Eu Quero Amar escrita por Amy Kaori


Capítulo 15
Capítulo 15 - Chantagem e Valentine's Day!


Notas iniciais do capítulo

04/02/2014
Dois dias de atraso! Não importa o quanto eu diga a mim mesma para terminar em uma semana não adianta, eu sempre arranjo outra coisa para fazer, tipo, ler fanfics, ver Mermalade Boy, ver Minami-kun no Koibito, escrever one-shots... Tudo para me atrasar! *u*
Boa leitura!



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– Se você tem uma base do que eu quero conversar com você, eu posso ir direto ao ponto?
– Quando eu disse base, eu pensei que você gostaria de falar sobre de quem eu gosto, mas eu não sei qual é o foco principal da conversa. – ele diz enquanto guardava a espada na parede.
– Meu objetivo é juntar cada um de você com quem amam, então... – ele me interrompe.
– E-Eu já entendi... – ele se senta de frente para mim, ele estava um pouco corado e eu sorri – Mas o quer irá ganhar com isso?
– Para um deus da sabedoria, você parece não usa-lá tanto assim...
– Não é a primeira vez que ouço isso.
– O que eu irei ganhar? Pelo que eu entendi isso vai nos ajudar e pelo visto com o nosso rei já deu certo. – ele começou a tossir – K-Kairi! Ei! – ele recusou ajuda e logo se recompôs.
– Você juntou ele com a Lulu?
– Pim pom! – fiz o barulho de uma campainha e fiz um “v” de vitória com a mão.
– Inacreditável... – ele diz boquiaberto.
– Você e a Yaya são minhas próximas vítimas.
– Eu não devo estar bem, repita. – puxei o queixo dele para frente, o obrigando a se equilibrar para não cair em cima da mesa.
– Ora, ora... – sorrio – Escuta, deus da sabedoria e da guerra. Se tiver mais uma coisa, não me interessa. Eu estou perdendo minha paciência. Eu quero juntar você com a Yaya e você vai colaborar nem que seja na marra, certo? – eu pergunto calma, mas minha voz carregava ódio e ele notou.
– Deus da sabedoria, guerra e luta. – ele disse tentando esconder o medo na voz.
– Você vai colabora ou não? – perguntei me espreguiçando.
– Já vi que você não me dará outra escolha mesmo... Eu aceito.
– Ótimo. Você é bem sincero, por que não se confessa de uma vez?
– Depois o burro sou eu... – ele suspira – Se confessar não é algo tão fácil.
– Eu sei, estou tentando torrar sua paciência, ouvi dizer que ela é difícil de torrar, estou testando para ver se é verdade.
– Acredite, você está conseguindo.
– Posso comemorar?
– Não quebrando nada, sem problemas. – ele responde e sorrio.
– Escuta, eu não quero me intrometer muito, então... – pausei um pouco e lhe mostrei um vidrinho – Você poderia ir na casa de Yaya para tirar uma folga em meio a natureza e simplismente se declarar, afinal, ela vai aceitar mesmo.
– Posso pensar nesse caso, mas para quê esse vidrinho?
– É uma poção que te ajuda a fazer aquilo que você não consegue fazer, porém eu fiz o Tadase e a Lulu tomarem e eles tiveram a primeira noite de amor. – o rosto dele ganhou uma coloração rosa que mudou para um vermelho, que minhas melhores rosas ficariam com inveja e eu ri.
– Bem, a escolha de tomar a poção é sua, mas eu te deixo o prazo de uma semana para se confessar, caso contrário, sua confissão vai ser uma comédia gravada e que pode ser mandada para todos os deuses verem.
– Isso não é junto! É chantagem, sabia?
– Meu caro deus da sabedoria, ninguém disse que o mundo é justo, o mundo é dos espertos. E eu estou criando uma “armadilha” para minha presa. Eu sou uma deusa do amor que gosta de brincar com algumas de suas vítimas. – me levantei, pois minhas pernas estavam ficando dormentes – Bem, meu recado foi dado, obrigada pelo seu chá. – terminei de colocar meus tênis – Uma semana, caso contrário, terá um péssimo século pela frente, espero que não se esqueça. – relembrei ele e sumi de sua vista com o teletransporte.

