Gossip St. Jude- 1ª temporada escrita por Salada


Capítulo 4
Vamos para Tiffany!


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou meio pequeno em comparação aos outros mas é importante... Enfim, espero que gostem.



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– O que?- disse Matt, boquiaberto- Mas... isso é impossível! Como...

– Deixe eu te explicar- disse CeCe, o interrompendo- Enquanto eu estava no Brasil, eu conheci um americano, que também estava lá de férias. A gente se conheceu numa festa, e acabamos ficando. Depois da festa ter acabado, ele me chamou para comer numa lanchonete perto do lugar, que ele conhecia. E nós ficamos lá, comendo e conversando durante a madrugada. Eu contei... tudo sobre mim e sobre a minha vida aqui em Nova York. Literalmente, tudo. E no dia seguinte, quando fui o procurar, eu não o encontrei.

– E você acha que é ele por trás do site?- perguntou Matt.

CeCe concorda com a cabeça.

– O nome dele é Patrick. Não sei o sobrenome. Ele só e disse que mora em Connecticut, e que...- ela hesitou- ele é casado.

Matt levantou as sobrancelhas.

– Cecília Ray Newroad Cooper, você ficou com um cara casado?! Não acredito. Como você pôde...

CeCe suspirou forte e balançou a cabeça.

– Sabia que não podia confiar em você.

Ela anda até a porta do quarto, batendo o ombro com o ombro de Matt. Ele agarra o braço de CeCe com força.

– Como você pode falar isso?! Quem foi que se apaixonou por uma menina que fica com 14 caras em uma só festa e teve que aguentar saber de tudo isso calado, sofrendo por dentro?! Foi você, CeCe? Foi?!

– Me larga- ela disse, se soltando do braço de Matt- Eu tenho que sair daqui.

Ela abre a porta do quarto, sai e bate a porta. Matt fica parado, encarando a porta branca. Ele não podia acreditar. A garota que ele tanto amava o deu uma bronca. Mas ele também havia sido um babaca. Um grande babaca. Mas quem pode culpa-lo?! A garota tinha ficado com um homem casado. Com uma mulher em casa, e talvez até filhos! A tristeza e mágoa que sentia por CeCe se transformou em ódio. Era oficial. Os dois se odiavam.

A festa de Jill estava acabando. 80% dos convidados já tinham ido embora. Neles estavam incluídos Dylan e Jéssica St. Jude. Jill estava sentada em uma poltrona branca afastada da maioria dos pessoas, mexendo no celular e atualizando a página da Gossip St. Jude quando viu CeCe, batendo os pés até o elevador, que ficava dentro do apartamento. Ela apertou o botão de descer com força e ficou esperando o elevador chegar batendo o pé. A menina largou o telefone na poltrona, se levantou e foi até a amiga.

– O que foi, C?

– A gente não estava brigada?- ela pergunta, sem paciência.

A lembrança da briga preenche Jill. Ela havia esqueicod desse detalhe enquanto assistia a eliminação de Beyoncé no reality show dos famosos.

– Bem... eu tinha esquecido. Então, por que você também não esquece?

– Eu já esqueci –diz CeCe com raiva, enquanto entra no elevador.

– Espere!- exclama Jill enquanto as portas do elevador fechavam- Para onde vai?!

CeCe não responde. E as portas do elevador se fecham.

CeCe Cooper subia as largas escadas que levavam a uma das maiores mansões de Yorkville: a mansão dos Greene. St. Jude, se você preferir. Ela finalmente chegou a grande porta de entrada de vidro verde, com desenhos religiosos desenhados nela. Um vitral na porta de entrada. A família Greene era muito religiosa. A mesma era formada por quatro pessoas: Dylan, Jéssica, Terrance, o diretor da escola St Jude e George, o irmão mais velho de Dylan, que vive no Japão com sua esposa.

CeCe bate na porta e espera uma resposta. Depois de alguns segundos, ela escuta a voz de um homem:

– Você estão do lado da porta e não atendem, isso é incrível!

Depois de alguns poucos segundos, um homem de meia idade com cabelos grisalhos abre a porta.

– Olá, CeCe- ele diz, com a cara meio fechada. Eles tem uma história meio complicada- O que te traz aqui?

– Fala, senhor Jude! Eu vim aqui... bater um papo com seu filho. Dylan.

– Ah- ele diz- Só um segundo.

O idoso fecha a porta.

– Dylan, seu vagabundo, venha aqui!- ele grita, comprovando que só porque uma pessoa é religiosa, não quer dizer que ela seja educada e tranquila- CeCe Cooper está aqui e ela quer falar com você.

Depois de mais alguns segundos, o garoto de cabelo cor de palha aparece na porta.

– Oi- ele diz- O que você quer?

– Não vai me convidar para dentro?

Dylan suspira.

– Quer entrar?

CeCe da um sorriso forçado e entra na casa. Ela está na antessala, o de ao seu lado esquerdo tem um sofá e uma escada logo na sua frente. Há um enorme lustre de vidro verde pendurado sobre a garota, e ela se arrepia ao ver o tamanho.

