The Billionaire And The Homeless escrita por Ana Hoechlin


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Estava sozinha em casa, queria ler um livro mas como iria lê-lo sem saber ler? Aborrecida fui comer. Entrei na cozinha e retirei do frigorífico uma caixa de leite. Procurei no armário por cereais e encontrei uma caixa de uma marca qualquer.

Juntei o leite e os cereais comendo-os em seguida. Deliciei-me com a refeição. Não bebia leite há umas semanas, desde que uma senhora gentil me entregou uma garrafa aquecida com leite lá dentro. Ela já tinha me visto na rua, lá deitada ás vezes. Olhava-me com pena e sorria-me sempre. Era uma senhora talvez com quarenta anos, baixa, rechonchuda com olhos castanhos e cabelo curto ruivo.

Lavei a tigela e decidi lavar juntamente uns pratos e talheres que eu tinha deixado ali depois de comermos. Então comecei a limpar a cozinha. Como em trinta minutos limpei a cozinha segui para a sala. Depois os quartos, as casas de banho, bibliotecas e o escritório de Edward.

Ao abrir uma gaveta para organizar as coisas lá dentro vi uma foto de um menino. Era parecido com Edward, poderia ser seu filho. Cabelos de cobre, olhos esverdeados, alto, talvez com com cinco anos ou mais. Poderia ser Edward mas o Lamborghini onde o menino estava sentado ainda não tinha sido construído na altura em que Edward nasceu e a forma de seu rosto não era parecida com a dele.

Edward tinha um filho? Mas com quem? Porque nunca o vi durante os dias que passei nesta casa?

Porque raio ele haveria de me contar? Eu era só uma sem-abrigo que lhe deu trabalho ao ter engravidado dele. Ele iria ter mais um filho! Porra! Insultei-me a mim própria pelo descuido daquela noite. E ainda por cima eu nem era bonita!

Coloquei a foto dentro da gaveta e olhei para o relógio, vinte para as seis. Edward estava quase em casa. Limpei a secretária e organizei as folhas que estavam lá colocadas.

Queria ligar para a Alice, iria tentar arrancar alguma informação sobre aquele rapaz mas o meu analfabetismo não deixou. Eu sabia ler algumas coisas, coisas que tive que aprender no dia-a-dia como os números e cálculos, a palavra emprego e outras palavras essenciais. Talvez conseguiria entrar em uma escola para analfabetos sem Edward saber.

Ouvi o barulho do carro e corri até ao banheiro para me lavar. Não queria encarar Edward depois da noite passada. Em seguida de ter acordado hoje de manhã cheirei a almofada ao meu lado e tinha o cheiro dele. Se não fosse esse cheiro não iria saber que ele tinha dormido comigo.

Tirei umas calças de ganga com uma blusa curta branca, uns chinelos e uma lingerie preta. Abri a água e coloquei-a para aquecer. Entrei no chuveiro, retirei um pouco de shampoo do frasco e comecei a massagear meus cabelos. Relaxei um pouco e tentei não pensar na foto. Só decidi pensar em coisas boas como a Alice e a Rosalie, minhas novas amigas. Bem, as únicas amigas que tive na vida além da senhora do leite e a mãe de Edward. Pensei também na rapidez que a minha vida mudou.

Uma batida na porta tirou-me de meus desvaneios.

–Isabella? – ouvi a voz de Edward.

–Sim?

–Vais demorar muito?

Que merda! Há quanto tempo eu estava ali!?

–Hmm, e-eu já vou sair – gritei envergonhada, mesmo ele não me conseguindo ver.

Desliguei a água, torci meu cabelo e enrolei-o com uma toalha. Sequei-me numa outra e enrolei-me na mesma. Vesti a roupa que tinha colocado no balcão do lavatório e retirei uma escova da gaveta penteado meu cabelo. Atirei as toalhas e as roupas usadas para cesto da roupa suja. Passei um creme para hidratar a cara, além de ter um cheiro magnífico. Não tive paciência para escovar os dentes, já os tinha escovado de manhã.

