Apocalipse - It's My Life escrita por Fernanda Dixon


Capítulo 28
Secret Of The Greenes


Notas iniciais do capítulo

Oiie pessoal ^^' -desviando de pedra e tomates velhos- Okay, okay, eu sei que levei alguns dias para postar...
Leitores: ALGUNS DIAS?! VOCÊ DEMOROU 4 SEMANAS!!
Eu sei, eu sei, bem como todos já sabem, teve o Carnaval e eu passei os dias na casa da minha avó, fiquei doente e meu primo não me deixou em paz -_- Quando acabou, descobrir que minhas provas estavam começando e me dediquei aos estudos, amanhã tenho teste de História, mas quis postar logo hoje.
Queria agradecer vocês! *-* Chegamos á 200 capítulos! Decidi que vou fazer 3 capítulos especiais nos lugares dos capítulos de Angly, os 3 capítulos vai mostrar o mundo alterativo, onde o apocalipse não existe e como seria a vida de Daryl e Angel se ela tivesse contado pra Daryl sobre Darla, agora chega de papo, ai está o capítulo e não demorarei para postar o próximo.
*Secret Of The Greenes = O Segredo Dos Greenes (Sim, agora estou afim de escrever nomes de capítulos em inglês rs)



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Arregalei os olhos no momento em que Glenn disse, como eu não pude perceber isso? Como pude deixar isso passar pelo meu nariz? Isso é mais que uma confissão, é um segredo, um segredo sinistro da família Greene, como eu não percebi isso? Então era isso que tinha no celeiro, e eu pensando que aquele celeiro não tinha nada, mas estava enganada. Isso não podia ser verdade, Glenn só pode está brincando comigo, como sempre fez, mas isso era sério, ele não devia está fazendo essas coisas.

Levantei minha cabeça com um olhar firme e sério, precisava ver aquilo com os meus próprios olhos, só assim acreditarei.

Me mostra. Falei séria para Glenn.

Darla, eu...

Me. Mostrar. Agora eu disse firme e bastante séria, acho que até cheguei a fazer um olhar frio para Glenn.

Ele assentiu e me conduziu até o celeiro, todos já estavam dormindo e ninguém ia perguntar, acho que era 01:30h da noite porque não tinha ninguém, nem mesmo de vigia, a Lua estava no topo, grande e redonda como sempre, do jeito que amava nas noites, iluminando cada canto da fazenda. Me aproximei do celeiro e Glenn ficou uns metros longe dele, olhei pra ele por cima do meu ombro e voltei pro celeiro, me aproximei da porta e olhei pela pequena brecha, com meu olho direito um pouco embarcado- olhei pra brecha e com a cena, congelei.

Eram meia dúzia de zumbis, todos andando pra lá e pra cá, zanzando como se nada estivesse acontecido, tinha muita gente, homem, mulher, loiro, moreno, careca e cabeludo (Essa parte me lembrou da brincadeira de quem vai se casar rsrs), eram tantos, era impossível não ouvir seus gemidos, acho incrível como não sabíamos, eu não podia deixar isso á limpo, não posso, pelo bem do grupo, se a porta não agüenta, todos nós morreremos, até mesmo a família de Heashel, eu não podia deixar, prometi que ia proteger-los e eu vou, ou não me chamo Darla James, eu sou uma caçadora, não posso deixar minha caça escapar de mim, é essa caça são os walkers.

Sai de perto da brecha e encarei Glenn firme, acho que até fria porque ele ficou assustado, dei dois passos para perto dele e comecei a dizer;

Glenn, nós não podemos deixar isso nas sombras, não percebeu que se essa porta cair nós morreremos? Até mesmo Maggie? Não posso deixar isso quieto e nem você, você contar ou eu conto, por que não deixarei que um segredo dessa família faça minha família morrer, eu vou proteger-los e você vai me ajudar, começando a contar sobre eles para o grupo. Nossa segurança está em jogo, então acho bom contar para eles... ou eu vou contar. Firme e fria, essas foi o tom da minha voz, não deixarei que um segredo mate minha família, minha família, isso que eles são para mim agora, posso nunca ter tido uma família, mas eles estão aqui comigo agora. Rick, Carl, Lori, Maggie, Beth, Darly, Heashel... todos, até Glenn faz parte dessa família.

