– Esse local é realmente mais incrível por dentro do que por fora... – Tadase comenta olhando um pouco o restaurante.
– Preciso concordar, é incrível. – Lulu diz.
Os pratos chegam e ele começam o jantar deles.
– Tadase. – ela o chama.
– Sim?
– O que você acha da nova deusa? – ela pergunta após tomar um pouco de vinho.
– O que eu acho? Acho ela uma pessoa interessante. – ele responde tranquilamente e bebe um pouco de vinho.
– Entendo... Você sabia que está na mira dela?
– O que quer dizer com isso, Lulu?
– Não seja ingênuo, porque isso você nunca será. Ela é a deusa do amor, é lógico que me refiro a alvo em questão de que ela pretende juntar você com alguém.
– E com quem seria.
– Ela não quis me dizer. “Algumas coisas são confidênciais, Lulu” foi o que ela disse. – ela sorri novamente, dessa vez para tentar não demonstrar a mentira que disse
– Ela tem planos para mais algum deus ou deusa?
– Ela tem planos para todos. – ela sorri – Acho que os próximo meses começarão a ficar interessante...
– Você sabe que não devemos amar, Lulu. – ele lembra com um tom de voz um pouco elevado.
– Tadase, você pode ser o líder, mas não pode mandar nos nossos corações. Sem contar que se você está sendo alvo da Amu, você deveria ser mais rápido.
– Não se preocupe, a pessoa que estou interessada, está protegida por mim a sete chaves sem que ela saiba.
– O que quer dizer com isso?
– Ela pode não saber, mas eu vigio ela as vezes e sei que ela ama alguém.
– E de quem ela gosta? Eu posso de repente te ajudar. – ele suspira.
– Eu não sei de quem ela gosta é esse o problema. Sem contar que eu não vou dar o braço a torcer em me confessar a ela.
– Humm... Interessante.
– E você? Também deve estar na mira dela, não dúvido. – ele sorri – De quem gosta?
– De quem eu gosto? Se eu dissesse, provavelmente as garotas iriam querer me matar, afinal, se eu contar primeiro ao meu melhor amigo e não as minhas melhores amigas... – ela sorri amarelo.
Que péssima mentira, mas adivinhem! Ele acreditou! Ou pelo menos fingiu acreditar.

– Começaremos agora a hora da dança, por favor desfrutem da meia hora de música para dançar com o parceiro. – uma voz masculina diz ao microfone.

Tadase se levanta e fica de frente para Lulu e lhe estende a mão.
– Podemos não ser nada além de amigos, mas me concederia a honra de uma dança, Lulu de Morcelle? – a loira aceita e ambos vão para um dança.
Foi uma cena linda, de fato, mas ficou entediante após os cinco minutos, eles dançaram a meia hora inteira!!! Eu acabei me sentando no lugar da Lulu tentando criar um plano para fazer ele ou ela se declararem. Posso não ser um bruxa, feiticeira ou maga mas faço poções e eu peguei uma delas e depositei nas taças de Tadase e Lulu, quem tiver mais audácia, vai se confessar primeiro! Movi um pouco as taças e saí dali. Bem na hora, porque a música acabou e ele vieram se sentar.
Ambos tomaram o vinho ao mesmo tempo e após alguns segundos de siêncio a poção surgiu efeito.
– Lulu, vamos indo? Gostaria de conversar mais, porém em um lugar privado...
– Sem problemas... – ela responde estranhando, mas ainda assim animada.
Como nada tinham que pagar, apenas sairam do restaurante.

Eu os segui até uma praça, de repente os trajes de Tadase mudaram para algo mais casual e Lulu resolveu fazer o mesmo.
– Lulu, sei que eu não devia falar isso, mas eu te amo e quero ficar com você pelo resto da minha vida. – o silêncio ficou por alguns segundo que até para mim pareceram uma eternidade – Bem, você gosta de outra pessoa, não é? –Lulu o abraça e ele se cala.
– Quando Amu dizia que você me amava, eu não acreditava e pensar que isso é verdade... Parece que eu fui e voltei do melhor lugar do mundo.
– É uma maneira estranha de dizer sim... – ele comenta e ela ri se soltando dele.
– Você quer um sim mais adequado? Lá vai! – ela pigarreia – Sim, Tadase Hotori, eu também quero ficar com você pelo resto da minha vida e... Também quero o Hotori como meu sobrenome. – ele sorriu.
– Está começando a esfriar... Pelo visto vai nevar... – ele comenta e a abraça.
– Eu conheço outro modo de se esquentar. – ele pelo visto entendeu o que ela queria dizer e a beijou.
Eu pensei em deixar eles em paz, mas não resisti e continuei ali só observando aquela cena, quando começou a nevar.
– Você é bem apressada. – ele diz – Ainda temos um pouco menos de um século ou mais para fazer qualquer coisa.
– Jura? Eu não me importo.
– Se você se arrepender depois... – ela o calou com outro beijo.
– Fale menos. – eles de repente se teletransportaram.

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– Francamente, nunca vi alguém tão apressado ou apressada quanto a Lulu, deve ser efeito da poção, não é possível! Será que tem uma quantidade certa que deve se colocar? Afinal, eu coloquei tudo que tava no vidrinho...
– Amu. Pare de reclamar, era isso o que você queria. – ele suspirou – Aliás, o que você está fazendo aqui na minha cama?
– Eu sempre acho a cama dos outros mais confortável... Aí eu acabei por querer dormir aqui... – coço minha bochecha envergonhada.
– Então me deixe dormir pelo menos. – ele se arrumou de uma forma confortável para ele e eu resolvi fazer o mesmo.

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Quando o dia seguinte chegou, eu resolvi que era hora de ajudar um novo casal de deuses, o problema era... quem?
É nessas horas que você descobre para quê existe aquela música infantil “uni du ni tê”. Sim, eu peguei o nome das garotas e fiz uni du ni tê com o nome delas. Adivinhem em quem caiu! Se você disse Rikka, você errou! Caiu na Yaya! Eu sinto que vou ficar meio infantil conversando com ela... Mas quando se trata de amor, uma pessoa consegue ficar um pouco mais madura, assim espero...