Apocalipse - It's My Life escrita por Fernanda Dixon


Capítulo 27
Kiss


Notas iniciais do capítulo

Oiie pessoal! Como prometido, o capítulo postado na quarta-feria e espero que gostem do beijo Darl!
Esse capítulo é dedicado para todas que queriam o beijo do casal Darl, eu fiz de tudo para ficar bom, espero que gostem.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/425756/chapter/27

Pov Darla James

O dia seguinte nasceu, como sempre, todos foram trabalhar fazendo suas coisas, enquanto eu, estou sentada debaixo de uma árvore olhando o horizonte, Heashel disse para descansar para não abrir os pontos, mas como eu odeio ficar parada e não posso fazer a busca por Sophia, decidi ficar fora da barraca.

O vento estava calmo, o sol estava baixo e tudo estava calmo, mas estava bastante entediante, não posso fazer nada além de ficar aqui sentada sem fazer nada, acho que vou chamar Carl para ir logo pro lago, será que eu devo chamá-lo? Não. Quando eu acordei não tinha ninguém na barraca, só eu e Lori, em falar nela, ela está bem estranha ultimamente, nunca vi Lori dormir muito todos os dias e comer demais, ás vezes eu a via vomitar, mas... o quê será isso?

Fiquei sei lá quantas horas relaxando naquela árvore, só sentia que estava ficando irritada por não ter nada para fazer, nada mesmo cara, isso já estava me irritando, acho que vou até bater um papo com Daryl já que o mesmo se encontrar na barraca dele sozinho, bater um papo não vai ser tão ruim.

Com bastante dor e calma, me levantei e seguir meu caminho até o acampamento, as dores ainda continuavam, mas só era quando eu me movia muito ou fazia muita força, acho que na água não vai fazer nenhum afeito, ou vai? Esquece isso Darla! Se ficar pensando nisso vai parecer que está interessada no encontro, mas eu estou? Não estou?

Depois de acenar pro pessoal do acampamento e de comer uma maçã, enquanto caminhava, eu notei uma coisa diferente em Glenn, ele estava suando frio e encarava muito o celeiro, como se estivesse guardando um segredo obscuro ali mesmo, segredo obscuro? Cara, eu vi demais Investigação Descovery na TV quando era pequena, se o mundo não tivesse ter caído eu poderia até ser uma detetive.

Alguns minutos depois, finalmente cheguei na barraca de Daryl, de lá conseguir ouvir a voz dele e de mais alguém, vi que tinha uma cabeleira loira conversando com Daryl, nem precisei pensar para saber quem é, era a Andréia.

Quando ela estava saindo, Andréia me viu e ficou meio assustada, acho que tomou um susto por me ver, sério cara, eu estava tão feia assim com os pontos ao lado do olho?

– Darla? Meu deus você está bem? – Andréia se aproximou de mim e me deu abraço bem forte, forte mesmo, que me fez soltar um gemido de dor. – Ah, desculpe, esqueci que está com pontos.

– T-tudo bem, só estão doendo um pouco, mas vou ficar bem. – Respondi e saímos do abraço. – Não se preocupe com os pontos, os estragos da flecha e da faca já foram resolvidas, só tenho que me preocupa com seu tiro de raspão...

– Eu sei e sinto muito, não queria atingir você e o Daryl, mas vocês se pareciam tanto com zumbis que pensei que podia mostrar...

– Andréia, eu sei que você quer mostrar para esse grupo que você é uma mulher forte, mas quando alguém te manda uma ordem, você tem que obedecera, você não precisa sair pros lados atirando, verificar primeiro e quando ver que é um zumbi, aí sim você atira, mas primeiro precisa de treinamento para não poder acerta de raspão nos olhos dos zumbis. – Falei rindo junto com ela.

– Ok, obrigada Darla, vou aprender a atirar melhor, já que Shane vai dá aulas de tiros vou pedir para ele me ensinar.

– Isso mesmo, agora se me dá licença, preciso conversar com um certo caipira. – Comentei rindo junto com Andréia de novo, até que...