Eu era uma sem-abrigo, não ia morrer se não lavasse os dentes duas vezes num dia sendo que antes quase nunca lavava os dentes. Falando em higiene, quando estava com o período tinha a sorte de ir ao um lar de acolhimento de mulheres que vivem na rua e eles costumavam dar-nos uns pensos higiénicos. O problema é que quando ele vier, eu teria que pedir a Edward e seria uma situação muito constrangedora.

–Isabella? – chamou Edward desta vez impaciente.

–Já vou! – disse de volta.

Olhei para o espelho num instante e arrependi-me de ter escolhido uma blusa branca com uma lingerie preta! Resmunguei mentalmente e arranjei coragem para sair do banheiro.

Edward estava sentado na minha cama olhando para o teto. Seu olhar desviou-se para o meu rosto e em seguida para a minha blusa. Corei exageradamente e pigarreei com demora do seu olhar em mim.

–Hm – murmurou e engoliu em seco, falando em seguida – eu preciso de falar contigo sobre a limpeza.

–Eu sei que falta quartos, mas amanhã eu posso limpá-los! Não havia muitos produtos para limpeza por isso tentei arranjar-me com o que tinha, mas se estiver mal limpo, posso limpar de novo! – expliquei nervosa.

–O problema não é estar mal limpo, visto que ficou mais limpo do que quando é limpo pelas empregadas que contrato. Na verdade, o problema é tu limpares, eu pago a alguém para isso. Não quero que estragues as tuas pequenas mãos em algo que outras pessoas podem fazer.

–Mas eu preciso de pagar, não vou ficar aqui de graça! Além disso, como tu disseste, não é necessário pagares a alguém que não limpa bem. – Contrariei.

–Isabella, tu não vais limpar a minha casa! – explicou pausadamente.

–Então diz-me outra maneira para te pagar? – naquele momento estava furiosa e bastante exausta.

–Dormindo, comendo, vestindo se quiseres, por mim podes andar nua – um sorriso malicioso entrou em seu rosto e eu corei, como normal.

–Eu não fico aqui sem pagar – disse, sai do quarto, desci as escadas e caminhei até à sala – ou eu pago, ou eu saio de tua casa.

–Eu não tenho isso em mente – murmurou, passando a mão pelo cabelo. Engoli um suspiro ao ver aquele movimento quente.

–O que é que tens em mente então? – indaguei derrotada com esta discussão.

–O que eu tenho em mente, Bella, é você … em minha cama, nua e implorando por meu corpo.

Edward deu um passo em minha direcção e antes que eu percebesse, sua língua estava dentro da minha boca explorando-a. O seu contacto com meus lábios fez-me gemer. Edward me levantou e envolvi minhas pernas envolta da sua cintura prendendo meus tornozelos atrás de suas costas. Ele caminhou para o sofá mais próximo daquela sala.

Ele me deitou suavemente e eu senti sua erecção pressionando entre minhas pernas.

–Vamos começar por você – murmurou rouco desabotoando minha calça, abriu o ziper e começou a puxar para baixo de meus quadris e pernas. Quando ele me beijou de novo, ele soltou um gemido do fundo de seu peito, quase um gemido misturado com seu hálito quente.

Edward passou as mãos até o interior da minha calcinha. Mantivemos contato com os olhos quando arqueei com seu toque e senti seu dedo em meu clitóris.

–Era para ser diferente – falou e continuou – contigo na cama, à luz das velas e especialmente, mais devagar. Mas não aguento, a tua blusa branca provocou-me demasiado para aguentar.

Se estivesse no meu estado normal, teria respondido, mas naquela altura era impossível. Ele beijou-me de novo, duro e apaixonadamente, levando minha língua em sua boca chupando-a. Seu dedo ficou bem no meu clitóris, trabalhando em perfeitos círculos pequenos. Então ele usou o polegar para esfregar meu clitóris, e o senti deslizar um dedo dentro de mim, então um segundo.

