aí meu Deus, eu sinto muito pela demora pessoal, sério, eu estou toda atolada com deveres de casa, pesquisas e o curso!! Sem contar que agora eu tenho BEC's (Bateria de Exercícios) toda sexta feira e isso está acabando comigo!!!. ME DEMITO DA ESCOLA!!!!.
Fico muito feliz que vocês tenham gostado do capítulo anterior, minha amiga quase morreu quando mostrei pra ela o capítulo pronto,kkkkkkkk.
Obrigada pelos comentários e espero que gostem!!.



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– Susie, larga esse livro e vamos logo.

Era a terceira vez que Hermione pedia para eu largar o diário de minha mãe, sem paciência fiz isso e a acompanhei para a biblioteca.

Havíamos chegado em Hogwarts a alguns dias e posso dizer que foi uma volta as aulas bem legal, Tonks e Lupin nos trouxeram, viemos pelo Nôitibus. Rony no inicio não parava de falar sobre como estava animado para andar no ônibus.

Mas claro que ele sempre muda de opinião rápido.

Foi difícil para mim dar adeus ao meu pai, eu sabia que ele iria ficar sozinho dentro de casa apenas com Monstro e aquilo o deprimia, eu sabia que a única coisa que o deixava feliz era eu, bom, eu e Harry.

Hermione e eu estávamos indo para biblioteca, iríamos ter um pequeno encontro com algumas pessoas da AD para resolvermos quando seria nosso próximo encontro. Eu estava animada, fazia tempo em que nós não víamos o pessoal.

– Vocês sabem que nós avisamos nas moedas.

– E por que não podemos ter aula hoje?.- perguntou Gina.

– Porque tenho reforço de poções.

– Você tem reforço de poções? – perguntou Zacarias Smith.- Nossa, você deve ser ruim mesmo.

Claro que quando eu disse que tinha falta do pessoal eu esqueci de acrescentar algumas exceções.

Depois de nossas pequena reunião algumas pessoas ficaram para conversar, Silene e Rosemary estavam lá para conversar comigo.

– Como foram de natal?.

– A casa da Silene é enorme Susie, você deveria ir lá um dia!.- Rosemary responde sorridente.

– Passou o natal na casa da Silene?.- pergunto um pouco seca e ao mesmo tempo surpresa.

– Para onde você acha que eu iria? Com você ia ser meio traumatizante para mim, não leve me a mal Susie, mas sua casa me dá um pouco de medo.

– Tudo bem, vou ignorar esse detalhe, continuem com a aventura.- digo dando de ombros.

– Bom eu e Chester passamos o natal na casa da Silene e nós passeamos por Londres e...

– Espera, o Chester também foi?.

– Qual o problema disso?.

– O problema é que de alguns tempos pra cá os dois começaram a me ignorar, o que é, depois que descobriram que são irmãos vão começar a andar feito uma família?.

Aquela era a verdade, quase antes de voltarmos para o feriado de natal, Rosemary e Chester começaram a se afastar de mim e aquilo me deixou bem irritada.

– Não é nada disso, você sabe, eu e Chester estamos tentando evitar tudo em relação aos nossos pais.

– Está tentando tanto que até tem o sobrenome dela.

– Meninas, não briguem.- Silene pediu.

– Tem razão Si, não vou brigar, apenas ignorar.- saio do biblioteca com passos firmes. Rosemary sempre vacilava comigo e Chester também, chega uma hora que cansa.

Enquanto andava pelos corredores avisto Draco, olho para os lados e percebo que só havia alguns alunos do primeiro e segundo ano, saio correndo em disparada em sua direção.

– Susie? Mas o que é isso?.

– Uma abraço seu bobo, o que mais seria?.

– Vem cá.- Draco começa a gargalhar e vamos para onde sempre íamos, a Torre de Astronomia.

Quando chegamos fechamos a porta como sempre e colocamos nossos papos em dia, dessa vez ele me contou sobre seu pai.

– Bom, eu já sabia, na verdade eu tinha uma suspeita, mas apenas isso.

– Sei o que deve pensar...

