Laços Do Passado escrita por Raquel Duarte


Capítulo 7
Dualismo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiii gente linda :*
Bem mais um capitulo quentinho e com muitas supresas. hehehe
É o seguinte eu já cansei de estar a pedir para comentar, eu tenho 11 pessoas acompanhar a Fic e só metade comenta , cinco favoritaram e mais de 230 visualzações .Vamos lá comentar não doi não custa eu nem mordo E senti falta de algumas no último capitulo. E seja muito Bem Vinda Dilly Black :)
Muitos Parabéns á minha amiga e leitora Nanay Black que fez aninhos no passado sábado.
No capitulo passado esqueci de mencionar e agradecer á leitora e Yume pelas lindas capas dos capitulos anteriores. Linda muito obrigada. Dêem uma olhada nas capas estão perfeitas.
Bom minhas queridas/os eu desejo a todos uma Boa Páscoa com muito chocolate kkkkk.
Chega de conversa.
Vamos ler?
Nos vemos lá em baixo!



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Mais um dia ensolarado e comum na região Foxboro, em Phonix. O som de gargalhas e vozes infantis se fazia ouvir, não só por humanos, que passeavam, mas também pela audição sensível e aprimorada de Renesmee. Renée e Phill passeavam com a menina hibrida, agora com aparência de uma criança de cinco anos.

A menina olhava tudo ao seu redor atentamente, todos os pormenores eram detalhadamente captados. Desde a flor que nascia no imenso gramado verde até ao som das correntes do baloiço que embalava uma menina de pele morena e cabelo encaracolado.

— Querida, que tal pararmos por aqui? — Renée disse num tom calmo e envolvente sorrindo-lhe e agachando-se para ficar da altura da menina.

Renesmee, por vezes, não gostava muito de ser tratada ou comparada a uma menina pequena, muito embora sua aparência dissesse o contrário, contudo, não aguentava ver o olhar triste de sua avó e do seu avô Phill, como ela o chamava, mesmo sabendo que este não o era de verdade. Assentindo os três sentaram-se num banco colorido de madeira perto do pequeno parque infantil.

Todos os passos e decisões eram feitos com calma e paciência, Renée e Phill sabiam que era uma experiência diferente para a neta. Um mundo onde não havia força e velocidade incomum ou sangue. Pra além de não quererem atrair atenções, não queriam assustar a menina. Era simplesmente um passeio entre avós e neta ou até pais e filha que, aos olhos dos humanos, era assim que os viam.

Muitos paravam embevecidos com a beleza intrigante da menina, que corava com tais olhares admirados e encantados. Os três estavam imersos em pensamentos, cada um no seu mundo particular. Os mais velhos atentos a cada movimento da neta, para não darem nenhum passo em falso, um misto de agonia, ansiedade e tensão era sentida pelo medo de falhar em algo tão simples e normal como um passeio.

Uma menina morena, cabelo castanho claro liso com seu vestido florido branco e azul, se aproximava do casal e da pequena hibrida a passos tímidos, assim como seu sorriso quando chegou perto o suficiente.

— Olá! — A menina de sorriso tímido quase sussurrou rodando seu pequenino corpo com suas mãos entrelaçadas e escondidas em suas costas numa clara demonstração de vergonha e insegurança por ter atenção do casal e de Renesmee.

— Oi querida – Renée disse amistosa, sorrindo para a menina constrangida em sua frente.

— E… U…Eu queri…a perguntar se você gostaria de brincar comigo? — A moreninha perguntou num tom baixo quase sussurrado para os três presentes. Embora seu olhar tímido e interrogativo fosse para Renesmee.

Phill olhou Renée num olhar seguro, confiante de que tudo daria certo. Renée assentiu num leve gesto positivo e de seguida olhou a neta que a observava apreensiva, embora não gostasse dos brinquedos e brincadeiras comuns, a menina tinha curiosidade sobre os humanos e o mundo que a rodeava. E sabia que ao se relacionar e “brincar” com meninos da sua idade, deixaria sua avó um pouco mais feliz pelo simples acto normal e trivial.