– Ouvir alguém me chamar – Virei e vi Daryl com um meio sorriso. – Acho que a senhorita esqueceu que também é uma caipira né James.

– Muito enganado Senhor Dixon, minha visão pode está embaçada, mas não perdi a memória, ainda mais quando o Daryl Dixon, o melhor caçador do mundo, perdeu contra uma garotinha de 10 anos em uma caça. – Falei gargalhando com Andréia e recebi uma cara fechada de Daryl.

– Agh! Só porque eu conseguir só 3 esquilos e você 8, não quer dizer que perdi a aposta, também você se botou na frente quando ia atirar.

– Um dia você me disse “Um Caçador Tem Que Ser Cauteloso, Mas Quando Se Tratar De Sua Caça, Atrapalhe Seu Inimigo De Caçar” – Comentei me lembrando das palavras de Daryl quando ele me ensinou a caçar, aquelas palavras ficaram comigo até hoje.

Com isso, recebi um dedo do meio vindo de Daryl, ri com isso junto com Andréia.

– Bom, vou indo, mas antes, queria lhe entregar isso Darla – Disse Andréia pegando uma coisa sei lá onde e me entregando, era um pequeno livro. – Carl me disse que você adorar ler, acho que vai gosta desse.

O livro era médio de capa dura preta, nele estava escrito em letras pequenas e douradas “Mitologia Nórdica História Dos Deus”

Simplesmente, abracei Andréia mais forte que eu pensava, abracei tão forte que até doeu meus pontos, mas nem liguei.

– Andréia! Obrigada, obrigada! Eu adoro a mitologia nórdica, nem sei como ele existem em livros ainda, pelo menos alguma coisa para me alegrar enquanto estou nesse tédio todo. – Resmunguei.

– Que bom que gostou. Você nem devia está de pé, mas parece que você conviveu demais com um certo caipira...

– Ei!

Rimos e Andréia foi embora, me virei e fui entrando na barraca de Daryl, ele estava que nem eu, todo acabado e cheio de pontos, nele tinha uma faixa cobrindo sua testa onde tinha seu ponto na cabeça, cara, incrível como Andréia é péssima de mira, graças a Merlin ela não acertou o alvo.

– Oi Daryl – Falei me sentando na barraca, gemi de dor assim que me baixei, mas melhorou depois que sentei.

– Eai caipira. – Debochou Daryl, ri com ele – Pelo que vejo, a melhor caçadora está toda acabada, cheia de pontos?

– Não sabe quantos, ganhei sete pontos no lugar onde a faca me atingiu e uns onze pontos no ombro e cinco no olho, ainda está meio embaçado. – Falei e ele levantou uma sobrancelha numa expressão de surpresa.

Bufei e com bastante calma, levantei minha camisa larga lilás até debaixo do meu sutiã, revelando meus sete pontos no abdome, depois abaixei ela de volta e abaixei a gola da camisa, mostrando o lugar onde a flecha tinha me atingido, a levantei e levantei meu cabelo que escondia um pouco meu rosto, revelando os cinco pontos que estava coberto por uma bandagem, assim que abaixei tomando cuidado para não arder, vi a cara de espanto de Daryl.

– Incrível como você se quebrar toda, todos os dias e nem reclama. Pior, ainda consegue se manter em pé e viva. – Disse rindo e tive que ri junto.

– O que posso fazer? Parecer que o mundo não quer que eu morra por algum motivo ou quer que eu me mantenha firme, eu tento não reclamar, você saber disso. – Disse me deitando bem devagar no chão da barraca.

– Eu acho é que o mundo quer foder conosco pirralha, mandando esses bichos pra cima da gente só para nós foder.

– Você disse foder duas vezes, sabe que vai ganhar castigo né? – Comentei rindo e recebi uma língua como resposta.

– Prefiro ganhar castigo do que viver nesse inferno de merda, infornado nessa barraca sem fazer nada, além de cutucar minha flecha na barraca. – Disse pegando a flecha que estava no seu colo e voltou a cutuca.

– E por qual motivo você achar que eu sai da barraca para vim aqui? Nem eu estava agüentando.

