A nova geração marota escrita por Victória


Capítulo 9
"Férias"


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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As vésperas das férias chegaram junto com a neve e o ar gélido.

Alie acordou naquela manhã meio insatisfeita. Já estava preparada para um natal como os outros, passando sozinha com os Elfos: Hóquei e Hóquita. Não queria passar o natal em casa, mas também não queria passar em Hogwarts, já que todos os outros amigos passariam com suas famílias.

Alie se levantou, colocou as vestes de Hogwarts , se arrumou, e desceu um tanto desanimada.

Quando chegou á mesa da grifinória, todos estavam lá.

- Eu vou sentir falta daqui.

- Você não está indo para deixar Hogwarts para sempre. São apenas férias! – Tiago disse despreocupado.

- Não se preocupe, logo, logo, estaremos de volta á Hogwarts.

- Prometam escrever para mim?

- Prometo. – Teddy abraçou a amiga.

- Não mesmo. Não agüento ver uma pena e um pergaminho na minha frente, ou enlouqueço. – Fred disse fazendo todos rirem.

- Tiago ? – Alie perguntou ao garoto que continuava comendo despreocupado.

- Tá vai... prometo! – A garota o abraçou forte, fazendo Tiago corar.

Pouco depois, estavam eles sentados novamente no mesmo vagão, do mesmo trem, em direção ao mesmo destino, sem saber as surpresas que os aguardavam nas férias.

Todos conversavam animadamente, até que Victoire entra no vagão com uma cara de arrepiar.

- O que houve? – Teddy perguntou

- Os seguidores de Voldemort, retornaram. Os fugitivos de Azkaban.

Alie sentiu uma pontada no peito e seus cabelos ficaram castanhos.

A garota desligou-se totalmente da conversa, e quando retornou ao mundo real Victoire já havia ido embora.

- Eu volto já! – A garota se levantou e saiu do vagão. Caminhou em direção aos vagões da Corvinal até encontrar Edgar Nephew.

- Posso entrar? – A garota perguntou á Edgar e aos amigos.

- Claro. – O garoto respondeu e o resto assentiram com a cabeça.

Alie se sentou e começou.

- Edgar, você disse na festa do professor Slughorn que seu pai é Auror, certo?

- Certo. – O garoto assentiu.

- Eu queria saber se seu pai comentou algo com você nas cartas sobre a fuga em Azkaban. – A garota corou um pouco, falando mais baixo.

- Sabe... No começo sim, mas depois as cartas começaram a ser interceptadas e ele deixou de falar sobre o assunto. – o garoto respondeu no mesmo tom de voz de Alie.

- Então é realmente verdade? Eles realmente fugiram?

- Sim.

- Era só isso mesmo. Obrigada Edgar! – Alie sorriu e abriu a porta do vagão. Quando a garota ia saindo, Edgar a chamou.

- Alie!

- Sim ? – A garota virou-se.

- Pra quê quer saber tanto? – O garoto perguntou.

- Nas férias, eu te escrevo e te explico. Até mais, e obrigada mais uma vez. – A garota saiu do vagão, voltando para os amigos. O tempo passou e eles retiraram ás vestes de Hogwarts e colocaram roupas normais.

Quando o trem chegou á estação, ambos ficaram de pé, pegaram seus malões e desembarcaram.

- Papai! – Alie gritou e correu para o pai como se fosse um bebê. O pai a abraçou e a pegou no colo.

- Senti sua falta, minha princesa.-Thomaz colocou a filha de volta ao chão.

- Também senti a sua. Onde está a mamãe? – Alie percebeu que sua mãe não estava ali.

- Sua mãe ficou em casa. Temos uma notícia para te dar, e eu acho que você vai gostar.

- Tchau Alie. – Tiago e Teddy gritaram para a amiga.

- Tchau Teddy, Tchau Tiago. – A garota respondeu. Mas foi desperdício, pois os Potter vinham em direção aos Fox.

O Sr. E a Sra. Potter cumprimentaram meu pai.

- Como vai Thomaz ? – Harry perguntou ao pai de Alie.

- Bem, senhor. – Thomaz respondeu.

- Sem o senhor, por favor. – Harry sorriu com Thomaz, que assentiu.

- Vamos papai. – Uma garotinha ruiva, de olhos castanhos e baixinha puxou a ponta do paletó do pai.

- Vejo vocês no Natal. Até mais! – Harry e Gina despediram-se do pai de Alie, e a garota aproveitou para dar um abraço ultimo abraço nos amigos.

Logo depois, pai e filha partiram para casa. Alie contando ao pai o que aprontara em Hogwarts, e o pai parabenizando-a por tamanha inteligência e bravura ao salvar Tiago da armadura assassina, mas repreendendo-a pelo perigo que corriam.

Quando chegaram em casa, a garota deixou que o pai desembarcasse o malão do carro e correu para dentro. O cabelo da garota estava rosa de alegria.

- Mamãe! MAMÃE! – a garota subiu as escadas aos berros pela mãe.

- Estou aqui querida. –Marília estava sentada em uma poltrona ao lado da lareira lendo um livro na sala do andar de cima da casa. Ao ver a filha, a mulher se levantou e a abraçou.

Marília parecia um pouco mais gorda e a barriga um pouco maior que o normal.

- Andou comendo muito mamãe? – Alie caçoou das “gordurinhas” a mais da mãe.

- Temos que conversar sobre isso.- A mãe voltou a atenção ao livro.

Pouco tempo depois, Thomaz entra no quarto e a suposta conversa se inicia.

- O que vocês tem para me contar? – Alie perguntou deitada na poltrona totalmente desinteressada.

- Filha ... – Thomaz começou mas foi interrompido pela mulher.

- Estou grávida. – Marília disse rápida. Alice se pôs de pé rapidamente, e alterando a voz no máximo que pode, a garota gritou.

- VOCÊ O QUE ? – Os cabelos da garota mudaram para um leve vermelho amarelado, referente á laranja. Mesmo não gostando de imediato, Alie sempre adorou a idéia de ter um irmão ou irmã.

- CONTROLE-SE ALICE! – a mãe se pôs de pé, falando no mesmo tom de voz da filha.

- Fiquem calmas. – Thomaz se levantou e se Pôs entre as duas.

- Como ficar calma? – Alie perguntou ao pai, seus cabelos escureciam cada vez mais de acordo os gritos de sua mãe.

- QUIETA, ALICE! – Seu pai nunca havia gritado com ela antes. Alie olhou assustada para o pai e saiu da sala batendo a porta. Seguiu o corredor onde ainda tinha uma cômoda com retratos da família e um enorme espelho, e parou em uma porta azul-claro com uma flecha prateada bem desenhada, em homenagem ao time de Quadribol que torcia: Appleby Arrows, um time muito popular no mundo bruxo.

Alie sentia algo diferente em seu quarto, como se ele estivesse 3x maior do que antes.

A garota olhou para os lados e aparentemente tudo estava certo. Seu guarda-roupa embutido na parede estava no mesmo lugar e a porta do seu banheiro também estava ali , a sua cama, a cômoda, penteadeira, tudo estava intacto. 


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