Nossas testas estavam se tocando e eu olhei profundamente em seus olhos enquanto meu provocava sensações deliciosas que eu nunca tinha sentido. Aquilo, com certeza, estava a ser muito melhor que a primeira vez. Edward lambeu os lábios e disse:

–Eu estou ansioso por entrar em você. Na última vez não estava sobre controlo mas isso não quer dizer que não tenha gostado. – um pequeno vestígio de dor entrou em seus olhos.

–Não penses nisso, não agora – pedi em seguida de um gemido alto.

Seus dedos exploraram meu interior encontrando um lugar que me fez contorcer. Continuou esfregando ali enquanto eu contorcia como uma louca, sem falar de meus gemidos descontrolados. Comecei a sentir algo crescendo dentro de mim, algo bastante prazeroso que eu pedi a Deus que nunca parasse. Edward beliscou meu mamilo e eu gritei. Ou melhor, explodi. Meu corpo estremeceu e desabafei ali tentando controlar minha respiração.

Edward aproveitou a pausa e retirou sua blusa deixando seu peitoral definido à mostra. Sem vergonha, toquei nele. Era macio e bastante duro. Lembrei-me da noite que bati em suas costas. Seu peitoral era igual, era firme e quente. Um rosnado veio de cima e olhei vendo Edward olhando para mim feroz. Parecia um leão indo atacar sua presa.

Quando ia tocar com a outra mão, ele parou-a e tirou a outra de seu peito. Devo ter feito um bico mas mesmo assim ele não deixou tocar de novo. Levantou-se e desabotoou suas calças e baixou-as deixando à mostra sua boxer preta com sua ereção que parecia tentar atravessar ela. Depois de sacudir as calças com os pés para um canto, fez o mesmo com a boxer e lambi meus lábios ao ver seu pau duro com suas veias pulsando. Ele parecia gostar de minha atenção pois ficou apenas lá, parado e com seu pau duro e feroz com luxúria e totalmente exposto para mim.

–E-eu posso … hmm … chupá-lo? – perguntei, um pouco ansiosa e bastante envergonhada.

–Não é necessário o fazeres – negou mas seus olhos explodiram aparecendo várias reações, como luxúria, surpresa e desejo.

Ajoelhei me no chão e caminhei como um gato, lentamente e sensual. Não me perguntem como arranjei esta coragem, sendo que há alguns minutos era uma menina com medo e inocente. Seu pau pulou com minha ação e sorri internamente por me sentir como uma dominadora agora, deixando de ser a inexperiente aqui.

Abri minha boca quando cheguei até ele e senti apenas a cabeça. Eu chupei suavemente, em seguida, movi minha língua em um movimento circular em volta dele. Uma gota de pré sémen foi a minha recompensa.

–Não sabes o quanto é prazeroso, além de sentir isso, olhar para ti. Não sabes o quanto isso me faz sentir que és minha.

Edward colocou a mão em minha cabeça e começou a mexer-se para trás e para a frente, devagar, fodendo minha boca.

Senti seu pau crescer mais e mais enquanto ele deslizava dentro e fora de minha boca. Edward puxou para fora depois de um minuto mais ou menos.

–Olha o que você faz comigo, Isabella.

Sua erecção estava grossa, cheia, parecendo estar à beira da erupção logo ali na frente do meu rosto. Estava lisa e brilhante da minha sucção.

–Deita-te no sofá – ordenou e sua voz fez meu corpo estremecer com a excitação que senti.

Caminhei até ao sofá cambaleando e deitei-me com meu rosto corado e com gotas de suor se formando, meu cabelo deveria estar todo descabelado mas nem me importei naquela altura.

