Apocalipse - It's My Life escrita por Fernanda Dixon


Capítulo 7
Um Dia De Historia E...Quase Beijo.


Notas iniciais do capítulo

Gente, é a terceira vez que tento postar esse capitulo e não consigo mas agora!! Fiquei muito feliz no capitulo anterior, 6 comentaram e duas são novas leitoras!! Mas mesmo com 6 comentários e 2 leitoras, fiquei triste com uma coisa.
Agora são 30 comentários (estou no capitulo 7 é já tenho 30), 19 acompanham e 9 favoritaram!! Agora estou muuito feliz. Hoje, vamos ter o Pov Daryl, vocês sabem que Daryl fez parte da história da Angelica James( mãe da Darla), vamos descobrir como eles se conheceram, e vão descobrir a causa do desmaio de Darla.
Tem musiquinha hoje!!
Beijos, Boa Leitura e Comentem.



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Pov Daryl Dixon

Se alguém visse meu rosto, veria minha cara de assustado.

Darla estava caída no chão, mais pálida do que o normal, seus lábios que eram rosados e corados, estavam em uma imensa palidez e seu rosto estava azul, não respirava.

Corri até Darla e a botei em meus braços, sua pele estava muito gelada, não sei por quê mas...eu estava com medo de perde-lá. Foi a única coisa que pensei que ia acontecer, ela morreria nos meus braços, uma morte lenta e dolorida.

Não posso perde-lá, dizer que ia cuida dela e não vou perde-lá.

Botei Darla no chão e fiz uma massagem no seu peito, não sabia oque ela tinha mas, era a única coisa que eu podia fazer.

– Vamos Darla respira!! - Falei alto e fazendo mais força, ela não mexia um músculo, estava começando a me preocupar mais.

Olhei em volta, ninguém fazia nada, só assistia tudo de camarote. Filhos da Mãe!!

– Vocês vão ficar só assistindo?! Alguém ajuda aqui!! - Gritei pra todos, voltei a olhar Darla fazendo mais força.

– Não faz com muita força - Era a voz da Lori - Só continuar fazendo isso - Disse.

– Você sabe o quê ela tem?! - Perguntei irritado

– Ela está tendo um ataque cardíaco - Respondeu tirando minhas mão do peito dela e fazendo a massagem.

Ataque Cardíaco?! Ela doida?! Me contaram que ela fez treinamento com facas e ela não pode!! Merda!!

Fiquei olhando Lori tentando ressuscita-lá, vi que Carl estava mais desesperado do que todos, na verdade, vi lágrimas aparecendo no rosto dele.

Uns segundos se passaram e nada, Lori já ia parar até que Darla volta a respirar e tossi muito, todos ficaram aliviados. Babacas, um minuto atrás acharam que ela estava morta.

Fiquei aliviado, pelo menos ela estava bem, mas ainda não sei, por quê ela desmaiou e ficou sem respirar? As pessoas não tenham ataques cardíacos tão rápido assim.

– Não se preocupe pessoal, ela está bem agora - Disse Lori.

– É melhor leva-lá pro trailer, pra descansa um pouco - Disse Dale.

Lori assentiu e tentou pegar Darla mas impedi ela.

– Deixa que á levo - Disse já pegando ela e levantando. "Como ela é leve" - Pensei, ela era levíssima.

Lori sussurrou um "obrigado" e me seguiu até o trailer com Carl, ela estava levando a mochila dela. Entrei no trailer e a deixei no quartinho que tinha lá. Lori entrou no quarto com Carl e começou a mexe na mochila dela.

– O quê está fazendo?

– Procurando uma coisa - Me respondeu tirando uma caixa, quando abriu, vi um aparelho como fosse relógio branco dentro, parece que era pra medir pressão. Não entendi, pre que esse aparelho? Ainda mais pra Darla?

Lori botou o relógio no pulso dela e esperamos, ficamos quietos até Carl fala:

– Mãe, ela vai fica bem?

Na hora, o relógio apita e Lori olhou aliviada.

– Vai sim, a pressão dela está oito por doze. - Respondeu - Ela já teve isso lembra? Se ela sobreviveu aos outros por quê não agora? - Disse Lori tirando o relógio em Darla e guardando na mochila.

Não entendi nada! Não acredito que Darla já passou por isso antes, eu não sou curioso mas eu queria saber.