– Achei que você tinha saído da barraca porque iria nadar com o pequeno xerife. – Disse debochando.

Assim que Daryl disse, eu sentir minhas bochechas e arregalei meus olhos, arregalei tanto que até meu olho direito doeu, gemi e olhei para Daryl segurando minha timidez, ele tinha um sorriso vitorioso.

– N-não! E-eu não v-vou s-sair com o C-Carl... não... e-está mentindo Daryl! – Mais que droga! Sou fã de um personagem que é um Deus da mentira e da trapaça e eu nem sei fazer uma mentirianha descente!

– Tu saber que menti mal pra caralho né? – Falou Daryl, acho que meu rosto ficou roxo, porque na hora, Daryl caiu na gargalhada tomando cuidado para não abrir os pontos.

– Okay, você está certo, eu não sei mentir porcaria nenhuma, mas como você sabia?

– Ora, você gagueja quando mentir e ficar bastante vermelha...

– Não estou falando disso, estou falando do meu encontro com o Carl. – Interrompi e sentir meu coração bater mais rápido do que antes.

– Oh pequena caipira, acho que se esqueceu que tudo que entrar no ouvido de alguém, a novidade se espalha e vai pro grupo inteiro, ai todos ficam falando, falando e cotam para a primeira pessoa....

– Foi o Glenn, não foi? – Interrompi de novo

– Vish, não dá para esconder nada de você pirralha, não sabe mentir, mas saber quem foi o filho da mãe que fala. Como sabia? – Perguntou.

Ri pela milésima vez.

– Por causa de duas coisas, primeira; Por que o Glenn descobriu, e segunda; Ele não consegue guardar um segredo por muito tempo. – Falei.

– Nisso você tem razão, o corea não sabe nem mesmo consegue deixar em segredo que ficar transando com a filha do fazendeiro...

– Incrível como você é sincero Daryl, acho incrível. – Debochei e rimos muito, acho incrível que mesmo estamos cheio de machucados e quase termo morrido ou num fim de mundo, eu ainda consigo sorrir ou ri com Daryl, acho estranho só Daryl me fazer ri, não rio tanto faz tanto tempo, me sinto diferente perto de Daryl, parece que meu corpo me pede para eu me soltar perto de Daryl –quando eu disse soltar, disse soltar os sentimentos, não outra coisa suas mentes poluídas.-, como se me disse “Não segure mais seus sentimentos, solte-os”

[...]

Uma hora depois de muita conversar, Carl me chamar para sair, claro que ele foi pra barraca e ficou com vergonha, tinham que ver a cara de ciúmes de Daryl, eu quase cai na gargalhada por causa disso.

Agora estamos nós, andando na floresta indo para o tal lago que Carl me disse, eu estava atrás de Carl de mãos dadas com ele, claro que estava com vergonha e vermelha, mas deixei ser seguida por ele.

Do nada, Carl soltar minha mão esquerda e vai atrás de mim, botando as mãos nos meus olhos, me impedindo de enxergar.

– Ei! Carl, o que você está tramando? – Perguntei tentando soltar suas mãos, mas ele não deixou, ouvi sua risada.

– Calma, quero que seja surpresa o lago.

– E por que seria? – Perguntei de novo sorrindo.

– Você verá. – Sussurrou pertinho da minha orelha direita, me arrepiei todinha gente hihi.

Uns minutos depois sendo conduzida pelo Carl, nos finalmente paramos, assim que Carl tirou as mãos dos meus olhos, minha expressão foi pra um estado de surpresa.

O lago era todo aberto no meio da floresta, na frente tinha uma ponte feita de madeira e o lago azul, as arvores fechavam num circulo envolta da parte aberta, tinha uma arvore perto da ponta do lago onde tinha um sipor, deu até uma idéia louca de bancar o Tazan naquele sipor, hehe, estou ficando maluca que nem minha mãe gente!

– Carl! Aqui é incrível! – Exclamei olhando o lago com olhos brilhando.