Darla, eu sei disso mas... simplesmente, eu não posso contar, prometi pra Maggie que não contaria, ela sabe que se todos ficarem sabendo, nós acabaremos com os zumbis, ela não quer isso, por favor promete que não vai contar. Implorou Glenn.

Mas sabe que isso a mataria. Esses zumbis vão matar todos nós se saírem daqui! Eu não vou prometer, porque isso eu não posso guarda para sempre, a vida da minha família está em risco, não posso simplesmente, deixar isso quieto sabendo que todos podem morrer! Quase gritei para ele, não queria fazer isso com ele, mas preciso botar naquela cabeça de asiático que sua amada pode morrer se essas coisas saírem, até mesmo a vida do meu amado. Se você não contar amanhã de manhã, eu contarei para todos, te dou a noite toda para pensar. Pensa bem Glenn, é pelo bem de Maggie... Apontei meu dedo para ele e comecei andar até o acampamento. e pelo bem de Carl. Completei sussurrando e indo direto.

Fui logo pra barraca de Carl para dormir, Darly com certeza estava dormindo naquela hora e se eu acordá-lo, vai acordar todos daqui do acampamento. Abri o zíper bem devagar para não acordá-los, Rick estava dormindo abraçando Lori pelas costas, Carl estava dormindo de lado para o meu, simplesmente dando as costas para mim.

Me aproximei da cama e me deitei de costas para Carl, as tocando, me aconcheguei e tentei dormir, mas essa coisa sobre o celeiro estava me atormentando tanto, tanto que acho que nem vou conseguir dormir, porém...

Do nada, Carl vira-se e me abraça pelas costas, que nem Rick, sua respiração estava na minha nuca chegando até meu pescoço, me deixando arrepiada até os dentes, era tão bom sentir seus braços macios no meu corpo, me sentindo quente numa época fria de inverno, me lembrava de quando era pequena e morria de frio, pós não tinha cobertor quente para me cobrir, só tinha aqueles fininhos, eu sentia seu calor nas minhas costas manchadas de cicatrizes, era tão bom.

Me virei ficando de cara com seu peito, não era duro, mas era bom, me aconcheguei em seu peito, encolhendo meus braços e botando minha cabeça encostada no seu peito, sua respiração estava na minha testa, era muito melhor do que na nuca, me sentia bem, seu hálito fresco e quente estavam no meu rosto, Carl as vezes respirar pela boca nas noites frias, aquela era uma delas, não acredito que vou dormir de conchinha com ele, mas sabe de uma coisa? Não ligo mais para minha timidez, vou fazer o que bem entender ao lado de Carl, só isso que importa.

Dei um beijo no seu queixo e me aconcheguei, em poucos minutos, o cansaço ganhou da insônia e em pouco tempo, acabei dormindo.

[...]

Sentia os pequenos raios de sol passar pela barraca indo pro meu rosto, sentia uma mão acariciando meus cabelos loiros pela nuca de uma forma tão doce e gentil, acabei sorrindo, já sabia quem era a doce pessoa que estava fazendo isso e devo admitir, eu queria que continuasse.

Me virei para Carl com um pequeno sorriso, olhei para ele e aqueles olhos azuis claros me analisando, seus cabelos castanhos estavam bagunçados, mas ele ainda continuava lindo, aquele sorriso, era o que me deixava contente.

Acordou. Disse Carl fazendo um carinho na minha bochecha.

Não, eu ainda estou sonhando, mas estou sonhando com um belo deus. Falei sarcástica e ele riu, rir junto com ele.

Eu sei que sou belo.

Belo e convencido. Falei e rimos de novo.

Levantamos e Carl virou de costas, me deixando trocar de roupa, ri com isso, mas fui tirando minha camisa lilás por uma camisa xadrez verde claro e escuro de manga curta, a jaqueta de couro que Daryl me deu, uma calça jeans justa comprida e calcei minhas botas pretas sem salto, não esqueci de tirar meu colar que ganhei da minha mãe, deixei ele a mostrar, chega de esconde-lo.

