The Billionaire And The Homeless escrita por Ana Hoechlin


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

UM ÓTIMO ANO PARA TODAS VOCÊS, MARAVILHOSAS LEITORAS QUE DEUS ME DEU!
Peço desculpa por erros ou algo assim :s



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–Eu quero começar a trabalhar – murmurei á saída da clínica.

–Acabamos de confirmar que estás grávida e queres trabalhar? – questionou Edward voltando seu rosto para mim.

–Bem … sim? – disse confusa – quero ganhar dinheiro com o meu esforço e pagar a comida que comi, a cama, o conf…

–Não vais pagar porra nenhuma – Edward interrompeu-me mandando um olhar duro.

–Merda é que não vou! – explodi, era sempre a mesma discussão. Antes de entrar na clinica mencionei o trabalho e ele começou a discutir.

–Nem que eu tenha de pagar a esses otários para não te deixarem trabalhar, mas tu não vais trabalhar merda nenhuma – ele disse.

–Se me pagassem um euro por cada palavrão poderia comprar uma casa – Jake murmurou atrás de nós.

–Eu compro-te uma casa – Edward falou e olhou de novo para mim – e posso comprar carros também, e mesmo assim existe pessoas que não vêem que eu tenho dinheiro suficiente para não trabalhar uma vida inteira!

–Isso, esfrega na cara da sem-abrigo! – cuspi, voltando ao assunto de não ter dinheiro – eu quero a porra de um trabalho, quero ter o meu dinheiro trabalhando, sobrevivi sempre com a minha independência!

–E vê onde te encontrei a dormir há semanas!

–Foi a tua vontade me levar!

–Eu tirei a tua virgindade!

–Então se não tivesses tirado a minha virgindade não terias me levado das ruas? – gritei chocada.

–Não, porra! – Edward resmungou.

–O que é virgindade? É um objecto? – Jake perguntou no meio dos nossos gritos. Olhei para trás e reparei que estávamos a ser observados e ouvidos por mais pessoas além de Jake.

–Irás aprender isso mais tarde, só mantei-te afastado dessa palavra, ela só te causa arrependimentos e pena – mandei as últimas palavras olhando para os olhos de Edward e caminhei até seu carro furiosa.

–Não te podes estressar, faz mal ao bebé – Jake alertou dentro do carro, a caminho de casa, eliminando o silêncio.

–Eu já estou bem querido – falei virando-me para trás sorrindo.

Sentia me magoada pelo Edward. Sempre soube que era por causa da pena que eu agora estou a viver em casa dele, é esse o principal motivo para querer ganhar dinheiro. Um dia ele vai se fartar e eu terei de encontrar algum lugar para viver com o meu filho e, claro, com Bart.

Não quero que meu filho tenha de viver nas ruas como eu vivi, não quero que ele passe fome nem que lhe falte algo. Não desejaria esta vida a ninguém, dias após dias sem comer, sem ter um lugar para passar a noite longe do frio e do perigo. Arrepios passaram por meu corpo ao recordar dessas noites e abracei a mim própria.

–Queres que feche a janela? – Edward questionou-me tirando-me de meus desvaneios, estávamos parados num semáforo. Olhei para ele e vi seu olhar de preocupação e isso causava-me confusão, se ele está comigo por pena porque raio é que iria ter preocupação? Ah, ele está com medo que eu passe mal e lhe dei mais trabalho.

–Não é necessário, mas obrigada – murmurei obrigando meus olhos a desviarem-se para longe daquelas duas jóias esverdeadas penetrantes.

O resto do caminho foi silencioso e sabia que quando chegasse a casa teria de falar com Edward.

–Vou brincar com Bart – Jake anunciou correndo para dentro de casa.

Sai do carro e caminhei até á porta já aberta indo até ao escritório de Edward. Sentei-me numa das cadeiras á frente da secretária e esperei por ele.

–Porque queres um trabalho? – perguntou ao fechar a porta.

–Porque quero ter dinheiro próprio, não quero viver á tua custa. – respondi tentando manter a calma.

–E qual é o problema de viveres com o meu dinheiro?

–Porque um dia vais fartar-te de mim e eu não terei lugar para onde ficar nem para cuidar de meu filho – expliquei tentando ocultar a mágoa que essas palavras traziam.

