The Billionaire And The Homeless escrita por Ana Hoechlin


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Quando comecei a despertar, estranhei o calor visto que as ruas eram geladas. Então remexi-me, contudo parei ao sentir algo duro e quente debaixo de mim. Forcei meus olhos para se abrirem e pestanejei várias vezes até ver claramente o peito musculoso de alguém. Ao respirar profundamente senti o cheiro de... Edward!? Subi o olhar e encontrei duas esmeraldas. Congelei segurando minha respiração.

–Bom dia – ele murmurou hesitante esperando minha reacção.

–Bom dia – respirei quando meus pulmões arderam por de falta de ar.

Então levantei-me – como se nada de ontem, ou melhor hoje, tivesse acontecido –e cambaleei até à casa de banho ignorando o olhar intenso de Edward. Fechei a porta e várias perguntas correram em minha cabeça.

Como vim aqui parar? Ele é que me trouxe? Mas como me encontrou? E o principal, porque me trouxe? Bati com as duas mãos em cada lado de minha cabeça tentando apagar a confusão que se estava a transformar lá.

Aliviei minhas necessidades e um suspiro saiu de meus lábios. Então foi quando caiu a ficha.

Eu perdi a minha virgindade bêbada e a perdi bruscamente com um idiota. A minha visão viu vermelho então puxei as calças de treino para cima e sai da casa de banho ofegante de fúria.

–Porque raio eu estou aqui? Arrependeste de ter tirado a virgindade a uma sem-abrigo e decidiste agora acolhe-la para desaparecer a tua culpa? Não vai ser assim que vais devolver minha virgindade, idiota – cuspi enquanto parei à frente da cama com um Edward de olhos arregalados e pálido.

–Não! Claro que não! Mas ninguém devia viver na rua não é? – falou transformando seus olhos arregalados em frios – E eu estava fora de controle naquele momento.

Um riso irónico saiu de meus lábios.

–Então decidiste acolher todos os sem-abrigos de Forks, foi? Porque eu conheço vários locais onde tem alguns – falei cínica – Para o homem frio que controla tudo, isso não deveria acontecer.

Um rosnado saiu dos lábios de Edward e num flash, ele levantou-se com seu olhar furioso. Ele não devia estar furioso, quem está com razão sou eu!

–Eu não sei porque te trouxe, só sei que não gostei de te ver no chão com frio. – falou andando até mim com passos largos e pesados – E para tua informação, eu também não adorei estar fora de controle mas a bebida torna as pessoas frágeis. E, se eu bem me lembro, tu é que dizias que só com dez tequilas é que ficavas bêbada – e abriu um sorriso irónico – parece que estamos em desvantagem.

–Não estamos não, tu continuas a ser um idiota e eu a sem-abrigo desvirginada por um idiota – continuei depois de começar a lançar faíscas pelos olhos - que por acaso, esse idiota foste tu.

–Nunca tinha ouvido tantos idiotas numa frase só – ele falou ainda com aquele sorriso estúpido.

Rosnei furiosa e aproximei-me dele dando-lhe uma chapada. Um sorriso satisfeito apareceu em meu rosto.

–O que fizeste? – ele falou pausadamente furioso, nem sequer levantando sua mão para seu rosto.

–Dei uma chapada a um idiota – não sabia porquê, mas idiota saia tão bem de minha boca.

–Não devias tê-lo feito – ameaçou e pegou em minha cintura correndo pelas escadas abaixo como se meu peso fosse igual a de uma pena. Tentei dar murros em suas costas mas não servia, então gritei alto quando percebi que iríamos para a rua.

–Idiota! Larga-me! Odeio-te tanto! Coloca-me no chão! Chão! És burro? Eu disse chão! – continuei a gritar mas quando reparei que caminhávamos para a piscina desesperei – Não! Água não! Eu não sei nadar!

–Já ouvi essa desculpa várias vezes – e com isso, largou-me na piscina.