– Draco, ele pode até ser um Comensal da Morte, mas eu sei que você nunca faria isso, você é uma boa pessoa e sei que não machucaria ninguém, bom, não fisicamente, eu acho.

Draco começa a rir de minha indecisão sobre sua pessoa.

– Obrigada, mas as coisas estão um pouco malucas lá em casa.

– Sabe que eu não gosto de ver você assim.

Draco era um de meus melhores amigos, eu acabei confiando nele de uma forma que eu não sei explicar, mas o que me deixava triste era sua rabugice sobre Harry, Rony, Hermione e os outros, parecia que para ele, tudo era culpa deles. Mas Draco era uma pessoa boa, a sua maneira, mas era. Ele não merecia uma família como aquela, eu sabia que eram seus pais, eles se importavam e apenas queriam proteger o filho, mas não daquela maneira.

– Isso é pra você.- Draco puxa uma caixinha de seu casaco e eu arregalo os olhos, surpresa.

– Não acredito, você comprou um presente pra mim – pego a caixinha embrulhada animadamente e Draco ri.- Mas eu não comprei nada pra você.

– Não quero nada de você, apenas sua amizade e você para me ouvir já bastam pra mim.

– Você merece um beijo então.- dou um beijo na bochecha de Draco e ele ri.

– Você é impossível Srta Black.

Abro a caixa e dou um pequeno gritinho quando vejo um globo de neve, era tão lindo, dentro dele havia um boneco de neve que se movia por magia, ele acenava enquanto uma pequena nevasca caia sobre ele. Balanço o globo de neve e quando paro o boneco de neve agora estava patinando em volta do globo, olho para Draco com um sorriso maravilhado.

– Você gostou? Sei que é simples mas só queria lhe dar uma lembrança.

– Draco foi o melhor presente que você já me deu.

– Mas foi o primeiro.

– Não estrague o momento fofo de agradecimentos seu bobo.

Eu e Draco voltamos a conversar sobre as coisas que estavam chegando e sem querer, eu acho, ele citou o dia dos namorados.

– Eu não faço a mínima questão de ir para Hogsmeade nesse dia, só vai ter gente se beijando e se agarrando.- aquilo não era verdade, eu estava chateada por causa de Harry, ele provavelmente iria com Cho Chang.

– Você podia ir comigo.

– O que? Ir com você?.

– Sei, parece loucura.

– Draco, é obvio que eu aceito.

– Nós dois nem...o que você disse?.

– Disse que vou com você em Hogsmeade para o dia dos namorados.

– Por que eu fui perguntar isso, por Merlim!.

Começo a rir da expressão assustada de Draco com minha aceitação a seu convite. Mas acho que quem deveria estar com essa expressão era eu.

Acabei de aceitar um convite para ir a Hogsmeade no dia dos namorados com Draco Malfoy.

(....)

– Susie, ou isso é pegadinha sua ou você surtou de vez.

– Não está ajudando em nada Silene.

– Susie, ele é da Sonserina, não, pior, ele é Draco Malfoy, um Malfoy, Susie!.

– Silene eu confio nele, é só vamos como amigos.

– Tudo bem, se você está dizendo, confio em você mas não em Rosemary e Chester.

– O que isso tem haver?.

– Depois que ela e Chester descobriram que são irmãos estão quase desesperados para agir feito uma família, mas ambos as vezes dão alguns deslizes e acabam quase se comendo.

– É típico deles dois.- digo e Silene ajeita seu óculos e dá uma risada sem mostrar os dentes.

Quando eu e Silene descemos para o Grande Salão tomar café Hermione me arrasta para perto de Harry e Rony.

– Oi Susie.

– Olá Rony, qual é a novidade agora?.

Hermione me passa o jornal, e lá estava, mais uma matéria sobre meu pai, bem, uma matéria que continha o nome dele.

"FUGA EM MASSA DE AZKABAN

MINISTÉRIO TEME QUE BLACK SEJA O "PONTO DE REUNIÃO" PARA ANTIGOS COMENSAIS DA MORTE.

O Ministério da Magia anunciou à noite passada que houve uma fuga em massa em Azkaban.

