Eu Quero Amar escrita por Amy Kaori


Capítulo 14
Capítulo 14 - Visitando Yaya


Notas iniciais do capítulo

26/01/14
Sei que demorei, mas conheço autores e autoras que demoram mais, então, não reclamem, por favor.
Ah, sim! Quero agradecer imensamente aos dois comentários de leitoras diferentes no último capítulo!



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– Amu? O que faz aqui? – Yaya pergunta brincava com um... leão...
– Gostaria de conversar com você, pedi seu endereço a Nadeshiko e ela forneceu. – ela faz carinho no leão e ele vai embora e some no meio da floresta dela.
Entramos na casa de Yaya, que por sinal era simples, como a de fazendas. Ela me fereceu alguns biscoitos caseiros e eu aceitei, assim com o café.
– Nadeshiko comentou o que pretende fazer com nós deuses, já esperava que você aparecesse aqui mais cedo ou mais tarde.
– Até que ponto Nadeshiko contou algo a você? – perguntei e tomei um gole do café.
– Rikka, a mensageira dos deuses trouxe um recado a para mim esses dias. – ela me entregou a carta.

“Olá, deusas.
Venho através desse recado dizer que Amu Hinamori, a deusa do amor, está a fazer planos para juntar vocês com aqueles que amam. Peço apenas que não hesitem em encontrar a felicidade com a ajuda nela.
Desejo boa sorte a todas!
Nadeshiko Fujisaki”

– Sabe, eu imaginava que você era mais brincalhona e infantil... – comentei após terminar de ler o recado e lhe devolver.
– Há horas apropriadas para se ser uma criança, Amu. – ela sorri – O que pretende fazer para me juntar com o Kairi? – ela pergunta fazendo mais achocolatado para ela.
– O que eu pretendo? Essa é uma boa pergunta... Eu ainda não tenho planos, mas posso garantir que definitivamente dará certo. – disse criando corações que levitaram em volta dela.
– Você já cuidou de quantos casos de amor até agora? – ela perguntou curiosa.
– De longe, vários. Pessoalmente foram dois.
– Já cuidou do caso amoroso de algum deus?
– Por enquanto só a Lulu e o Tadase, você e o Kairi serão os segundos.
– Entendo. – ela terminou de tomar o líquido de seu copo e o levou a pia – Enquanto você não tem um plano em mente... Quer conhecer minha floresta? – ela ofereceu com os olhos brilhando.
– Quero sim. – não recusei, pois estava curiosa.

– Aliás, como chegou aqui sem seu servo? – ela perguntou enquanto caminhavamos pela floresta.
– Ikuto me disse que um deus que consegue se concentrar o suficiente consegue se teletransportar. Digamos que eu consegui na décima tentativa... – eu disse rindo envergonhada.
– Na décima?! Que inveja, Amu! Eu consegui depois da milésima!
– Você contou até depois da milésima tentativa?! – perguntei incrédula.
– Sim, por quê?
– Eu teria parado de contar depois da décima quinta... – respondi.
– Ter contado aquela vez foi como contar carneirinhos para dormir. Eu acabei desmaiando devido a esforço... – ela suspirou.
– Está suspirando por que?
– Kairi estava me ajudando a me teletransportar, mas quando eu enfim consegui acabei desmaiando em cima dele. Ele deve ter pensado que eu sou uma inútil naquela hora...
– Ele ficou muito preocupado com você. – falei lavando a louça que haviamos feito.
– Você consegue descobrir sentimentos de algo que aconteceu a tanto tempo.
– Encostando na flor de uma pessoa... Eu consigo sentir tudo que ele já sentiu em determinado momento. – termino de lavar a louça.
– Você é uma deusa incrível mesmo! Mas me diga... Como vai a criaturinha que carrega? – ela pergunta apertando os lados da minha barriga.
– Você sabe a resposta, por que está perguntando?
– Amu, eu vejo as auras de tudo que tem vida e eu sei que por alguma razão a cor da sua aura mostra precupação com sua filha.
– Os poderes dos deuses são realmente incríveis. – respondi na tentativa de mudar de assunto.
– Se quiser me contar estou aqui. – ela disse e mudou de personalidade – Agora temos que partir em nossa aventura! Let’s go! – ela pegou em minha mãe e começou a me puxar para onde havia vacas – Já tirou leite de vaca?
– Não...
– Quer tentar? Diz que sim!! – ela disse com aqueles olhos...
– Quero. – respondi com uma gota em minha cabeça.