Senti a água ao meu redor como o meu desespero. Tentei abanar meus braços como já tinha visto na praia mas não conseguia ir para cima. Meu ar estava todo para fora e então comecei a sentir meus pulmões a arder. Quando abri a boca, água entrou e eu senti-me sufocada e leve. Até que fechei os olhos.

Um peso batendo freneticamente em meu peito me acordou, mas senti algo em minha garganta e vomitei ao meu lado. Ao abrir os olhos vi que era água, então comecei a respirar rapidamente confusa. Fechei os olhos tentando acalmar a minha respiração.

–Estás bem? – perguntou Edward com um pouco de preocupação. Estava de joelhos ao meu lado.

Não conseguia sentir raiva naquele momento.

–Não sei, estou indecisa em te dar mais uma chapada ou de te ignorar – falei calma e fingi inocência – qual é o pior para ti?

Uma pequena gargalhada saiu da garganta de Edward e, não sei porquê, um sorriso nasceu em meu rosto.

–Fico feliz por estares bem – murmurou, senti seu olhar em mim mesmo de olhos fechados.

–Também estou confusa em relação aos teus actos. Num momento tiras-me das ruas e no outro segundo afogas-me – falei zombando, tentando tirar sua tensão de cima.

–Eu pensava que estavas a brincar – desta vez falou sério – eu tirei-te logo a seguir que vi que estavas inconsciente. Estou realmente arrependido de não te ter ouvido, desculpa.

–Porque me trouxeste? – perguntei não me importando de estar de olhos fechados e deitada no chão com roupas coladas ao meu corpo.

–Não sei, eu realmente não sei – senti-o deitar-se ao meu lado – eu só sei que no momento que não te vi na minha cama, enlouqueci. Então com aquela mancha vermelha.

A mancha! Corei envergonhada por ter deixado aquela marca.

–Desculpa, eu posso limpar – murmurei.

–Tu estás a desculpar-te por teres sujado os meus lençóis com uma marca que significa inocência e que também significa que agora és minha? – ele falou com sua voz agora dura.

–E-eu não sei … - respondi confusa com o que deveria dizer.

–Não te desculpes, eu é que me arrependo de estar fora do controlo – a sua voz tinha um vestígio de dor ou era impressão minha?

Abri meus olhos e olhei para seu rosto que estava virado na minha direcção.

–Eu preciso de voltar para … - foi interrompida.

–Para o prédio que vai ser reconstruido? Ou para aquele beco frio e nojento?

Eu sabia que não tinha uma casa mas não era preciso ser assim! Fechei minha boca e meus olhos arregalados transformaram-se em armas de fogo.

–É melhor que ficar com um idiota!

Ele mordeu o lábio meio que arrependido e passou a mão pelo cabelo assim que olhou para o céu já de noite.

–Eu não queria dizer isso – murmurou meio confuso.

–Parecia e é verdade, não é preciso eu ficar aqui só por estares arrependido, se sobrevivi até aqui sem ti, posso muito bem sobreviver sem ti outra vez! – Exclamei e me levantei rapidamente com a minha fúria de volta.

–Bella, qual foi a parte do tu és minha que não entendeste quando mencionei a mancha? – ele questionou ao agarrar-me no cotovelo e apertando-me contra o seu peitoral envolvendo seus braços em meu corpo.

–Larga-me – rosnei, remexendo-me bruscamente.

Então comecei sentir algo a crescer contra a minha barriga e eu conhecia o que era aquilo. Corei envergonhada.

–Até num momento destes ficas nesse estado! – murmurei começando a achar piada. E, sem conseguir resistir, uma gargalhada saiu de mim.

Ele resmungou algo continuando com seus braços em minha volta.

–É algo incontrolável – murmurou – e eu não te vou largar enquanto não me ouvires.

Minha cara se transformou numa cara de tédio.

