O Mclanche Feliz E O Pudim escrita por Paola Mellark Valdez Weasley, BRENA


Capítulo 11
Confusões e supresas em Hogsmeade


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii, gente!! (Paola aqui) Eu fiquei um tempo sem postar não é? Me desculpem :(. É que meu pc quebrou e tal. Aí eu fiquei um tempo sem postar. Mas olhem o tamanho do capitulo que eu fiz para vocês, seus divosos.
Espero que gostem.



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–Draco, isso é sério? – Eu perguntei virando o rosto para o lado pois a luz estava na minha cara. – Isso é ridiculo.

–Onde você esteve? – Draco aproximou mais ainda a lanterna na minha cara e então Goyle pôs uma cadeira atrás de mim e Draco me empurou para que eu sentasse.

–Uau! Se estivessemos em preto e branco eu diria que você começou a ver um novo gênero de filme. – Eu falei.

– O que é um filme? – Ele perguntou.

Deuses, que cara burro.

–Você quer saber onde eu estive ou não? – Eu perguntei e Draco fez que sim com a cabeça. – Ok. Eu estava com a Luna.

Draco fez um sorriso malicioso. Espera, acho que sei o que ele está pensando. AI MEU HADES, ESSA DONINHA SÓ TEM MERDA NA CABEÇA!

Eu sou uma pessoa pura e inocente! Ok, talvez não tão inocente porque um dia o Percy me mostrou uma revista e... Quer saber? Esquece.

–NICO E LUNA, DEBAIXO DE UMA ÁRVORE! B-E-I-J-A-N-D-O! – Ele cantarolou e fiquei surpreso por ele saber soletrar a palavra beijando.

–Cala a boca! – Eu falei e Draco riu. – Eu vou dormir.

–DOIS SAPOS CASANDO, QUE MOMENTO! ME CONVIDA PARA O CASAMENTO! – Ele continuou cantando. Espera, ele me chamou de sapo?

–Cala a boca, Draco. – Eu joguei um travesseiro na cara dele.

–COM QUEM SERÁ? COM QUEM SÉRA? COM QUEM SERÁ QUE O NICO VAI CASAR? VAI DEPENDER! VAI DEPENDER! VAI DEPENDER SE A LUNA VAI QUERER! – Ele continou cantando. Ele sabe que não é meu aniversario?

–LÁ EM CASA TINHA UM PINTO! LÁ EM CASA TINHA UM PINTO! – Começou Goyle e nós olhamos para ele confusos. – Que foi? Não era para cantar uma musica?

Eu revirei os olhos e me deitei para dormir. Amanhã eu ia ter meu primeiro fim de semana em Hogsmeade. Vai ser tão legal.

*****************

Eu acordei com o sol na minha cara... Não, espera. Não vem sol nas masmorras. Que luz é essa na minha cara?

–Draco! – Eu gritei. – Tira essa lanterna da minha cara!

Ele desligou a lanterna.

–Onde você achou isso? – Perguntei me sentando na cama.

–No lixo. – Ele disse sorrindo. – Legal não é? Por que alguém jogaria isso fora?

–Porque somos bruxos. – Eu falei. – Usar Lumus é bem mais legal.

–Não é nada. – Draco me deu lingua. – Olha só.

Ele começou a ligar e desligar a lanterna freneticamente e também soltava risinhos de vez em quando. Mas então, a lanterna não ligou mais.

–AHHH! – Draco gritou e tentou inutilmente ligar a lanterna. – O QUE HOUVE?

Eu suspirei. Como ele conseguia ser tão estupido?

–Lanternas queimam, gênio. – Eu falei. – Agora, licença, porque eu vou me arrumar para ir a Hogsmeade.

–Ok. – Draco disse olhando para sua lanterna triste. – Eu já estou indo.

E assim Draco saiu do dormitorio. Ah, e ele levou a lanterna.

Eu olhei para os lados. Não havia ninguém no dormitorio então não havia motivos para não me trocar lá.

Me levantei e peguei uma roupa. Tirei minha blusa do pijama [N/Autora: Eu sei que as Nicozetes de plantão estão pirando ao imaginar essa cena] e depois a calça [N/Autora: Ok, agora até eu estou pirando ao imaginar essa cena] e botei uma calça jeans. Peguei uma blusa, mas antes que pudesse por, ouvi alguém gritar:

–AHHH! MEUS OLHOS!

Me virei para trás . Lá estava Leo Valdez cobrindo os olhos com as mãos.