Quando virei, dei de cara com Carl sem camisa me encarando, seus olhos estavam brilhando e ele tinha um sorriso doce, com certeza ele me viu trocar de roupa, não deixei de corar na frente dele.

Você fica linda sem camisa, e coradinha também. Deu uma risada e dei um soco falso no seu braço.

Você está ficando muito safado ultimamente Carl, está andando demais com o T-Dog e com o Glenn. Disse brincando e ele riu.

E você está andando demais com o Daryl, está até dando socos mais fortes. Rebateu e rimos.

Esperei Carl trocar de roupa e saímos da barraca, todos já estavam sentados envolta da fogueira onde Carol fazia ovos mexidos, demos bom dia e sentei-me ao lado de Daryl na frente de Glenn, eu ficava encarando ele esperando que ele diga sobre o celeiro, espero que ele tenha feito uma boa escolha, Carol me passou um prato com ovos, agradeci e comecei a comer divagar enquanto encarava Glenn, ele tentava não me encarar, para ele o chão era mais interessante do que me olhar nos olhos, só agora eu percebi, ele não me escutou, ele não vai contar pro grupo sobre os zumbis, não acredito que ele fez isso!

Fiquei comendo meus ovos até acabar, num momento, Glenn levantou a cabeça e abriu a boca, ele vai falar, ele vai fala, ele vai...

Carol, você pode me passar mais ovos?

E... tudo desmoronou, ele só queria mais ovos?! Que raiva Glenn! Ah, está decidido, eu vou falar para eles, se vai ser assim.

Claro.

Terminei de comer meu café da manhã e entreguei para Carol, agradeci e ela assente com um sorriso, olhei para todos e encarei Glenn com uma olhar fatal e ele me olhava com um olhar como dissesse Você Prometeu, Por Favor Não Conta. Balancei negativamente e retribuiu um olhar tipo Isso é pro bem do Grupo. Então me levantei da cadeira e todos me olharam confusos.

Darls? Tudo bem?

Não, não está bem. Eu quero dizer uma coisa. Respondi para Rick e encarei Glenn, ele balançou negativo e não dei bola, encarei todos. O celeiro está infestado de zumbis.

Então veio o silencio, todos me encaravam estupefatos e eu os encarava, o silencio foi cortado por Glenn batendo a mão na sua testa, se eu fosse esse coreano não faria isso, vai ficar vermelho e... Ficou.

Do nada, Shane joga seu prato no chão com força fazendo ele quebrar, acabei me assustando e recuando um passo, ele se levantou rapidamente e me encarava com raiva.

Me mostrar. Disse firme.

[...]

Eu os guiava para o celeiro, todos andavam rapidamente para ver ser o que eu estava dizendo era verdade. Qualé! Eu só tenho 12 anos, não sou a Deusa das Mentiras nunca vou roubar o lugar daquele Deus - .

Mostrei o celeiro para Shane e o mesmo foi até o celeiro para ver os zumbis na brecha, todos estavam nervosos e eu sentia os olhares de Glenn encima de mim, eu sei que fui cruel com ele e cortei minha promessa, mas era para o bem do grupo.

Shane olhou e sua expressão foi mudando para raiva, para ódio, isso deixava ele mais assustador do que a Samara, até acho que ela ficaria com inveja daquele olhar hehe.

Com uma força incrível, Shane deu um soco no celeiro fazendo um grande barulho, deixando os zumbis chegarem perto da porta. Ele se aproximou de mim pisando forte no chão e me olhou com raiva.

Quando eles estão ali?

E-eu não sei...

Shane, pega leve, ela não fez nada...

Rick! Se não entendeu! Berrou Eles escondem zumbis dentro de um celeiro! ELES ESCONDEM ESSES BICHOS AQUI! Pensávamos que era seguro! Não podemos deixar isso quieto! Temos que acabar com isso ou ir embora!

Você não entende Shane! Nós ainda não podemos ir embora!