– Como assim Lori? Ela já teve isso antes? - Disse com cara fechada - Me conta - Disse sem um pingo de educação.

Lori me olhou com uma cara que não entendi, se virou pro Carl e dizer :

– Carl, você pode nós dá licença?

– Não vou sair de perto dela - Só agora notei que ele estava segurando a mão de Darla.

– Vai ser rápido ok?

Carl demorou um pouco e aceitou, soltou a mão de Darla e saiu do quarto batendo a porta com força. Lori se virou pra mim, ficou me olhando e depois começou a fala:

– Antes da Darla nascer, a mãe dela, Angelica, tinha problemas com o marido, Thomas - Abaixou a cabeça e continuou - Ele a sufocava, batia nela, espancava, fazia muitas coisas. Um dia, ele a espancou tanto mais tanto e quase perdeu Darla, ela foi levada ao hospital as pressas e fizeram uma cesariana de ermegência. A coitada nasceu prematura, assustadoramente pequena com só 7 quilos mas era muito bonita. A data de nascimento estava marcada pra Novembro, mas nasceu com apenas 4 meses - Disse Lori.

Agora entendia tudo, me lembro que via Angelica sair de casa com camisas de manga comprida nos dias muito quente, agora entendia perfeitamente o porque, como queria bate no Thomas agora.

– Quando os médicos levaram Darla, viram que ela tinha problema de pressão, as vezes ela aumentava muito e não ia sobreviver, mas ela também não conseguia respirar direito, os médicos logo falaram que ela não ia sobreviver - Disse - Uma semana depois de seu nascimento, ela teve um ataque cardíaco por causa da pressão, disseram que podiam fazer um tratamento pra ela, mas séria arriscado - Terminou de dizer e sorriu - O tratamento foi perfeito, a pressão dela só aumenta quando ela faz muito esforço mas ela consegue controlar agora. Ficou só 2 meses no hospital, ganhando peso e se recuperando do tratamento - Terminou de dizer sorrindo.

– Como você saber? Você estava lá?

– Eu não, mas meu marido sim - Disse cheia de lágrimas - Ele era muito amigo dela, sempre ajudava ela. Ele estava lá quando Thomas a espancou, ele levou Angelica pro hospital e ficou com ela quando Darla nasceu e fez o tratamento - Continuou - Ele me contou tudo - Terminou de dizer limpando os olhos cheios de lágrimas, eu queria saber de mais uma coisa, mas quando ia falar, Darla começou a tossir e acorda.

De repente, a porta se abre rapidamente, quando olhei vi que era Carl, meu deus, esse garoto é rápido!

Se sentou ao lado de Darla e segurou a mão dela, vi nos que ele á olhava de um jeito diferente, um jeito...protetor. Era o mesmo olhar que eu olhava Angel, o olhar que estarei ao seu lado sempre, que sempre protege-lá e que sempre estará presente. Tirei essas coisas da cabeça, Angel era passado, ela está morta agora, está a muito tempo, não queria pensa nisso mas...não consigo. Darla me lembra tanto ela, era impossível ela ser filha do Thomas, mas sempre reparei a diferença deles, eles não eram iguais. Thomas tinha olhos castanhos e cabelo da mesma cor e Darla, loira de olhos azuis claros, eram iguais aos...Não! Não pode ser Daryl. Tirei isso da cabeça e vi Darla acorda.

Ela estava olhando pro teto confusa, quando virou o rosto pra gente, ficou mais confusa ainda.

– Pessoal? O quê está acontecendo? - Disse se sentando na cama - Ai! Por quê minha cabeça doí tanto? - Exclamou

– Bom...- Disse Lori se levantando - Você teve um ataque cardíaco, porque sua pressão aumentou muito e a causa da dor de cabeça, foi porque você bateu a cabeça com força no chão - Disse sarcástica - Mas o nosso caso não é esse, é o...lançamento de facas - Terminou de dizer cruzando os braços e séria, estava que nem eu, só que, não sério.

A expressão de Darla ficou surpresa.

– C-como você soube?