–Vais atirar-me à cara mais o quê? Que minha roupa é roubada? Ou que me alimentei sempre de furto? Deixa-me avisar-te que esta boca só comeu comidas que alguém me ofereceu ou encontradas no lixo, agora podes vomitar por teres-me beijado – cuspi irritada.

–É preciso muito mais para eu te largar e vomitar – falou duro – literalmente – Segundo, isso só me fez te querer proteger mais, e eu não te vou deixar sair agora que entraste em minha vida por isso desiste.

Surpreendida com suas palavras murmurei:

–Mas nós conhecemo-nos ontem – bem, ele pelo menos conheceu-me ontem.

–E isso não te impediu de me dares a tua virgindade – e lá veio ele com esse assunto.

–Adoras mencionar isso – resmunguei agora mais aquecida por seus braços. Era uma sensação confortável e parecia que aqueles braços conseguiam me proteger do mundo. Menos do meu coração.

–Adoro relembrar-te que és minha, mesmo que nos tenhamos conhecido à um dia – apertou-me mais contra si – e não digas que não sentes o mesmo, o teu rosto é como água límpida.

–Eu consigo ser dura – falei corada e com uma voz dura. Transformei meu rosto tentando mostrar que ele conseguia ser duro mas saiu mais como uma careta.

–Acredito, mas agora vamos tomar duche, porque vais apanhar uma constipação – largou-me para me abraçar de lado e puxar-me para dentro da casa.

Um sorriso bobo apareceu em meu rosto ao pensar que parecíamos um casal. Mas decepção apareceu em meu rosto ao ver que ele parou em uma porta que não era seu quarto.

–Vais ter de tomar banho aqui, senão não conseguirei aguentar-me e sei que deves estar com muitas dores – fez uma careta.

Fiquei com um pouco de raiva, contudo o que ele disse era verdade.

–Mas depois posso dormir contigo? – perguntei um pouco envergonhada.

–Temos de conversar primeiro – falou fazendo um sorriso, pelo menos era o que parecia.

–E também temos de trabalhar nesses sorrisos – murmurei fechando a porta na cara dele.

Depois do duche e de me vestir com umas roupas que Edward tinha lá colocado, sai do quarto à procura dele.

Encontrei-o na cozinha cozinhando. Olhei para o relógio e vi que eram nove e pouco da noite.

–Porque não contratas uma cozinheira? – perguntei me aproximando. Tentei desvendar que comida ele estava a cozinhar.

–Não confio em ninguém para fazer minha comida, tenho vários inimigos – murmurou concentrado em uma especiaria qualquer.

Ele estava a fazer esparguete com galinha no forno. A minha barriga roncou com aquele cheiro. Para não ficar parada e babar em cima da comida, decidi colocar os talheres e pratos na mesa.

–Hmm, cheira tão bem – murmurei enquanto procurava nos armários pelos pratos. Encontrei-os juntamente com os copos.

Coloquei no balcão já que era um desperdício sujar uma sala de jantar para duas pessoas comerem. Procurei os talheres pelas gavetas e trouxe juntamente os guardanapos.

–Desculpa estar a explorar a tua cozinha sem autorização – falei para ele que estava a passar o esparguete para uma tigela.

–A minha casa é a tua casa – e colocou a panela no lavatório. Caminhou até ao forno – só falta a galinha.

A minha respiração tornou-se funda e minha boca começou a salivar ao cheirar o maravilhoso cheiro de uma comida quente e apetitosa. Lambi os lábios ao, finalmente, ver a galinha sendo posta na mesa por um Edward de pegas. Seu cabelo estava húmido, vestígio de que lavou à pouco. Calças de treino cinzento e uma camisa sem mangas branca. Ah, aquela camisa!

–Tens sumo? – perguntei indo até ao frigorífico, ele disse que a sua casa era a minha casa então..

–Acho que tem sumo de laranja – um meio gemido saiu de meus lábios. Laranja sempre foi minha fruta favorita!

–Não bebo sumo de laranja já há uns anos – murmurei retirando o frasco transparente que transportava o sumo.