– Que bom que gostou, como você gostava de nadar e não entrar numa piscina deste os 6 anos, achei melhor matar essa saudade, só que vai ser um lago e não numa piscina e não vai ter salva-vidas para crianças. – Disse Carl rindo, ri também.

Quando eu tinha 4 anos, Carl tinha sido chamado para ir numa festa na piscina de um amigo dele, Carl pediu para eu ir junto e deixaram, era a primeira vez que tinha entrado numa piscina, adorei quando entrei, o pior e que acabei indo até o fundo e quase me afoguei, graças a deus que Rick tinha ido para a festa, se não eu estaria morta lá, dois dias depois voltei para água.

– Hehe, pelo menos, agora eu sei nadar Senhor Grimes. – Debochei e fomos para a ponte.

Chegamos até o final da ponte e me agachei, encarei o meu reflexo no lago, dessa vez, eu não estava vendo minha mãe no lago e sim, eu mesma, pela primeira vez eu via meu reflexo direito, sem uma alteração, nada mesmo, eu via meu rosto pálido, meus cabelos loiros lisos que nem da minha mãe e meus misteriosos olhos azuis claros, que eu nem sei de quem eu peguei.

Meus pensamentos foram interrompidos quando vi Carl tirando seus tênis, suas meias e em seguida sua camisa azul escuro e a jogando ele no chão, juro que fiquei totalmente corada e vermelha, que nem tomate.

– C-Carl! O-o que você está fazendo? – Perguntei tentando desviar meu olhar para aquela barriga tanquinho e aquele pequeno peitoral, Jesus cristo que lindo. DARLA JAMES CONTROLA-SE!!

– Tirando a roupa oras, não podemos nadar de roupa né? – Respondeu agora tirando em seguida suas calças.

Desviei meu olhar e sentir meu rosto ficar quente, mais quente do que já estava, meu deus do céu, não acredito que o garoto que foi meu irmão por seis anos estava tirando a roupa na minha frente! Nesse exato momento!

Carl riu e jogou sua calça junto com a camisa e as meias, ficando só de cueca Box verde, quando olhei para ele, não imaginei que ia ficar louquinha só de olhá-lo. Sua pele pálida estava tão linda debaixo do sol, seus cabelos castanhos estavam bagunçados, mas não perdia seu chame de garoto bonzinho, estava mais magro do que antes que eu pensava, mas adorei ver aquela barriga tanquinho, o que me deixou vacinada foi seus olhos, seus olhos azuis claros estavam mais claros debaixo do sol, eles estavam num incrível brilho que nunca pensei em ver no Carl, estava tão lindo.

Carl me despertou quando correu para o inicio da ponte e foi correndo até o final dela, antes de chegar no final, Carl deu um pulo bem grande e caiu no lago, fazendo várias gotas de água cair em mim.

– Ei! – Exclamei rindo.

Carl voltou para cima rindo da minha cara, ele ficava tão lindo no lago, fiquei de novo fascinada naqueles olhos.

– Vem Darla! A água está uma belexa! Fria, mas está ótima! – Me chamou Carl e fiquei ainda encima da ponte, com vergonha de tirar a roupa.

– Acho melhor não Carl, está frio aqui e ainda mais o lago, acho melhor....

– Anda Darla! Só porque está com vergonha de tirar a roupa não quer dizer que eu já não tenha visto. – Interrompeu Carl, agora ele lia mentes? Espera! Deste quando...

– Como é xerife? Deste quando eu fiquei sem roupa na sua frente?

– Nas vezes que íamos a praia e na piscina, você até ficou só de calcinha na piscina de plástico na minha frente no verão. – Advertiu Carl.

Eu acho que fiquei tão chocada com aquilo que até tirei a roupa com calma.

Me levantei e fui tirando minha camisa lilás, revelando meu sutiã branco, depois foi meu All Star preto e minha meias, fiquei com vergonha de tirar minha calça jeans, mas ao olhar pro rosto de Carl, tomei coragem e fui tirando com calma e devagar. Revelando minha calcinha branca para Carl, juro que morri de vergonha agora.

Assim que tirei, fiquei olhando para meu corpo, meus pontos estavam a mostrar e eu me sentia envergonhada, eu estava horrível e feia, e Carl estava lá na minha frente, lindo como sempre, eu ainda tenho vergonha das minhas cicatrizes das costas e agora os pontos do meu estrago, acho que nunca vou tirar a roupa na frente de Carl na vida.

Respirei fundo e fui me agachando com calma, me senti na borda da ponte e quando estava prestes a entrar, senti duas mãos segurando minha cintura, encarei Carl num estado confuso, ele estava segurando minha cintura, meu deus do céu, vou morrer.

– Assim vai ser mais fácil para você descer, bem melhor não achar? – Disse Carl e concordei.

Então me empurrei e cai na água com Carl segurando minha cintura, sentir-me debaixo da água, o lago estava bastante fria, mas muito boa.

Voltei para cima e recuperei o ar que faltava, quando abri os olhos, vi dois mares de olhos azuis, me encarando sorrindo, como eu ficava viciada naquele olhar de Carl gente.

– Boa né?- Carl me acordou.

– Ótima.

– Que bom, vamos nadar um pouco, Heashel disse que na água você só pode nadar, mas não fazer esforço, eu te seguro se sentir-se cansada. – Sorriu Carl.

– Espertinho. – Empurrei Carl e fomos nadar no meio do lago.

Brincamos na água como duas crianças, jogando água um no outro, nadando um atrás do outro, foi tão bom me sentir criança novamente, deixei de ser uma a seis anos atrás e foi difícil, mas Carl consegue me fazer sentir novamente bem, agora estou aqui, jogando água no Carl tentando fugir dele.

Mergulhamos e fomos nadando até o fundo da água, conseguíamos ver uns peixes e umas algas marinhas, o que me deixou vacinada, foi ás flores que nasciam debaixo da água. O ar nos faltou e voltamos para a superfície, assim que voltamos, me senti cansada, minhas pernas estavam cansadas de tanto que nadei.

Carl percebeu isso, então segurou minha cintura nua e me puxou, fazendo nossos corpos corarem um no outro, botei meus braços envolta de seus ombros, o contato entre nossas peles frias fizeram uma corrente elétrica passar pelo meu corpo, me fazendo arrepiar, estávamos tão perto um do outro.

Minha respiração estava ofegante, minha boca estava entre aberta tentando respirar normalmente, mas era uma missão impossível.

Num momento, Carl botou sua mão direita na minha bochecha esquerda, fazendo um delicioso calinho, seu rosto foi se aproximando do meu até que ele encostou sua testa na minha, meus olhos estava fechados e os dele também, até que diz;

– Agora, nós temos a oportunidade de fazer isso, depois de anos posso mostrar o que sinto para você... agora eu posso dizer que sempre quis fazer isso. – Então abro meus olhos encarando os olhos claros de Carl, agora entendi, o que ele vai fazer e não perderei essa oportunidade.

Por um momento, foi rápido, primeiro estávamos nos encarando e agora Carl tinha seus lábios macios e rosados nos meus.

A sensação, era doce e bom, os lábios de Carl eram macios e doces, como nunca imaginei, primeiro foi só um selinho que correspondi, até que Carl afundou mais o beijo, agora sim era um beijo real.

Botei minha mão direita na sua nuca o apertando e puxando Carl mais, o beijo era quente, mas ao mesmo tempo macio, não importava mais nada para mim, aquele beijo fez uma coisa que nunca imaginei; Tirar tudo que eu passei no passado para trás.

Meu passado, não importa mais, não ligo mais se meu pai me maltratou e deixou sua sujeira nas minhas costas, não importa se fui uma coisa ruim para todos, eu estava com Carl e naquele beijo, não existia mais meu passado, eu estou na vida real, tenho que deixar meu passado de lado e seguir em frente, se eu cai, Carl me levantara e eu o apoiarei, eu vou protegê-lo nem que custe minha vida, só agora, eu percebo que não sou nada sem Carl Grimes na minha vida.

O ar nos faltou de novo, saímos daquele lindo beijo e ficamos ofegantes, era meu primeiro beijo, não acredito que meu primeiro beijo com Carl, o meu amor de infância, eu estava tão feliz. Abri meus olhos e olhei para aqueles lindos olhos azuis claros, que me fizeram sorrir e ser retribuída.

– Darla... eu sei que estamos no fim do mundo, que não existe mais amor ou alguma coisa parecida, mas eu te amo muito, deste que vi aquela anjinha de olhos azuis brilhantes na sala, eu quero muito te proteger e ficar ao seu lado, sei que eu ao seu lado não vai mudar seu passado, porem mudara seu futuro e eu quero muito está ao seu lado nele. – Disse Carl me encarando.

Tirei minha mão na sua nuca e botei em seu rosto, fazendo ele me olhar.

– Meu passado, não importa mais, não ligo mais se estamos no apocalipse, fim do mundo, não ligo, está com você ao meu lado já me faz sentir bem, eu também quero te proteger, vamos proteger um ao lado, e meu futuro sempre vai ter você ao meu lado, isso é o que nunca vai mudar. Se o amor não existe mais nesse mundo, vamos mostrar para eles que ainda existe amor, vamos mostrar para esse mundo que brincar conosco, que não importa o momento, sempre vai ter amor aqui. Eu também te amo Carl. – Falei para ele, o fazendo sorrir e voltamos a nos beijar.

Agora não importávamos se estávamos num apocalipse, fim do mundo ou coisa assim, só em ter os lábios de Carl nos meus me faz sentir bem e feliz, isso é oficial, eu amo Carl Grimes de todas as maneiras e nunca, vou deixá-lo sozinho, morrerei pelo Carl, quero Carl ao meu lado, e vou protegê-lo até o último suspiro.

[...]

Já era de noite e estávamos voltando para o acampamento, ficamos uma hora no lago nos beijando e rindo e mais uma hora nos secando no sol, nunca pensei que ficar semi-nua perto do amor da sua vida seria tão bom e romântica.

Conversávamos o caminho todo, ás vezes riamos outras nos abraçávamos, tínhamos chegado no acampamento e estávamos de mãos dadas, mas não tinha ninguém no acampamento, o que eu achei estranho, todos devem ter ido dormir mais cedo hoje.

Paramos e dermos um suspiro, Carl sabia que eu iria conversar com Daryl antes de ir dormir, isso significava 1 hora longe dele.

– Tenho que ir, preciso conversar com Daryl antes de ir dormir, se não ele vai ficar falando um monte de coisa. – Falei e rimos.

– Tudo bem, mas não demora, estarei te esperando. – Disse Carl e dermos um beijo rápido e fofo.

Assim que perdemos o contato dos nossos lábios, Carl saiu indo para sua barraca, abri os olhos e sorri, sempre pensei em ser feliz com Carl, mas não sabia que seria uma sensação tão boa, aquele friozinho na barriga toda vez que nos beijamos, era tão bom.

Quando me virei para ir ao encontro de Daryl, dei de cara com o Glenn, ele não parecia bem, estava nervoso e desesperado, extremamente estranho.

– Glenn? O que houve? Tudo bem com você? – Perguntei indo pro seu encontro, ele me encarou.

– Darla, e-eu... eu não sei o que fazer. – Respondeu.

– Fazer o que? Glenn você está muito estranho ultimamente, você precisa me contar o que está acontecendo, guarda para si mesmo não é bom. Conte-me o que está acontecendo? – Disse botando minhas mãos nos seus ombros, lhe dando conforto.

Glenn suspirou e me encarou;

– Você... promete guarda segredo? – Assenti – Se lembra de quando eu disse que se eu quero que a Maggie fique viva, teria que contar um segredo sombrio? – Assenti de novo e fiz um olhar de “Prossiga” – Então... tem zumbis no celeiro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Darla safadinha né kkkkk. Finalmente ela descobriu sobre os zumbis, será que ela contara pro pessoal do grupo? Como será a vida de Darla e Carl agora?
Espero que tenham gostado, não esqueçam de comentar e me disserem se gostaram, queria que minhas leitores fantasmas comentassem e dissessem o que acharam. Beijinhos :*