– Shane me contou tudo - Respondeu - Eu estava te procurando, como não te achei pensei que tinha ido caça, como sempre faz. Mas 3 horas se passaram é nada e fiquei preocupada, perguntei ao Shane e ele me contou, porque também ficou preocupado com você, mas eu me choquei mais e com facas. Facas Darla? Facas? Eu não quero isso, ainda mais vindo de você. Eu me preocupo muito com você, eu prometi a Rick e á mim mesma que ia cuidar de você...eu só quero o seu bem...foi isso que falei quando chegou na minha casa - Respirou fundo e dizer - Eu me preocupo com você - Terminou

– Eu sei que se preocupa mas...eu fiz isso porque eu preciso ficar mais forte, eu quero protege-lós, quero proteger vocês. Não quero que vocês me protejam, porque não quero que vocês acabem como minha mãe e á Emily...eu só sou uma criança fraca...meu pai sempre dizer que ninguém se preocuparia comigo...dizer que minha morte traria muita alegria mas....- Disse chorando - Eu quero ser útil, proteger vocês e...mostrar a todos como sou forte - Terminou de dizer com a cabeça nos joelhos chorando muito, Carl rapidamente se sentou ao lado dela e a abraçou forte.

Cara, minha raiva pelo Thomas só aumentou, não acredito que não só a maltratou, como também botou coisas na cabeça dela, ela é só uma criança, não merecia isso.

Lori ficou a olhando chocada mas depois se agachou e beijou a cabeça dela, que a fez levanta a cabeça rapidamente.

– Não escute o que seu pai falou, ele não vária nada, ele não era nada, ele não era nada pra você, muito menos pra você. Você já é forte, eu sei que não pensaria duas vezes em pegar uma flecha e mata um zumbi á quilômetros. Mas bota na cabeça, que mesmo criança, você é útil e todos te adoram ok? - Darla assentiu e Lori á abraçou. Fiquei curioso na parte "ele não era nada pra você, muito menos você" mas nem me incomodei.

Darla olhou pra mim com um olhar choroso, fez aquele olhar de "posso fala com você Dixon?" e eu assenti. As duas saíram do abraço e Darla respirou fundo.

– Lori, vocês podem nós dá licença um pouco? Queria fala um pouco com Daryl

– Claro, descansa quando terminar de conversa, vamos Carl - Respondeu levantando junto com o filho, quando Carl ia sair, correu até Darla e deu um beijo na bochecha dela, com que fez ela fica vermelha. Fecharam a porta e ficamos se olhando, até ela fala:

– Daryl...desculpe-me - Disse - Eu não queria gritar com você, eu estava triste por você te me abandonado ou me esquecido...eu fiquei feliz em te ver vivo mas...eu não sei...- Botou a mão na boca e eu a interrompi.

– Calma, eu não te abandonei, eu não acreditei que estava morta, tá imaginei mas...eu nunca te abandonaria ou te esquecido. Eu procurei por você enquanto, eu e Merle íamos pra Atlanta mas acabei achando o grupo e não procurei mais, eu é que devo desculpar - Falei botando as mãos no ombro dela.

Ela me olhou e depois me abraçou rapidamente, demorei um pouco pra retribuir. Era bom está com ela nós braços de novo, fomos pra cama e a deitei, mas ela acabou não querendo dormir sozinha, então fiquei com ela.

Fiquei atras dela enquanto mexia nos cabelos dela, ela respirava calmamente agora e ficava de olhos fechados mas, estava acordada.

– Quando vamos caça de novo? - Perguntou

– Quando melhorar - respondi - Pensei que tinha parado de ser "Darla James A Melhor Mini Caçadora Do Mundo" - Disse. Quando ela era pequena e ensinei a caça, ela conseguiu 8 esquilos em poucos minutos e começou a se chama assim.

– Ainda sou - Respondeu sorrindo - E você? Ainda é "Daryl Dixon O Ajudante Caçador" - Perguntou rindo.

– Deste quando ajudante? - Perguntei e começamos a ri, eu não ria muito mas, Darla sempre faz isso.

Conversamos um pouco e ela acabou dormindo, deixei ela dormindo e fui pra minha barraca, assim que cheguei, Merle ficou falando que a pirralha sempre estava viva, que ela é foda...mas devo admitir que é.

Entrei na minha barraca e tirei a camisa, estava muito calor hoje e fui me deita na cama improvisada. Na minha cabeça apareceu todas as lembranças de mim e Angelica, de como aconheci, tudo, mas, também pensei em tudo que Lori falou e Darla tinha me dito. Em pouco tempo eu dormir e só acordei na hora do jantar

Pov Darla James

Acordei com alguém me chamando, quando abri meus olhos vi que era Carl, ele entrou no quarto e veio até mim.