Por quê...

Porque a minha menina ainda está perdida. Interrompeu Carol entrando no meio da confusão.

Ah! Então já podemos deixar claro que sua menina está morta! Exclamou Shane.

Cala a boca Shane! Não diz isso para a Carol! Eu achei um rastro e Daryl achou uma boneca á dois dias, posso encontrá-la através daquele rastro! Me meti na frente de Carol encarando Shane.

Ah claro! Só encontramos um rastro e uma boneca! Nada de importante! Gritou e ele veio andando até mim, me pegando pela gola da camisa, assustando todos e a mim. Deste quando está escondendo isso de nós?! DESTE QUANDO?!

Shane não faz isso com a menina, está assustando ela. Disse Dale.

Fica na sua Dale!

Não faz nada com ela Shane, e-eu que descobrir isso primeiro e contei a ela, Darls tentou me convencer a contar para vocês, mas eu me recusei, ela fez o certo a contar, não eu! Falou Glenn ficando no meio entre mim e Shane, eu estava começando a me assustar com ele.

Calma Shane, vamos conversar com Heashel e veremos o que fazer, não faz nada disso só... ficar na sua. Disse Rick botando a mão no ombro de Shane.

Ele me soltou, na verdade, me empurrou faze-me cair no chão e ele saiu pisando fundo com raiva, ele estava me deixando tão assustada, minha respiração estava ofegante e ainda estava no chão encarando ele com medo, será que o que eu fiz foi o certo? Ou o errado?

Do nada, sentir dois braços me ajudarem a levantar e vi que eram os braços de Glenn, ele me olhava com um olhar culpado, acho que eu que devia está com esse olhar, não ele.

Dei um suspiro longo e seguir rumo á floresta para me acalmar, não podia ficar mais um segundo perto daquele celeiro, se não eu surtaria e atiraria uma de minhas facas em alguém... E esse alguém vai ser Shane.

[...]

Não sei quanto tempo passei sentada debaixo de uma árvore, devo ter ficado duas ou três horas pensando em como a vida é injusta e nas decisões que acabem de tomar, acho que Glenn tinha razão, eu não devia ter contado, devia ter deixado aquele maldito segredo dentro das sombras, mas como? Uma hora alguém ia descobrir e o resultado podia ser pior ou o mesmo, ah, por que a vida tinha que ser tão complicada? Tá a minha vida sempre foi e sempre será, mas agora que eu tinha chance de mudar, o resultado é o mesmo; Fracasso.

Fiquei mais 15 minutos debaixo da árvore até que decido voltar, o pessoal deve está preocupado, bom, Carl deve está mais ainda, mas ele sabe que eu gosto de pensar.

Levantei-me da terra macia e seguir meu caminho para o acampamento, minhas botas pretas deixavam pegadas leves a cada passo que eu dava e o vento batia em meus cabelos, os fazendo voar no ritmo da bela brisa, a floresta fechada não era nenhum incomodo para mim, esse é o maior sonho de um caçador, uma floresta fechada. Fiquei andando por poucos minutos até escutar barulhos por perto, não era de zumbi e nem mesmo de animais, eram palavras, de pessoas, não dava para reconhecer a pessoa, só dava para saber que não vinha de longe.

Fui me aproximando aos poucos e dava para reconhecer as vozes melhor, eram de dois homens e, parecia que não era uma conversa descente, era uma briga, isso me estranhava, quem brigaria no meio da floresta? Ainda mais para chamar os zumbis? Continuei andando até a briga acabar e escutar passos indo embora, quando me aproximei mais, vi Dale de cabeça baixa com uma mão encima do chapéu, isso não era bom.

Corri até Dale e fui perdendo o ritmo o quanto mais chegava perto, quando fiquei ao seu lado botei minha mão no seu ombro fazendo ele me encarar por cima de seu chapéu, sua cara era de tristeza e de raiva, não estava entendendo nada.

Dale, você está bem? Escutei vozes e vim ver quem estava brigando. Falei para ele preocupado, Dale sempre foi um avô para mim deste que entrei pro grupo, claro que me preocuparia com ele. Além do mais, ele é o melhor Papai Noel de todos que já conheci, hehe de onde tirei isso?