A mais velha assentiu e sorriu ao olhar a neta apreensiva, não negava que tinha receio de que algo podesse correr mal, porém, por outro lado, sabia que a neta necessitava de momentos normais, humanos e ficava radiante por sua pequena menina mostrar ansiedade e querer relacionar-se como meninas de sua aparência.

— Pode ir sim, querida, só não se afaste muito para não a perdermos de vista.

Renesmee assentiu e olhou a menina à sua frente, ela perecia visivelmente envergonhada e a olhava admirada, seus olhos, de um azul claro, brilhavam. “Ela era linda” a pequena hibrida pensou, nunca tinha visto olhos tão azuis e profundos.

— Olá —Renesmee disse-lhe num tom harmonioso, sorrindo tímida também para a menina que pareceria ser mais tímida do que ela. A menina de pele morena a olhava mais encantada, agora não só por olhá-la mais de perto, mas também pelo som que saiu dos lábios rosados da menina de cabelo acobreado. — Sou a Renesmee.

A pequena hibrida disse vendo que a menina a sua frente não falaria nada.

— Ahm… Oi, so…sou a Abby! A moreninha disse num tom sussurrado e infantil após ter despertado da sua análise á menina de cabelo acobreado, mas que Renesmee ouviu como se moreninha falasse num tom alto. — Você quer ir brincar comigo?

Renesmee assentiu e olhou de forma interrogativa para sua avó se não haveria problema de ir.

— Pode ir querida, mas está tudo bem? — Renée questionou por precaução. A hibrida assentiu, sabia que o questionamento da avó era dúbio pela necessidade, sede e apelo ao sangue. Mas ela tinha caçado antes do passeio e sabia controlar-se. — Só tenha cuidado.

— Para onde vamos? — Renesmee questionou a menina.

— Para ali. — A moreninha apontou indicando o caixote de areia que estava vazio perto de uma grande árvore que abrigava o local do sol quente. A hibrida assentiu enquanto Abby pegava sua mão, entrelaçando à sua. Renesmee se surpreendeu pelo acto, mas não questionou ou desfez, estava curiosa por conhecer mais de uma parte de si, os seus hábitos e sentimentos.

— Você está quente! Está doente? — A moreninha interrogou na sua voz fina e doce.

— Doente? Não, só estou com um pouco de calor. — A hibrida negou e lembrando-se da desculpa que teria que dar para sua temperatura elevada.

— UAU! Sua pele parece que brilha! — Abby disse admirada.

— É o creme protector que pus, minha pele queima com o sol. — Uma das demais desculpas que teria que dar quando alguém a questionasse.

— Eu quero um igual ao seu…É lindo, parece uma das fadas da sininho. — A moreninha disse empolgada, enquanto Renesmee rolava os olhos. Afinal a menina não era assim tão tímida quanto parecia, pensou.

As duas meninas se sentaram na areia fofa e fresca pela sombra dos grandes ramos e folhas da árvore. Abby enchia o pequeno balde colorido com a areia e ensinava Renesmee a cavar uma abertura, a hibrida não via sentido em escavar, para ela era entediante, mas a moreninha em sua frente parecia se divertir e ela queria ter mais experiências humanas e conhecer melhor o que a rodeava. Então, porque não tentar?

— Você está sozinha? — Renesmee questionou Abby, pois desde que ela a convidou para brincar e o tempo que estavam ali, não a vira com ninguém.

A moreninha negou.

— Minha mãe está ali. — Abby indicou o banco do lado oposto em que Renée e Phill se encontravam, onde duas mulheres jovens conversavam. — Consegue ver? — Uma pergunta banal para uma criança ou adulto humano, contudo para Renesmee era até engraçada, se a moreninha soubesse que não só conseguiria ver, como ouvir a conversa de ambas, se quisesse. Ela simplesmente confirmou que conseguia.

— É a primeira vez que você vem no parque, não é? — Abby perguntou docemente enquanto ajudava a menina de cabelo acobreado a fazer abertura na areia.

— É, é a primeira vez que venho num. — A hibrida achou que não teria mal confidenciar.

— A primeira vez!? — A moreninha disse admirada — Seus pais nunca a levaram no parque antes?

A pergunta era simples, mas a menção da palavra pais fez Renesmee entristecer, uma sombra cobriu seus olhos chocolates que agora brilhavam mais pelas lágrimas que queriam brotar de seus pequenos olhos.

— Não! — A hibrida sussurrou com rosto para baixo.

— Por quê? — Abby estava curiosa, não percebia como uma menina da sua idade nunca tinha ido em um parque e nem entendeu a mudança de Renesmee.

— Eu não vivo com eles. — Agora o tom da hibrida era quase sussurrado disse olhando para a pequena morena, que ao notar a fragilidade na voz de sinos de sua nova amiga, largou os brinquedos e se sentou perto de Renesmee.

— Não? Então aquela senhora e o senhor que estavam com voçê sã…

— Meus avós. — Renesmee disse, agora com sua voz embriagada pela tristeza e as lágrimas que corriam pelo rosto.

— Desculpe! E… eu não sabia …— Abby estava assustada, não queria fazer sua nova amiga chorar. Sem saber o que fazer abraçou Renesmee com seus braços pequenos na tentativa que assim a ruivinha cessasse o choro. — Eu não queria que ficasse triste — A moreninha falou desesperada.

Renesmee tentou se acalmar, levando suas mãos cálidas aos olhos para limpar as lágrimas. Para além de que a proximidade que a menina impôs fazia sua garganta queimar um pouco pelo apelo ao sangue dela.

— Tudo bem, pronto, já parei. Desculpe, eu não queria assusta-la. — Disse calmamente libertando-se do abraço delicadamente.

— Sabe, eu também não vivo com meu pai!

— Não?

Abby negou.

— Meus pais sempre falavam alto um com o outro e depois separaram-se. — A menina disse inocente e um pouco triste.

Renesmee não queria ver a humana chorar, ela era tão inocente em seu mundo de princesas e brincadeiras que para ela não eram tão divertidas ou com algum sentido.

— Vamos brincar? — Renesmee perguntou tentando mudar de assunto e distraindo a menina, que afirmou com o sorriso divertido.

— Fica mais linda sem chorar— Abby disse sorrindo para Renesmee que corou com o elogio.

— Obrigada. — A hibrida disse envergonhada. — Você também é muito linda. — A moreninha sorriu recomeçando a brincadeira.

(…)

— Vê como se deram bem? — Phill disse ao olhar as duas crianças brincando, levando sua mão a de Renée num gesto de carinho e apoio.

— É verdade. — Renée suspirou— Mas confesso que estava com medo que algo pudesse correr mal.

— Eu sei, mas temos que confiar mais.

— Desculpe interromper, mas você não é Phill Dwyer, o jogador de beisebol? — Um dos jovens que se aproximaram do casal questionou animado.

— Sim, sou eu. — Phill disse sorrindo.

— Vê, eu disse que era ele. — O jovem que tinha questionado Phill disse para o amigo.— Muito bom.Desculpe, mas eu e Richard não perdemos nenhum jogo seu.

Os Três conversavam agora animadamente de equipas e os jogos e escalões das equipas.

(…)

As duas meninas brincavam animadamente. Abby com sua ingenuidade e infantilidade fazia Renesmee rir com as histórias de princesas, príncipes e fadas. Mesmo não gostando ou achando muito infantil, Renesmee gostava de Abby, ela era doce e tímida quando não conhecia as pessoas, mas muito faladora, divertida e carinhosa quando ganhava confiança.

— Olá! — Uma voz rouca suou aos ouvidos das duas crianças, que se assustaram por não contarem com alguém próximo a elas perto da árvore.

— Papai!? — Abby disse assustada olhando para o homem agora a sua frente e de Renesmee. A moreninha olhava o banco onde sua mãe estava em uma conversa com sua amiga e de seguida seu pai que parecia se apoiar na árvore. Ela não queria que sua mãe o visse, não queria que ambos se zangassem por sua causa, pois era isso que ela pensava.

— Sim, princesa. — As palavras sairam arrastadas do homem de cabelo preto e pele morena. — Vem filha.— A menina mesmo assustada e com medo, estava contente por ver o seu pai ali.

Receosa Abby se moveu do caixote para perto do seu pai. Que com alguma dificuldade de equilíbrio se abaixou para ficar altura da filha abraçando-a.

— Estava com saudades, filha— O moreno disse emocionado. — Você não estava com saudade do Papai, filha?

— Sim. — A moreninha disse de forma doce.

— Então vem com o papai, filha— O moreno disse olhando o rosto da filha. — Eu tenho uma supressa para você.

— Uma supressa!? — A menina disse animada. — O que é?

— Seu contar, deixa de ser supressa, Abby. Então vem comigo!? — O mais velho se levantou se apoiando novamente na árvore.

— Não posso. — Abby disse um pouco triste.

— Porque não, filha? Vamos vem! — O moreno disse pegando o braço da filha.

— Não! — A menina disse receosa tentando puxar seu braço do aperto firme do pai. — Mamãe não deixa.

— Eu quero lá saber da sua mãe. Eu sou seu pai e também mando em você.— O mais velho disse rude, agora olhando a filha assustada. — Não ouviu o que eu disse? — O moreno falou agora levantando o tom de voz e puxando a filha.

— Eu não quero ir — A menina disse chorando. Seus olhos azuis estavam tristes, a moreninha estava com medo pelo modo como o pai falou com ela.

— Oh garota, mas você é mesmo teimosa. Já estou a perder a paciência com você. Eu disse que você vem comigo e sem fitas. — O mais velho disse exaltado apertando o braço da menina com força quase se desequilibrando.

Abby queria gritar para sua mãe, mas por outro lado não queria ser mais o motivo para eles se zangarem. A moreninha só queria que tudo voltasse a ser como antes, os três juntos e felizes. Ela olhou Renesmee que assistia tudo sem saber muito bem o que fazer.

— Nã…não vo…vou. — Abby disse soluçando pelo choro contido enquanto suas lágrimas banhavam a pele morena.

— Acabou! Você vem comigo — O moreno disse já se preparando para pegar a filha à força, mas foi interrompido pela mão de Renesmee que segurou seu braço livre com força.

— Ma…Mas… — O mais velho gaguejou pelo inesperado ato da hibrida. — O que é isso já não basta uma, agora duas? Me larga garota insolente. — O moreno disse empurrando Renesmee que por não estar a espera se desequilibrou e caiu no gramado.

— Não faça mal à minha amiga. — Abby disse com sua voz embriagada pelo choro.

— Eu não faço, filha, eu não faço. Vem agora você vai se acalmar e vem comigo.— O moreno disse suavemente olhando-a.

— Ela já disse que não quer ir. — Renesmee disse agora perto do pai e da filha tentando que o homem soltasse a sua amiga.

— Mas que praga que você é menina. Vá, vá ter com os seus papás, vá brincar. E deixe-me com a minha filha.

— Não. — Renesmee disse o desafiando e segurando o braço da amiga.

— SAIA GAROTA!— O homem gritou empurrando mais uma vez a hibrida.

Mas desta vez Renesmee não se desequilibrou e segurou-se ao braço do moreno. De repente sua mente ficou em branco, um lugar fechado, mas sem fim. “Onde é que estou?” Questionou-se pois nunca tinha estado ali e ainda há pouco estava no parque. O lugar era vazio, e um pouco assustador por se resumir a nada, como se fosse um longo corredor sem fim…

— Olá. — Disse numa tentativa de ver ou que aparecesse alguém, mas tudo o que ouviu foi o eco da sua voz como resposta. E à medida que seus passos avançavam parecia estar sempre no mesmo lugar.

Ela não sabia o que fazer, nem muito menos como foi lá parar. Estava confusa e sua garganta começava arranhar e sua boca seca. Renesmee tentava organizar a sua mente por acontecimentos. O passeio no parque com seus avós, a menina de pele morena, a Abby, a conversa, as brincadeiras, e o…Homem. O homem de pele morena.

— Pai! O que está a fazer com o meu Pai?

Esta voz, ela conseguia ouvir.

“Pai?”

Claro! O pai de Abby. Eu havia tentado os separar quando ele empurrou-me e eu me segurei, relembrou. Lentamente Renesmee olha o seu corpo, mas assusta-se, pois ao seu lado direito está o homem moreno. O pai de Abby!