–Leo! – Eu repreendi botando a camisa em frente ao corpo tentando o me tapar. – Isso é hora para mandar mensagem de iris?

–Antes de dizer algo bote uma camisa. – Ele disse ainda com os olhos tapados. – Por favor, eu não gastei um dracma para ver isso.

Revirei os olhos e botei minha blusa.

–O que quer, Leo? – Perguntei.

–Já posso olhar? – Ele perguntou.

–Pode.

Leo tirou as mãos dos olhos e olhou para mim.

–Nico! – Ele disse feliz. – Como você está, meu amiguinho?

–O que você quer, Valdez? – Eu perguntei sem paciência.

Leo se fingiu de ofendido.

–O que foi? Não posso mandar uma mensagem de irís para um amigo distante sem ter um motivo oculto?

–Leo, eu te conheço. Fala logo o que quer.

–Tá bem. – Leo falou. – Conhece a Zonkos?

–Não!

–Como não? – Leo ficou chocado.

–Leo, eu nunca estive no mundo bruxo antes. Não sei nada daqui.

–Eu também nunca fui ao mundo bruxo, mas sei o que é isso.

–Pode dizer logo o que é? – Eu pedi. – Senão eu vou chegar atrasado.

–Tá bem. – Falou Leo. – Olha, lá é a melhor loja de pegadinhas de todas. Depois da Gemilidades Weasley é claro. Aquela lá é demais. Ah, se você encontrar com Fred e Jorge Weasley diga a eles que eu sou fã dele.

–Direi. Conheço o irmão deles. – Falei.

–Qual dos sete? Ronald Weasley? Que eu saiba ele é o unico que está em Hogwarts. Ah, tem a Gina também. Pra ela você dá meu telefone e...

–Você é uma enciclopédia da família Weasley? – Eu perguntei.

–Não, é só que uma vez eu pintei meu cabelo de ruivo e passei uma semana na casa deles. – Leo disse sorrindo.

–Por quê?

–Motivos pessoais. – Leo disse. Melhor eu nem perguntar. Esse é doido. – Pare de mudar de assunto!

–Eu tô mudando de assunto? – Perguntei.

–Nico, o que eu quero é que compre algo para mim de lá. – Leo me ignorou.

–O que?

–Qualquer coisa. Me manda depois pelo correio, tá?

–Ok. – Disse. – Posso ir agora?

–Tá. Ah, você também dá meu telefone pras garotas de Hogwarts?

–Não. – Disse e passei a mão pela mensagem de irís a apagando. – Tchau, Leo.

Como eu passei a mão pela mensagem eu só pude ouvir Leo dizer algo como “Xhauu Micu”. Mas tenho certeza que ele quis dizer “Tchau, Nico”.

Calcei meus tênis pretos, minha capa e meu cachecol da Sonserina e desci as escadas até o salão comunal.

–Com que estava falando? – Perguntou uma voz que eu conhecia muito bem atrás de mim.

Me virei e dei de cara com a doninha loira.

–Estava ouvindo a conversa, Draco? – Eu perguntei cruzando os braços e o encarando.

–Não. É só que eu consegui ouvir alguém gritar “Ahhh, meus olhos”. Era isso ou então foi “Ahhh, meu óleo.” Os dois fazem sentido. – Draco disse. – Quem era?

–Um amigo. – Eu falei e fui andando até sair do salão. Mas Draco me seguiu.

–Ele é sonserino? – Perguntou Draco.

Com certeza Leo seria da Sonserina se entrasse em Hogwarts. Então eu disse:

–Provavelmente. Mas ele não é bruxo. Estava falando comigo através de mensagens de íris. – Eu disse mesmo sabendo que Draco não sabe o que é mensagem de íris.

–Ata. – Disse Draco. Espera, ele sabe o que é mensagem de íris?

–Você sabe o que é mensagem de íris. – Perguntei.

–Sei. Não sou burro.

–O que é então?

Draco olhou em volta. Abriu a boca varias vezes para falar, mas depois fechou.

–Tá, eu não sei. Feliz?

–Muito. – Falei.

Continuei andando e logo vi que estava fora do castelo. Minerva estava levando os alunos novos para fora.

Sai de perto de Draco (porque eu estou começando a achar que a agua oxigenada pode estar afetando o cérebro dele) e fui para perto de Harry, Rony e Hermione.

–Por que demorou? – Perguntou Harry.

–Estava conversando com um amigo meu. – Eu expliquei. – Por mensagem de íris.