Eu estou bem Darls, mas não é hora de conversa, você precisa impedir Shane de entregar as armas pro pessoal e atacar o celeiro, Heashel recusou que o exterminassem, lá vivem a família dele, seus vizinhos, amigos, ele acha que isso tem curar, mas Shane recusar a dizer que não tem, ele vai exterminar aqueles zumbis á força e você tem que impedir. Faz isso pelo bem do grupo. Implorou Dale me olhando nos olhos.

Okay, eu não sabia o que fazer, se eu tomar mais uma decisão, eu poderei está errada e só causara problemas, é tão difícil tomar decisões sozinha... Mas acho que sei o que farei.

Vou fazer o que puder para impedi-lo, começando indo atrás dele agora. Falei para Dale e o mesmo retribuiu um sorriso meigo, sua mão direita foi de encontro para minha bochecha esquerda, fazendo um pequeno carinho.

Faça a coisa certa pequena caçadora. Me chamou pelo apelido que não uso faz anos, dei um sorriso de lado e assenti, dei um beijo na bochecha de Dale e comecei a ir atrás do Shane, a essa altura ele deve está entregando as armas agora, não posso perder mais tempo.

Corri por minutos até finalmente chegar no acampamento, Shane já fazia seu discurso enquanto entregava as armas, gritando e berrando, isso chegava a dá dor de cabeça.

Fui correndo até ele e lhe dei um empurrão, ele ia entregar uma arma pra Carl nesse momento, o empurrão foi tão forte que ele quase caiu no chão, quando ele me olhou recebi um olhar de puro furioso, meu deus, meu Merlin, MEU ODIN ESSE OLHAR DÁ MEDO!

Darla! O que pensa que está fazendo?! Não entende que isso é para o bem do grupo?! Gritou Shane furioso. Você mesma contou para todos sobre o celeiro!

Shane eu sei do que contei! Sei que é pro bem do grupo, mas entenda que a fazenda e o celeiro não é nosso! Temos que obedecer ás ordens de Heashel! Se ele quer que não acabamos com o celeiro, então o obedeceremos! Entenda isso! Berrei para ele ficando cara-cara para ele.

Diz isso á caçadora que foi usada e recebida ordens por anos né? Disse com um sorriso malicioso, me deixando em choque. Sempre obedeceu ordens de uma pessoa que era seu verdadeiro medo, uma pessoa que podia tirar sua vida sem se arrepender, uma pessoa que fez de tudo para ser reconhecida por ela, um dia escutei uma certa loirinha dizer; Esse é o novo mundo, não temos mais regras, nem ordens, e eu não seguirei mais nenhuma delas, serei livre. Disse Shane me fazendo relembrar de minhas palavras que eu tinha dito dias depois de eu ter desmaiado, ele estava me manipulando, não posso aceitar. Aceite os fatos e comece a desobedecer, seja a Darla James que sempre queria ser, sem ordens agora, só segue seus instintos. Disse Shane levantando uma pistola nove milímetros, era a minha arma. Peque a arma e faça o que sempre quis fazer, proteger aqueles que você ama e Carl, você sempre quis protegê-los, agora cumpra sua promessa, deixarei bem aqui para você quando decidir, mas vai ter que ser rápido. Terminou Shane botando a arma no chão e entregando mais armas para todos, dizendo várias palavras, eu não escutava nada, simplesmente congelei com suas palavras.

Só de me lembrar disso, eu me sentia usada de novo, sempre obedeci ordens para não sofrer mais, sempre fui deixada para ser usada, eu tinha uma escolha, eu devia ter contado para alguém o que meu pai fazia comigo, mas pelo o fato de eu não confiar em alguém era tão forte, deixei ser seguida pela escuridão por culpa do meu pai, ele me levou para um caminho errado e eu deixei, tinha tantas brechas, mas eu não as abrir, apenas as deixei quietas nos cantos, era só o Apocalipse acontecer que tudo muda, agora eu tenho outras escolhas, porém é difícil saber se devo ou não seguiras, por quais delas eu devo seguir sem cometer um erro, é tão difícil para uma pessoa sozinha escolher, mas não sei se estou ou não sozinha, eu estou ou não? Será que devo confiar em alguém para me ajudar?