Eu tirei o leite, não foi tão difícil, mas foi realmente estranho para alguém tão acostumada com a tecnologia da era atual... Logo depois fomos ver galinhas e bem... Vimos todos os tipos de animais de fazenda, então ela me levu para um local mais afastado.

– Macacos? – perguntei para Yaya apontando para os animais nos galhos.
– Tenho todos os tipos de seres vivos que imaginar. – ela sorriu – Macaco 50! – ela gritou e um pequeno veio – Esse é o filhote mais jovem que tenho aqui.
O macaco subiu em mim e começou a brincar percorrendo todo o meu corpo até que Yaya deu um basta.
– Chega, Macaco 50, pode voltar. – ele desceu da minha cabeça e voltou para os galhos de árvores – Que tal um leão?
– L-Leão?! – perguntei assustada, mesmo já tendo visto ela acariciar um antes.
– Sim, um leão. Qual o problema? Eles são bem amigáveis. – ela assobiou e um leão veio e parou como um... cachorro...? Obediente.
– Posso... tocar? – perguntei receosa.
– Claro que pode! Né, Lion 1? – ela disse e o abraçou.
Comecei a acariciar a cabeça dele e logo me acostumei com a ideia e o abracei.
– Ele é muito fofo, Yaya!
– Ele foi o primeiro leão que salvei de um circo que judiava dele.
– Quantos leões você tem aqui?
– Eu consigo encontrar um bom lara para muitos, mas acabo me apegando com outros... Mais ou menos uns cem...
– E a comida?
– Eu crio com meus poderes.
– Incrível... – comento em voz baixa.
– Só você para achar incrível. Acho os meus poderes insignificantes, comparados aos dos outros.
– Então você é negativa?
– Se quiser considerar assim... – o relógio de pulso dela faz um simples toque – É hora da comida. – ela diz e sorri.
– E como você faz?
– Bem, a hora da comida não é aplicada a todos eles. Há animais que conseguem seus próprios alimentos ou tem um estoque. Os que eu mais costumo dar nessas horas são para os carnívoros.
– Como tigres e leões.
– Isso! – ela diz e fecha os olhos em sinal de concentração e logo ela abre os olhos novamente – Os alimentos estão sendo saboreados já.
– Então isso só requer concentração?
– Bem, eu sou obrigada a saber o sabor, aparência e entre outras coisas para criar o alimento, mas depois disso, sim. É só isso.
– Saber o sabor? Então você já experimentou carne crua? Ração de alguns animais de fazenda e também... – ela me interrompeu.
– É tudo tão ruim! Não sei como eles conseguem comer! – ela diz fingindo desespero e eu rio.
– De fato deve ser tão ruim. – olho as horas em meu relógio – São três da tarde. Yaya, preciso ir. Quer visitar mais uma pessoa.
– Vai visitar quem?
– Uma deusa. – menti com um sorriso no rosto e abraço ela – Quando eu tiver o plano, eu te conto.
– Conto com sua ajuda. – ela retribui o abraço e beija minha bochecha como uma criança.

Me teletransporto para uma casa ao mesmo estilo que o meu, o japonês antigo, mas para minha surpresa, a casa tinha uma campainha. Como esperado do deus da sabedoria...
Pressiono o botão e um barulho de sino ecoa pelo local e logo a porta é aberta por um cara que segurava uma espada. Quando ele ia acertar a espada em mim eu paro o tempo e tiro a espada de suas mãos e volto para minha posição inicial, descongelando o tempo.

– Nada mal, Amu.
– Fui avisado de sua péssimas maneiras de receber visitas, Kairi. – entrego a espada como algo de honra e ele pega do mesmo modo.
– Sinto que tenho uma base da estrutura de nossa conversa, pode entrar.
– Com licença. – digo entrando, antes retirando o tênis que eu usava.


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Notas finais do capítulo

Resolvi para aí porque sim! u.u
Espero que tenham gostado!
Vou tentar postar na próximo domingo!
Kisses!



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