– O janta tá pronto, vamos? - Disse, eu assenti e me sentei na cama, estava um pouquinho fraca mas não muito.

Quando andei quase caí mas Carl me segurou, estávamos MUITO corados. Nos estávamos vermelhos que nem pimentão, eu só olhava aquele mar de olhos azuis e ele os meus, eu não ligava pro pessoal, eu só queria fica com Carl, nós estávamos quase se beijando quando alguém bate na porta e Carl me solta, me fazendo bate de costas no chão.

– Ai! - Reclamei

– Desculpa, não queria interromper - Olhei pra pessoal e vi que foi Carol, ela estava segurando o riso. - Desculpe se atrapalhei alguma coisa- Disse

– Sem problema Carol - Disse me levantando, Carl estendeu a mão e aceitei. - O quê veio fazer aqui?

– Vim chama vocês pra janta

– Eu já tinha chamando-a - Disse Carl irritado

– Então desculpa aí - Disse Carol saindo rindo um pouco, seguimos ela e saímos do trailer, mas antes de sair, Carl segurou minha mão. Meu rosto está queimando!

Saímos do trailer e vi uma roda, todos do grupo estavam, menos Ed e os Dixons.

Quando aproximamo-se do grupo, todos nos olharam e sorriram pra gente, só sorri pra ele, depois olharam pra um canto e seus sorrisos aumentaram. Fiquei confusa, quando olhei pra minha mão, eu e Carl ainda estamos de mão dada!

Me sentei no meio de Carl e Dale, me entregaram um prato e nem liguei pro que tinha, não comi o dia todo e estava faminta! Em alguns minutos acabei e todos do grupo também, ficamos quietos até Glenn quebra-ló.

– Darla...eu sei que você só chegou agora mas...eu trouxe um presente pra você - Disse se levantando e indo até o porta malas de um carro.

– Obrigada pela gentileza Glenn mas, eu não preciso, meu aniversario foi no dia 6 de Junho, eu não preciso...

– Precisa sim - Disse T-Dog - Esse presente quase nós custou a vida

– Se custou a vida de você, eu não...

– Calma, você vai gosta, e como um presente de boas vindas - Disse sorrindo.

Glenn se aproximou de mim com alguma coisa atras das costas, me levantei e fiquei cara-cara com ele.

Glenn tirou a "coisa" das costas e fiquei de boa aberta.

Era um pequeno violão preto com meu símbolo "D", de prata brilhante. Era lindo!

Abracei Glenn e não parei de dizer obrigados, falei tanto que até rimos. Pequei o violão e fiquei mexendo nele.

– Adorei Glenn! Adorei! Como você sabia que eu gostava de preto?! - Perguntei

– Não sabia, era o único violão que tinha sua inicial. - Respondeu - Eu queria te ouvir cantar, você dizer que gostava de canta e tocar mas estava com saudades, então, matei a sua saudades - Disse rindo

Abracei ele de novo e rimos. Nos sentamos e fiquei desafinando o violão, me lembra tanto com o da minha mãe.

– Darla, você pode canta pra gente? Contaram que você canta bem e que tinha uma música especial, você pode canta pra gente ouvi? -perguntou Dale e todos concordaram.

– Tudo bem, deixa eu só desafinar mais um pouco - Respondi. Toquei um pouco e parecia ótima, "Se tivesse um baixo ficaria melhor mas deixa" - Pensei

– O nome se chama "Into The Night", espero que gostem.- Falei e comecei a tocar, todos me olhavam com atenção, então comecei :

Like a gift from the heavens

It was easy to tell

It was love from above

That could save me from hell

She had fire in her soul

It was easy to see

How the devil himself could be pulled out of me

There were drums in the air

As she started to dance

Every soul in the room keeping time with their hands

And we sang a, away, away, away

And the voices rang like the angels sing

And singing a, away, away, away

And we danced only into the night

And we danced only into the night

Like a piece to the puzzle that falls into place

You could tell how we felt from the look on our faces

We were spinning in circles with the moon in our eyes

No room left to move in between you and I

And we forgot where we were

And we lost track of time

And we sang to the wind as we danced through the night

And we sang a, away, away, away

And the voices rang like the angels sing

And singing a, away, away, away

And we danced only into the night

And we danced only into the night

And we danced only into the night

Like a gift from the heavens

It was easy to tell

It was love from above

That could save me from hell

She had fire in her soul

It was easy to see

How the devil himself could be pulled out of me

There were drums in the air as she started to dance

Every soul in the room keeping time with their hands

And we sang a, away, away, away

And the voices rang like the angels sing

And singing a, away, away, away

And we danced only into the night

A, away, away, away

And the voices rang like the angels sing

And singing a, away, away, away

And we danced only into the night

A, away, away, away

A, away, away, away

Singing a, away, away, away

And we danced only into the night


(Link:http://www.vagalume.com.br/santana/into-the-night-traducao.html#ixzz2j3rYnNQ7)