Um rugido de Edward assustou-me, mas, felizmente, não deixei nada cair, além de minha calma.

–Infelizmente, eu sei disso –falou, em pé enquanto arrastava a cadeira parando depois a olhar para mim.

Coloquei a jarra em cima do balcão e sentei na outra cadeira confusa do porquê de ele estar à espera.

–Eu tentando ser cavalheiro e tu sentas-te no outro banco – ele falou meio triste e sentou-se ao meu lado.

Arregalei meus olhos ao perceber o porquê de ele estar em pé ao lado da cadeira.

–Desculpa, mas é que nunca ninguém me fez isso – murmurei olhando para o sumo.

–Mas agora o ninguém vai se transformar em Edward, por isso habitua-te – falou e começou a tirar o esparguete.

–O que querias falar? – perguntei assim que tirei uma colher de esparguete depois de Edward se servir. Senti algo peludo a passar pelas minhas pernas.

–Sobre nós – desta vez não havia vestígio de brincadeira.

–Ok, deixa-me só alimentar o Bart – e com isso levantei-me e peguei em mais um prato tirando um pouco de galinha para o alimentar.

Coloquei no chão perto da mesa e sentei-me ao lado de Edward.

–Por onde queres começar? – perguntei tentando tomar calma e ignorar meu coração batendo rapidamente.

–Não sei se já percebeste mas eu sinto algo muito possessivo em relação a ti – ele falou e deu uma dentada.

–Não é difícil perceber – murmurei e imitei-o.

–Pois, o problema é que eu fico fora de controlo e como podes reparar, eu não fico bem fora de controlo e nem gosto de estar fora dele – falou com sua voz fria. Idiota bipolar.

–Blah, blah, deixa de enrolar e diz a parte principal – falei, desta vez, séria olhando directamente para seus olhos duros mastigando a saborosa comida feita por ele.

–O que sentes por mim? – perguntou de repente depois de um momento de silêncio.

De seguida ouviu-se meu engasgamento, Edward pegou rapidamente no sumo e despejou-o num dos copos levando-o à minha boca retirando aquela sensação horrorosa.

–Obrigada – falei assim que consegui falar sem tossir.

–Bom – murmurou e sentou-se novamente na cadeira.

Passado um pouco de silêncio decidi falar.

–E-eu be-em – respirei fundo e voltei a responder á sua pergunta – eu sinto algo mais que atracção, pode-se dizer assim. O problema é que eu não sou boa para ti.

–O quê? – perguntou como se eu o tivesse ofendido.

–É verdade, eu não te posso oferecer algo bonito! Eu nem tenho dinheiro para me alimentar quanto mais para dar presentes luxuosos! Ainda tem a parte em que eu não sou bonita – desabafei o pensamento que me atormenta.

–Não podes me oferecer algo bonito? Oferece-me teu amor, ele é o que vai iluminar meu dia. Um presente luxuoso? Teu sorriso, ele brilha mais que diamantes. Não és bonita? Querida, tu não sabes o quanto pertences à minha vida, à minha cama, ao meu amor.

Congelei com sua confissão. Lágrimas vieram e sua causa foi ótima. Chorei de felicidade, chorei por me sentir um pouco amada na minha vida toda. Mas eu era inútil, eu iria ser só um peso para a vida dele.

–Podemos começar devagar? – murmurei limpando as lágrimas com as costas das minhas mãos – Isso foi bonito, mas acho que estamos a apressar as coisas. E eu tenho que procurar um sítio para viver … - fui interrompida pela voz furiosa de Edward.

–Eu tenho esta casa com mais de cinco quartos! Não falta comida para mais de dez pessoas, posso comprar-te roupas, tudo o que quiseres se ficares aqui! Dinheiro é o que não me falta!

–Eu só fico aqui com uma condição – falei tentando arranjar outra opção.

–Qual é? – perguntou esperançoso.

–Eu tenho de trabalhar, ou limpo a casa, ou trabalho em outro local e pago a comida – propus.