Um rosnado ecoou no quarto.

–Primeiro, eu nunca vou fartar-me de ti, nunca – disse lentamente a última palavra olhando directamente para mim. Colocou-se atrás da secretária e debruçou-se apoiando-se nas suas mãos – segundo, nosso filho não vai ser abandonado, eu vou casar contigo, é difícil perceber quão grande é esse compromisso?

–É, pois eu sei que um casamento não te impede de trair, não te impede de te apaixonares por outra pessoa! É só uma merda de papel com as merdas das assinaturas a dizer sempre as mesmas merdas até á morte, ou melhor, até á merda do divórcio! – gritei exaltada levantando-me rapidamente e cambaleando voltando de novo a sentar-me com a tontura.

–Bella! Estás bem? – Edward veio até mim colocando-se de joelhos á minha frente.

–Sim, foi só uma tontura – murmurei colocando a mão na boca de seguida e corri até a uma casa-de-banho mais próxima para poder vomitar.

Senti alguém a agarrar meus cabelos e pelo poder que emanava da pessoa só poderia ser Edward. Tentei afastá-lo para não ter de assistir a esta cena.

–Não me empurres, não me empurres enquanto eu tento destruir os teus muros – murmurou parando minha mão.

–Não era necessário teres assistido a este momento – disse ignorando seu comentário.

–Aqui – falou passando-me uma toalha molhada para limpar a boca. Descarreguei o autoclismo e prendi meu cabelo em um coque. Meu rosto estava pálido e olheiras começavam a aparecer. Suspirei designada pela minha aparência.

–Estás linda – elogiou Edward.

–Não preciso que digas isso por pena – falei fria virando-lhe as costas e andei muito rapidamente até ao escritório.

–Eu não te levei por pena! Eu amo-te! Quando é que isso vai entrar na tua cabeça? Se fosse por pena não te tinha trazido para minha casa, provavelmente teria dado algum dinheiro para tu comeres ou para te vestires! Não terias andado na minha Lamborghini nem teria te levado para um hospital!- gritou enquanto andava atrás de mim e parou de falar quando chegamos ao escritório.

Olhei desnorteada para ele e sem saber o que dizer, afirmei com a cabeça.

–Entendeste? – perguntou.

Acenei outra vez com a cabeça.

–Quero que fales, repete: Eu, Isabella Cullen, sou amada por Edward Cullen e ele não me trouxe para casa com pena, trouxe-me porque estava loucamente apaixonado por mim desde que me pôs os olhos em cima – falou devagar e balançou a cabeça um pouco incentivando-me a falar.

–É realmente necessário? – perguntei corada.

–Agora coras, quando estavas a gritar comigo não eras nada inocente – falou com um sorriso e corei mais ao lembrar-me dos meus maus modos – sim, é necessário, repete.

–Eu, Isabella, sou amad…

–Isabella Cullen, agora és Cullen, repete – ordenou.

–Eu, Isabella Cullen, sou amada por Edward Cullen e ele não me trouxe para casa com pena, trouxe-me porque estava loucamente apaixonado – parei não querendo falar o resto.

–A última parte também é necessária, anda – incentivou.

–Porque estava loucamente apaixonado por mim desde que me pôs os olhos em cima – murmurei baixo olhando para meus pés.

–Não ouvi, mais alto – ordenou de novo. Amaldiçoei-o mentalmente sabendo que estava fazendo de propósito.

–Porque estava loucamente apaixonado por mim desde que me pôs os olhos em cima – falei mais alto.

–Não ouvi ainda, é melhor gritares – disse brincalhão com um sorriso inocente.

–Eu não vou gritar – amuei.

–Não vais o quê? – questionou aproximando-se de mim lentamente, como um animal raptando sua presa. Sua aproximação fez com que esquece-se do que dizer e senti minhas pernas bambas ao estarmos a menos que 5 centímetros de distância.

–Não devias olhar assim para mim, faz com que eu tenha vontade de te deitar nesta secretária e foder-te até a destruir – murmurou malicioso passando seu polegar em meus lábios. Seus olhos estavam escuros de desejo e minha calcinha naquele momento era uma poça com sua voz rouca e com suas palavras pervertidas.


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Notas finais do capítulo

Espero recomendações, uma prendinha de natal não?