Terminei de tocar e todos aplaudiram, eu só fiquei sorrindo, estava feliz que eles tenham gostado.

Quando pararam de aplaudi, Lori dizer :

– A mesma voz linda de sempre Darla

– Obrigada Lori, você sabe que essa música é muito especial pra mim, ainda mais pra minha mãe - Disse olhando pra baixo, como sentia saudades da sua voz.

– Darla desculpe intromete sobre sua vida ou sua mãe, mas, nós conte um pouco sobre sua mãe, você fala tanto sobre ela, ela deve ser uma mulher maravilhosa - Disse Dale. - E você tem que se abrir com o grupo.

Ele tem razão, sempre falo dela e nunca conto, acho que me abrir um pouco não faz mal.

– Bom, já que vocês querem saber - Disse botando uma mexa de cabelo atrás da orelha - Minha mãe trabalhava num bar na Georgia, ela era garçonete, dançaria e cantora do bar, o bar se chamava Bar Music. A música fazia parte da vida dela, junto com a dança, então começou a trabalha lá. Ela amava muito a dança e a música - Dei um suspiro - Ela era perfeita

– Como ela era? - Perguntou Sophia

– Ela era loira, igual á mim, tinha olhos verdes e tinha uma pele branca. Magra, alta, tinha um gênio muito engraçado, ela sempre gostou de pop punk, então sempre pintava o cabelo. Mudava pra rosa, verde, roxo, preto, era até engraçado - Disse rindo junto com o grupo - Tinha jeito com palavras, sempre tinha uma palavra na ponta da língua pra consola, era meiga, gentil, carinhosa, sensível, durona e meio maluquinha mas, sempre estava presente - Era bom fala dela

– Com certeza ela era uma mulher explendida - Disse Carol

– Pode aposta que sim

– Mas Darla - Disse Amy - Por quê essa música é muito importante pra você?

Olhei pra todos e vi que todos estavam curiosos.

– Ok mas...pra entender, vou ter que conta tudo, ela é meio longa

– Sem problema, nós temos tempo - Disse Shane

– Tudo bem - Disse botando o violão no chão - Ahn...minha mãe nasceu numa pequena cidadizinha no interior de Nova York com os avós, ela morava com eles porque a minha vó, a mãe dela, se engravidou da minha mãe quando tinha 15 anos e ela morava com o namorado e não tinha responsabilidade de criar uma filha. Ela adorava muito Nova York, até os avós dela se aposentarem e tiveram que se mudar pro Sul da Georgia. - Disse e continuei - Ela não queria ir pra Georgia mas acabou indo, ela morou numa fazendo um pouco longe do bairro onde eu morava, ela tinha 10 anos quando se mudou. Dois dias se passaram e ela foi pra escola, não fez amizade com ninguém porque não gostava de lá, ela queria ir embora e volta pra Nova York, mas, teve que aguenta. - Disse - Na hora da saída, ela estava indo sozinha pra fazendo até tropeça com 3 garotos de 14 ou 15 anos de idade, o garoto mais velho ficou com raiva e começou a xinga minha mãe, mas ela se defendeu bem. Dando um soco no nariz dele - Disse e comecei a ri com o pessoal - Tentou fugir mas os dois garotos mais novos a seguraram, quando o mais velho ia bate nela, uma voz impediu e dizer...