Continuei encarando o chão, meu olhar seguia diretamente para aquela pequena arma nove milímetros preta de dois catochos, eu não toco numa arma faz dias, se era pro bem do grupo... Lhe pecos desculpas Heashel, Maggie, Beth, Patrícia, mas essa é minha família, e ela vem em primeiro lugar.

Quando finalmente volto ao normal, percebo que Shane já estava esmurrando a porta do celeiro com raiva, Rick gritava para ele parar, todos estavam nervosos, até que finalmente ele conseguiu fazer o que queria, abrir o celeiro e deixar os zumbis saírem.

Arregalei os olhos e vi todos atirarem com suas armas, não pensei duas vezes em pegar a minha arma do chão e correr ficando ao lado de Daryl, encarei ele e ele me encarou, balançou a cabeça confirmando o que eu devia fazer, não pensei duas vezes e comecei a atirar ao seu lado, em todos os zumbis que saíam.

Atirava na testa, nos olhos, nas bocas, em cada canto daquela cabeça de zumbi que nem liga, parecia que minhas balas nunca acabavam, nem me importava, só me importava em atirar neles e acabar com isso.

Minutos depois só atirando e recarregando, finalmente acabamos com todos eles, eu me sentia aliviada, finalmente a tortura tinha acabado... porém isso durava pouco até demais.

Quando eu estava prestes a me virar, eu vi mais um saindo, um não, uma zumbi de cabelos loiros sujos e curtos sair do celeiro, gemendo e mancando para perto de nós, era ela, era Sophia Peletier, a pessoa que eu tanto estava procurando, minha última amiga, não acredito que não consertei meu erro, perdi Emily e agora perdi Sophia, será que sempre perderemos pessoas nessa vida de agora em diante? Não posso aceitar isso vindo desse mundo.

Carol gritou pelo seu nome e tentou correr até ela, mas Darly impediu a abraçando e senta-se no chão com ela, ela chorava, Carl chorava, eu chorava, esse mundo não era só cruel, como maldoso, não podia aceitar isso, não de novo.

Sophia vinha na minha direção, eu estava no meio de todos e na frente deles, eu chorava só de encarar ela, Sophia sempre foi tão gentil e meiga, ela era eu ainda pequena, esse mundo está tirando todas as pessoas boas da humanidade, aos poucos vão tirar nossas vidas, começando pelos que são bons.

A cada passo ela estava ficando perto de mim, ao mesmo tempo em que eu queria ou não queria atirar meu braço não obedecia, ele simplesmente congelou, eu não posso fazer isso... Não com a Sophia, mesmo não sendo ela, ela é igual Emily, as duas são iguais em vários aspectos, acabei falhando com as duas.

Rick vendo que eu não atiraria e que ninguém também tinha coragem, andou até mim ficando ao meu lado só um pouco n frente, levantou a mão e empunhou a arma, e por fim, acabou com seu sofrimento e atirou, dando um fim naquilo. Assim que atirou, um vento frio reinou a fazenda, mostrando que sua alma agora descansava em paz.

Agora eu entendi uma coisa, não importar as escolhas que você faça, duto dará errado e você sofrerá mais do que ninguém, chega de sofrimento nesse mundo. Chega de brincar com nossas vidas, começando a exterminar esses walkers.

(http://img.saraivaconteudo.com.br/Clipart/images/Elle%20Fanning%20em%20Cena%20de%20Super%208%20-%20Paramount%20Pictures.jpg)


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Notas finais do capítulo

Confusão né? Fiz o capítulo grandinho para vocês e espero que não tenham me abandonado, eu ia botar mais coisas, mas ia acabar em 5.000 ou 6.000 palavras, e acredito que vocês não iriam aguentar kkkkk. Beijos lindos, na próxima eu não demoro, beijos :*



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