Durante esses três dias eu fiquei ajudando casais indiretamente e hoje, o quarto, é Valentine’s Day, eu resolvi sair nas ruas, quanto mel... açúcar... chocolate...!! Quanta coisa doce!! Tanto no sentido alimentício quanto no sentido de amor. Acabei comprando uma caixa de bombons e adivinha quem eu encontrei no local? Disseram Yaya? Parabéns, acertaram!

– Yaya...? – ela levou um susto tão grande que pulou.
– É só você, Amu...
– Bom dia.
– Bom dia.
– Fazendo o quê?
– Escolhendo algum chocolate.
– Vai dar a alguém? – perguntei sorrindo e analisando o preço de cada um.
– Sim, vou dar ao Kairi.
– Jura? Imaginei que você ia dar para os seus animais. – brinquei um pouco.
– Haha. – ela fez uma risada falsa – Muito engrançado. – ela pegou dois pacotes de chocolates em forma de disquetes, um de chocolate preto e outro branco – O que eu faço? Bombons, dois amores ou pirulitos de chocolates?
– Qualquer coisa que você fizer, ele vai gostar, então... Faça pirulitos de chocolate! Combina com você.
– O que quer dizer com combina?
– Lembra que você gosta de coisas infantis. – digo indo em direção ao caixa do mercado.
– Você acha bom ele me achar infantil?
– Não devemos mudar para os outros gostarem de nós. Eles devem gostar com nós somos. – paguei a moça do caixa – Então se ele gosta de você, ele aceita esse seu lado infantil, certo? – ela sorri.
– Certo. – ela paga a moça do caixa.
– Quer ajuda com os pirulitos de chocolate?
– Por favor. – ela diz e nós vamos a um local menos movimentado e nos teletransportamos para sua casa...? Fazenda...? Enfim, você entenderam.

Após derretermos o chocolate, pegamos as formas e os palitos que ela já tinha e despejamos o chocolate na forma e os colocamo para ficar duro.
Passou-se uma hora, os pirulitos estavam prontos, os tiramos da forma, cortamos as imperfeições e o resto Yaya fez sozinha enquanto eu fazia o almoço.
Acabei por fazer um strogonoff de frango e um suco natural de laranja para tomar.

– Obrigada pela refeição! – Yaya gritou como uma criança.
– Obrigada pela refeição. – disse e notei que ela comia rápido demais – Yaya, você vai se engasgar! – dito e feito, ela se engasgou e a ajudei.
– Obrigada.
– Você realmente sabe agir como uma criança. – suspirei e me sentei para voltar a comer.

Terminamos de comer e lavei a louça, quando Rikka apareceu ali.

– Yaya, mensagem do Kairi! – Rikka gritou e Yaya correu pegar a carta, Rikka me notou ali – Boa tarde, Amu.
– Boa tarde! Deve ser ruim ser mensageira, não?
– Você se acostuma. – ela sorri – E então? O que está escrito, Yaya?
– Ele disse que está vindo aqui para a fazenda para relaxar.
– É a sua chance de entregar os doces, Yaya! – digo animada e ela concorda corada.
– Amu, podemos conversar? – Rikka me pergunta dando uma piscada discreta.
– Podemos sim, vamos lá para casa. – digo e me despeço de Yaya.

Me teletransportei com Rikka para meu jardim de rosas.

– Você não quer perder essa, né? – pergunto.
– Nem pensar, abre aí uma câmera, ou sei lá o que você precisa fazer.
– Sim, sim. – me concentro e consigo abrir uma tela que mostre o que está ocorrendo na fazenda.

Não demorou muito, Kairi apareceu por lá com uma roupa qualquer e ele pediu para Yaya que passasse o dia com ele. Yaya obviamente aceitou.

Eles conversaram sobre coisas banais até chegarem em um lago, onde sentaram para molhar os pés.

– Isso realmente é refrescante. Você tem um lugar incrível de se morar.
– Relaxante, não é? – Yaya pergunta recebendo uma concordância com a cabeça do esverdeado.

Sabe aquela poção que eu dei para o Kairi? Então, a criatura jogou fora, por isso ele ainda não tomou a iniciativa, mas se nenhum dos dois se confessar hoje... Eu juro que os dois vão se ferrar legal!