– Vão me dizer que viraram mariquinhas? Covardes. Se não soltarem ela, eu vou dá uma surra em vocês até você virarem homens - Disse Daryl, todos olharam pra ele, até eu. Ele estava de cabeça baixa com um meio sorriso, quando percebeu que a gente estava olhando pra ele, ele mudou a expressão pra irritado. Eu sabia kk

– Eu só chutei, continua a história pirralha - Disse Daryl

– Ok - Parei de ri e continuei - Então saíram correndo, a pessoa que falou aquilo, era um menino de 13 anos, loiros de olhos azuis. Ele a levou pra casa mas se conheceram melhor no caminho. Os dias que se passaram eles viraram amigos, ajudavam um ao outro, mas, perceberam que não era só amizade, eles estavam apaixonados, quando era adolêcentes, contaram um pro outro e namoraram por muito tempo. No aniversario de 18 anos da minha mãe, o garoto queria fazer uma surpresa pra minha mãe, então, cantou essa música pra ela no bar e dançaram até meia noite. Um dia ela me falou "Essa música é a minha vida minha filha, um dia você vai acha a sua e eu quero que você cante com aquele que você ama, até não aguenta mais" - Terminei de conta e Dale perguntou:

– Se eles se amavam tanto...Por quê ela ficou com outro?

– Poque, no aniversario de 25 anos da minha mãe, ela acabou tendo um caso com meu pai, que era o garoto que minha mãe socou - Ri -, um mês depois do caso, ela descobriu que estava grávida de mim, ela estava na seista semana de gravidez. Mas o problema era, como conta pro garoto de olhos azuis, então ela decidiu desisti dele e foi isso que fez. Ela podia fica com ele, mas, ficou com medo da relação dele, no ano de 1998 eu nasci, mas, ela morreu em 2001 - Terminei

– Ela tinha uma escolha Darla, mas escolheu á mais difícil - Estranhei as palavras de Lor, quando ia pergunta - Bom, vamos indo dormir, vocês dois, eu quero você dormindo na minha barraca hoje Darla ok?

– Ok - Disse eu e Carl em coro

Me levantei com Carl - e com o violão na mão - dei boa noite a todos e saí, mas Sophia me impediu.

– Darla - Olhei pra ela - O quê aconteceu com o garoto de olhos azuis? - Perguntou

Sorri pra ela.

– Eu não sei - Olhei pro Daryl, que estava me olhando - Mas eu sei que ele está vivo - Disse sorrindo e fui pra barraca.

Assim que abri a barraca, tomei um susto. Carl estava sem camisa, só com uma calça comprida, senti minhas bochechas queimarem.

– C-Carl...d-desculpe...e-eu... - Não consegui fala, eu não conseguia tirar os olhos do peitoral dele, mesmo sendo de criança, era lindo.

– Sem problema - Disse se aproximando, fiquei mais vermelha ainda.

Carl tocou no meu rosto e foi se aproximando. Ele vai fazer, ele vai fazer, ele vai...

– Carl eu...- Era a voz da Lori.

Nos separamos de novo! Em vez de ser Carol, foi a Lori! Droga! Deixa eu beija um pouco ele, espera, o quê?

– Vocês estão bem?

– Sim, só...eu entrei na barraca e Carl ainda estava se arrumando - Expliquei, tá não expliquei direito mas expliquei

– É...

– Deixa pra lá, hoje foi um dia longo e quero dormir e você também então vamos - Ordenou Lori

Carl se afastou um pouco e me troquei, não tirava o nosso quase beijo da cabeça.

Terminei de me arruma e fui pra cama, eu ia dormir com Carl!

Me deitei ao lado do Carl, eu olhava pra ele e ele pra mim, aquele mar de olhos azuis em mim de novo, me deixavam facinada!!!

Me virei e dei boa noite pro Carl, ouvi ele responder e senti ele se virar. Fiquei pensando no nosso quase beijo! Não acreditei que quase ia beija Carl Grimes!

Fiquei feliz pensando nisso e fechei os olhos, estava feliz por hoje, mesmo sendo um dia louco foi bom, em pouco tempo eu dormir, pensando :

Como será o dia seguinte?


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Notas finais do capítulo

Desculpe foi muito grande, eu tinha planejado tudo isso, tinha mais mas preferi bota pouca coisa.
Espero que gostem.
Olhem só vou pode postar o próximo na Sexta, vou está ocupada nesses 3 dias ok?
Ei! Gente eu tenho uma amiga, ela está lendo minha fic e é uma grande amiga, me ajudou com uma coisa que me deixou triste mas me ajudou muito, ela faz uma fic e queria que vocês vissem.
Link: http://fanfiction.com.br/historia/429354/Why_Me/
Eu amo essa fic, eu recomendo pra qualquer um
Espero que gostem! Bjs, comentem e até sexta!! ♥