–Não – falou e virou-se para a comida que já deveria estar fria neste momento.

–Como não? – perguntei com a voz um pouco esganiçada.

–Sendo não – falou calmamente.

–Idiota bipolar! Eu só fico aqui com estas condições! – falei mais alto tentando enfiar aquela informação no cérebro do imbecil.

–Eu não quero que pagues nada, sendo eu quem tem dinheiro a cair aos potes – e comeu mais.

–Então eu saio – falei e levantei-me pegando em Bart, que estava a deliciar-se com a comida, me preparando para caminhar até à porta de entrada.

–Está bem, eu aceito – resmungou atrás de mim amuado.

Passei por ele e voltei-me a sentar com um sorriso zombador no rosto.

–Aproveitadora – sentou-se ao meu lado continuado com seus resmungos.

–A comida já está morna, então se continuares a resmungar vais ter que aquecê-la no microondas – dei de ombros.

E o jantar passou comigo a atiçá-lo e com ele frustrando sua irritação na comida.

–Edward, podes ir buscar o meu telemóvel lá acima, está na cama daquele quarto de hóspedes – perguntei assim que acabamos de comer.

–Ok – com isso saiu.

Aproveitei esse momento e coloquei os pratos com restos de comida no lavatório começando a lavá-los.

Passado uns minutos, senti os passos de Edward.

–Mas tu não tens um telemóvel – disse confuso mas ao ver os pratos já secos ao meu lado percebeu – Muito inteligente da sua parte.

–Eu sei – arrumei os pratos no armário e os talheres na gaveta. Virei-me para colocar o pano na gaveta, visto que estava praticamente seco, contudo o corpo de Edward parou-me.

–Agora a menina vai dormir – encostou seu corpo contra o meu.

–O quê? Deve ser no máximo dez e meia! – senti-me como uma criança reclamando com sua mãe.

–O problema é que se eu continuar a ver teu corpo se movendo sem poder te tocar, eu enlouqueço. Por isso, aconselho-te a ires dormir – avisou com uma cara séria mas seus olhos estavam divertidos.

–Eu nunca te disse que não poderias tocar em mim – confessei envergonhada.

–Então estás a permitir?

–Não sei, gosto de torturar quem merece – aproximei meu rosto do dele.

–Não sou paciente – sussurrou e quando iria me beijar, eu desviei e corri até meu quarto.

–Vou dormir! – gritei ao fechar a porta e tranquei-a.

–Bella, abre a porta – falou ofegante talvez pela corrida.

–Eu tenho de dormir – disse inocente.

–Isabella, abre a porta senão eu parto a fechadura – ameaçou com meu nome completo.

–Não e não, podes agora ir dormir controlado.

Ouvi um rosnado e passos. Caminhei até à cama quando ouvi a porta de um quarto bater.

Nem me dei ao trabalho de despir, simplesmente deitei. Que saudades de ter um amigo, saudades de uma cama quentinha, saudades de uma comida completa e quente.

Eu estava a sair mais de mim, eu agora poderia mostrar minha personalidade. Um som de algo a raspar passou pelos meus ouvidos. Levantei-me e lentamente destranquei a porta abrindo-a de seguida. Vi Bart a andar até à cama pela luz que vinha da lua. Então só fechei a porta e corri para a cama. Demorei a adormecer já que não tinha o calor do corpo de Edward e já havia dormido um pouco durante a tarde, contudo adormeci pouco depois de começar a contar ovelhas.

Acordei durante a noite ao estranhar algo duro ao meu lado. A princípio pensei que fosse Bart mas seu corpo não era tão largo e forte como aquele. Tentei perceber o que era pela luz do amanhecer e percebi ser Edward dormindo com seus lábios entreabertos e com suas mãos apertando-me contra ele. Enrosquei-me mais nele e dormi em seguida.


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Notas finais do capítulo

Queria agradecer a algumas leitoras que me animaram com seus comentários, muito obrigada.