–Mensagem de que? – Perguntou Rony.

–Mensagem de íris. É como os semideuses se comunicam. Eles jogam um dracma em um arco íris como oferenda a deusa grega do arco íris, Iris. E assim ela permite que os semideuses se comuniquem como se estivessem no mesmo lugar mesmo estando muito distantes. E dracma é a moeda usada pelos gregos. – Hermione explicou e eu e os garotos a olhamos surpresos.

–Você engoliu uma enciclopédia sobre mitologia? – Eu perguntei.

–Fala sério. – Ela disse. – Vocês nunca leram “Olimpo, uma historia”?

Eu abri minha boca em um ‘o’. Sério que existia um livro chamado “Olimpo, uma historia”? Sério que a Hermione acha que eu leio?

–Vamos logo para Hogsmeade. – Falou o Harry.

Fomos andando e no caminho, Rony me perguntou.

–Com qual amigo você estava falando, Nico?

–Leo Valdez. – Eu disse. – Ele é um amigo lá de onde eu venho.

Eu ia dizer “Do acampamento”, mas me lembrei de que eles não sabem sobre o acampamento meio-sangue. Talvez Hermione saiba. Mas existe algo que ela não saiba?

–Leo Valdez? – Perguntou Rony de novo. – Eu conheço ele.

–Como? -Harry perguntou.

–Uma vez ele pintou o cabelo de ruivo e passou uma semana lá em casa. – Rony explicou. – Mamãe tem tantos filhos que nem percebeu. Mas eu percebi. Ele é legal.

Ok, acho que o Leo é doido. Assim como os bruxos.

Fomos conversando sobre coisas aleatórias até chegar a Hogsmeade. Quando chegamos, eu vi Luna.

Ela conversava com uma garota de pele morena e cabelos negros em uma trança. É uma garota corvina indiana que eu esqueci o nome. Mas assim que Luna me viu ela saiu de perto da corvina e veio falar comigo.

–Olá, Nico. – Ela cumprimentou com a voz sonhadora. – Olá, Harry Potter. – Harry fez um aceno para ela. – Olá... outras pessoas.

Rony e Hermione se entreolharam como se pensassem “Ela está falando conosco?”.

–Vem, Nico. – Ela pegou minha mão. – Vamos dar uma volta.

Senti um pequeno choque percorrer meu corpo quando começamos a andar com as mãos dadas. Eu estou muito confuso. Somos o que? Um casal? Não, não. Nunca nos beijamos.

–Obrigada por ir comigo ao tumulo da minha mãe ontem. – Ela disse. – Fui muito importante para mim.

–De nada. – Eu falei sorrindo. – Eu sei como é perder alguém importante.

Luna sorriu para mim e me deu um beijo na bochecha.

–Vem comigo. – Ela falou. – Vamos tomar um café.

Fomos andando até um café chamado “Café da Madame Puddifoot”. Entramos. O lugar era todo decorado com uns corações e coisas do tipo. Parecia um lugar perfeito para o dia dos namorados.

Luna soltou minha mão e foi andando até uma mesa.

–Senta aqui. – Ela falou se sentando em uma cadeira e apontando para outra a frente.

Abri um pequeno sorriso e me sentei na cadeira.

–Bonito o lugar. – Eu falei.

–Eu também acho. – Luna disse sonhadora.

–Nico? – Perguntou Draco entrando no café. – Ah, quanto tempo!

AI, MEUS DEUSES!

O UNIVERSO CONSPIRA CONTRA MIM!

ESSA DONINHA TÁ ME SEGUINDO!

VOU LIGAR PRO FBI, PRA CIA, PRA AQUELE NEGOCIO DE ANIMAIS SELVAGENS... PRA TUDO!

ALGUÉM FAZ ESSE BICHO SE AFASTAR DE MIM!

–Oi, Draco. – Eu cumprimentei. – Eu te vi a uns cinco minutos atrás.

–E eu quase morri de saudades de você, amiguinho. – Ele falou se se sentando à mesa ao lado da minha e de Luna.

Logo percebi que tinha uma garota ao lado dele. Como não a percebi antes? Vai ver estava ocupado xingando o universo por ter posto Draco em minha vida.

–Oi. – Cumprimentei a garota. – Sou Nico Di Angelo.

–Astória Greengrass. – Ela respondeu simpática.

ASTÓRIA? ASTÓRIA? MEUS DEUSES, ASTÓRIA PARECE HISTORIA!