Edward deitou-se em cima de mim, colando nossos corpos e com o preservativo posto, que era desnecessário nesta altura, ele empurrou, entrando lentamente. Profundo. Uma pontada de dor atravessou lá em baixo e mordi meu lábio para não sair um gemido de dor. Edward beijou-me tentando distrair-me da dor. Começou a beijar meu rosto e depois meu pescoço.

–Agora estou em casa – murmurou e um sorriso bobo foi colocado em meu rosto.

A dor começou a transformar-se em prazer cada vez que ele estocava, lentamente. Arqueei meus quadris como suplicando por mais.

Edward juntou meus pulsos com sua mão forte e colocou-os por cima da minha cabeça no encosto do sofá. Eu estava balançando para a frente e para trás com suas estocadas, que foram ganhando velocidade e intensidade. Eu podia ver em seu rosto o quanto ele me queria e foi o olhar mais sexy que vi na minha vida.

–Como te sentes? – perguntou ofegante.

–Maravilhosamente bem – respondi da mesma maneira, só que com gemidos.

Ele estocou em mim com mais força, depois parou, com seu rosto a centímetros de mim.

–Você é perfeita.

Edward baixou a cabeça e tomou um mamilo em sua boca, sugando-o com avidez e em seguida passando a língua contornando-o, sacudindo sua língua sobre ele, puxando-a para a dureza total. Depois ele selou os lábios no outro mamilo e aplicou pressão quando segurou-o entre a língua e os dentes superiores.

Nem percebi estar segurando minha respiração enquanto ele dava atenção em meus mamilos. Voltei a gemer depois de tomar uma respiração. Eu estava enlouquecendo.

–Diga meu nome.

Eu estava sem fôlego para fizer qualquer coisa.

–Diga meu nome, Bella.

–Ed-edward…

–Bella.

–Edward.

–Isabella – sua estocada aumentou, mais dura e mais profunda.

Edward parou, inesperadamente, e virou-me colocando-me com a bunda empinada para cima com meus cotovelos apoiados no encosto do sofá. Edward ficou de joelhos atrás de mim com uma mão na minha coxa e a outra na minha bunda enquanto enfiava seu pau em mim.

Agarrei a almofada para abafar meus gemidos cada vez mais altos. Queria abafar a louca que queria sair de mim. Mas Edward tirou a almofada e atirou-a para o chão, longe de mim.

–Eu quero ouvir você, não tapes o teu prazer senão paro.

Começou a estocar com mais força e rapidez.

–Grita para mim, Bella, grita!

Eu gritei.

–Oh – e depois – sim! Edward, isso!

–É isso.

Edward afastou meu cabelo para um lado expondo meu pescoço. Senti seus lábios no meu pescoço, chupando minha pele e roçando seus dentes nela, como se estivesse tentando me devorar, consumir tudo de mim.

Ele colocou um dos seus dedos em meu clitóris, fazendo círculos nele. A velocidade de alcançar o orgasmo estava cada vez mais próxima. Abaixei minha cabeça encostando-a no encosto do sofá.

–Goza para mim – sussurrou – agora!

E como um flash, alcancei o orgasmo, gritando seu nome. Minha buceta estava em espasmos ao redor de seu pau. Ele continuou com suas estocadas fundas e duras. Grunhidos começaram a sair dele e virei minha cabeça olhando para trás, para ele. Seus lábios entreabertos, olhos fechados, gotas de suor escorrendo pelo rosto e seus cabelos cobres húmidos.

–Abre os olhos – desta vez foi eu quem ordenei. Ele obedeceu olhando para mim com seus olhos escurecidos. Sua respiração acelerou e estocou ainda mais forte. Um rosnado saiu de seus lábios e depois meu nome. Um sentimento entrou dentro de mim ao sentir aquela intensidade que vinha de seus olhos ao alcançar o orgasmo. Eu estava apaixonada por Edward e um peso caiu em cima de meus ombros, além do corpo de Edward.


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