– Então- diz Dylan, fechando a porta- A que me deve a honra desta visita?

– Eu sei o que você fez com a Jill- ela diz- Você a traiu. Com a própria irmã.

Dylan Greene enrubesce.

– E daí?- ele pergunta, como se não tivesse preocupado.

– Foi crueldade. E baixo. Até para Jill.

Dylan suspira novamente e se vira para a garota dos cabelos vermelhos. Ela está exatamente debaixo do lustre central, e metade de seu rosto é coberta pela luz.

– Onde você quer chegar a isso?- pergunta o garoto- Eu a traí. Bárbara me seduziu, não foi minha culpa.

CeCe ri.

– Você está brincando, não está? É claro que foi sua culpa! Você poderia ter aguentado perfeitamente. Mas não, você tinha que transar com a irmã dela.

Dylan explodiu.

–Você sabe a quanto tempo eu não transo?! Faz meses, CeCe, meses! Não pude aguentar, precisava fazer sexo!

– Meu deus, Dylan, sua irmã está a sala, logo ali!- ela cochicha e grita ao mesmo tempo, tentando ver se Jéssica podia ouvir o que eles estavam fazendo. CeCe tinha a perfeita noção que a garota de 14 anos era uma fofoqueira nata, e que qualquer coisa que chegasse nos ouvidos dela não ia ficar no ouvido dela- Cale a boca!

Jéssica, que estava na sala com seu melhor amigo, Tod, se levantam do sofá e caminham até a antessala, mas só ficam espiando por trás da parede que separava a sala da antessala. Se existia alguém que gostava mas de fofoca que Jéssica, era Tod. Mas ele não era maldoso e impiedoso como a irmã de Dylan. Ele tratava a fofoca como um entretenimento e Jéssica, como uma obsessão. Eles eram melhores amigos desde que eles se lembram. Ele possui cabelos castanhos e encaracolados, e olhos claros. Seu olhar era inocente, e inocente era a palavra que melhor o descrevia.

–Você não sabe pelo o que eu passei, CeCe- diz Dylan, ofegante- Você não pode me julgar.

– Sim, eu posso. Porque você magoou a minha amiga. E muito. Você sabe o quanto dela ficou magoada? Você não tem idéia, não é?

– Então, é por isso que veio?- perguntou Dylan com as mãos ao redor da cintura- Pra “dar o troco” por eu ter magoado Jill?

– Não- ela responde, ríspida- Eu vim lhe pedir um favor.

Dylan encara a garota, intrigado.

– Interessante... - ele coçou o queixo, interessado-Diga.

CeCe suspira.

– Eu quero... que volte com Jill- ela falou, deixando o orgulho de lado.

– Voltar com a Jill?! Justo agora, que ela me pegou quase transando com a irmã?- Dylan ironizou.

– Olha, eu sei que ela parece impossível de persuadir, mas acredite, se você fizer algo romântico para ela, ela vai usar como uma desculpa para te aceitar de volta. Ela ainda te ama, Dylan. Eu sei que ama.

Dylan continua a encarar. Jéssica e Tod assistiam a cena, atentos, e sedentos por mais daquilo. Era como uma fonte de fofocas.

– Eu...- começa Dylan- Eu até posso fazer isso, CeCe. Mas com uma condição.

– Fale, eu faço qualquer coisa- ela disse, sem pensar.

– Qualquer coisa?- pergunta Dylan.

– Qualquer coisa- confirma CeCe, balançando a cabeça.

– Faça sexo comigo- diz Dylan.

– O que?!- exclamou CeCe.

O queixo de Jéssica e Tod despencou.

– CeCe, desde que eu te vi pela primeira vez, eu sinto uma atração tão forte por você, você não faz ideia. E eu continuo sem transar há meses. Por favor, nós podemos ir lá para cima agora mesmo. Ou até fazer aqui mesmo!

CeCe se levanta rapidamente do sofá.

– Não! Dylan, eu não vou fazer sexo com você! Meu deus, você é mais babaca do que eu pensei- ela exclamou, enojada, enquanto se afastava do adolescente.

A garota anda até a porta com pressa, sai da casa e bate a porta. Caminha até a limusine, entra e diz para o motorista:

– Vamos para a Tiffany.

O chofer concorda com a cabeça e se volta para o volante. CeCe tira suas botas, deita no longo banco, pega o telefone e disca o numero de Jill.

– Oi, J... é a C. Me desculpa pela minha saída apressada da festa, eu tinha que fazer uma coisa... Mas enfim, que tal a gente ir na Tifanny para tomar café, já que nós só nos empanturramos de trufas? O horário ainda está aberto. Ok, então nos vemos lá.

Depois de alguns minutos de viagem, a limusine para na frente da Tifanny da quinta avenida. A garota ruiva sai do carro e entra na loja, pega uma mesa de café da manhã e espera Jill.


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