E ESSE GREENGRASS? GRAMA-VERDE? HISTORIA GRAMA VERDE?

Deuses, só tem loucos nesse mundo.

–Muito prazer. – Falei. – Essa é Luna.

–Olá. – Luna falou sorridente. – Nico, vamos pedir?

–Claro. – Disse.

Luna chamou a garçonete e pediu dois cafés. Quando olhamos para o lado, Draco e Astória estavam praticamente comendo o rosto um do outro.

Fiquei um pouco envergonhado. Luna parecia não ligar. Eu olhei para ela. Mais precisamente, para os lábios rosados e finos que ela tinha. Então imaginei como seria beija-los. Que gosto eles teriam.

Debrucei-me um pouco sobre a mesa. Aproximei meu rosto do de Luna. Ela entreabriu a boca. Eu podia sentir sua respiração em meu rosto. Os olhos cinzas não se desgrudavam dos meus. Até que ela os fechou. Só alguns centímetros e eu quebraria a distancia que tem entre nós. Respirei fundo e fechei meus olhos.

–NICO!

Abri os olhos e me virei surpreso. QUEM OUSA INTERROMPER ESSE MOMENTO! EU NEM BEIJEI A LUNA!

Ah, é o Hagrid. Ele é legal, eu o perdoo.

– O que houve? – Eu perguntei.

–Tem um bicho metade homem, metade touro aqui. – Ele falou. – Não sabemos o que fazer.

–Droga. – Murmurei. – Fique aqui. – Eu disse para Luna. – Já volto.

Fui correndo lá para fora e pude ver o bicho. Um minotauro.

–EU ESTOU SEM MINHA ESPADA! – Gritei para Hagrid.

Mas o Hagrid estava ocupado gritando como uma garotinha correndo para me ouvir. Pensei que ele gostasse de mostros.

O minotauro estava prestes a atacar o três vassouras mas então eu gritei:

–EI, SEU GIGANTE ESTUPIDO! – Ele se virou para mim com raiva. Que merda eu fiz? – VEM AQUI SE TIVER CORAGEM!

Ele veio se aproximando de mim. Merda. Agora eu vou morrer.

Peguei minha varinha no bolso das minhas vestes. Apontei-a para o minotauro. Droga, eu não conheço muitos feitiços.

–ALOHOMORRA! – Gritei.

Nada aconteceu. O minotauro olhou para mim confuso.

–Alohomorra? Sério? – Harry perguntou se aproximando de mim.

–É o único feitiço que eu conheço. – Falei.

O minotauro pareceu ficar com raiva e se aproximou de nós. Harry pegou a varinha dele.

–Olhe e aprenda. – Ele disse. – EXPELLIARMUS!

Nada aconteceu.

–O que Expelliarmus faz? – Eu perguntei.

–Desarma o oponente. – Ele falou orgulhoso.

Eu estou cercado de idiotas.

–Harry, ELE NÃO ESTÁ USANDO ARMAS! – Eu gritei.

–Ah, é. – Harry falou em pânico. - NICO, NÓS VAMOS MORRER.

Como o escolhido é corajoso.

Hermione e Rony então se aproximaram de nós e Hermione ergueu a varinha para o bicho.

–ESTUPEFAÇA. – Ela gritou.

Nada aconteceu.

–Acho que feitiços não funcionam com ele. – Hermione disse com medo.

–NÓS VAMOS MORRER! – Gritou Rony. – EU SOU MUITO JOVEM PARA MORRER!

–EU SOU O MENINO QUE SOBREVIVEU NÃO POSSO MORRER! – Harry gritou choramingando.

–Bando de malucos. – Eu falei revirando os olhos.

O minotauro estava a centímetros de nós quando, do nada, virou poeira.

– O que aconteceu? – Perguntou Harry abrindo os olhos ao perceber que o bicho sumiu. – Eu morri? Estou no céu?

–Não. – Falou uma voz que eu conhecia muito bem. – Eu matei o bicho.

Entre a poeira que ainda pairava no céu, surgiu ele. Percy Jackson. Segurando a espada e exibindo um sorriso vitorioso. Ao lado dele estavam Annabeth, Piper, Jason, Hazel, Frank e Leo.

–Quem é você? – Perguntou Rony.

–Eu sou Jackson. Percy Jackson.

–Potter. – Falou Harry. – Harry Potter.

Osdoisapertaram as mãos.

Bond. James Bond. Tá, desculpa. Não resisti.

O que, diabos, meus amigos faziam em Hogsmeade?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :3