O Mclanche Feliz E O Pudim escrita por Paola Mellark Valdez Weasley, BRENA


Capítulo 10
Visitando Elizabeth - Ou Maria, Como Prefirir


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey pessoal!!!
Desculpe a demora para postar.
É que tipo, sabe como é a vida né JKAHSDFKJAHFKJG
enfim, espero que gostem!!!
Bjs Brenda



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Acordei com algo me espetando.

–Credo que isso?! - Abri os olhos sonolento.

Draco estava na minha frente, me cutucando com um graveto.

–Que merda voce ta fazendo criatura? - Arranquei o graveto da mão dele.

–Eu não toco em pessoas com cabelos cor de graxa. - Draco cruzou os braços

–E pra que voce me acordou!? - Quase estapeei aquela cabeça loira.

–Minerva está louca atrás de voce. - Draco bufou - Primeira semana de aula e já perdeu dois alunos é tenso né.

Então me toquei que Luna não estava mais do meu lado.

–Cade a Luna? - Perguntei, preocupado.

–Ah - Draco corou - Eu estava cutucando ela aqui com meu graveto, ai sem querer eu furei o olho dela.

Olhei para Draco perturbado.

–E só pra sua informação, o cabelo dela tambem é oxigenado.

–Mas o dela não da para perceber. - Me levantei e fui correndo para enfermaria.

. . .

–Luna? - Invadi a enfermaria.

Sim, minha rebeldia não tem limites.

–Nico!

–Madame Pomfrey! - A enfermeira gritou o próprio nome. Eu e Luna olhamos para ela. - Desculpe, é que eu me senti excluida.

Sentei-me na beirada da cama de Luna. Ela usava uma espécie de tapa olho.

–Draco me furou. - Luna sentou-se.

–Ele me disse.

–O que custava me sacudir? - Luna pegou algo debaixo da cama. Um pudim - Quer? - Ofereceu ela.

–Não, obrigado.

–Eu que agradeço.

Ela comeu todo o pudim e então pegou outro.

Pudim, carne, me perguntava o que mais ela escondia.

–Que dia é hoje? - Perguntou Madame Pomfrey.

–Acho que dia 11. - Respondi, dando de ombros.

–11? - O rosto de Luna empalideceu - Não pode ser.

–É eu sei. Amanha vai ser dia 12, e depois 13. O tempo não para. Por isso que eu digo, realize seus sonhos agora por que...

–Cala a boca. - Madame Pomfrey bufou.

–Bruta. - Cruzei os braços emburrado.

Então percebi que Luna chorava.

–Luna, o que foi?

–Dia 11. O dia em que minha mãe morreu. Preciso visita-la. Como pude esquecer. - Ela disse cada frase com amargura. Se não estivesse vendo aquilo, não consseguiria acreditar que era Luna quem falava.

–Eu vou com você. - Me ofereci.

Os olhos de Luna brilharam.

–Obrigada.

. . .

–Então - Luna sussurrava enquanto caminhávamos pelo cimiterio– Me explica de novo como funciona esse negocio de viajem nas sombras.

–Bem... - Respirei fundo. Viajar nas sombras era tipo carregar um boi. Não que a Luna fosse um boi. Mas é que viajar com ela junto era como carregar dois bois. E uma cabra - Na verdade, eu não sei como isso funciona direito. Meu pai me disse que as sombras são minhas amigas fieis e que me levam para lugares quando eu preciso bastante. Mas conforme eu fui crescendo percebi que eu meio que comandava as sombras - Fiz uma pausa - Mas prefiro acreditar que elas são minhas amigazonas.

–amigazonas?

–São super amigas.

–Ah.

Continuamos a andar em silencio.

–Ali - luna apontou para uma lapide. Maria Lovegood (N/A no livro não diz como é o nome da mãe da Luna pelo que eu lembre, então eu coloquei Maria. Não, vai se chamar Elizabeth. AI QUE LINDO) Opa, eu li errado. Elizabeth Lovegood. Gente, como foi que eu confundi Maria com Elizabeth?

De repente eu cai para traz e todas as memorias de Elizabeth (Ou Maria, como preferir) me atingiram como um soco.

Odiava quando isso acontecia.

Estou lá, de boas no cemitério, me concentro em um tumulo e bum, Goku lança um raio em mim e todas as memorias da pessoa me pertencem. Não, o Goku não tem nada a ver com isso.

ENFIM, esse é um preço que eu pago por ser filho de Hades.

–Nico? - Luna se agachou do meu lado - Que diabos...?

Me levantei constrangido. Ela esperava uma explicação.

–Ah, isso é um costume meu, não repare. - Tentei disfarçar.

–Você se joga para trás quando vê um tumulo? - Luna falou com aquele seu jeito inoscente, mas ainda desconfiada.

–É. Uma forma de respeito. "Você caiu quando morreu, eu cairei junto"

–Não faz sentido.

–Está questionando minhas tradições?

–Não, desculpe.

Nos aproximamos mais do tumulo de Elizabeth. Havia um homem chorando em cima da lapide.

–Luna - Apontei freneticamente para o cara - Tem um homem no tumulo da sua mãe.

–Eu sei, não sou cega.

Credo, ninguém me ama.

–O homem, é meu pai. - Luna me olhou - Desculpe.

–Tudo bem. Vamos lá falar com ele.

Luna tocou nas costas do homem, que a abraçou profundamente. Sinceramente, senti até inveja. Nunca havia recebido um abraço como aquele do meu pai.

Bla, bla, bla, deuses não tem tempo para abraços bla bla bla seu pai é o senhor da morte bla bla bla.

UM ABRAÇO NÃO MATA.

–Quem é esse gótico ai filha? - O pai de Luna olhou para mim.

–Ele não é gótico pai.

–Parece gótico.

–É, ele parece mesmo.

–Oi - Estendi a mão - Sou Nico. Sinto muito pela sua mulher.

–Sou Xenofilio. - Ele estendeu a mão para mim - Ela está em um lugar melhor.

XENOFILIO?

"Então, como vai ser o nome do seu filho? João? Lucas? Bruno"

"Ah, eu estava pensando em Xenofilio."

9 MESES COM O CARA DENTRO DA BARRIGA E ELA NÃO MUDOU DE IDEIA?

ONDE ESSE MUNDO VAI PARAR MEUS DEUSES.

–Nome legal.

–Obrigado.

. . .

Ficamos no cemitério por um tempo. Conversávamos sobre Elizabeth, sobre suas conquistas, seus feitos. Xenofilio nos contava varias Historias sobre ele e a mulher.

O que na verdade era bem chato, por que, bem, por que muitas das memorias dela estavam na minha cabeça.

Mas eu fingia estar bem interessado. De vez enquanto soltava um "Nossa" ou até um "Por que?"

Quando demos conta, já era noite.

–Precisamos voltar para Hogwarts. - Luna disse, abraçando o pai - Tchau pai.

–Tchau filha. - Falou Xenofilio beijando Luna na bochecha - Até a proxima Nico. - Ele estendeu a mão para mim - Obrigado por vir até aqui.

–Foi um prazer - Apertei sua mão e Luna e eu fomos embora.

. . .

–Boa noite. - Sorri para Luna entrando no salão principal.

–Boa noite. - Respondeu ela, retribuindo o sorriso.

Já estava a caminho do meu dormitorio na Sonserina, quando olhei uma ultima vez para Luna. Seus olhos encontraram os meus e uma lagrima desceu pelo seu rosto. Caminhei novamente até ela.

–Sua mãe está em um lugar melhor. Posso te garantir isso. - Afirmei. Realmente, a mãe de Luna foi para o Elisio. Podia sentir.

Luna abriu um meio sorriso e me abraçou. Um abraço de verdade. Talvez o único que eu já tenha recebido.

Fiquei tão surpreso que esqueci de retribuir o abraço. Sem jeito, coloquei uma mão em sua cintura e a outra em sua cabeça.

Pelos filmes que eu vi, era assim que se abraçava uma pessoa.

Ela me soltou.

–Voce dá bons abraços. - Luna sorriu e me deu um beijo na bochecha - Boa noite Nico.

Então saltitante ela foi para a Corvinal

. . .

Entrei em meu dormitorio. Draco e seus amigos estava jogando baralho.

Baralho? Serio gente? Tem um negocio que chama computador e...

–Ele chegou . - Draco interrompeu meus pensamentos - Agora gente!

Então rapidamente, alguem apagou a luz, e uma lanterna foi acendida em minha cara.

–Eu sou o xerife, voce é o bandido. - Draco explicou - Agora me diga aonde esteve o dia todo.

Esse cara tinha que parar de ver filmes de faroeste.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? *u*