– Errr... Kairi...
– Sim?
– Sabe que dia é hoje?
– Para nós deuses o tempo quando passa, é algo indiferente, então eu não sei o que é... Mas eu sei de uma coisa, não é seu aniversário. – ele diz fitando o céu e no final encara Yaya.
– É o Valentine’s Day.
– O dia em que as garotas se confessam... Isso me faz lembrar que eu nunca recebi um que não fosse de obrigação. – ele ri envergonhado.
– Jura? Eu já recebi um, mas na época eu era mais infantil e não gostava desse negócio de confissões e fiquei brava, mas acho que fico feliz por ter rejeitado aquela pessoa...
– E por que você fica feliz?
– Mesmo que você pergunte... Eu mesma não sei responder. Eu sei a resposta, mas não sei traduzir para a nossa língua. Mais ou menos como se eu dissesse para você um ditado popular, você as vezes sabe o que esse ditado quer dizer, mas não sabe dizer o que ele significa em outras palavras.
– Você sabe ser esperta as vezes. – ele comenta a provocando.
– Ei! A Yaya é esperta sim! – ela responde em terceira pessoa e balançando os braços e no final cruza os braços, fecha os olhos e infla as bochechas.
– Sim, sim. Raramente é esperta e gosta de mostrar sua infantilidade.
– Sim, sim, raramente... – ela concordou até se tocar que não era isso abriu os olhos – Ei! Já disse que a Yaya é esperta! – ela vira o olhar para o outro lado – Pelo menos quando quero. – ela diz em tom baixo.
– Certo. Então a Yaya é esperta.
– Nós desviamos do assunto de antes! – ela disse se tocando.
– Se refere ao Valentine’s Day?
– Isso! – ela concorda e faz um pacote aparecer em suas mãos – Toma! Não, não é de obrigação! Eu te amo, Kairi! – ela diz e se levanta prestes a correr – corada –, mas Kairi puxa mão dela, fazendo com que ela caia no colo dele – O que está fazendo? – seu rosto ganha mais rubor.
– Use a cabeça, você não disse que é inteligente? – ele provoca e ela fica sem resposta – De fato, você só usa a inteligência quando quer. – ele ri e a abraça – Eu também te amo, Yaya.
– Verdade...? – ela pergunta começando a retribuir o abraço.
– Verdade. – ele reponde e a beija.

Quatro palavras: Ambos tem “o” fôlego!
Quando eles se separam por falta em busca de ar, mesmo que não conseguissem olhar um para o outro, continuaram a se encarar e ela começou a chorar como uma criança.

– Está chorando por quê, minha criança? – ele pergunta dando ênfase no minha e trazendo seu rosto para próximo do corpo dele e brinca com o cabelo dela.
– Porque... P-Porque eu estou feliz...! Estou chorando de felicidade! – ela diz começando a soluçar.
– Sim, sim. Pode chorar.

A tela desaparece.

– Ei! – Rikka reclama.
– Já invadimos a privacidade deles o suficiente, Rikka. – sorrio – Eu achei engraçada a confissão do Hikaru para você.
– Ah! Isso... Err... Sabe... É vergonhoso demais! – ela grita corada e eu rio.
– Calma, eu só disse que foi fofo.
– Foi vergonhoso... – ela diz ainda corada.
– Sua reação foi o máximo.
– Eu já entendi! Chega! – ela disse colocando a mão na minha boca e eu logo tirei.
– Me conta como foi? – pergunto.
– Para quê? Você já sabe!
– Conta, vai! Por favor! – ela suspira.
– Está bem! – ela deita entre as flores – Não entendo a razão de querer saber se você já sabe o que aconteceu!
– É bom ouvir da sua amiga. – digo apontando meu dedo indicador para seu nariz – Você nunca teve uma amiga que te contava coisas que você já sabia?
– Sim...
– É a mesma coisa. – digo sorrindo e mais um suspiro escapa dos lábios dela.


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Notas finais do capítulo

Parei em um momento nada a ver de novo, mas é preguiça de escrever e segunda que vem minhas aulas começam, preciso me preparar para começar a dormir mais cedo!
Ah, sim! Eu fui motivada por somente uma pessoa dessa vez, agradeçam a ela, o capítulo nem era para estar aqui hoje! ;)



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