Sua mão apertada no braço do homem agora à sua frente. Seu corpo agora abaixado com os joelhos apoiado no nada parecia se debater sozinho. Como se uma parte de si tentasse exteriorizar-se. Dando a sensação de ilusão óptica. O Homem que antes estava sobre o aperto de Renesmee levou suas mãos à cabeça como se esta estivesse sendo arrancada como se de um boneco tratasse. O que era aquilo? Questionava-se, ela estava confusa, seus sentimentos estavam todos misturados, raiva, ódio, amor, medo.

Um grito de dor e desespero Ecoou para em seguida dois corpos se separarem, já não era mais a sensação de ilusão. Agora um tentavasse levantar do nada debilmente, mas ainda assim não parecia tão fraco quanto o que estava imerso do nada em murmúrios.

Ambos eram o mesmo. “Mas como?” Renesmee se interrogava. O que tentava se levantar olhou para Renesmee e sorriu, um sorriso doentio como se esperasse vingança, a hibrida embora assustada, com medo, sentia que tinha poder sobre ele, como se aquele ser fosse comandado por ela, ele era uma marioneta nas suas mãos.

O olhar dele era vazio e cheio de sentimentos negros, suas olheiras escuras, ela conseguia ver sua aura negra. Ele olhou o outro e gargalhou sombriamente, ao mesmo tempo que se arrastava até ele caído e mórbido. Renesmee seguiu cada movimento do lado negro do pai de Abby, e viu mais uma vez o outro lado dele. Ele parecia estar mal, como se estivesse a morrer lentamente, sua cor, antes morena agora estava levemente pálida.

A hibrida ao aproximar-se, pôde ver seus lábios levemente roxos como se ele estivesse com frio. Podia ouvir seus murmúrios fracos “filha, am…amo-te”. Ela olhou seus olhos serrados, embora não conseguisse ver o seu olhar, ele não tinha as olheiras escuras ou a aura negra, a sua era levemente brilhante. Como se ambos fossem o bem e o mal. Ela sentiu que da mesma forma que tinha poder sobre o lado negro, tinha também sobre o outro lado.

O lado negro do pai de Abby a olhava sorrindo como se esperasse uma indicação sua. Renesmee então percebeu, ela tinha controle sobre ambos. Ela o tinha porque sua mente controlava a do pai da menina morena. Ela separou ambas as personalidades, ambos os lados, o bom e o mal, e possuía a capacidade de preferir quem venceria. Como se fosse um confronto de sentimentos em dois corpos iguais. O Dualismo de ambas.

Ela não saberia o que fazer ou escolher, não poderia escolher.

Continuava a ouvir ao longe Abby a chamar pelo pai e por ela, ao mesmo tempo que agora as vozes se misturavam com a de sua avó e Phill. E de repente, como se fosse sugada por um tornado, sua mente já não estava na imensidão branca nem existia o bem e o mal.

Agora sentia braços mornos ao seu redor e quando, por fim, abriu os olhos, viu o pai de Abby caído no imenso gramando com a pequena moreninha e sua mãe em volta do corpo inerte.

(…)

A menina chorava compulsivamente, estava com medo do que acabará de se passar. E agora seu pai estava caído de joelhos no gramado, pálido e inerte, ao mesmo tempo que Renesmee, também imóvel e seus olhos sem foco.

Ela tentava chamar pelo Pai abanando-o, ao mesmo tempo que chamava pela amiga, mas nenhum respondia. As pessoas começavam a parar e a perceber o acontecido e aproximavam-se. Renée e Phill que estavam a conversar com os dois jovens, olharam aflitos para os apelos desesperados da menina que estava a brincar com Renesmee.

Apressaram-se por ver sua neta, encontrando-a estática em frente ao homem que perceberam ser pai de Abby.


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Notas finais do capítulo

Bom e ai o que acharam?
Eu tentei postar antes da Páscoa para vos presentear.
Vamos fazer um acordo se tiver pelo menos dez comentarios ou uma recomendação ( kkkk vale a pena tentar não é ?) próximo capitulo é dedicado ao nosso lobo Jacob Black.
É isso lindas/os!
Beijinhos