Em entrevista aos repórteres em seu gabinete, Cornélio Fudge, ministro da Magia, confirmou que dez prisioneiros de segurança máxima escaparam no início da noite de ontem, e que ele já informou ao primeiro-ministro dos trouxas a natureza perigosa dos fugitivos."

"Nós nos encontramos, infelizmente, na mesma posição de dois anos e meio atrás quando o assassino Sirius Black fugiu", comentou Fudge. "E achamos que as duas fugas estão relacionadas. Uma fuga nessa escala aponta para ajuda externa, e devemos nos lembrar que Black, a primeira pessoa a escapar de Azkaban, estaria em posição ideal para ajudar outros a seguirem seus passos. Cremos que muito provavelmente esses indivíduos, entre os quais se inclui a prima de Black, Belatrix Lestrange, se agruparam em torno de Black como seu líder. Estamos, no entanto, envidando todos os esforços para capturar os criminosos, e pedimos à comunidade bruxa que se mantenha alerta e cautelosa. Em nenhuma circunstância devem se aproximar desses indivíduos."

– A idiotice começou cedo hoje no Ministério.

– Susie é sério, isso é muito sério, tem noção de quantos prisioneiros escaparam?.

Hermione me mostra a página dos foragidos e folheio um por um.

Belatrix Lestrange, prima de Sirius, torturou os pais de Neville até a loucura. Meu pai tinha nojo dela.

Antônio Dolohov, condenado pelo brutal homicídio de Gideão e Fábio Prewett.

Augusto Rookwood, condenado por passar a Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado segredos do Ministério da Magia.

Travers, condenado por assassinar brutalmente toda família Mckinnon.

– Susie, por que está tremendo?.- Rony pergunta, eu havia começado a tremer muito.

Em poucos segundos perco os sentidos, pego o jornal e o esmago, jogo-o no chão e o chuto para o mais longe possível. Todos que estavam em volta se assustam, menos Harry que se levanta e segura meu ombro.

– Susie, respira, respira...

– Harry, eu...meu Deus.

Harry me abraça enquanto eu tento conter as lágrimas, eu sabia que estava nervosa, eu parecia uma boba fraca na frente de todos, tudo o que eu menos queria agora.

Me solto de Harry e vou andando para fora do Grande Salão, não tive tempo nem de pensar em comer alguma coisa, mas não me importava com isso.

Tinha um assassino lá fora, um assassino pronto para me matar.

Eu tinha que ser forte, eu tinha que parar de chorar como uma menininha boba, mas eu não conseguia, por que eu não conseguia? Eu sabia. Era pelo fato de eu ter medo de morrer como minha mãe, eu não queria aquilo para ela, muito menos para mim.

– Susie, você está bem?.

– Simas? – enxugo meu olhos e tento sorrir.- Estou, está tudo bem.

– Você é uma péssima mentirosa – ele solta uma risada e se aproxima de mim.- Eu vi, você ficou nervosa com a reportagem sobre a fuga em Askaban.

– Estou tentando esquecer isso por um momento.

– Susie olha pra mim – Simas segura meu queixo para que eu pudesse fita-lo.- Não vai acontecer nada com você, eu prometo.

Sorrio para Simas e o abraço tão forte que parecia que todos os ossos de seu corpo estalavam. Quando nos separamos ele abaixou os olhos, parecia triste.

– O que ouve Simas?.

– Eu ia te perguntar, se você não queria ir comigo a Hogsmeade para o dia dos namorados.

– Simas, olha, eu adoraria mas...

– Eu sei, você vai com outra pessoa, por que não pensei nisso antes?.

– Simas, me perdoa.

– Não tem problema, eu só pensei que pudéssemos ir como amigos.

– Eu sei, eu também vou como amiga de uma pessoa, não estou namorando.

– Não?.

– Não.- respondo rindo.

Simas faz careta e começamos a rir. Conversamos a tarde toda, mas tive que ir trocar de roupa para poder ir a Hogsmeade, afinal era dia dos namorados.

Eu não havia reparado mas havia algumas coisas decoradas com flores, acho que estava tudo no clima, tudo menos as pessoas.

Coloquei uma roupa normal, apenas levei meu cachecol da Grifinória pois estava ventando frio. Desço as escadas do salão comunal e vejo Andrew, fazia um bom tempo em que eu não falava com ele, apenas acenei com a mãos e fui andando.

Eu e Draco combinamos de nós encontrar perto de onde ficava a outra entrada da Casa dos Gritos, era um lugar um pouco afastado. Enquanto andava percebi que a maioria dos alunos ia em grupo de amigos, só havia poucos casais o que achei um pouco estranho, Hogwarts inteira se pegava basicamente, então vejo Cho Chang e Harry, viro o rosto quando percebo que os mesmos percebem meu olhar.

Quando chego no ponto de encontro que eu e Draco havíamos combinado sinto uma pontada de alivio, só não sabia o porque.

– Draco!.

– Susie, você está deslumbrante.

– Nossa, estou de calça jeans rasgada, uma blusa branca qualquer com um casaco surrado e o cachecol da Grifinória, estou realmente deslumbrante.- eu e Draco começamos a gargalhar.

– O que podemos fazer?.

– Não sei, podíamos passear dentro da floresta, ir para os bares e ver aquela gente toda nos olhando vai ser um tanto estranho.

– Tudo bem – Draco estica os braços para eu segura-lo e eu rio.- Senhorita!.

Segura o braço de Draco e sorrio, ele conseguia ser fofo sempre quando queria, só as vezes era bem arrogante, mimado e bem chato quando queria, mas tirando oitenta por cento dos defeitos Draco era uma boa pessoa.

Ficamos conversando sobre a escola e sobre nossos pais, era quase nossas mesmas conversas.

– O que foi isso?.- Draco para de andar e segura meu braço com força, me fazendo parar também.

– O que foi o que?.

– Esse barulho.

– Draco, eu não ouço nada.

Olho para onde ele estava olhando, não havia nada.

Então eu escutei o barulho.

Galhos quebrados lentamente e passos apressados, esses eram os barulhos que Draco escutava. Eu e ele pegamos nossas varinhas ao mesmo tempo e ficamos de costas um para o outro.

– Olha só o que encontramos aqui.

– Malfoy e Black? Uma bela mistura.

– Quem está aí?.

Três figuras saem, uma de cada lado, a primeira era Dominique, ela parecia mais velha, suas roupas estavam novas, pretas e vermelhas, Mulciber tinha a mesma cara de assassino em série e o outro era quem eu menos esperava.

Travers. Ele era alto e magro, possuía uma densa cabeleira grisalha e um nariz curvo e longo. O formato do rosto me lembrava um pouco Chester

– Nunca pensei que teria esse sonho de vê-la novamente Susie.- Travers diz com um sorriso, sua voz era calma.

– N-Não chegue perto.- digo, eu estava já tremendo.

– Draco Malfoy – Travers pronuncia o nome e começa a gargalhar.- Seu pai ficaria muito orgulhoso de você.- ele diz com um tom sarcástico e vejo Draco abaixar os olhos.

– Vamos logo Travers, vamos acabar logo com isso.

– Não, espere Dominique, hoje é dia dos namorados não é? Vamos deixá-los viver mais um pouco.- Dominique bufa com o comentário de Travers.

– Eu tinha uma ideia melhor...

Enquanto Mulciber e Travers discutiam como dois assassinos loucos decidindo o que fazer comigo, eu e Draco fomos recuando lentamente, mas com nossas varinhas em mãos.

– Onde pensam que vão? – Mulciber aponta diretamente a varinha para mim.- Já decidimos o que vamos fazer com vocês.

– Vamos nos divertir um pouco – Dominique diz com um sorriso malicioso.- Avada Kedavra.

– Estupefaça.

– Protego.

– Corre!.- grito. Eu e Draco saímos correndo pela floresta a dentro.

Eu não tinha tempo para pensar, apenas correr, Draco corria mais rápido do que eu, desviando dos feitiços e se protegendo com o feitiço protego.

Bombarda.- a alguns centímetros atrás de mim atinjo Dominique e Mulciber.

– SUSIE!.- Draci rita mas já era tarde.

CRUCIO.

Caio no chão com o choque que tomo, Draco estava a alguns metros longe de mim.

– DRACO, CORRE, FOGE DAQUI.- grito.

– EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ.- ele grita de volta.

– Me desculpa...- sussurro, pego minha varinha, fecho os olhos e atinjo Draco.- Estupefaça.

Draco foi lançado para longe, provavelmente estava desmaiado mas pelo menos longe da vista de Travers, Mulciber e Dominique. Me levanto cambaleante mas sou impedida com um puxão de cabelo que tomo.

– Onde pensa que vai mocinha? – Travers me empurra e eu bato minhas costas na copa de uma árvore.- Ainda nem começamos a nos divertir.

– Estupefaça.

– Protego.- o feitiço de proteção funcionou e ele partiu para cima de mim.

– Sabe Black, foi um prazer inenarrável ter matado sua mãe, aquela missão foi a melhor de todas.- diz pegando minha varinha de minha mão, eu não tive forças nem para resistir.

– N-Não se...não se atreva a falar da minha mãe, não!.

– Poxa, mas assim não tem graça, se precisa saber a verdade antes de morrer.

– Prefiro morrer sem ela.

– Qual o problema, tem medo da verdade?.

– Não, tenho medo de saber que as pessoas morrem em vão.

Travers para um pouco, antes de me olhar com seus olhos semi cerrados, uma mistura de curiosidade brota neles logo em seguida.

Por alguns minutos fechei os olhos e esperei que o feitiço me alcançasse logo ou que Travers começasse a falar suas besteiras de Comensal da Morte, mas isso não aconteceu pois uma luz vermelha o acertou.

Pego minha varinha caída no chão e corro, quando olho para trás Dominique e Mulciber já estavam correndo atrás de mim. Eles eram realmente persistentes.

– BLACK, VOLTE AQUI.

– VAMOS BRINCAR.- grita Mulciber.- BOMBARDA MAXIMA.

O feitiço não me atingiu apenas caiu do meu lado. Eu corria o máximo que podia, olhando para trás e tentando desviar dos feitiços, até que eu trombei com alguém.

– AAAAAH – começo a gritar e a me debater nos braços de quem seja.- ME LARGA.

– Susie, fale baixo.

– Chester, Rosemary? O que estão fazendo aqui?.

– Salvando sua vida – diz Rosamery pegando a varinha.- Obscuro.

O feitiço foi tão forte que a floresta inteira ficou em escuridão.

Chester e Rosemary me tiraram de lá e eu fui andando com eles até uma área bem longe da flroesta.

– Draco, onde está ele?.- pergunto olhando para os lados.

– Ele está bem Susie, foi ele quem nos chamou na verdade.- diz Rosemary acariciando meus cabelos.

– Ele fez isso?.

– Draco estava desesperado Susie.

– P-Preciso encontra ele.

– Você está mal e machucada, precisamos te ajudar.- diz Chester.

– Preciso achar ele.- digo por fim me levantando e indo em direção a alguma lugar indo procurar Draco.

Hogsmeade estava agora cheia, e várias pessoas me olhavam, será que eu estava tão mal assim?.

– Susie!.

– Draco, meu Deus!.- corro para abraçá-lo sem me importar com os outros a volta.

– Susie, você está bem?.

– Sim, estou mas e você, se machucou?

– Não eu estou bem mas...

– Olha só se não é a Black.

Quando me viro para trás sinto um sentimento de ódio e raiva, a menina me olhava com um sorriso malicioso.

– Lilá, o que está fazendo aqui? Vai tomar conta da sua vida.- quase grito.

– Acho que é melhor você tomar conta direito da sua vida agora – ela diz se aproximando.- Agora todos sabem!

Olho em volta e me deparo com quase todos da Grifinória olhando para mim, Fred, Jorge, Gina, Andrew, Simas, todos me olhando com cara de surpresos e alguns com nojo.

Mas os olhares que me fizeram sair correndo para qualquer lugar e chorar foram os olhares de reprovação de Rony, Hermione...

E Harry.


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Notas finais do capítulo

comentários??.